Setembro 2011
O Get Set Festival 2011 começa na próxima segunda-feira; fomos saber tudo e mais alguma coisa sobre o que se vai passar
· POR André Gomes · 30 Set 2011 · 14:51 ·
Na próxima segunda-feira arranca o Get Set Festival 2001 e há muita música para ver, ouvir, sentir, discutir. A programação completa pode ser consultada aqui. Mas antes de mais, informações práticas: os bilhetes para o Get Set Festival 2011 podem ser adquiridos on-Line ou numa das lojas FNAC, Postos CTT e Postos de Turismo. A organização aconselha que comprem os bilhetes com antecedência para evitar a surpresa de ter os bilhetes esgotados. O pass para a semana inteiro custa 35 euros, o bilhete diário 10 euros. Para coisas com mais substância fomos falar com LuÃs Fernandes, da direcção do festival, e com Sérgio Gomes (Megabass, curadores das festas oficiais do festival. Separamos as duas pequenas entrevistas com uma bela foto nascida no festival.
O tecido criativo do Porto tem vindo a mostrar-se cada vez mais nos últimos anos. O Get Set Festival apresenta-se como uma espécie de voz desta geração?
LuÃs Fernandes: Pode ser entendido como uma voz mas também como uma plataforma.
Ele não surge no Porto gratuitamente, surge porque somos o maior pólo universitário e politécnico do PaÃs, o pólo nacional das Industrias Criativas, a cidade que anualmente recebe maior número de Erasmus, onde está concentrada, na nossa opinião, a massa critica e criativa do PaÃs. O Festival surge também como consequência de todo um contexto, da necessidade de existir um evento que identifique e promova o que de melhor se produz na cidade, no paÃs e também internacionalmente.
Quais foram as maiores vitórias da primeira edição do festival?
LuÃs Fernandes: Achamos que o facto de ter acontecido. Primeiro por se ter encontrado uma equipa, um conjunto de pessoas que acreditaram no projecto e que todos os dias o enriqueciam de alguma maneira, depois por se ter conseguido encontrar parceiros, e digo parceiros e não patrocinadores (porque somos um festival independente) que apoiaram e ajudaram o Get Set Festival 2010 a acontecer. Por último, por termos tido muito e bom público que foi influenciado pelo Festival e pelos criativos convidados e que nos deu um feedback fantástico e nos transmitiu a vontade que voltasse a acontecer agora em 2011.
O que significa o "slogan" desta edição, Don't Panic, Be Organic?
LuÃs Fernandes: Don't Panic, Be Organic é em alguma medida a continuação do tema da 1º edição "Hight-Tech, Low Cost" que foi na realidade as condições em que o Get Set Fest se realizou. Don't Panic, Be Organic surge em 2011 perante um perÃodo em que temas como crise, sustentabilidade, tecnologia e eficiência fazem parte do quotidiano de todos nós e assim o festival pretende ter um posicionamento crÃtico perante estes temas. Don’t Panic, Be Organic é também um desafio, um posicionamento perante um contexto e uma realidade, uma reflexão sobre ciclos: passado, presente e o futuro.
Que papel tem a música neste festival?
Sérgio Gomes: O som invade o dia-a-dia de forma feroz. Se o som não é mais importante que a imagem ele é parte indissociável do resultado final criando dinâmicas de percepção ao receptor. O Festival Get Set em parceria com o colectivo MegaBass propõe uma série de projectos que têm vindo a explorar esta dualidade artÃstica e uma séria de colaborações inéditas entre artistas nacionais e internacionais.
Quais são os grandes destaques musicais desta edição?
Sérgio Gomes: Os principais destaques irão para o explorador de ritmos e linhas de baixo Baobinga, o colectivo Arkestra vindo da Galiza representado por Mweslee e Bflecha, as três guitarras dos Evols em fusão com as imagens geradas por circuitos de feedback positivo de p.ma, o regresso a um palco dos Parkinsons, a exploração imagem/som do projecto Invaders (Dub Video Connection) e claro está a presença dos artistas multimédia No-Domain e VJ Konstruktiv.
O Porto produz muita e boa música?
Sérgio Gomes: A cidade tem nos últimos anos produzido cada vez mais e melhor música. A mais recente tecnologia permite um "D.I.Y." onde qualquer um de nós pode explorar e criar. Dessa aprendizagem surgem de forma natural projectos mais desenvoltos, com uma qualidade inegável, dos quais saliento por exemplo os Voxels que irão editar em breve pela finlandesa Top Billin'. Por outro lado o movimento “clubbingâ€, que alargou o seu espectro para além do mainstream, permite a descoberta de novos géneros e subgéneros por parte da cidade e subsequente assimilação e cruzamento por parte dos artistas.
O tecido criativo do Porto tem vindo a mostrar-se cada vez mais nos últimos anos. O Get Set Festival apresenta-se como uma espécie de voz desta geração?
LuÃs Fernandes: Pode ser entendido como uma voz mas também como uma plataforma.
Ele não surge no Porto gratuitamente, surge porque somos o maior pólo universitário e politécnico do PaÃs, o pólo nacional das Industrias Criativas, a cidade que anualmente recebe maior número de Erasmus, onde está concentrada, na nossa opinião, a massa critica e criativa do PaÃs. O Festival surge também como consequência de todo um contexto, da necessidade de existir um evento que identifique e promova o que de melhor se produz na cidade, no paÃs e também internacionalmente.
Quais foram as maiores vitórias da primeira edição do festival?
LuÃs Fernandes: Achamos que o facto de ter acontecido. Primeiro por se ter encontrado uma equipa, um conjunto de pessoas que acreditaram no projecto e que todos os dias o enriqueciam de alguma maneira, depois por se ter conseguido encontrar parceiros, e digo parceiros e não patrocinadores (porque somos um festival independente) que apoiaram e ajudaram o Get Set Festival 2010 a acontecer. Por último, por termos tido muito e bom público que foi influenciado pelo Festival e pelos criativos convidados e que nos deu um feedback fantástico e nos transmitiu a vontade que voltasse a acontecer agora em 2011.
O que significa o "slogan" desta edição, Don't Panic, Be Organic?
LuÃs Fernandes: Don't Panic, Be Organic é em alguma medida a continuação do tema da 1º edição "Hight-Tech, Low Cost" que foi na realidade as condições em que o Get Set Fest se realizou. Don't Panic, Be Organic surge em 2011 perante um perÃodo em que temas como crise, sustentabilidade, tecnologia e eficiência fazem parte do quotidiano de todos nós e assim o festival pretende ter um posicionamento crÃtico perante estes temas. Don’t Panic, Be Organic é também um desafio, um posicionamento perante um contexto e uma realidade, uma reflexão sobre ciclos: passado, presente e o futuro.
Que papel tem a música neste festival?
Sérgio Gomes: O som invade o dia-a-dia de forma feroz. Se o som não é mais importante que a imagem ele é parte indissociável do resultado final criando dinâmicas de percepção ao receptor. O Festival Get Set em parceria com o colectivo MegaBass propõe uma série de projectos que têm vindo a explorar esta dualidade artÃstica e uma séria de colaborações inéditas entre artistas nacionais e internacionais.
Quais são os grandes destaques musicais desta edição?
Sérgio Gomes: Os principais destaques irão para o explorador de ritmos e linhas de baixo Baobinga, o colectivo Arkestra vindo da Galiza representado por Mweslee e Bflecha, as três guitarras dos Evols em fusão com as imagens geradas por circuitos de feedback positivo de p.ma, o regresso a um palco dos Parkinsons, a exploração imagem/som do projecto Invaders (Dub Video Connection) e claro está a presença dos artistas multimédia No-Domain e VJ Konstruktiv.
O Porto produz muita e boa música?
Sérgio Gomes: A cidade tem nos últimos anos produzido cada vez mais e melhor música. A mais recente tecnologia permite um "D.I.Y." onde qualquer um de nós pode explorar e criar. Dessa aprendizagem surgem de forma natural projectos mais desenvoltos, com uma qualidade inegável, dos quais saliento por exemplo os Voxels que irão editar em breve pela finlandesa Top Billin'. Por outro lado o movimento “clubbingâ€, que alargou o seu espectro para além do mainstream, permite a descoberta de novos géneros e subgéneros por parte da cidade e subsequente assimilação e cruzamento por parte dos artistas.
Adult Swim oferece compilação
· POR Paulo CecÃlio · 30 Set 2011 · 01:19 ·
Quando era puto não havia dia em que não estivesse horas em frente à TV a ver a Cartoon Network e toda a panóplia de desenhos animados que transmitia. Aliás, foram estas horas perdidas ganhas a ver merdas como o Dexter's Laboratory, Cow & Chicken, Johnny Bravo e entrevistas com o Thom Yorke sem sentido nenhum que me ajudaram a aprender muito do inglês que hoje sei. Eram bons tempos. Até que deixaram de transmitir o canal no meu bairro (onde havia TV por satélite em troca de uma pequena taxa anual) e eu tive de me contentar com o, à altura, XXL. Este ajudou-me a aprender francês - e muitas outras coisas - mas não deixei de sentir pena, até porque nunca mais voltei a ter Cartoon Network, nem quando o bairro mudou para a TV Cabo. Tenho apanhado algumas coisas na net pela nostalgia, e sei que o canal em si evoluiu bastante desde os primórdios. Agora, quando soam as nove da noite, em vez da CN desaguar na TNT, que era e suponho que ainda seja um canal chato onde transmitem filmes velhos e sem interesse como o Casablanca e derivados (nunca vi, não tenciono ver, odiadores vão odiar), acaba na Adult Swim, que é um canal para adultos, mas um canal com piada. Aliás, se alguma vez ouviram falar no Metalocalypse ou no Robot Chicken foi aqui que tudo começou. Mas adiante: o Adult Swim também gosta de música. Gosta tanto que, diz-se, foram eles que descobriram, para nosso bem, o génio por detrás de Flying Lotus. Gostam tanto que já usaram malhas do Dilla ou do Madlib em anúncios. Gostam tanto que já lançaram vários discos para download gratuito. O que me leva, finalmente, onde queria chegar quando comecei este texto: há uma fabulosa compilação para irem sacar ao site deles, a Adult Swim: {Unclassfied}, que consiste exactamente em 18 faixas e uma hora e vinte de música de gente tão incrÃvel como Zomby, Burial, Boxcutter, Actress ou SBTRKT. Tudo coisas boas e à distância de um clique. E ainda há quem diga que só dá lixo na televisão. Tsc tsc.
Sensible Soccers vão ao Passos Manuel, no Porto, mostrar o EP de estreia
· POR André Gomes · 29 Set 2011 · 00:13 ·
É exactamente como o tÃtulo indica. Os Sensible Soccers vão ao Passos apresentar o EP debutante no próximo sábado, dia 1 de Outubro. E o que é que eles esperam disso? Diz-nos o Emanuel Botelho - e nós respeitamos a cena das minúsculas: “o que eu espero deste concerto é poder partilhar o trabalho que fomos desenvolvendo nos últimos tempos com o máximo de amigos possÃvel, no ambiente especial de uma sala como o auditório do passos manuel. tratando-se de uma das minhas salas de espectáculos favoritas, é quase o realizar de um sonho poder apresentar o disco neste espaçoâ€.
Emanuel Botelho diz-nos ainda mais acerca do concerto e do EP: “o alinhamento do concerto não vai cingir-se apenas ao EP, apesar de este ser dar o mote. estamos naturalmente curiosos para saber como vão ser recebidos estes temas, mas também vamos apresentar pela primeira vez ao vivo algumas das canções em que temos estado a trabalhar, algumas delas surgidas durante as sessões de gravação do EP. não foi algo com que estivéssemos a contar, mas a verdade é que durante as sessões de gravação fomos fazendo jam sessions para descomprimir, e dessas jams foram surgindo muitos esboços que de repente se transformaram em canções, e que também vão constar deste alinhamentoâ€.
Vai soar assim, ou próximo:
Jefre-Cantu Ledesma, esta quinta na ZdB
· POR Paulo CecÃlio · 28 Set 2011 · 23:53 ·
A Galeria Zé dos Bois, agora mais fresca virtude do grande esforço (e grande festa) que houve para que um ar condicionado pudesse ser uma coisa viável no aquário, recebe esta quinta-feira Jefre-Cantu Ledesma, patrão da Root Strada e membro de bandas como os The Alps ou Colophon. Será não só a estreia do músico por cá como data única para o ver, sendo que o mote é a apresentação ao vivo de Love Is A Stream, disco onde o ruÃdo é nosso amigo, o ruÃdo é nosso colega, e vamos fazer com o ruÃdo o q-Desculpem, más influências da semana de praxes. Antes disso, a estreia absoluta de Manuel Carvalho - também ele fã de ruÃdo - e do EP Manta. Bilhetes a 8€ e inÃcio à s 22h, o que dá perfeitamente tempo para ver a bola e ir ouvir o som. Não que a bola interesse muito depois daquilo que se viu hoje.
20 anos sem Miles
· POR Hugo Rocha Pereira · 28 Set 2011 · 23:50 ·
É difÃcil expressar em palavras a gratidão sentida por tudo o que um músico que apreciamos nos dá. Mais ainda quando se trata de alguém com a envergadura de Miles Davis, um dos génios que ficarão para sempre na História da Música do Século XX. Nascido em meados dos anos 20, esteve sempre Miles Ahead – ou, como quem diz, na vanguarda dos movimentos jazzÃsticos (e não só). Morreu no dia 28 de Setembro de 1991 e deixou-nos um legado arrepiante, do qual faz parte Kind of Blue, uma das criações musicais que mais se aproximam da perfeição. “So What†é a faixa de abertura dessa obra-prima.
Novo álbum de Rodrigo Leão com estreia marcada
· POR Hugo Rocha Pereira · 28 Set 2011 · 23:46 ·
Rodrigo Leão vai lançar um álbum novo até ao fim do ano, o que por si só é um acontecimento. E esse registo do compositor português vai ser apresentado, em primeira mão, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém no próximo dia 26 de Novembro.
Na sequência da digressão "Instrumental", em se apresentou com uma formação mais reduzida – assente num trio de cordas e um acordeão –, Rodrigo Leão entrou em estúdio para a gravação de um novo disco, que reflecte a exploração dessas paisagens sonoras. Será esse trabalho que irá transportar para o CCB, em Lisboa, propondo-se projectar as ideias o vão acompanhar durante 2012: «música poderosamente evocativa, canções para as palavras que se trazem no pensamento e que só cada um de nós ouve».
E se a Optimus Discos invadisse a cidade do Porto durante uma noite?
· POR André Gomes · 28 Set 2011 · 20:21 ·
É isso mesmo. São ao todo 21 artistas portugueses que se apresentam em 13 espaços diferentes da cidade no espaço de uma noite. Linda Martini, Noiserv, You Can´t win Charlie Brown, Minta, Márcia ou Osso Vaidoso são alguns deles. Os espaços? A Livraria Lello, Loja Vida Portuguesa, Armazém do Chá, Restaurante Divan, Café Lusitano, Café Ceuta, Galeria de Paris, Plano B, Salão Veneza, Loja Mezanine, Apartamento Loft, Claustros da Universidade do Porto e o Mosteiro de S. Bento da Vitória. Acontece tudo no dia 15 de Outubro.
À Lusa, Lusa Hugo Figueiredo, director de marketing central da Optimus, disse que o objectivo é “permitir ao público em geral poder, numa só noite, conhecer ao vivo projetos nacionais com música original que apenas está disponÃvel através da edição da Optimuns Discosâ€. O calendário geral da coisa deve chegar em breve.
Temos em primeira-mão alguns dos nomes do TRAMA - Festival de Artes Performativas; e vamos revelá-los agora mesmo
· POR André Gomes · 28 Set 2011 · 01:20 ·
É sempre um dos pontos altos da rentrée, tempo de descobertas e explorações profundas. Em locais inusitados, com experiências distintas - a fazer questionar muito e boa coisa. Dança, performance, instalações, teatro e muita música. E nós temos, em exclusivo, alguns dos nomes musicais da edição 2011 do TRAMA - Festival de Artes Performativas, festival que acontece na cidade do Porto entre os dias 13 e 16 de Outubro. No primeiro dia há Robin Fox, que apresenta um projecto com raios laser que é como uma extensão do trabalho prévio com osciladores de raios catódicos enquanto forma de criar equivalências audiovisuais. Tem edições discográficas em várias editoras de referência da música experimental como a Mego e a Room 40 e colaborou com artistas como Anthony Pateras, Oren Ambarchi, Stephen O´Malley, entre outros.
No sábado, dia 15, o japonês Chikashi Miyama, compositor, videasta, designer de interfaces e performer, apresenta no Hall do Museu de Serralves os trabalhos “Angry sparrow†e “black Voxâ€. Entre os seus objectivos de investigação está o “desenvolvimento de criações musicais que estabelecem correlações multiaxiais e multisensoriais entre a percepção dos sons, o tempo e os contextos, aà incluindo aspectos visuais e fÃsicosâ€.
No domingo, pelas 19h00, no Hotel Dom Henrique, Mary Ocher, nascida na União Soviética, crescida em Israel, mudada aos 20 anos para Berlim, tratará ao Porto um “cocktail de baladas humorÃsticas que relatam o estado da mente e do mundoâ€. Virá “acompanhada apenas com a sua guitarra e os lábios pintados de vermelho†para apresentar uma interpretação entre o cabaret, o beat e o disco sound.
Outro dos nomes a reter para este festival é o do britânico Ergo Phizmiz, considerado pelo “The Times†como o homem musical do momento, Ergo Phizmiz é só por si um movimento, diz-se. O músico mantém uma parceria com a sua conterrânea People Like Us e pode ser escutado no 7†Withers In The Walking editado pela Touch. Ou ali em baixo.
Jameson Urban Routes com o cartaz fechado
· POR Paulo CecÃlio · 27 Set 2011 · 22:41 ·
É um festival que dá mais alegria à capital (aviso: se começarem a utilizar isto como um slogan quero ser pago pelos direitos de autor), e vai voltar no mês que vem, no mesmo local - Musicbox -, com o mesmo interesse para os melómanos e demais bêbados. O Jameson Urban Routes, que já vai na 5ª edição, encerrou o cartaz (já tÃnhamos dado alguns dos nomes aqui há dias) e trouxe uma surpresa: a inclusão dos HEALTH, porradão sonoro que no Santiago Alquimista deram um dos melhores concertos de 2010, acompanhados por uma colaboração que deu para já um dos melhores de 2011; Throes + The Shine, que tocam pela primeira vez em Lisboa. Fica aqui então a lista completa do que podem ver no final de Outubro:
20/10
- The Grasspoppers (sendo que este é o único concerto que alguma vez darão, segundo dizem)
- Beatbombers c/ Rodrigo Amado
- Jacques Greene (DJ Set)
- Jorge Caiado (DJ Set)
21/10
- Dear Telephone
- Sun Airway
- Micachu (DJ Set)
- Matt Didemus (DJ Set)
- Pan Sorbe (DJ Set)
22/10
- Throes + The Shine
- HEALTH
- Floating Points (DJ Set)
- Mike Stellar (DJ Set)
28/10
- Old Jerusalem
- Tom Vek
- Joakim (DJ Set)
- Mike Stellar (DJ Set)
29/10
- Tigrala
- Owiny Sigoma Band
- The Very Best c/ Mo Laudi (DJ Set)
- Granada (DJ Set)
- Me Dá Só Sangue (DJ Set)
És como um Don
· POR Hugo Rocha Pereira · 27 Set 2011 · 22:37 ·
© Marcus Rydling
Não, isto não é uma notÃcia alusiva aos Mind da Gap. Serve antes para anunciar que uma figura marcante do roots reggae vai passar pelo nosso paÃs no próximo fim-de-semana. Don Carlos – nascido num das zonas mais violentas de Kingston, Euvin Spencer seria (re)baptizado como “Don†em sinal do respeito grangeado – faz-se acompanhar pela Dub Vision Band, com a qual actuará dia 30 (sexta-feira) no TMN Ao Vivo, que tem lugar no lisboeta Armazém F, junto ao rio Tejo; e no dia seguinte (1 de Outubro) passará pelo Porto, mais precisamente pelo Teatro Sá da Bandeira. Além de ter ajudado a fundar os mÃticos Black Uhuru, que integrou de forma intermitente, Don Carlos tem uma longa e rica carreira a solo.
Batida edita EP no Reino Unido
· POR André Gomes · 27 Set 2011 · 22:15 ·
Batida acaba de lançar um novo EP na passada segunda-feira pela Ghetto Bassquake Records no Reino Unido. "Yumbala" é um dos temas originais de Dance Mwangolé, o disco de estreia do projecto Batida, e “assume-se como um tributo aos ritmos tradicionais do norte de Angola e ao Kuduro "Consciente"â€. Neste EP DJ Mpula convidou os MCs Sacerdote e Dama Ivone, do Circuito Feixado, em Luanda. A promessa deste lançamento é o de “descobrir resultados dos encontros entre géneros como o Afro Pop, High Life, Shaangan Electro e as novas tendências do Kuduroâ€. São viagens entre Portugal, Ãfrica do Sul, Serra Leoa, Inglaterra e, claro, Angola, dizem.
Vem aà mais uma edição do Get Set Festival – e está carregadinha de música
· POR André Gomes · 27 Set 2011 · 22:13 ·
A 2ºedição do Get Set Festival – com o tema Don´t Panic, Be Organic - vai-se realizar entre os dias 3 e 9 de Outubro de 2011 no OPO Lab - Oporto Laboratory of Architecture and Design e em diferentes pontos da cidade do Porto. O festival que “pretende apresentar o que de melhor se produz a nÃvel nacional e internacional por jovens criadores de diferentes áreas criativas, apresentando assim trabalhos de diferentes autoresâ€. E para além de arquitectura, design, ilustração, vÃdeo, moda, novos media, multimédia, interactividade, performance e instalação, o Porto vai encher-se de música.
Assim por alto: um set de A Boy Named Sue com muito rock ´n´ roll, soul, funk, rhythm and blues, garage, punk rock e new wave; a electrónica espanhola de Espanha; o hip hop de Maze; o espanhol Diego Cobo aka Mwëslee (Arkestra Collective, Red Bull Music Academy); o shoegaze dos Evols com visuais de Pedro Maia; o baixo pulsante - jungle, dancehall, techno e garage - nas mãos de do britânico Baobinga, entre outros.
Para mais informações acerca do Get Set Festival 2011 consultar a página oficial do evento. Aproveitem oara ver o teaser aqui em baixo.
Novo videoclipe dos Glockenwise em estreia absoluta
· POR André Gomes · 27 Set 2011 · 21:09 ·
Erasmus é uma daquelas coisas que, podendo, é ir. Vais conhecer novas lÃnguas, novas pessoas, e com isso aprender mais sobre ti próprio, blá, blá, blá, blá, bla, x 1000. E, claro, para beber e conhecer miúdas. O Nuno Rodrigues dos Glockenwise sabe disso e pisgou-se para a Holanda, deixando os Glockenwise órfãos de vocalista e numa pausa forçada. Enquanto ele não volta, aproveitamos para estrear no Bodyspace o novo videoclipe da banda. Desta vez para "Stay Irresponsible". Volta rápido, Nuno; a vida louca do rock ‘n’ roll espera-te.
Feist lança Metals no dia 3 de Outubro
· POR André Gomes · 27 Set 2011 · 11:33 ·
A adorável Feist tem novo disco a sair no dia 3 de Outubro e chama-se Metals. Este novo trabalho de Feist volta a contar com a colaboração do seu velho conhecido, Chilly Gonzalez, bem como com parceiros mais recentes como são o caso de Mocky e Valgeir Sigurðsson (Björk, Bonnie 'Prince' Billy).
Metals será editado em três formatos distintos. A versão standard inclui um booklet (12 páginas) e um poster. No formato deluxe digipack, o booklet conta com 24 páginas e um poster de formato maior. A versão vinil também vai estar disponÃvel no mercado.
Metals será editado em três formatos distintos. A versão standard inclui um booklet (12 páginas) e um poster. No formato deluxe digipack, o booklet conta com 24 páginas e um poster de formato maior. A versão vinil também vai estar disponÃvel no mercado.
Vila do Conde vai virar deserto do Saara durante uma noite
· POR André Gomes · 27 Set 2011 · 01:42 ·
Prosseguem os Concertos no Estaleiro, no Teatro Municipal de Vila do Conde, dia 4 Outubro, 22h, sala 1, com os magnÃficos Tinariwen, uma banda de músicos Tuareg do deserto do Sahra, região norte do Mali. Este concerto servirá para apresentar em Portugal o novÃssimo Tassili, que conta com a participação de membros dos TV On The Radio, Wilco e Dirty Dozen Brass Band.
Os Tinariwen, formados num Campo de Refugiados na LÃbia, existem desde 1979 mas foi na década passada que chegou aos ouvidos de um público mais amplo, muito graças ao indispensável Aman Iman, editado em 2007 com selo da World Village. O preço para esta viagem pelo deserto? 18€ para a plateia e menos dois para o 1º balcão. Os bilhetes estão disponÃveis na bilheteira do Teatro Municipal, na Ticket Line.Fnac, Ag. Abreu, Worten, C.C. Dolce Vita, Megarede, El Corte Inglés (Lisboa e Gaia).
Tiguana Bibles levam o disco de estreia a passear pelo paÃs
· POR André Gomes · 26 Set 2011 · 22:58 ·
In Loving Memory of…, o disco debutante dos Tiguana Bibles editado com o selo da Rastilho Records, já se encontra disponÃvel nas lojas desde o passado dia 19 de Setembro. E agora vão levar o disco a passear pelo paÃs: no Clube Ferroviário em Lisboa a 28 de Setembro, na discoteca States em Coimbra a 29 e no Hard Club no Porto a 30 de Setembro. A digressão prossegue no dia 1 de Outubro, com um showcase à s 17h00 na Fnac de Guimarães, sendo que à noite estarão em Braga para um espectáculo no Estúdio 22 inserido no evento M-Day.
Voulez-vous un Rendez-vous
· POR Nuno Catarino · 26 Set 2011 · 20:39 ·
Está aà mais uma edição do Festival Rendez-Vous. O festival setubalense de música marginal acontece este ano entre os dias 4 e 6 de Novembro e terá lugar no Convento de Jesus. Pelo palco do festival vão passar este ano nomes como Astral Social Club, Marcia Bassett & Margarida Garcia, O Carro de Fogo de Sei Miguel, Tropa Macaca e Yong Yong. Além dos concertos, o festival contará ainda com programação de cinema e workshops de música e de vÃdeo. Os bilhetes valem entre 6€ (diário) e 15€ (passe + workshops) - 5€ vale entrada singular para os workshops. A última vez que os Astral Social Club passaram por estas bandas foi em Dezembro de 2007, na Casa da Música, no festival Below the Radar (esse concerto está documentado ali no vÃdeo). Em Setúbal não há-de faltar barulhinho bom.
Lisboa Mulata: por agora só na caixa de música
· POR Hugo Rocha Pereira · 26 Set 2011 · 11:50 ·
Afinal, o quarto álbum dos Dead Combo não chega hoje à s lojas, como tÃnhamos anunciado. A (Lisboa) Mulata atrasou-se e só vai sair para a rua no dia 3 de Outubro. Ainda assim, este disco – em que participam Marc Ribot, Camané, Sérgio Godinho e Alexandre Frazão – já está disponÃvel, em streaming, no Music Box, tal como Pedro Gonçalves anuncia aqui em baixo. O mês que marca o lançamento fÃsico de Lisboa Mulata vai levar os seus criadores até à Moita (dia 8 no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo), ao Porto (Hard Club - dia 14), a Sintra (Festival Sintra Misty - dia 15), Praga (dia 19), Bucareste (dia 20) e Braga - dia 22, no Theatro Circo.
O P3 está aÃ, nós estamos aqui, os copos estão acolá – e vamos colaborar
· POR André Gomes · 24 Set 2011 · 15:22 ·
In other news, o P3, o mais novo do Jornal Público, chegou ontem e já promete muito. E porque o Bodyspace é um dos parceiros desta nova empreitada jornalÃstica fomos falar com AmÃlcar Correia, director do projecto, para saber um pouco mais acerca do P3. O que move o P3 afinal? “O P3 quer ser o espelho de uma geração que não se encontra representada nos media tradicionais. E queremos representar, ao mesmo tempo, uma outra forma de fazer jornalismo. Tratando o áudio ou o vÃdeo com a mesma dignidade com que tratamos o texto. O que nos move é a vontade de sermos diferentes e, já agora, de sermos melhoresâ€, contou-nos. E ainda fizemos outra pergunta. O que se espera da colaboração entre o P3 e o Bodyspace? “O P3 é um site de partilha, é um site colaborativo. O Bodyspace é uma referência siamesa na área da música, à qual nos queremos associar. O Bodyspace, tal como nós, também é diferente e também é melhorâ€, atirou. O cachimbo da
Old Jerusalem apresenta o seu novo disco em concerto no Passos Manuel
· POR André Gomes · 24 Set 2011 · 15:19 ·
É hoje que o Passos Manuel, no Porto, recebe a apresentação do novo disco de Old Jerusalem. Se quiserem ler mais sobre o disco e o que vai na cabeça de Francisco Silva podem sempre dar uma olhadela na entrevista publicada ontem no Bodyspace. AÃ, Francisco Silva confessa que o “Passos Manuel é uma casa especial na medida em que é uma casa recorrente no percurso de Old Jerusalemâ€. Mas disse mais: “quanto aos concertos em si [referia-se também ao concerto na ZDB, que já aconteceu], pois desejo que vá muita gente, que essa muita gente se envolva com as canções e retire delas ingredientes suficientes para considerar a noite bem passada, e espero que essa mesma muita gente se sinta compelida a comprar o disco, várias cópias até, que oferecerão a amigos e familiares que por sua vez o comprarão para oferecer a outros amigos e familiares e sempre assim por aà fora até o disco se pagar a ele próprio e eu ficar mais próximo de satisfazer o que designaste muito bem como meu intimo desejo existencial de dedicar mais tempo a tratar a minha musicaâ€. Aproveitem a promoção: o bilhete custa 6 euros, o CD custa 6 euros, mas o CD + bilhete custa 10€. Podendo é ir.
R&S e Rush Hour compilam as estrelas do momento
· POR Rafael Santos · 23 Set 2011 · 07:22 ·
Mais antologias para o povo que o Natal aproxima-se a grande velocidade. Vez agora das respeitáveis R&S Records e Rush Hour agruparem algumas vedetas do catalogo (ou não) e presentear-nos com alguns dos melhores sons que acenderam de prazer os tÃmpanos dos noctÃvagos. Com o objectivo de sintetizar a sua história recente, a belga R&S (um pouco arredada destas coisas nestes últimos anos) retoma no inÃcio de Novembro a mÃtica série In Order to Dance; a designar-se oficialmente IOTDXI, nela desfilarão nomes como Pariah, Model 500, James Blake, Untold, Lone, Klaus, Blawan ou Space Dimension Controller. São 18 meses de edições regulares numa segunda vida que ganhou novo alento com apostas válidas como Blake ou Pariah, isto depois de 10 anos de frustrada, ou mesmo inexistente, actividade.
Também a preparar-se para mais uma colectânea está a holandesa Rush Hour. Com edição prevista para Novembro, a nova antologia tem um carácter ligeiramente diferente, digamos que é mais nacionalista. Amsterdam All Stars, numa espécie de o que é nacional é bom, reúne os principais nomes do underground da capital holandesa (alguns nomes nem fazem parte do catalogo da Rush Hour) que nestes últimos anos têm saltado para a linha da frente do combate criativo em géneros como o techno, house ou a bass-music. Com bastantes inéditos no alinhamento, Amsterdam All Stars conta com as presenças de Newworldaquarium, Awanto3, Dexter, Melo, Juju & Jordash, entre outros.
O misticismo do festival de Sintra
· POR Hugo Rocha Pereira · 23 Set 2011 · 07:17 ·
Sintra é considerada a capital do romantismo. E entre os dias 13 e 23 de Outubro será, também, a capital da música e das palavras. Na sua segunda edição, o Sintra Misty oferece uma programação rica, no que toca a concertos e à sétima arte.
Em termos de música ao vivo, entre projectos nacionais e estrangeiros, com estreias e regressos a Portugal, alguns destaques vão para as actuações de Suart Staples (o vocalista de Tindersticks abre o festival no dia 13), Mazgani + Dead Combo (dia 15), John Grant + King Kreosote & Jon Hopkins (dia 20), Howe Gelb + Sean Riley & The Slow Riders (dia 21), o sueco Jay Jay Johanson + We Trust (na noite seguinte), ficando o encerramento, no dia 23, a cargo de Guta Naki e do one man band Legendary Tiger Man. Já no cinema, as Misty Sessions propõem-se fazer a ponte entre o cinema e a arte de escrever canções, com uma mostra que inclui ficção (I´m Still Here, de Casey Affleck; 9 Songs, de Michael Winterbottom; e De Tanto Bater o Meu Coração Parou, de Jacques Audiard) e não ficção – New Blood, o filme-concerto de Peter Gabriel; e ainda os documentários Dream of Life e Joy Division, sobre Patti Smith e a banda de Ian Curtis, respectivamente.
Podendo, é ir, aproveitando para provar os melhores travesseiros do mundo. Antes, convém consultar tudo (calendário completo, etc. e tal) no site oficial do Sintra Misty, que decorre nos diversos espaços do Centro Cultural Olga Cadaval.
Até já: duo Copland/Abercrombie adiado
· POR Nuno Catarino · 22 Set 2011 · 16:47 ·
A expectativa era grande. TÃnhamos anunciado o concerto da dupla Marc Copland & John Abercrombie no CCB com pompa e com circunstância, mas o concerto acaba de ser adiado, para o dia 25 de Janeiro. O motivo do adiamento terá a ver com doença de um dos músicos, segundo informação do CCB. Os bilhetes entretanto adquiridos são válidos para a nova data, no entanto quem estiver interessado na devolução do dinheiro deverá dirigir-se à s bilheteiras do CCB.
A irresistÃvel atracção dos Jane´s Addiction
· POR Hugo Rocha Pereira · 21 Set 2011 · 22:02 ·
No ano em que se estrearam em Portugal (a última jornada do festival Optimus Alive deixou água na boca para um regresso em nome próprio), os Jane´s Addiction vão lançar The Great Escape Artist – 18 de Outubro é a data recentemente anunciada para a edição, antes prevista para o inÃcio do mesmo mês, e andam a rodar o segundo vÃdeo, agora para a atmosférica “Irresistible Forceâ€. Enquanto isso, a herança da banda seminal de Perry Farrell e Dave Navarro continua a ser recuperada das formas mais inusitadas, como o Mafia Wars 2, desenvolvido pela Zynga. O jogo está quase a chegar e o trailer utiliza a clássica “Mountain Song†como banda-sonora. “Comin´ (soon) Down The Mountain!!â€
É festa, é ´fetra
· POR Paulo CecÃlio · 21 Set 2011 · 21:43 ·
Lembram-se das Pega Monstro, o duo adorável pertencente à Cafetra Records? Pois bem, a editora não se compõe só delas. (We should know; há tempos ouvimos a compilação gratuita que lançaram e adorámos.) E como prova disso, amanhã mesmo, no Lounge, Os Passos em Volta e os Kimo Ameba apresentam os seus registos de estreia, em dois concertos que se crêem grandes e distorcidos - só nas guitarras, atenção, porque isto é rock, isto é alegria, isto é a nata do lo(l)-fi nacional. Para marcar presença, a partir das 23h, e conferir com atenção - até porque uma editora que se assume fã do Allen Halloween só pode ser a melhor do mundo.
Terceiro e último single antes do lançamento do álbum de estreia de blac koyote na PAD
· POR André Gomes · 21 Set 2011 · 21:35 ·
“Lula†é o terceiro e último single do projecto portuense blac koyote, que assim deixa tudo em aberto para o lançamento do 12´´ em muito em breve. José Alberto Gomes avisa que este tema é bem diferente das duas músicas já lançadas: “em “Lula†livrei-me dos densos tapetes sonoros para me arriscar numa linguagem nova para mim, mais orgânica, instrumental e nostálgica, recorrendo pela primeira vez a ambientes culturais extra ocidentais. Ttenho ouvido Gold Panda e companhiaâ€, avisa, entre risos.
E continua: “feita a experiência, que depois das iniciais dores de parto até se tornou numa das minhas composições mais queridas, acho que deixei em aberto uma nova porta musical para o projecto. Espero que neste percurso da criação do primeiro álbum, tenha ficado algo de bom e com sentido para quem gosta de música. E com a “Lula†acho que fica um bom “até já†para coisas melhores, porque já estou com vontade de fazer maisâ€.
Para o lançamento do single foram convidados dois artistas para darem uma nova roupagem a “Lulaâ€: “nos dois últimos singles tive o privilégio de ser acompanhado pelo melhor do que faz em Portugal. Desta vez não foi excepção e fui brindado com duas versões, ou remixes (a escolha fica do vosso lado) de luxo. Uma onde Daily Misconceptions (vamos lá João que quero ouvir coisas novas) nos transporta para alguma zona gelada mas estranhamente acolhedora no extremo norte, e uma outra, que não podia ser mais diferente, dos incrÃveis Octa Push que nos leva para algum sÃtio mais a sul onde se dança até de manhã. O que é de todo novidade é que tive a sorte de se juntar a tudo isto um vÃdeo delicioso da Marta Poisâ€, contou José Alberto Gomes, agradecendo a todos. E deixou o convite: “vemo-nos no dia 3 de Novembro no Passos Manuel com músicas fresquinhasâ€, fazendo alusão à noite de apresentação do disco que conta também com uma actuação do colega de editora – e um dos fundadores da mesma - The Astroboy, o projecto de LuÃs Fernandes.
Para fazer download gratuito do single devem clicar aqui. Para ouvir directamente é clicar aqui em baixo.
Blac Koyote - Lula (single) by pad-online
PAUS – crescer em palco para gravar no estúdio
· POR Hugo Rocha Pereira · 21 Set 2011 · 10:09 ·
É um dos nossos discos mais esperados do ano, por isso é com especial prazer que avançamos alguns pormenores sobre o LP de estreia dos PAUS pela boca dum dos seus criadores. Hélio Morais, um dos “bateristas siamesesâ€, fala-nos duma evolução proporcionada pela rodagem de palco (em especial nas memoráveis sessões “Só Desta Vezâ€, que tiveram lugar no Lux) e de certas mudanças no som da banda que teremos oportunidade de comprovar em breve. A palavra a Hélio Morais.
Disseram numa entrevista que as músicas do LP de estreia são um pouco mais elaboradas, e por isso um pouco mais reais do que as do EP É Uma Ãgua. Isto pode dever-se, em parte, à rodagem da banda ao vivo?
Com os concertos e em especial com o “Só Desta Vezâ€, aprendemos que há alguns espaços que devem ficar vazios. Quando fizemos o EP, não estávamos a pensar nisso, porque ainda não tÃnhamos tocado ao vivo. Estávamos de tal forma excitados com esta nova forma de fazer música (para nós) que Ãamos acrescentando todas as ideias que tÃnhamos, sem pensar que depois seria impossÃvel tocar tudo aquilo ao vivo. Nesse sentido, este disco está mais real, como referes. Aprendemos igualmente a respeitar os espaços de cada instrumento, com o “Só Desta Vezâ€. Tivemos que alterar algumas coisas nas músicas, para não serem um atropelo constante e isso reflectiu-se naturalmente neste disco.
Pode dizer-se, então, que a série de concertos “Só Desta Vez†vos abriu horizontes que se reflectem neste álbum?
Sem dúvida. Passámos a prestar mais atenção ao detalhe. Às coisas pequenas. Deixámos que as músicas se comandassem a elas mesmas, em vez de deixarmos a nossa "tusa de mijo" falar por nós.
Existem algumas diferenças ao nÃvel das vocalizações, por exemplo, com uma certa aproximação ao formato mais tradicional?
Essa era uma zona de conforto da qual querÃamos sair. O EP é feito de vozes pós-hooliganistas e tem somente um apontamento com palavras. Aqui, querÃamos dizer mais qualquer coisa, sem no entanto perder uma das coisas que define já o som de PAUS. Acho que conseguimos. Há músicas mais cantadas, outras menos, há músicas somente instrumentais, mas há essencialmente um aprofundamento da palavra na música de PAUS.
© Tiago Pereira
Disseram numa entrevista que as músicas do LP de estreia são um pouco mais elaboradas, e por isso um pouco mais reais do que as do EP É Uma Ãgua. Isto pode dever-se, em parte, à rodagem da banda ao vivo?
Com os concertos e em especial com o “Só Desta Vezâ€, aprendemos que há alguns espaços que devem ficar vazios. Quando fizemos o EP, não estávamos a pensar nisso, porque ainda não tÃnhamos tocado ao vivo. Estávamos de tal forma excitados com esta nova forma de fazer música (para nós) que Ãamos acrescentando todas as ideias que tÃnhamos, sem pensar que depois seria impossÃvel tocar tudo aquilo ao vivo. Nesse sentido, este disco está mais real, como referes. Aprendemos igualmente a respeitar os espaços de cada instrumento, com o “Só Desta Vezâ€. Tivemos que alterar algumas coisas nas músicas, para não serem um atropelo constante e isso reflectiu-se naturalmente neste disco.
Pode dizer-se, então, que a série de concertos “Só Desta Vez†vos abriu horizontes que se reflectem neste álbum?
Sem dúvida. Passámos a prestar mais atenção ao detalhe. Às coisas pequenas. Deixámos que as músicas se comandassem a elas mesmas, em vez de deixarmos a nossa "tusa de mijo" falar por nós.
Existem algumas diferenças ao nÃvel das vocalizações, por exemplo, com uma certa aproximação ao formato mais tradicional?
Essa era uma zona de conforto da qual querÃamos sair. O EP é feito de vozes pós-hooliganistas e tem somente um apontamento com palavras. Aqui, querÃamos dizer mais qualquer coisa, sem no entanto perder uma das coisas que define já o som de PAUS. Acho que conseguimos. Há músicas mais cantadas, outras menos, há músicas somente instrumentais, mas há essencialmente um aprofundamento da palavra na música de PAUS.
© Tiago Pereira
Há um novo one man band in town. E é um comboio desgovernado
· POR André Gomes · 20 Set 2011 · 23:33 ·
Alguns de vocês já terão ouvido falar em Tren Go! Sound System, o projecto a solo de Pedro Pestana que tem disco novo a sair em breve pela Lovers & Lollypops. Nós temos uma canção desse disco – chama-se Wooowoooo - em exclusivo no nosso player ali em baixo e foi a propósito de tudo isto que fomos falar com o próprio para que nos dissesse como vai ser este novo lançamento. E Pedro Pestana não guardou palavras: “Wooowoooo é uma espécie de fechar de um ciclo. São músicas que existem há já algum tempo e estas versões estavam na gaveta há muito. Às vezes os comboios atrasam-se... A narrativa da viagem, por assim dizer, tem a ver mais propriamente com a partida e passagem por vários lugares (a chegada é outra história). Normalmente faço barulho em casa, sozinho, divagando e pensando na vida, trabalhar com o Marco Lima dos Spincity na gravação e estrutura do disco foi bastante positivo e ajudou a organizar e concretizar as ideias que andavam perdidas por aÃâ€. Tren Go! Sound System é um dos nomes do TAINA FEST #3, ao lado de Los Vigilantes, Alto! ou os austriacos Antcar, que acontece no próximo sábado na Eden House Porto.
Tren Go! Sound System soa assim:
Tren Go! Sound System - Guitarracho Blues [mp3]
Senhoras ao ataque na ZDB esta sexta-feira
· POR Bruno Silva · 20 Set 2011 · 23:24 ·
Depois desse desfile de classe do Pablo Aimar pelos relvados do Estádio do Dragão, nada melhor do que festejar de modo solene a vitória do Glorioso, com uma ida à Galeria Zé dos Bois. Parte desse combo de comunhão psicadélica que são/foram os Vibracathedral Orchestra e colaboradora dos Telescopes nas suas aventuras mais recentes, Bridget Hayden assinou um dos melhores discos do ano com A Siren Blares in an Indifferent Ocean pela reputada KRAAK. Ãlbum fascinante que submerge a guitarra num poço de reverb e fuzz para resgatar quase-canções a braçadas de shredding (na linha de algum Death Metal mais esotérico), drone e misticismo a la Keiji Haino. Sombras de um rock negro e impenetrável mas igualmente belo que terão o seu contraponto solar numa primeira parte a cargo de Marisa Andersson. Aposta recente da sempre recomendável Mississipi Records e que se insere na linhagem dos artistas da Takoma filtrada pelo lado mais beatÃfico de uma Chistina Carter. Noite à s senhoras em noite de bola numa sexta-feira que se prevê grandiosa em todos os aspectos. A começar pelas 23 horas e com entrada a 8 euros.
Ryan Adams tem novo disco, chama-se Ashes & Fire e é lançado no dia 10 de Outubro
· POR André Gomes · 20 Set 2011 · 23:21 ·
Ryan Adams prepara-se para lançar um novo disco. Chama-se Ashes & Fire e tem data marcada para o dia 10 de Outubro. Este o primeiro disco seu a ser editado na sua própria editora, PAX-AM, e a Columbia Records da Sony. Ashes & Fire foi gravado em Los Angeles, nos estúdios Sunset Sound em Hollywood, e foi produzido por Glyn Johns, conhecido por trabalhar com nomes como Beatles, Bob Dylan, The Clash, The Who e The Rolling Stones.
Ashes & Fire conta com a participação de Benmont Tench, organista de Tom Petty And The Heartbreakers, bem como de Norah Jones que canta em várias canções, incluindo "Come Homeâ€, “Save Me†e “Kindnessâ€.
“Lucky now†pode ser ouvida aqui:
2005, Année Erotique
· POR Paulo CecÃlio · 20 Set 2011 · 23:18 ·
A Lovers & Lollypops cumpre hoje seis anos de existência.
O bodyspace.net vem, por este meio, dar-lhe os parabéns e desejar-lhe ainda maiores sucessos no futuro.
...não, isto assim fica demasiado curto. Demasiado redutor. Irá perder-se no meio de dezenas de outros "parabéns" que a editora portuense irá receber ao longo do dia de hoje - ou pelo menos assim esperamos, que hajam dezenas, centenas, milhares, tantos quantos foram os presentes nas duas últimas edições do Milhões de Festa (não, amiguinhos hipster, o Milhões não tem só dois anos de existência), tantos quantos foram aqueles que já ouviram Glockenwise, Black Bombaim, Veados Com Fome, Green Machine, ou, enfim, tantos quantos se contam nas bancadas do Dragão em dia de clássico; a nossa vontade, ainda que queiramos deixar esses "parabéns" aqui bem registados, é agradecer em letras garrafais por tudo o que têm feito pelos sound junkies nacionais, agradecer sem merdas, sem efusividade que passe por alcoolizada, simplesmente escrever, com toda a seriedade possÃvel: "obrigado"; mas a palavra morre na garganta, porque temos vergonha - como todos os drogados a têm -, porque soa incrivelmente pateta, ou, embora não admitamos, porque até isso, um simples "obrigado", nos soa demasiado redutor; "parabéns" e "obrigado", acabamos então por repetir. Mas não chega. Assim, deixamos o silêncio que ficou entre este parágrafo e as duas linhas inexpressivas ali em cima, para exemplificar o que sentimos em relação ao trabalho que a editora portuense tem realizado ao longo destes seis anos. Não porque não sintamos nada, mas porque não existem palavras que o definam.
Alquimia no CCB
· POR Hugo Rocha Pereira · 19 Set 2011 · 22:45 ·
Desde que Marc Copland e John Abercrombie se conheceram, há quase quarenta anos, na banda liderada por Chico Hamilton, a poesia do primeiro (que começou por tocar saxofone, vindo a tornar-se um dos grandes expoentes do piano lÃrico da actualidade) e o experimentalismo do último - partindo do jazz percorre outras linguagens musicais com a guitarra – deram múltiplos frutos, individualmente ou em conjunto, num caso de quÃmica que transcende a soma das valiosas partes. Os dois músicos norte-americanos encontram-se na próxima sexta-feira, dia 23, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. O concerto tem inÃcio à s 21 horas e o preço dos bilhetes varia entre os 5 e os 20 €.
A Web de Legowelt
· POR Bruno Silva · 19 Set 2011 · 19:13 ·
Para alguém com uma catálogo tão extenso, um gajo como o Danny Wolfers sempre se pareceu mais com aqueles artistas de culto amplamente citados por outros músicos, do que alguém com uma obra devidamente reconhecida. "Disco Rout" é clássica no sentido mais lúdico da coisa, mas no meio de tanta hiperactividade torna-se difÃcil assegurar alguma perenidade. Cultor da electrónica na intersecção entre a Autobahn e a Trax com particular fascÃnio pelos processos pré-laptop enquanto statement, o músico holandês tem vindo a pavimentar/dinamitar uma carreira pejada de pseudónimos de onde se destaca o incontornável Legowelt.
Sempre imune a tendências mais mercantilistas e com um sentido de humor muito "sui generis" (grosseiro até), Legowelt pode estar agora em sintonia com o revival das TR-808 e TB-303, mas não perdeu o seu sarcasmo para com qualquer tipo de bandwagon. Quem ler o texto introdutório a TEAC Life pode muito bem ficar irritado com tanto ressabianço para com inimigos anónimos (será que se está a referir a alguém como o Nicholas Jaar?), mas faz tudo parte da estética de alguém que mantém um site em HTML como se ainda estivéssemos em 1999 e homenageia o lendário gravador de cassetes no tÃtulo do seu último álbum.
DisponÃvel para download gratuito, TEAC Life são duas horas de Legowelt a fazer aquilo que sempre fez, antes de toda uma legião de miúdos descobrirem os clássicos de Chicago e as potencialidades das máquinas maravilha da Roland. Fluindo como um daqueles programas de rádio nocturnos infinitos, TEAC Life vale tanto pela sua intransigência como por alinhar com uma vivacidade determinada todo um sentido/sentimento para a música de dança que parece irremediavelmente perdido no meio de tanto rehash difuso. Tão óbvio e funcional como seria esperado, e tão bom quanto possÃvel nessa demanda. É passar por aqui para lavar os olhos e aproveitar para descarregar o álbum. Em havendo tempo, haverá certamente um momento para o qual este disco está talhado.
All Night Long Sound System
· POR Hugo Rocha Pereira · 19 Set 2011 · 19:09 ·
Komba é um dos álbuns mais aguardados do que resta de 2011, para o Bodyspace e não só. Enquanto o dia 24 de Outubro não chega, os Buraka Som Sistema vão lançando achas para a fogueira. Se o rastilho foi aceso por “Hangover (BaBaBa)†e o respectivo EP de remisturas, a pouco mais de um mês do lançamento de Komba a tenda pega fogo com “(We Stay) Up All Nightâ€. Esta música, que será lançada como single em formato digital no dia 17 de Outubro, conta com as participações da portuguesa Blaya (que tem vindo a acompanhar a banda em palco) e da londrina Roses Gabor. O tema é definido pela banda como um hino festivo, «dedicado não só aos freaks, geeks e nerds que passam a noite na Internet, no Facebook, no Twitter ou no iChat, como aos que ficam acordados até de madrugada em discotecas, raves, concertos e festas um pouco por todo o mundo». Partilhemos, então, a celebração, seja ela autêntica ou virtual.
(We Stay) Up All Night feat. Blaya & Roses Gabor by burakasomsistema
A solenidade do órgão da igreja
· POR Nuno Catarino · 16 Set 2011 · 01:40 ·
A igreja anglicana St. George´s Church, em Lisboa (junto à Estrela), vai acolher durante o mês de Outubro três inesperados concertos. Durante os três primeiros domingos do mês - dias 2, 9 e 16 - sempre pelas 17h00, a igreja vai contar com concertos de órgão por três experimentalistas sonoros portugueses. O ciclo de concertos arranca no dia 2 com a actuação de David Maranha (Osso Exótico, Curia, Dru). Na semana seguinte, dia 9, é a vez de Rodrigo Pinheiro, pianista do RED Trio, que aqui se aventura num novo instrumento. No dia 16 será a vez de Kosmichurch (heterónimo musical de Guilherme da Luz), que além do órgão vai utilizar ainda o sintetizador analógico. Serão certamente experiências musicais rarÃssimas, recomendáveis para crentes e ateus.
O Verão morreu, viva a outonalidade
· POR Nuno Catarino · 16 Set 2011 · 01:38 ·
Depois da desilusão que foi o mês de Agosto, o Verão está a dar os últimos passos. Preparemo-nos então para o Outono, os agasalhos e o chá em frente à lareira. E preparemo-nos para mais uma edição do OuTonalidades. O OuTonalidades, circuito português de música ao vivo, está de regresso com a sua 15ª edição, novamente em regime de intercâmbio musical de grupos galegos e portugueses, de todos os estilos musicais, entre a Galiza e Portugal. Desde o inÃcio deste Setembro e até 17 Dezembro, dezenas de localidades entre Portugal e a Galiza vão acolher espectáculos que atravessam múltiplos géneros - do jazz ao tradicional, do rock ao tango, do cabaret ao blues, do experimental à s músicas do mundo. E quem vai então actuar? Preparem-se, a lista é longa: Couple Coffee Duo, Uxu Kalhus, XÃcara, O Experimentar Na M´Incomoda, King Mokadi, Sofia Ribeiro & Bartolomeo Barenghi, Mu, César Cardoso Quinteto, João Gentil & LuÃs Formiga, Quinteto Nuno Costa e Laia (de Portugal); e ainda De Outra Margem, Carlos Childe, Szabo-Silvera Tango, The Crass, La Comandancia, cabRaret, Aló Django e Quempallou (da Galiza). É isso tudo. Já agora, a informação completa (datas, locais, horas, etc.) está mesmo ali ao lado, no site oficial.
Sábado não há festa de rentrée Bodyspace no Porto; há festão
· POR André Gomes · 16 Set 2011 · 00:53 ·
Depois da festa em Lisboa no passado dia 9 de Setembro, no 49 ZDB, com os pós-rockers SAUR e o músculo dos DJs Bodyspace, o Porto recebe no próximo sábado, no Café au Lait e na Rua Galeria de Paris, um festão que começa com uma matinée que promete muito: assim tudo seguido, a partir das 17h e até acabar, teremos os Equations, SAUR, Lydia´s Sleep e Cangarra e a promessa de toneladas de riffs de várias formas e feitios. Depois do jantar, os Throes e os The Shine vão encher a Rua Galeria de Paris com rockuduro, espécie de invenção deles que junta o rock rasgadinho ao kuduro de boa colheita. A fechar a noite, os DJs Bodyspace vão, como sempre, fazer do Café au Lait um saloon cheio de coboiadas. A entrada, como em Lisboa, é sempre livre. Um dia cheio de música: agora atrevam-se a faltar.
E agora só os detalhes para os mais práticos.
Festa da Rentrée Bodyspace
17:00 Equations
18:00 SAUR
19:00 Lydia's Sleep
20:00 Cangarra
23:00 Throes + The Shine
00:00 DJs Bodyspace
Café au Lait/Rua Galeria de Paris, Porto
17 de Setembro, Sábado
Entrada livre
The Cinematic Orchestra e o fascÃnio pelo velho preto e branco
· POR Rafael Santos · 14 Set 2011 · 22:16 ·
Já não é a primeira vez que a The Cinematic Orchestra se dedica a esta nobre arte de criar novas trilhas sonoras para velhos filmes dos anos 1920. A primeira vez foi em 2001 com The Man With A Movie Camera, filme de 1929 do russo Dziga Vertov; sons e imagens que serviram de abertura para a iniciativa Porto Capital Europeia da Cultura e que resultaram no magnÃfico trabalho com mesmo nome editado posteriormente em 2003 pela Ninja Tune nos formatos de CD (música) e DVD (música + filme). Dez anos depois, Jason Swinscoe repete a proeza quando faz ressurgir o seu fascÃnio pelas velhas e curtas a preto e branco que retratam o quotidiano urbano dos anos 20; desta vez formam duas pequenas e estimulantes metragens: Entr´acte de René Clair e Manhatta de Charles Sheeler e Paul Strand, produções de 1924 e 1920, respectivamente. Tudo belÃssimas produções, tanto os velhos e empoeirados filmes como as novas e vigorosas bandas sonoras. Contemplação obrigatória.
Manhatta pode ser visto e escutado no site da Ninja Tune.
Bodyspace em Festa 2011
· POR Paulo CecÃlio · 14 Set 2011 · 22:11 ·
Na passada sexta-feira, o Bodyspace esteve em Lisboa a celebrar a sua rentrée com os SAUR e o nosso próprio colectivo de DJs. E foi uma noite agradável: houve álcool, houve gente a dançar grandes malhas, houve um salutar convÃvio entre todos. Mas não houve o essencial, isto é, miúdas giras. Quer dizer, até as houve, como a simpática que perguntou se podia passar Beyoncé, mas não houve uma enchente de miúdas giras. Quê, vocês acham mesmo que nós andamos a escrever estas palermices todas sobre discos e concertos porque queremos promover coisas musicalmente e culturalmente relevantes? HA. Não nos façam rir. Assim, e porque de acordo com a página do evento no Facebook o rácio de mulheres para homens ainda não é o desejado, e nem os Throes nem os The Shine quererão ver uma sala só de mangueira a dançar rockuduro, nós decidimos lançar um concurso.
*Ahem*
Jovem rapariga hipster (ou não): se tens mais de dezasseis anos, copa C ou superior e achas que os Amor Electro são quase tão bons como Os Capitães da Areia, envia já uma fotografia tua de corpo inteiro para o nosso endereço de e-mail. Habilitas-te a ganhar um fantástico prémio cuja natureza será revelada na festa de Sábado (e onde será ele próprio entregue. AKA: TENS DE Là ESTAR). Melhor: se levares uma máquina fotográfica ou um telemóvel da cena podes tirar uma fotografia com bandas tão incrÃveis (verdade) e famosas (infelizmente não) como os Equations, SAUR, Lydia´s Sleep, Cangarra ou Throes + The Shine. Para além de teres direito a pedir uma música aos DJs. Não percas esta fantástica oportunidade! Concorre já! Sente
DJ Mehdi, o fim aos 34 anos
· POR Rafael Santos · 14 Set 2011 · 00:06 ·
Quando tudo forçosamente cede na vida, tudo acaba fatalmente. Uma analogia que podia ser apenas isso. Apenas isso! Na dura realidade, o efeito da gravidade parece ter sido uma das possibilidades literais da morte de DJ Mehdi. Num acidente ainda por explicar, especula-se que entre um tecto que cedeu e a queda acidental (tudo durante uma alegada festa de aniversário do amigo DJ Riton na sua própria casa) o azar tomou conta do destino de alguns. Factos por apurar à parte, o certo é que o jovem DJ Mehdi, Favéris-Essadi nascido nos arredores de Paris em 1977 e um dos astros da Ed Banger, faleceu aos 34 anos. Siga o nojo!
YCWCB – quatro datas em Setembro, entre Lisboa e Londres
· POR Hugo Rocha Pereira · 14 Set 2011 · 00:04 ·
You Can´t Win, Charlie Brown. O nome desta banda portuguesa tem corrido mundo, dos franceses Les Inrockuptibles até paragens foneticamente exóticas. A razão: a sua música – pop de múltiplas camadas que cruza electrónica e folk, orgânico e digital – não pára de arrancar elogios. Após o concerto que deram no Festival Paredes de Coura, Setembro traz mais oportunidades para confirmar o que se tem dito dos autores de músicas como “Over The Sun/Under The Waterâ€. Chromatic, o álbum de estreia, será apresentado já esta quinta-feira (dia 15) no Lux, em Lisboa; depois regressam a Inglaterra para três datas em Londres, nos dias 25 (Old Queens Head), 26 (Dublin Castle) e 28 (Wheelbarrow). InÃcio de Outono agitado? Peanuts!!
É um bocado como ir ao Japão
· POR Paulo CecÃlio · 14 Set 2011 · 00:02 ·
Não terá a obscuridade que tinha antes de Julian Cope escrever Japrocksampler, mas o rock nipónico ainda é desconhecido por uma boa fatia de melómanos. Referimo-nos, claro está, ao rock a sério, à s guitarras brutas e em ebulição, à psicadelia do ruÃdo, e não ao género aberrante a que se dá o nome de visual kei. Entra em cena o novo ciclo de cinema da ZdB, que se irá debruçar precisamente sobre este género (espera-se) cada vez menos esquecido, e que guarda um nome genial: "Japão mais fora deixa o mundo à nora" inicia-se já nesta quarta-feira com a exibição de We Don´t Care About Music Anyway..., de Cédric Dupire e Gaspard Kuentz, filme onde se poderá ouvir Otomo Yoshihide e Hiromichi Sakamoto a compor a banda-sonora de uma Tóquio sobrelotada. Depois, a 21, La Faute Des Fleurs, de Vincent Moon, contará a história de Kazuki Tomokawa, um dos mais prolÃficos cantores japoneses. Finalmente, a 29, dose quádrupla de ácidos com as exibições de quatro concertos: um dos enormes Fushitsusha, outro de Masayuki Takayanagi (duas performances, em The Complete Works of Jojo), ainda de Kaoru Abe e igualmente dos gigantes High Rise, em Psychedelic Speed Freaks Live. As sessões começam à s 22h e os bilhetes custam 2€, pouco para tão belo serviço informativo.
Pink Mountaintops no Porto e em Lisboa para um Novembro melhor
· POR André Gomes · 13 Set 2011 · 10:43 ·
Os Pink Mountaintops de Stephen McBean (que como sabem também é senhor dos Black Mountain), apresentam-se em Portugal em Novembro para dois concertos que prometem engrossar o número de motivos para adorar esta rentrée. A digressão europeia da banda que editou Outside Love na Jagjaguwar, em 2009, inicia-se no Porto no dia 11 de Novembro (local ainda a anunciar) e segue logo para Lisboa no dia seguinte, actuando na Galeria Zé dos Bois. Ainda não é conhecida informação acerca dos bilhetes mas qualquer preço é justo para seguir nesta viagem. Ali em cima temos o vÃdeo oficial de “While We Were Dreaming†para que possam inaugurar os preparativos. Rock psicadélico, anyone?
No Lounge, esta quarta-feira
· POR Paulo CecÃlio · 13 Set 2011 · 00:11 ·
...pela mão da Filho Único e da sua mensalidade no espaço, e porque a vida não é só festivais: os Olive Troops SOS, projecto de "evocações e conluios kraut e dub e trilhos afectos ao chill de pós-rave de inÃcios de 90 via decantação em corno longo de Burzum na prisão" (tudo óptimo, portanto), e que conta nas suas fileiras com o mui nosso Bruno Silva, Carlos Nascimento e VÃtor Lopes - dois Ossos e um Frango - apresenta-se pela segunda vez ao vivo, pela primeira na capital. O mote é a apresentação do seu primeiro trabalho, que podem ouvir/sacar/comprar no Bandcamp. A entrada é gratuita como de costume, o concerto inicia-se à s 22h30.
OUT.FEST 2011: O Sul Também Existe
· POR Paulo CecÃlio · 12 Set 2011 · 23:56 ·
O poema de Mário Benedetti poderia servir como um retrato da cidade do Barreiro (o seu ritual de ferro, as suas grandes chaminés...), mas, neste contexto, terá a função de manifesto regionalista/cultural: afinal de contas, não é só o território do Douro para cima que tem direito a grandes festivais. E não, este adjectivo não designa espaço, mas qualidade. Qualidade, aquela a que o OUT.FEST nos tem habituado ao longo destes últimos anos, trazendo cá nomes como William Basinski, Pete Kember, Whitehouse ou Oneohtrix Point Never, ou dando espaço a projectos nacionais como Gala Drop, Norberto Lobo e Panda Bear (mora cá e é do Benfica, não podia ser mais português. Qualidade, aquela que o OUT.FEST terá igualmente este ano, para não ficar atrás no campeonato nacional do imperdÃvel. Qualidade: aquela de projectos como o trio de Alex Von Schlippenbach, que virá acompanhado de Evan Parker e Paul Lovens; a do quarteto de Sei Miguel acompanhado por Norberto Lobo; a dos norte-americanos Oneida, que se estreiam em Portugal (e que tocarão igualmente no Porto, a nove, pela mão da Amplificasom); a do fantástico Bill Orcutt; a do incrÃvel & lendário Damo Suzuki, homem no epicentro de alguns dos melhores discos da história, acompanhado pelos Sunflare, homens na vanguarda do ruÃdo eléctrico nacional; a do duo Part Wild Horses Mane On Both Sides; e a de Stephen O))) Malley, para uma actuação a solo. Tudo isto apenas em concertos, claro, havendo ainda os bons documentários e workshops da praxe. O festival está marcado para entre 4 e 8 de Outubro, com bilhetes a 5€ para as primeiras noites e a 12€ para a última ou 20€ para o passe geral. A nossa presença também está confirmada. Nem o Porto nem Barcelos se podem ficar a rir por muito mais tempo.
Swinging Rabbits estreiam-se com o EP Tricks are for kids
· POR André Gomes · 12 Set 2011 · 23:38 ·
Intimamente influenciados pelas décadas de 60, 70 e 80s e pela subcultura Mod, os Swinging Rabbits nasceram através de um processo de metamorfose de um projecto, pela mão de Jonathan Tavares e Sérgio Alves. "Para nós, foi como que tentar encaixar as influências de um cosmos de Groove com o soul e o funk, sobre uma base que alterna entre a electrónica e a orgânica", diz-nos Jonathan Tavares. “O resultado é quase uma amálgama de elementos que nos soa genuinamente nossa, sem descurar a mensagem ora naif ora madura sobre o que é o amor e as respectivas peripécias vividas desde o primeiro momentoâ€.
Os Swinging Rabbits estreiam-se agora com o EP Tricks are for kids, composto por três canções: “este EP é simbólico, porque selecciona episódios diferentes da sequência álbum/conceito que estamos a preparar, algo que ao vivo tem como objectivo proporcionar uma viagem por experiências e sensações
diferentes, música após música. A apresentação do álbum irá decorrer em Outubro no Portoâ€, avisa Jonathan Tavares, com data e local a anunciar.
Mas Jonathan Tavares ainda diz mais acerca deste lançamento: “o contributo do trabalho gráfico e visual quer da Marta quer do Ricardo foi precioso, uma vez que traduziu a essência do conceito que caracteriza o EP (o ARTWORK da Monster foi entretanto seleccionado para a Cutting Edge FRESH Illustrations - by Slanted Magazine published by Magma Book)â€. Agora é só ouvir.
E para deitar ouvidos nos sons destes Swinging Rabbits basta clicar aqui.
Hoje somos nós, amanhã não sabemos
· POR Paulo CecÃlio · 09 Set 2011 · 17:22 ·
Por acaso até sabemos: são as Pega Monstro, e não é amanhã, é para a semana. Se hoje o 49 da ZdB é inteiramente dedicado ao festão do Bodyspace (se ainda não confirmaram presença, eu odeio-vos e estimo que sejam atropelados por um camião TIR), no próximo dia 14, quarta-feira, é a vez do duo lol-fi invadir o palco para os temas que importa ouvir. Que são todos. Sejam os do enorme EP de estreia, sejam as duas faixas que apareceram na compilação da Cafetra Records, seja o tema que, com Rabu Mastah (outro dos grandes), colocaram no disco dedicado aos 20 anos de Ruptura Explosiva. A entrada é grátis. Quem não for é parvo. E olhem só para este cartaz tão bonito.
Com Tigre Deficiente o Verão é para sempre
· POR André Gomes · 09 Set 2011 · 13:49 ·
Foi durante o Verão que Tigre Deficiente lançou oficialmente a sua praia privativa, que é como quem diz “Bikini Evolutionâ€, que é como quem diz a versão do “Biquini à s Bolinhas Amarelasâ€. Como "objecto musical", Tigre Deficiente fez um calendário do mês de Agosto e convidou 31 artistas para ilustrarem um dia do mês. Entre os quais Afonso Ferreira, Ãlvaro Silva Silveira, Ana Torrie, André Caetano, André Coelho, André Letria, Catarina Machado, Cláudia Santos, Duarte Vitória, Esgar Acelerado, Joana Rego, João Bento Soares, Júlio Dolbeth, Leonor Zamith, Luis Dourado, Luis Vieira, Margarida Borges, Maria Helena, Marta Monteiro, Min, Natalie Andrade, Nuno Mendanha, Pedro Cruz, Pedro Lino, Pedro Zamith, Ricardo Leite / Marta Veludo, Rudolfo, Rui Ricardo, Rui Sousa, Rui Vitorino Santos e Salão Coboi.
João Dorminsky conta-nos tudo: “Tigre Deficiente evoluiu de uma brincadeira para um projecto sem limites criativos e artÃsticos. Num contexto subversivo, fazia sentido criar um calendário para o mês de Agosto para lançar a edição fÃsica da "Bikini Evolution", uma versão do Biquini à s Bolinhas Amarelas. A ideia já tinha uns dois anos, mas este ano com o verão à porta, fiquei demasiado impaciente. No entanto, este projecto nunca seria possÃvel sem a colaboração e dedicação dos 31 artistas que ilustraram cada dia do mêsâ€. E ainda nos diz mais: “deste puto que crio projectos para passar mais tempo com os meus amigos ou conhecer os que admiro, daà que se tenha materializado numa iniciativa colectiva e estou felicÃssimo com o resultado. Para além dos (50) calendários, a mixtape Soundtrack for a Topless Summer que se encontra disponÃvel para download gratuito, completa um souvenir colorido de homenagem ao verão ideal para ouvir na praia de caipirinha na mãoâ€. Haja Verão para sempre. Mais informações aqui.
O que reserva o futuro para Tigre Deficiente? “Neste momento Tigre está em fase de composição para o longa-duração Ordo Dracula Rosa, mas ainda podem surgir algumas novidades no que toca a edições até lá. Tudo depende das oportunidades que surgirem entretantoâ€, diz-nos João Dorminsky.
Combo Mulato
· POR Hugo Rocha Pereira · 09 Set 2011 · 01:17 ·
O quarto álbum de originais dos Dead Combo (a banda de Tó Trips e Pedro Gonçalves merece toda a atenção que lhe é dada e mais alguma) já tem tÃtulo e data de lançamento anunciados: Lisboa Mulata chega à s lojas no próximo dia 26 de Setembro e conta com participações ilustres. Aos portugueses Camané, Sérgio Godinho e Alexandre Frazão – que, só por si, garantem uma variedade de inputs criativos – junta-se Marc Ribot. Juramos que não tÃnhamos conhecimento desta colaboração quando, em Abril, a propósito da actuação no Cinema São Jorge do guitarrista americano que já integrou os mÃticos Lounge Lizards, escrevemos que «Ribot não ficaria nada mal alinhado com os lusitanian playboys Dead Combo».
Há tÃtulo e data de lançamento – e também há teaser, que nos dirige o olhar para o que será a sonoridade do álbum, inspirado por uma «Lisboa Mulata de sangue quente» que «Ginga na guitarra e no destino que Deus lhe deu…».
Há tÃtulo e data de lançamento – e também há teaser, que nos dirige o olhar para o que será a sonoridade do álbum, inspirado por uma «Lisboa Mulata de sangue quente» que «Ginga na guitarra e no destino que Deus lhe deu…».
Rita Braga edita finalmente o seu disco de estreia, Cherries That Went To The Police
· POR André Gomes · 09 Set 2011 · 00:57 ·
Demorou mas chegou final o disco de estreia de Rita Braga. A coisa chega à s lojas no dia 26 deste mês, depois de ter editado os EPs Valsa Sangrenta, Meet Me Tonight In Dreamland e Her Home Recording Vol.3. Cherries That Went To The Police deverá continuar a explorar um universo musical que vai de “Mozart a Bollywood, passando pelo folk sérvio, polaco e russo, canções de cowboys, jazz e novelty songs dos anos 20â€. Este disco de estreia reúne um repertório de canções antigas (excepção feita com o tema “Rockin´ Back Inside My Heart†da dupla Angelo Badalamenti e David Lynch) cantadas em português, inglês, russo e grego, quase sempre acompanhadas pelo ukulele, o instrumento fetiche de Rita Braga.
Cherries That Went To The Police está carregado de felizes colaborações: Chris Carlone, criador de Borts Minorts, Nik Phelps, colaborador de Tom Waits e Frank Zappa, Rui Dâmaso dos Loosers, Jef Hogan-Buffa (Amanda Jo Williams), Hernani Faustino (Red Trio) e Yvette Dudoit (Fort King), Ignatz B. O disco é produzido por Bernardo Devlin, que também participa em diversos temas. O disco foi gravado em Lisboa, Filadélfia, Ghent, Los Angeles e Buenos Aires, misturado e masterizado em Lisboa e fabricado nos Estados Unidos. Não fosse Rita Braga uma menina que dava o dedo mindinho para viajar.
Vejam o videoclipe do single “Under the Moonâ€:
Dupla Beatbombers (DJ Ride e Stereossauro) lança álbum Tuga Breakz
· POR André Gomes · 07 Set 2011 · 23:20 ·
É uma mistura explosiva. Os Beatbombers – dupla vice-campeã do mundo de scratch, composta por DJ Ride e Stereossauro – acabam de lançar o álbum Tuga Breaks, com o selo da Rockit. O disco é apresentado como o “primeiro vinil de scratch dos Beatbombers, composto por doze faixas†onde, diz-se, se misturam raÃzes portuguesas. O press release avisa que este disco funciona igualmente como “uma scratch tool indispensável a qualquer DJ, matéria-prima para as suas produções ou sets para campeonatos e battlesâ€. O disco, com artwork da responsabilidade de Diogo Machado – Addfueltothefire, está à venda nas lojas Flur e Carbono e pode ser encomendando através dos e-mails seguintes e-mails: rockitsoundlabs@gmail.com / compras@lojatrox.com.
Rui Miguel Abreu apresenta – e bem – este Tuga Breaks: “O DJ quando se prepara para a batalha tem que levar os skills perfeitamente aguçados, a electricidade a pingar da ponta dos dedos... Nesse momento, o DJ tem que respirar groove por todos os poros, tem que encaixar os golpes mais devastadores com classe no seu discurso musical, tem que ser fresh como uma alface, cheio de swag, da t-shirt aos kicks, do chapéu colocado no ângulo certo e com precisão milimétrica ao relógio que só está no pulso para chamar a atenção para o que a ponta dos dedos é capaz de fazer. Mas nada disto - nada mesmo! - lhe serve se para essa batalha o DJ não levar a munição certa. Já se sabe que não se pode ir com luvas de boxe para um duelo de pistolas e não se pode entrar numa battle sem as dicas certas, os punchs capazes de arrumar com o adversário à primeira... Tuga Breaks tem munição de todos os calibres na lÃngua do poeta da pala no olho. «Idiota... hey... brutal». «F#d$-se». Estão prontos?...â€.
O Amplifest ainda nem começou e já é o festival do ano
· POR Paulo CecÃlio · 07 Set 2011 · 23:13 ·
Primeiro ponto: tudo é melhor no Porto. Isto é um facto histórico e indesmentÃvel, desde os tempos em que era um mero Condado Portucalense até à s Pega Monstro cantarem que as gajas de lá são mais giras. E as razões para que assim suceda são tão óbvias, são tão denunciadas, são tão batidas que nem vale a pena perdermos mais tempo e mais palavras com isso. Para o que interessa neste momento e até aos dias 29 e 30 de Outubro do ano da graça de 2011, tudo é melhor no Porto porque é a sede da Amplificasom. Segundo ponto: a Amplificasom é mentirosa. Ou isso, ou precisa, estranhamente, de um pouco mais de auto-estima, caso contrário não se designaria como uma pequena empresa. Nada na Amplificasom é pequeno. Antes enorme, antes AMPLIFICADO, como o é o seu gosto em termos musicais, que aqueles como nós (que outrora foram militantes acérrimos do ruÃdo e hoje não se coÃbem de encontrar valor em Justin Timberlake) adoram, sempre adoraram, não esquecem mesmo crescendo, amadurecendo, o que quiserem. Então, o terceiro ponto: este texto é uma massagem ao ego da Amplificasom. É uma devida e merecidÃssima vénia considerando o que aà vem, para se juntar ao leque das bandas incrÃveis que pela sua mão já por cá passaram. É um lambe-botismo em forma de tentativa de piada e/ou vice-versa. É o anúncio do Amplifest, que no final do próximo mês vai levar ao Hard Club nomes como, leia-se bem, Jesu, Barn Owl, Bardo Pond ou Acid Mothers Temple. Tecnicamente isto não são "nomes"; são granadas. São rebentamentos. São riffs, são barbas e cabeleiras fartas, são electricidade em forma de droga. E são, igualmente e até agora - por ainda não estar fechado - um cartaz do caralho e possivelmente o melhor do ano. Para que a superioridade do Porto não esteja nunca em causa. Quem deu, afinal, o nome a Portugal?
«Eu é mais bolos»
· POR Paulo CecÃlio · 07 Set 2011 · 23:08 ·
Aqueles que, por um motivo ou outro, não poderão estar nem em Lisboa (para a fdp de festa que vai ser a rentrée do Bodyspace) ou na Anadia (para a fdp de festa que vai ser o Rock´Art Bairrada) poderão sempre dar um pulo até Aveiro para a fdp de festa que vai ser o primeiro aniversário da Cakes And Tapes, a editora nacional que se recusa a deixar que as K7s morram. E é ela que oferece as prendas: entrada livre para o concerto de A Jigsaw e DJ sets de The Taperwares e Renato, para além de exposições, projecções, lançamentos e - espera-se - bolos. Tudo isto no Mercado Negro, a partir das 22h. Quem estiver de pé atrás consulte imediatamente o catálogo que a label amavelvente coloca no bandcamp. Ao contrário do walkman da Joana d´Arc os deles ainda não derreteram.
Regresso às Aulas? É no Musicbox
· POR Hugo Rocha Pereira · 07 Set 2011 · 23:05 ·
Enquanto um determinado hipermercado promove o regresso às aulas dos putos com recurso a “música†do Justin Bieber e a um concurso para estar presente num concerto da estrela adolescente, no Musicbox trocam-se as mochilas pelas guitarras e os manuais escolares pelo rock n´ roll. Amanhã, dia 8, os Feromona sobem ao palco pelas 23 horas e, além de tocarem músicas dos seus trabalhos anteriores, prometem apresentar três temas inéditos, que farão parte do alinhamento do próximo EP. A actuação da banda de Bernardo Barata, João Gil e dos manos Diego e Marco Armés marca o arranque das Noites da Rua no Musicbox. Promovidas pela Rua de Baixo, terão lugar uma vez por mês na sala de concertos do Cais do Sodré e o seu arranque contará também com um showcase da editora Groovement.
É bairrada, é bairrada, é bairrada
· POR Paulo CecÃlio · 07 Set 2011 · 23:02 ·
O mui previsÃvel trocadilho com uma das canções do verão de 2011 serve só para disfarçar o facto de que o Rock'Art é um dos últimos cartuchos no que toca ao mesmo (para onde foram os últimos três meses?). Por isso é aproveitar, que o local é bonito e o cartaz é bom: dividido entre dois palcos, conta nesta sexta com os autores do supramencionado hit - logicamente -, com os sempre imperdÃveis Riding Pânico, Botswana, o novo grande valor que é a colaboração entre Throes e The Shine e ainda Larkin, Aspen e os Glockenwise para um DJ set Sem Merdas, tudo pela mão da Lovers & Lollypops (o que faz deste dia, digamos, um Milhares de Festa). No sábado é a vez da ArtRites levar até à Anadia os Men Eater, My Cubic Emotion, Wild Tiger Affair e A Velha Mecânica, que se juntam a Shivers, Youthless e X-Wife para fechar o festival em beleza. Os bilhetes custam entre 3€ e 8€ (estes últimos com direito a campismo). Mais informações, é só dar um pulo ao site.
A rentrée do Bodyspace tem festas no Porto e em Lisboa; dois dias cheios de música para celebrar o regresso à acção
· POR André Gomes · 07 Set 2011 · 00:44 ·
© Sofia Miranda
Como é habitual, a rentrée Bodyspace é sinónimo de festas em Lisboa e no Porto. No dia 9 de Setembro, no 49 ZDB, a partir das 22h, os pós-rockers SAUR chegam-se à frente para mostrar porque é que se fala cada vez mais e melhor deles. Depois a noite fica entregue às escolhas dos DJs Bodyspace. A entrada é, claro, livre. Uma semana depois, no Porto, no Café au Lait, a festa começa com uma matinée que promete muito: assim tudo seguido, a partir das 17h e até acabar, teremos os Equations, SAUR, Lydia’s Sleep e Cangarra e a promessa de toneladas de riffs de várias formas e feitios. Depois do jantar, os Throes e os The Shine vão encher a Rua Galeria de Paris com rockuduro, espécie de invenção deles que junta o rock rasgadinho ao kuduro de boa colheita. a fechar a noite, os DJs Bodyspace vão, como sempre, fazer do Café au Lait um saloon cheio de coboiadas. A entrada, como em Lisboa, é sempre livre. Quem pode dizer que a entrada em Setembro não tem tudo para ser a melhor de sempre?
© Sofia Miranda
E agora só os detalhes para os mais práticos.
Festa da Rentrée Bodyspace
17:00 Equations
18:00 SAUR
19:00 Lydia's Sleep
20:00 Cangarra
23:00 Throes + The Shine
00:00 DJs Bodyspace
Café au Lait/Rua Galeria de Paris, Porto
17 de Setembro, Sábado
Entrada livre
Festa da Rentrée Bodyspace
22:00 SAUR
23:00 DJs Bodyspace
49 ZDB, Lisboa
9 de Setembro, Sexta-feira
Entrada livre
Stress, blah and all that mess
· POR Paulo CecÃlio · 07 Set 2011 · 00:22 ·
É o que dá ir de férias: quando voltamos há uma pilha de trabalho à nossa espera em cima da secretária. Neste caso, a secretária é a nossa caixa de e-mail e a pilha as newsletters que vamos recebendo a anunciar concertos. Como se não bastasse, todas as que interessam noticiar chegam-nos ao mesmo tempo. Parece que fazem de propósito. Adiante: o Musicbox não quer ficar atrás das boas agendas que já por aà foram anunciadas e tem, até Dezembro, nomes para todos os gostos. A começar já neste mês, quando a 15 de Setembro receber o norte-americano da electrónica Nosaj Thing, na festa de lançamento da Punch Magazine, e, quinze dias depois, os Totally Enormous Extinct Dinosaurs, que vão tocar com Moulinex e não com os SAUR (bem, Moulinex também é um dos enormes, por isso não nos chateamos). Em Outubro, inseridos na programação do festival Jameson Urban Routes: Jacques Greene a 20, Sun Airway no dia seguinte, Tom Vek a 28 e The Very Best em formato DJ set a 29. Novembro: Free The Robots através de DJ Ride, a 19, nome interessante visto ser autor de uma das melhores malhas de sempre. E no último mês: os grandes SUUNS, logo no dia 2, e o não menos grande Gilles Peterson a 7. Uf!
Não há força que retorça o FMI (e ainda bem)
· POR Paulo CecÃlio · 07 Set 2011 · 00:20 ·
A sigla não é aquela que queiramos ver neste momento, mas nada neste FMI tem que ver com o outro: esse deixa-nos humilhados, este deixa-nos orgulhosos. Durante três dias a meio de Setembro - o que faz do Festival de Música Independente, por extenso para não enojar, o último festival de verão - Braga vai servir de palco para alguns dos melhores projectos do panorama musical português (e para alguns estrangeiros, também). Porque não lhe bastava ser a cidade onde nasceu a melhor banda do mundo, acolhe de 16 a 18 nomes tão dÃspares e igualmente interessantes como B Fachada, Dreams, Smix Smox Smux, SAUR, Pega Monstro e Noiserv. Já para não falar d´O Bisonte, Rudolfo, Cão da Morte, Birds Are Indie, Sun Glitters, Equations e Filho da Mãe. E dos after-hours onde se contam, por exemplo, os The Subs. Traduzindo para miúdos: um porradão de coisas boas por um preço absolutamente absurdo; os bilhetes variam entre os 2€ (!!!!!) e os 10€. Para mais informações, basta clicar aqui. Ou então ir à página do festival no Facebook e deixar um comentário à organização do género "VOCÊS SÃO AWESOME". E, podendo, é mandar a crise p´ró caralho.
Os barcos de papel na era da reprodutibilidade técnica
· POR Nuno Catarino · 07 Set 2011 · 00:17 ·
© Vera Marmelo
O songwriter Walter Benjamin está de regresso. O autor de The National Crisis (clássico Merzbau) tem disco novo está prometido para Novembro, mas já se pode escutar uma primeira amostra, "Paper Boats". Este novo tema conta com a participação de Jane Puchniak na voz e do Manuel Dordio com a sua slide guitar "über cool". Enquanto o novo disco não chega, podemos também voltar a pegar no seu mais recente EP,
Paper boats by Walter Benjamin
Pelux In Motion, ou, a melhor banda do mundo em digressão pelo paÃs
· POR Paulo CecÃlio · 05 Set 2011 · 23:25 ·
Há quem ache ridÃculo qualificar uma banda como sendo a melhor banda do mundo. Se é verdade que muitas dessas rotulagens são, muitas vezes, um verdadeiro tiro ao lado, por uma ou outra razão mais subjectiva, em relação aos Bracarenses o tÃtulo assenta-lhes que nem uma luva. Porquê? Porque se inventam e reinventam a cada disco, porque não se conformam em tirar sempre a mesma fotografia ao rock n´roll, porque não são só guitarras e ritmo mas também poesia - poesia que, fosse a vida justa ou tivesse o seu autor essa vontade, seria ensinada em livros escolares de Sagres a Bragança, do Funchal ao Corvo. (Tudo isto são também razões bastante subjectivas, mas, para citar "Tu Disseste": o que é que isso interessa?) Agora e com os fanboyismos de parte: a instituição Mão Morta vai (re)apresentar Pesadelo Em Peluche, álbum de 2010 que ainda roda em muitos sistemas de som, um pouco por todo o paÃs e com a agravante de ser a sua estreia em alguns desses locais. As datas estão aà em baixo, os bilhetes custam entre 10€ e 12€ (excepto Lisboa, cinco euros mais caros), e a excitação já é uma certeza. As melhores bandas têm esse efeito nas pessoas.
1/10 - Lisboa, TMN ao vivo
6/10 - Coimbra, Teatro Gil Vicente
15/10 - Castelo Branco, Cine Teatro Avenida
20/10 - Faro, Teatro das Figuras
21/10 - Portalegre, Centro de Artes e Espectáculos
29/10 - Famalicão, Casa das Artes
31/10 - Viana do Castelo, Teatro Sá de Miranda
4/11 - Ãlhavo, Centro Cultural
E no meio de tanta rentrée, está aà também a da ZêDeBê
· POR Paulo CecÃlio · 05 Set 2011 · 23:21 ·
A galeria mais fixe do mundo e quiçá de Lisboa apresentou, enquanto estivemos nós de férias, o programa para o Outono de 2011. E que programa: não só porque vai ser palco para apresentação de discos recentes de valores nacionais como Old Jerusalem e Rafael Toral, já a 17 e 30 de Setembro respectivamente, como ainda será agraciada pela presença dos Bardo Pond, Eternal Tapestry e Real Estate. Mas vamos por partes. Em Setembro, espera-se que ainda com ecos do tradicional indian summer, contarão com Marisa Anderson + Bridget Hayden, a 23, e Manuel Carvalho + Jefre Cantu-Ledesma & Paul Clipson, a 29. Em Outubro, a 22: Morton Subotnick, um dos pioneiros da música electrónica, em revisitação ao seu Silver Apples Of The Moon, clássico do género. Uma semana depois, as guitarras psicadélicas dos Bardo Pond vêm até ao Bairro Alto abrir as portas para novos mundos. Com o mesmo intuito, a 4 de Novembro: os Eternal Tapestry, na companhia do dueto Pedro Gomes / Gabriel Ferrandini. Andando mais um pouco, até dia 23, e até porque falamos dele logo a abrir o nosso regresso, John Maus irá, juntamente com Gary War, inventar uns anos oitenta que nunca existiram (a sério, leiam a nossa crÃtica). E então chegamos a Dezembro, possivelmente à melhor colheita, por todas as novidades: logo no primeiro feriado, o regresso ao paÃs de Daniel Lopatin, na apresentação de Replica, terceiro disco enquanto Oneohtrix Point Never; dois dias depois será Days, dos Real Estate, a ter honras de estreia; e finalmente, a 16, os High Places vêm para tocar o que ainda não se ouviu mas há de sair até lá de Original Colors. E falta ainda mencionar, por exemplo, Bonnie ´Prince´ Billy, que vai ao Maria Matos mas pela mão da ZdB. Isto numa agenda que ainda não está, ao que parece, fechada. Ergamos as mãos em sinal de respeito. E de veneração.
A poucos dias de Six Organs
· POR Nuno Catarino · 05 Set 2011 · 23:15 ·
É já no próximo sábado que Ben Chasny regressa a Lisboa. No dia 10, pelas 22h, o Maria Matos Teatro Municipal acolhe o regresso de Six Organs of Admittance, o projecto de Chasny que nos fascina desde há muitos anos. Será uma rara oportunidade de reencontrar aquele dedilhar mágico, será uma rara oportunidade para reavivar o culto, será uma rara oportunidade de voltar a ouvir temas de discos que marcaram a década '00, como For Octavio Paz ou School of the Flower. Neste reencontro com a cidade de que tanto gosta Ben Chasny apresenta-se a solo, apenas guitarra e voz. Este concerto resulta da parceria do Maria Matos com a Filho Único e os bilhetes variam entre os 12€ (preço normal) e 6€ (com desconto). No dia anterior Ben Chasny actua no Porto, na Culturgest, e os bilhetes valem 5€.
Outono agitado na Buraka
· POR Rafael Santos · 05 Set 2011 · 23:13 ·
Algum tempo passou desde que editaram o disco debutante, mas nem por isso se pode dizer tenha havido tempo para grandes nostalgias. Eles foram andando por aÃ, relembrando-nos do seu talento. Entre espectáculos ao vivo, uma colectânea para a Fabric e até um original ("Restless"), Riot, Lil´John, Kalaf e Conductor foram – digamos – omnipresentes, mesmo nos 11 meses em que estiveram em estúdio com uma série de gente interessante a preparar o sucessor de Black Diamond. Três anos se passaram – sim, já lá vão três anos – e ei-los prontos para um regresso à ribalta em cheio.
A data está determinada: 24 de Outubro é o dia em que os Buraka Som Sistema voltam com toda a sua pujança para apresentarem o segundo, e muito aguardado, álbum de originais intitulado Komba; um disco, segundo Kalaf, dividido entre o melhor de universos paralelos: “Respeitamos a ideia de continuidade em relação ao que temos vindo a desenvolver desde o From Buraka to The World, mas também sentimos que os nossos concertos têm vindo a ganhar cada vez mais atenção por parte de quem gosta do que criamos. Foi importante fazer um compromisso entre os dois mundos: por um lado o clube e por outro a arena de concertos ao vivoâ€. Entretanto, e enquanto Komba não chega aos escaparates, será editado no dia 19 deste mês um EP de remisturas de “Hangover (Bababa)â€, registo que contará com reinterpretações de Caspa, Munchi e Voxels.
No que a palcos e datas diz respeito, dois eventos – que formalmente apresentarão os novos temas às massas – já estão agendados para o próximo mês de Novembro: o primeiro, no dia 10, no Coliseu dos Recreios em Lisboa; o segundo, no dia 19, no Coliseu do Porto. Para quem não quer perder tempo, informa-se que os bilhetes já se encontram à venda nos lugarejos do costume.
Eis o alinhamento de Komba:
1. Eskeleto (feat Afrikan Boy)
2. Komba (feat Kaysha)
3. Voodoo Love (feat Sara Tavares & Terry Lynn)
4. Tira o Pé
5. (We Stay) Up All Night (feat Blaya & Roses Gabor)
6. Hipnotized
7. LOL & POP
8. Vem Curtir (feat Stereotyp)
9. Candonga
10. Hangover (BaBaBa)
11. Macumba (feat Mixhell)
Bónus Track
12. Burakaton (feat Bomba Estéreo)
Já agora, e sem ressacas que provoquem dores de cabeça, recordemos o primeiro avanço do novo disco; chama-se "Hangover (BaBaBa)" e este é o seu vÃdeo:
Mais do que a nova Cassie
· POR Bruno Silva · 05 Set 2011 · 23:11 ·
Em parte, o fascÃnio da Jhene Aiko deriva do facto de relembrar como este mundo precisa do segundo álbum da Cassie (consta que gravou recentemente a última malha, mas é melhor não inflacionar expectativas). No entanto, seria injusto remetê-la a algo subpar quando Sailing Soul(s) se trata, efectivamente, de uma das melhores mixtapes do ano. Com a produção sonâmbula de Fisticuffs (entre Southern Hummingbird e Cassie) a servir na perfeição a prestação cândida/resignada da Aiko (daà a comparação), num disco laborioso e coerente com algumas canções enormes como "Stranger", "Hoe" ou "Space Jam". De acordo com informações vagas, Soul(ed) Out poderá ser o tÃtulo de uma nova mixtape, e "Snapped" uma nova malha em antecipação a essa mesma. Produzida pelo Kevin Roosevelt, "Snapped" segue a linha mid-tempo de Sailing Soul(s), algures entre a "Skydiver" e confiança dormente da "All in Me" da Brandy. A letra discorre numa analogia eficiente que põe uma gaja que já foi várias vezes fodida por playas no papel imaginário de uma assassina que não se deixa apanhar novamente, com frases como "He gave me all his heart and / I ripped the shit to shreds / Now he´s dead" a soarem estranhamente confortáveis na voz da Aiko. Não bate os melhores melhores momentos de Sailing Soul(s), mas é suficientemente imaginativa para ir acompanhando as movimentações dela com interesse.
O Maria Matos não pára nos últimos meses do ano
· POR Nuno Catarino · 05 Set 2011 · 12:15 ·
O primeiro concerto da temporada Setembro-Dezembro é já no próximo sábado (Six Organs of Admittance), mas a programação do Maria Matos não se fica por aÃ. A revelação nacional Joana Sá, exploradora do piano, apresenta-se no dia 30 de Setembro (e nos dias 1 e 2 de Outubro dá concertos para crianças). Numa colaboração com a Galeria ZDB, no dia 24 de Outubro a sala da Avenida de Roma apresenta Bonnie ‘Prince’ Billy, que também irá actuar no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães (dia 23). Em Novembro há dois concertos a registar: André Gonçalves apresenta-se ao vivo no dia 2; no dia 5 é a vez de Max Richter apresentar a sua música "pós-clássica". Em Dezembro há mais dois concertos: os americanos A Hawk and a Hacksaw levam a sua folk bêbada de balcãs no dia 6; no dia 21 é a vez da electrónica subtil de Murcof, acompanhado de AntiVJ. Sim, é isto tudo.
Não sabem o que fazer com esses vinis velhos? O Trama sabe
· POR André Gomes · 04 Set 2011 · 23:34 ·
A 6ª edição do TRAMA - FESTIVAL DE ARTES PERFORMATIVAS acontece nos dias 13 e 16 de Outubro mas já está a trabalhar activamente para o efeito. E estão a propor uma nova experiência a partir dos vossos velhos discos de vinil. O convite é do próprio festival: “se já ouviu tudo o que tinha para ouvir dos seus velhos discos de vinil, ceda-os para fazerem parte de uma instalação que vai marcar a 6ª Edição do TRAMA. Entregue os seus discos em desuso (LPs) na Recepção do Museu de Serralves ou na Matéria Prima (Rua da Picaria, 84), até 30 de Setembro, e receba um bilhete gratuito para visitar o Museu e o Parque de Serralves. Quem entregar mais discos até essa data, receberá um free-pass para os 4 dias do TRAMA – Festival de Artes Performativasâ€.
A recolha de vinis acontece para que “VINYL RALLYâ€, do artista/performer australiano Lucas Abela, uma instalação interactiva de grande escala que cruza arte sonora, escultura, vÃdeo, novos media e desportos de competição, possa de facto acontecer. E o que vai acontecer é isto: “um cenário lúdico participativo, cinético e imersivo que combina o fetishismo pelo vinil, a mÃstica das máquinas de jogo e o tÃpico machismo dos desportos motorizados, num vÃdeo-jogo que acontece no mundo realâ€.
Nevermind: Reedição e Muito Mais nos Vinte Anos do Lançamento
· POR Hugo Rocha Pereira · 04 Set 2011 · 23:32 ·
O álbum que conduziu os Nirvana ao estrelato e colocou definitivamente a música alternativa/indie na rota do mainstream está prestes a ser reeditado por ocasião dos vinte anos do seu lançamento, que se celebram neste mês de Setembro. Nevermind chega à s lojas em vários formatos, destacando-se a edição Super Deluxe – disponÃvel a partir do dia 27 –, que inclui quatro CDs e um DVD, com inéditos, lados B e raridades. Mais do que merecido, para um disco que se tornou parte do património colectivo. Até Caetano Veloso (que gravou uma versão de “Come As You Are†em A Foreign Sound) escreveu recentemente que este é um dos discos que mais amou na sua vida.
Mas as comemorações não se limitam à reedição de Nevermind. Entre as iniciativas em curso, destaque para o álbum de tributo disponÃvel para download gratuito no site da Spin; e Setembro promete ferver: haverá uma exposição evocativa em Londres; Krist Novoselic vai participar num concerto em Seattle, no dia 20, em que o álbum será interpretado na Ãntegra; e no dia 24 poder-se-á ouvir uma emissão especial de rádio conduzida por Jon Stewart, na Sirius XM, em que estará presente o produtor Butch Vig, além do baixista e do baterista da banda. Foi também recentemente divulgado um vÃdeo da banda de Cobain, Grohl e Novoselic. Captado ao vivo no dia 31 de Outubro de 1991 – ano da edição do álbum –, no Paramount Theatre de Seattle, mostra a banda a tocar o hino (trans)geracional que é "Smells Like Teen Spirit".
Mas as comemorações não se limitam à reedição de Nevermind. Entre as iniciativas em curso, destaque para o álbum de tributo disponÃvel para download gratuito no site da Spin; e Setembro promete ferver: haverá uma exposição evocativa em Londres; Krist Novoselic vai participar num concerto em Seattle, no dia 20, em que o álbum será interpretado na Ãntegra; e no dia 24 poder-se-á ouvir uma emissão especial de rádio conduzida por Jon Stewart, na Sirius XM, em que estará presente o produtor Butch Vig, além do baixista e do baterista da banda. Foi também recentemente divulgado um vÃdeo da banda de Cobain, Grohl e Novoselic. Captado ao vivo no dia 31 de Outubro de 1991 – ano da edição do álbum –, no Paramount Theatre de Seattle, mostra a banda a tocar o hino (trans)geracional que é "Smells Like Teen Spirit".
A insónia elegante de Melanie Fiona
· POR Bruno Silva · 04 Set 2011 · 23:28 ·
Sendo que os pseudónimos servem para casos destes, a Melanie Fiona é uma cantora canadiana de R&B que foi abraçado por gigantes como o Jay Z e o Kanye e teve em "Give It to Me Right" um sucesso que samplava a "Time of the Season" dos Zombies, depois de se ter revelado com o reggae-lite de "Somebody Come Get Me" em 2008. The Bridge, o álbum de estreia, era um interessante, se bem que descaracterizado disco que tendia para o classicismo da Nu-Soul algures entre a Lauryn Hill, Mary J. Blige ou Amy Whinehouse (aproveitando para deixar um necessário R.I.P.). Compensando essa falta de carácter com a segurança de uma voz plena de melisma. "4 AM" é o segundo single de avanço para MF Life com lançamento previsto para Outubro. Sucedendo ao formalismo de "Gone and Never Coming Back", "4 AM" é uma balada vaporosa na senda de algo como "Drunk" da Tweet, mas imbuÃdo de uma maior grandiloquência com a entrada da guitarra a ameaçar engolir toda a canção. Conseguido capsular de modo fidedigno o ambiente de late night paranóia de uma letra que revela a Fiona a indagar pelo paradeiro do amante : "He`s probably somewhere with a dancer / sipping champagne while I´m in his bed". Num todo que sem ser brilhante, reúne argumentos mais do que válidos para se fazer sentir.
4AM by MelanieFiona
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