Planningtorock juntou-se à Chanel e preparou um novo EP, apropriadamente intitulado PlanningtoChanel e com data de lançamento marcada para o próximo dia 22 de julho, edição da Human Level.

O EP conterá seis faixas, a primeira das quais, "Jam Fam", já se encontra disponível para escuta. Parte das receitas obtidas com o disco - e com os lançamentos futuros de Planningtorock - serão doadas a organizações anti-racistas. Ora escutai:

Têm saudades de concertos, não têm? Pois é... O Musicbox também tem saudades de os organizar e, já que por enquanto não os pode acolher no seu espaço, decidiu tomar conta do Teatro Municipal São Luiz e oferecer nove sessões de música.

De 9 a 12 e de 15 a 19 de Julho, o Takeover #1 levará até ao São Luiz nomes como Linda Martini, Batida, Legendary Tigerman, Moullinex e Bruno Pernadas, entre outros, para ver se nos esquecemos um bocadinho deste vírus. Os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais. Eis a programação completa:

9/7 - Linda Martini (15€)
10/7 - B.Leza apresenta Baile Sentado (Jon Luz, Maria Alice, Nancy Vieira, Tito Paris) (12€)
11/7 - Batida apresenta The Algorithm is not African! (13€)
12/7 - Lavoisier apresentam Viagem a Um Reino Maravilhoso (10€)
15/7 - Márcia (12€)
16/7 - The Legendary Tigerman (15€)
17/7 - Moullinex (15€)
18/7 - Bruno Pernadas (10€)
19/7 - Ghost Hunt + Violeta Azevedo (8€)

Se a vida volta paulatinamente aos estúdios de gravação portugueses, no Brasil as coisas continuam difíceis. Com a distância a marcar a efusão criativa, Lucas Gonçalves (Maglore), Biel Basile (O Terno) e Zé Ruivo (Céu) puseram mãos à obra e gravaram “Pedido”, segundo tomo do projecto Singles Imprevistos lançado pela editora paulista Pequeno Imprevisto.

Contemplativa, simples e onírica, eis “Pedido”:

Estavam confirmados na edição do Super Bock Super Rock (SBSR) que, supostamente, iria ter lugar este ano, mas 2020 tinha outras intenções. Assim sendo, e à semelhança do que vai acontecendo com outros festivais, a banda transita para o line-up de 2021 do evento que terá lugar na Herdade do Cabeço da Flauta entre os dias 15 e 17 de Julho.

Os Brockhampton (dia 16 de Julho) juntam-se aos já confirmados Foals, Kali Uchis, Local Natives, Boy Pablo, Slow J e Jungle (Dj set). O preço dos bilhetes varia entre os 55 euros (diário) e os 130 euros (passe geral).

Entre 1 e 12 de Julho, Leiria vai receber o projecto porta-a-porta Mapas que levará a cultura ao domicílio dos leirienses através de uma carrinha que servirá de palco, galeria de artes visuais e espaço para conversas.

Na música, o palco estará entregue a LaBaq & Fado Bicha (em colaboração), Surma + João Cabrita (concerto inédito), Lavoisier, Nuno Rancho e Inês Bernardo (infanto-juvenil) e a SAMP – Sociedade Artística Musical dos Pousos. O Mapas contará ainda com a série “Pessoas-Mapas”, uma colecção de quatro vídeos realizados pela Casota Collective que mapeiam a cidade de Leiria e os seus habitantes, o projecto de conversas públicas “12 Cartas para Leiria e para o Futuro” e com as intervenções visuais no espaço público de ± maismenos ± e do Colectivo Til.

Ao contrário da sua homónima grega, esta Penelope não espera por semi-deuses entretidos com odisseias e decide ser feliz. A mão que a escreve e a voz que a canta são da autoria de Ana de Llor, “pintora” de melodias sombrias que calam fundo no misticismo português, que assim dá a “Lilith” (primeiro single) uma companheira.

Tem a palavra Ana de Llor: “como mulher, sinto que não temos expressão na nossa liberdade sexual, da mesma forma que Penélope não o teve na Odisseia. Era expectável, da parte dela, negar qualquer pretendente, enquanto o marido estava longe numa viagem com fim indefinido, que acabou por durar 20 anos. Ele, por sua vez, fez a decisão de continuar com a sua vida e dormir com Deusas, ninfas e mulheres humanas. Gostaria de imaginar um mundo onde Penélope se livrou desta prisão física e escolheu ser feliz. Um mundo onde ela se põe a ela e às suas necessidades primeiro”, explica.

Nascido da força dos adufes que lhe afirmam o carácter e de um sintetizador que desce às profundezas da alma, eis “Penelope” renascida pela voz de Ana de Llor:

O título do novo álbum os The Flaming Lips hoje anunciado pode levar-nos a pensar que a banda quer, como tantos americanos, a cabeça de alguém, mas não. American Head é, tão somente, a banda a fazer as pazes com a música do país que a viu nascer, em especial aquela proveniente de bandas como os The Grateful Dead ou os Parliament-Funkadelic.

Em American Head, os The Flamimg Lips, ao contrário da disciplina de pensamento único imposto no país, deixam o individualismo para trás e abraçam o colectivismo como está expresso no single que acompanha o anúncio da edição do novo álbum para 11 de Setembro (via Bella Union/PIAS), “My Religion Is You”:

A uma semana do lançamento da aurora do novo Heavy Light, os Norton dão-nos uma “Madrugada” em que o amor, a sedução e a esperança são desafiados pela sombra do desconhecido.

Depois de “Changes”, “Passengers” e “1997”, eis a antecâmara de Heavy Light sob a forma de “Madrugada”:

O vazio provocado pela saudade e o momento em que este se mistura com o decorrente sentimento de aceitação e desprendimento servem de mote a “Inteiro Metade”, single de apresentação e manifesto de intenções daquilo que vem com o novo, e homónimo, álbum do projecto brasileiro Tagua Tagua liderado por Felipe Puperi.

Linha do tempo onde confluem as coerências e incoerências de uma vida em constante processo de ressignificação, Inteiro Metade é a forma da música exaltar que, como refere Puperi, “não tem como passar por isso sem ser inteiro num dia e metade no outro”.

Sem mais delongas, eis “Inteiro Metade”, alma de um Inteiro Metade (álbum) que será editado em breve pela espanhola Costa Futuro (no Brasilsairá pela Natura Musical):

Depois de uma primeira “Lufada” em segurança e com lotação esgotada que contou com a presença nos jardins do Palácio de Vila Flor (Centro Cultural Vila Flor - CCVF) em Guimarães do projecto BJazz Choir, o CCVF abre novamente as suas portas a mais uma “Lufada” nesta sexta-feira com as canções de Benjamim.

O cantor e multi-instrumentista apresenta-se a solo no pátio do CCVF a partir das 19 horas para apresentar os temas do novo Vias de Extinção. Para além de Benjamim, a tarde é composta, ainda, pela performance “Madame – Conversas privadas em espaço público” de António Alvarenga e Leonor Barata que se mostrará no Centro Internacional das Artes José de Guimarães. A entrada para estes dois espectáculos é gratuita.

Neste ciclo de sextas-feiras artísticas, a Benjamim sucede-se Minta & The Brook Trout (3 de Julho), Pedro Emanuel Pereira e Tó Trps (ambos a 10 Julho).

Os belgas Milk TV (Matthieu Peyraud, Martin Rault e Casper de Geus) acabam de estrear no seu canal o single “One Leg Performer”. Imersão no universo colorido do vocalista/baixista Matthieu Peyraud (Phoenician Drive, Triviale Beauté, Schyzoglass), esta peça autobiográfica é o primeiro tema a ser conhecido de Good Food For Mean Kids, álbum de estreia do clectivo punk-pop-no wave da capital belga.

Sintonizada a Milk TV eis que na tela aparece “One Leg Performer”:

Oito anos depois de Tempest, Bob Dylan está de regresso à feitura de álbuns de originais com Rough and Rowdy Ways. 39º disco da carreira do músico a quem, em 2016, foi atribuído o prémio Nobel da Literatura, Rough and Rowdy Ways apresenta dez novas canções que cobrem o “complexo território” habitual de Bob Dylan, que inclui humor, blues, reflexões sobre a passagem do tempo e ardor patriótico.

Para ouvir na íntegra a partir de agora:

A Gulbenkian convidou, a ZDB aceitou e a obra nasceu e medrará durante os três primeiros fins-de-semana de Julho com muita “fruição artística”, em especial a musical. B Fachada, Calhau!, João Pais Filipe & Burnt Friedman, João Barradas, Julinho da Concertina, Luís Severo, Marco Franco com Joana Gama e Tiago Sousa, Maria Reis, Norberto Lobo, Orquestra Gulbenkian, Peter Evans, e Selma Uamusse são os nomes que irão compor o cartaz de concertos deste “Jardim de Verão 2020” no Anfiteatro ao Ar Livre.

A entrada é gratuita.



Programação completa:

Sábados e Domingos, de 4 a 19 de Julho, 10:00–20:00
Jardim Concreto, com as instalações Hortus, de Patrícia Portela e Christoph De Boeck, ESTADO EROSÃO, do coletivo Berru e À Margem, de Paulo Morais.

Sexta, 3 de Julho
21:00 Concerto de Maria Reis
Concerto Ruin Marble, de Alexandre Estrela, Gabriel Ferrandini e Pedro Tavares

Sábado, 4 de Julho
21:00 Concerto de Norberto Lobo
Concerto de João Pais Filipe e Burnt Friedman

Domingo, 5 de Julho
10:00 O Diabo da serigrafia, workshop de serigrafia pela Oficina Arara
21:00 Orquestra Gulbenkian, dirigida por Joana Carneiro
Sexta, 10 de Julho
21:00 Orquestra Gulbenkian, dirigida por Nuno Coelho

Sábado, 11 de Julho
17:30 Primeira lição de voo. Pobre não tem metafísica, performance de Gustavo Sumpta
O melhor mundo possível, performance de Gustavo Sumpta
19:00 ANIMAL ANIMAL, performance de Tiago Barbosa e Cláudio da Silva
21:00 Concerto de B Fachada
Concerto de Julinho da Concertina

Domingo, 12 de Julho
10:00 O Diabo da serigrafia, workshop de serigrafia pela Oficina Arara
17:30 Primeira lição de voo. Pobre não tem metafísica, performance de Gustavo Sumpta
O melhor mundo possível, performance de Gustavo Sumpta
19:00 ANIMAL ANIMAL, performance de Tiago Barbosa e Cláudio da Silva
21:00 Concerto Som Crescente, de Peter Evans
Concerto de Peter Evans, João Barradas e Demian Cabaud

Sexta, 17 de Julho
21:00 Concerto de Marco Franco, com Joana Gama e Tiago Sousa
            Concerto de CALHAU!, com a participação de Vasco Alves

Sábado, 18 de Julho
17:30 Primeira lição de voo. Pobre não tem metafísica, performance de Gustavo Sumpta
O melhor mundo possível, performance de Gustavo Sumpta
19:00 ANIMAL ANIMAL, performance de Tiago Barbosa e Cláudio da Silva
21:00 Concerto Luís Severo
            Concerto de Selma Uamusse

Domingo, 19 de Julho
10:00 O Diabo da serigrafia, workshop de serigrafia pela Oficina Arara
17:30 Primeira lição de voo. Pobre não tem metafísica, performance de Gustavo Sumpta
O melhor mundo possível, performance de Gustavo Sumpta
19:00 ANIMAL ANIMAL, performance de Tiago Barbosa e Cláudio da Silva
21:00 Concerto do grupo de metais da Orquestra Gulbenkian, dirigido por Diego Costa

Nome grande da cena experimental do Rio de Janeiro, Cadu Tenório decidiu reunir experiências passadas e alguns dos seus principais companheiros de percurso num só disco a que chamou Monument For Nothing. Acabado de editar via QTV, o álbum conta com as participações de Juçara Marçal, Carla Boregas, Maurício Takara, Sara Não Tem Nome, Emygdio, Lucindo, Rogério Skylab e Vitor Brauer e, na voz de Cadu Tenório, explica-se deste modo:

“Acho que esse disco é essa experiência, onde tudo que eu consigo, de canção pop estranha até peça radical de música eletrônica. Produção, composição, timbres, detalhamento e espaçamento, mixagem, todas a participações, o lance da pluralidade de linguagem unida no fio todo: acredito que este é o meu trabalho mais forte”.

…e soa, integralmente, assim:

Depois de “Perder o Norte” e “O Devedor”, a produtora, guitarrista e compositora portuguesa mema volta a abrir as portas da sua Cidade de Sal, EP de estreia da artista Sofia Marques que deverá ser editado no final deste ano, para nos revelar o “Outro Lado”.

O tema fala de paixão à primeira vista, da atracção inconfundível, quase impossível de esconder, do momento em que “eu me dou e tu te dás” sem amarras de qualquer tipo numa colisão entre indie electrónica e pop com nuances extraídas da música tradicional portuguesa:

© Tom Ham

Aí está o anúncio do tão aguardado novo álbum dos IDLES. Baptizado de Ultra Mono, o sucessor do aclamado Joy As An Resistance (2018), chegará aos escaparates no dia 25 de Setembro deste ano via Partisan Records e foi sonoramente construído para capturar a sensação de um disco de hip-hop.

Ao longo de doze faixas, os IDLES doze faixas entretêm-se com o desprezo vitriólico e com os comentários sociais contundentes dos seus trabalhos anteriores, com temas de presença ativa, inclusão, classe, desigualdade de género, nacionalismo, comunidade e masculinidade tóxica.

O primeiro single chama-se “Grounds” e, segundo o vocalista Joe Talbot, é o som “da marcha dos nossos corações armados de martelos e sorrisos”:

Espera-se vida em 2021, pelo menos uma mais livre de viroses, e o NOS Primavera Sound faz jus a essa libertação com o anúncio do cartaz completo para a edição do próximo ano em que se pode “ler” que, entre outros, Tame Impala e Gorillaz andarão pelo Parque da Cidade do Porto. Em sentido contrário, a esperada Lana del Rey, bem como Weyes Blood e Richard Dawson saiem do cartaz. O NOS Primavera Sound 2021 realiza-se entre os dias 10 e 12 de Junho.

Para além das bandas de, respectivamente, Kevin Parker e Damon Albarn, as novidades englobam ainda Doja Cat, Helado Negro e Nídia que assim se juntam a um line-up onde constam os nomes de Tyler, The Creator, FKA twigs, Pavement, Bad Bunny, Kim Gordon e King Krule, Arnaldo Antunes, black midi, Paloma Mami, Koffee, Dinosaur Jr, Jawbox, Shellac, Chromatics, Cigarettes After Sex, DIIV, Jehnny Beth (vocalista das Savages), OM, Khruangbin,  Helado Negro, Rolling Blackouts Coastal Fever, Earl Sweatshirt, Little Simz, Jamila Woods, C. Tangana, Bad Gyal, Yung Beef, María José Llergo e Caroline Polachek.

Os bilhetes adquiridos para o Primavera Sound 2020 são válidos para a edição de 2021. Para isso, é obrigatório efectuar a troca do bilhete do Nos Primavera Sound 2020 por um bilhete válido para a edição de 2021. Esta troca deverá ser feita no ponto de venda onde foi adquirido, a partir do dia da abertura da venda para 2021 e até ao dia 31 de Dezembro de 2020, sem qualquer custo.


Cartaz completo NOS Primavera Sound 2021:

10 de Junho

Tyler, the Creator
Beck
FKA Twigs
Cigarettes After Sex
Mura Masa
Kim Gordon
DIIV
Koffee
Caroline Polachek
Georgia
Octo Octa b2b Eris Drew
Arnaldo Antunes
Black midi
Throes + the Shine
Penelope Isles
Sherelle
David Bruno
Holy Nothing
Nídia
Arrogance Arrogance

11 de Junho

Tame Impala
Pavement
Doja Cat
Chromatics
King Krule
Khruangbin
Bad Gyal
Pabllo Vittar
Jehnny Beth
Avalon Emerson
Rolling Blackouts Coastal Fever
Aurora Halal
Shellac
Special Request
100 Gecs
Okay Kaya
María José Llergo
Montanhas Azuis
Desire
D. Tiffany
Pile
Mvria

12 de Junho

Gorillaz
Bad Bunny
Dinosaur Jr.
C. Tangana
Earl Sweatshirt
Little Simz
Paloma Mami
Jawbox
Jamila Woods
Yung Beef
Rina Sawayama
DJ Playero
Helado Negro
OM
Sangre Nueva
DJ Marcelle/Another Nice Mess
Mina & Bryte
Derby Motoreta's Burrito Kachimba
Dry Cleaning
Chico da Tina
DJ Firmeza

O Teatro Tivoli BBVA em Lisboa vai acordar do coma induzido pelo Covid-19 no próximo mês de Julho e o corta-fitas da ocasião será Branko. Nos dias 01 e 02 de Julho, o músico irá subir ao palco da emblemática casa lisboeta para apresentar pela primeira vez ao vivo o novo tema “SDDS”.

Os bilhetes para o espetáculo do artista no Tivoli, agendado e forçado a adiar por duas vezes, são válidos para as novas datas. Para isso basta apenas trocá-los no posto de venda da Ticketline onde foi efetuada a compra, ou, para quem adquiriu o bilhete no site da Ticketline, através do email ticketline@ticketline.pt. A partir de hoje, 17 de Junho, os restantes bilhetes serão colocados à venda.

Florestas arrasadas, uma FUNAI (Fundação Nacional do Índio) que assobia para o lado e uma pandemia que ataca sem dó nem piedade são algumas das maleitas que, por estes dias, colocam em perigo a existência dos povos indígenas brasileiros. Depois de lutar contra colonizadores, latifundiários e bestas de tantas outras índoles, estes ostracizados guerreiros continuam obstinadamente a existir e a resistir por todas as formas possíveis e imaginárias. O último exemplo vem do rapper guarani Kunumí MC e do seu novo single “Xondaro Ka’aguy Reguá (Guerreiro da Floresta em português) integralmente cantado na sua língua mãe.

Contando já com um EP (My Blood is Red, 2017) e um disco (Todo Dia É Dia de Índio, 2018), o músico que vive na aldeia de Krukutu, sul do estado de São Paulo, acaba de editar um tema onde retrata a força e resistência dos povos indígenas, desde a invasão dos portugueses até o presente momento como explica Kunumí:
“A letra é uma letra forte, fui eu que escrevi, mas as palavras não são minhas, né? Junto comigo vem a ancestralidade, o meu povo sofrido, e isso me faz fortalecer e a cantar mais e mais, não desistir. Quando eu canto, não canto sozinho. Quando eu canto, na minha própria língua, junto vem o meu povo do passado, massacrado e escravizado, que sofreu muito e me traz força pra cantar e pra escrever”.

Sem mais palavras, eis “Xondaro Ka’aguy Reguá”:

O produtor e compositor Pedro Augusto (Ghuna-X, Live Low) prepara-se para editar o seu primeiro trabalho em nome próprio. Duas Vozes, assim se chama o EP, será lançado na segunda quinzena deste mês, via Lovers & Lollypops, e foi escrito a partir de duas sequências monofónicas de um sintetizador modular assumindo como propósito a vontade de construir um programa musical que pudesse ser apresentada ao vivo sem programações.

Vídeo-álbum-viagem, Duas Vozes acaba de dar à luz o seu primogénito single “girl2tone”,tema que se pode ouvir a partir de agora:

Com 2020 fora de cena, o Primavera Sound (Barcelona) começou a tratar do negócio para 2021. Há um par de semanas, a organização deu a conhecer alguns dos nomes que transitavam do festival deste ano para 2021 como foram os casos de Pavement, Bikini Kill, Bad Bunny, The Strokes, Tyler, The Creator ou The National assim como as novidades Tame Impala, FKA twigs, Gorillaz, and Jamie xx. Hoje, o Primavera Sound arruma com o caso ao libertar todo o cartaz da edição do próximo ano.

Kim Gordon, Khruangbin, Kurt Vile, Slowthai, Lingua Ignota, Él Mató a un Policía Motorizado, Evian Christ, Martha, Beach Bunny, Otoboke Beaver e Rolling Blackouts Coastal Fever são alguns dos muitos nomes confirmados e que poderão consultar aqui

Os bilhetes para 2020 poderão ser utilizados em 2021 e quem possua bilhetes de um dia pode trocar por outro dia qualquer na edição do próximo ano. Os passes gerais já se encontram à venda por valores entre os 165 e os 195 euros. Bilhetes diários serão colocados à venda a partir desta quinta-feira.

Estava confirmada para o NOS Primavera Sound e para o Vodafone Paredes de Coura deste ano até a pandemia dar cabo dos planos a organizadores e público. Apesar de longe dos palcos, a sul-coreana 박혜진 Park Hye Jin continuou a dar-lhe forte e tem um novo EP em mãos para editar no próximo dia 26 de Junho.

O extended-play dá pelo nome de How Can I (de algo como "how can I call you back?") e, depois de já ter dado a conhecer o tema “Like This”, 박혜진 Park Hye Jin volta hoje à carga com a faixa-título “How Can I”:

Um mês e meio depois de terem anunciado o sucessor de Dogrel (2019) de mão dada com o homónimo single que o apresenta, “A Hero’s Death”, os irlandeses Fontaines D.C. acabam de lhe encontrar par com o lançamento do tema “I Don’t Belong”. A Hero’s Death tem edição prevista para o dia 31 de Julho via Partisan Records.

Faixa negra e contemplativa, “I Don’t Belong” reflecte, sobre o “estar de fora” e “querer estar fora”:

Onze anos depois de Too Slow For Love, a banda canadiana adorada pelos compatriotas Arcade Fire está de regresso com o single “Call Me Out”. A necessidade de ouvir, efectivamente o outro, a importância de uma aprendizagem activa e interessada e a responsabilização particular e colectiva na persecução de uma verdadeira mudança são os pontos essenciais de uma canção escrita em 2017, mas que se cola ao momento presente como uma lapa.

Eis “Call Me Out”, o regresso dos Constantines:

David Félix deu-lhe nascimento em 2016 com o single “Neon Nymph” e dois anos depois juntou-lhe os condimentos do amigo Diogo Barbosa assim completando, para já, a identidade David From Scotland. Depois dos EPs Winter Wise e Baywtach Drive terem pontuado os primeiros anos do projecto, a dupla está a preparar o lançamento do seu primeiro longa-duração: Hooligan’s Heart.

O lançamento do disco deverá ocorrer no próximo ano, mas hoje dá a conhecer “futurewillbebetter”, optimista primeiro tema que conta, ainda, com a colaboração de EVAYA:

A rua só se cumpre na sua totalidade quando as massas oprimidas a tomam para fazer a revolução ou para que a alegria da vitória a percorra de cima a baixo. É um pouco dessa alma que fica plasmada em Soul of the Street, novo single dos brasileiros Midnigt Mocca que faz parte do, também ele novo, EP Higher Ground.

O tema, uma balada indie-folk, conta com a participação do pianista Túlio Mourão, ex-integrante da lendária banda Os Mutantes, e soa assim:

“Não temais, ó povo brasileiro! Pois eu sou messias e opero milagres.”

 É com esta frase redonda, de efeito nulo, que o Nosso Querido Figueiredo, ironicamente, abre as portas ao seu Instituto Figueiredo de Luzes que Piscam, EP que tinha sido prometido em 2016, mas que só agora chega ao público.

Filho pródigo do trabalho A Banda Solitária do Inspetor Figueiredo, o novo-velho extended-play de Nosso Querido Figueiredo apresenta, ao longo de 30 faixas inéditas, “sumptuosos delírios de amor, escabrosas histórias de horror e o que quer que surja entre uma e outra coisa”.

Depois de anos na cabine, a Dj e produtora Diana Oliveira acaba de assinar o seu primeiro trabalho discográfico. O EP chama-se Goal, tem a chancela da Discotexas e é composto por três faixas onde a abordagem techno é a nota dominante.

Para ouvir, Goal:

Enquanto a memória ecoar, Amílcar Cabral viverá. Este é o mote para o projecto Bandé-Gamboa, supercolectivo que envolve duas bandas all-star e foi criado para reinterpretar temas extremamente raros da Guiné-Bissau e Cabo Verde dedicados à memória do pensador e revolucionário guineense.

Enquanto se verifica que os jericos voltaram a zurrar (sim, estamos a falar do filho-da-puta do Ventura e dos seus apoiantes) numa espécie de repetição da história das primeiras décadas do século XX, músicos como Patrice, Coddy ChesnuTT, Grand Puba ou Masta Ace, dirigidos pelo francês Guts e produção executiva de Francisco “Fininho” Sousa, ex-membro e co-fundador dos Celeste/Mariposa, pegaram no ideário de Cabral e transformaram-no em Horizonte, disco que será editado a 12 de Junho pela parisiense Heavenly Sweetness.

Fiquem com esta “Pé Di Bissilon”, um dos doze temas incluídos em Horizonte:

É já este mês que a LOvers & Lollypops vai voltar aos palcos através de um ciclo de concerto realizados em parceria com o Círculo Católico de Operários do Porto (CCOP) que trará à Invicta Ghost Hunt, Pedro Augusto, Angélica Salvi e Solar Corona.

O acesso aos concertos será feito de duas formas: via Clube Lovers & Lollypops, onde os assinantes de qualquer uma das modalidades têm direito a escolher um concerto por mês. Os restantes lugares serão disponibilizados via Bilheteira Online a um preço único de 5€. Além dos bilhetes para presença no espaço, estes concertos continuarão a ser transmitidos online no canal de Youtube da Lovers & Lollypops, com apelo ao donativo consciente.

Fiquem com II, o mais recente trabalho dos Ghost Hunt editado no passado mês de Maio:



Programa concertos Lovers & Lollypops no CCOP em Junho:

Sexta, 5 de Junho: CCOP e Lovers & Lollypops apresentam: Ghost Hunt
Quinta 11 de Junho: CCOP e Lovers & Lollypops apresentam: Angélica Salvi
Quinta, 18 de Junho: CCOP e Lovers & Lollypops apresentam: Pedro Augusto
Quinta, 25 de Junho: CCOP e Lovers & Lollypops apresentam: Solar Corona