Fevereiro 2011
Ciclo Porta-Jazz no Porto entre 12 Março a 30 de Abril
· POR André Gomes · 28 Fev 2011 · 20:06 ·
De 12 Março a 30 de Abril o Ciclo Porta-Jazz apresenta 8 concertos, aos sábados, sempre à mesma hora: 22:30. O objectivo, diz a organização, é o de "promover e dinamizar um roteiro dedicado ao Jazz no Porto". Os oito concertos que compõem o ciclo acontecerão em Sábados sucessivos, às 22:30, entre 12 de Março e 30 de Abril e passarão por diferentes espaços da cidade que promovem a música ao vivo.
Há ainda mais um objectivo: os projectos serão todos oriundos do Porto "promovendo assim a criação artística e original entre uma nova geração de músicos da cidade e fortalecendo o elo entre os locais organizadores de concertos, os músicos e o público". O programa pode ser consultado no cartaz ali em cima.
BODYSPACE AU LAIT #2 em fotos; blac koyote + encheu o Café au Lait
· POR André Gomes · 27 Fev 2011 · 22:25 ·
Sábado à tarde, final da mesma, foi tempo de descoberta no Café au Lait, Porto, no segundo BODYSPACE AU LAIT, que contou com a estreia absoluta do novo projecto de José Alberto Gomes, blac koyote. E com a ajuda de amigos. Jorge Queijo na bateria, Diogo Tudela nas electrónicas e Maria Mónica nos visuais. Pode não ter sido como com JP Simões mas, asseguramos, a casa estava cheia, gente até à porta, e perfeitamente atenta às movimentações electrónicas (mas estranhamente orgânicas) de blac koyote + (e o + significa ter companhia). Não tarda nada estará disponível um vídeo com um excerto da actuação de sábado que poderá ser visto algures nestas páginas. A seu tempo, trataremos de anunciar o nome do terceiro convidado dos concertos BODYSPACE AU LAIT.
Fotografias de Sofia Miranda
PURPLE tem um EP a ser lançado em breve e nós temos um tema em exclusivo para perceber como é que isto vai ser
· POR André Gomes · 27 Fev 2011 · 22:15 ·
PURPLE é a nova persona musical de Luís Dourado, metade dos Nimai, Labrador e, entre outras coisas, homem da ilustração. Nada como colocar o próprio em primeira pessoa para perceber como é que ele chegou a isto: “comecei a produzir como PURPLE em Berlim, no inicio de Dezembro do ano passado, é algo mesmo novo na minha vida musical. Estava um dia de neve, muito frio lá fora, quente "cá" dentro não havia quase luz na cidade. Um cenário bem negro, não triste, só negro. Já andava produzir techno como Labrador faz dois anos e de uma forma natural voltei um bocado às minhas raízes, com algo mais calmo, mas a música "negra" foi algo que sempre me atraiu. Não é que o techno me tenha cansado, continuo a gostar muito, simplesmente como andava a ouvir imenso techno e tech-house acho que de alguma forma me afastei um bocado desses estilos enquanto produtor. Mas não quero deixar de fazer techno, no way”. Fica o aviso.
“No outro dia, estava a mostrar PURPLE a um amigo que me comentou "tshh… ‘tás a fazer música gótica". Quando ouvi este comentário no inicio fiquei meio em choque mas depois acabei por perceber que de alguma forma é verdade”, conta. ”É música escura, cadente, que conta histórias, são testemunhos de pessoas em cenários, usualmente a caír para o depressivo. No entanto eu gosto de pensar que no meio disto tudo há alguma coisa de agradável, talvez "sexy" por vezes, pelo menos sinto isso”. E com isto já nem precisamos de explicar como soa PURPLE.
A novidade é que: “recentemente, juntamente com mais dois produtores aqui do Porto, o Tiago Carneiro (Tiago, Klar) e o Ivo Pacheco (Ivvvo, Baliac, Your Sister, etc...) fundei a Terrain Ahead, uma etiqueta de música electrónica portuguesa e independente para dar visibilidade àquilo que andamos a fazer. O primeiro registo de PURPLE vai sair pela Terrain Ahead nos próximos meses, online e de download gratuito na nossa web, juntamente com outras surpresas”. Até lá podem ficar com um tema em estreia aqui no Bodyspace, intitulado “My heart will go on”. Para isso basta clicar aqui em baixo.
PURPLE - My Heart Will Go On [mp3]
BODYSPACE AU LAIT #2 estreia blac koyote ao vivo, ou um roteiro para hoje na cidade do Porto
· POR André Gomes · 26 Fev 2011 · 17:11 ·
Dentro de duas horas, blac koyote, José Alberto Gomes e companhia (Jorge Queijo na bateria, Diogo Tudela nas electrónicas e Maria Mónica nos visuais), tem a sua estreia absoluta no segundo concerto BODYSPACE AU LAIT, no Café au Lait, no Porto. É às 19 horas, mais coisa menos coisa, e a entrada é livre. E lembramos: blac koyote é José Alberto Gomes, uma das metades dos Nimai que agora tratou de construir um espaço só seu, batida sobre batida, camada sobre camada, melodia sobre melodia, experiência em cima de experiência, num lugar onde confluem todas as electrónicas que povoam o seu imaginário construído paulatinamente no confronto com influências várias. blac koyote prepara-se para editar um EP de estreia onde sobressai a qualidade autoral, a destreza na construção de paisagens, a capacidade camaleónica de quem aparentemente coloca cada som onde exactamente quer. Ao vivo blac koyote transforma-se num colectivo variável que inclui invariavelmente o trabalho de vídeo e uma forte componente multimédia. Este concerto marca a estreia absoluta de blac koyote ao vivo.
Mas há mais, oh!, muito mais no Porto hoje. Há no Hard Club os festeiros Monotonix (e ainda Larkin e The Glockenwise). Os bilhetes para esta "espécie de festa de carnaval antecipada" custam 10€ antecipadamente e podem ser encontrados na Louie Louie, Lost Underground, Matéria Prima, CDGO ou no próprio Hard Club. Quem optar por comprar à porta terá de desembolsar 12€. As portas abrem às 21h30. E promete muito.
Há também Clubbing na Casa da Música. Peter Hook a apresentar o clássico Unknown Pleasures dos Joy Division, Norberto Lobo, Samuel Úria, Gala Drop e FM Einheith/Massimo Pupillo. Mas ainda há mais: no Armazém do Chá, e por dois euros, há Tyevk (In The Red) e ainda Botswana, que acabaram de lançar um EP de estreia chamado Attila Atlas. Façam as vossas escolhas.
É já hoje, é já hoje; o Bodyspace espalha festa no Café au Lait, Porto
· POR André Gomes · 25 Fev 2011 · 12:19 ·
O local? O Café au Lait, no Porto. A hora? 23 até sabe-se lá quando. Os DJs? Os do Bodyspace e os que o Bodyspace decidiu convidar. O motivo? As melhores canções de 2010, tal como elegeu o Bodyspace há um mês atrás, tudo o resto – e tudo o resto inclui o aniversário da Sarah. A entrada? Livre. A festa? Muita, a ver pelas últimas invasões do mesmo espaço. O momento? Ideal, na ressaca destes tempos estranhos e pesados. A rua? Da Galeria de Paris. O número da porta? 41. Uma das canções que muito provavelmente vão estourar por lá, só para abrir o apetite? A do vídeo acima.
B Fachada é pra miúdos e pra graúdos no Maria Matos
· POR Nuno Catarino · 24 Fev 2011 · 23:24 ·
O Maria Matos Teatro Municipal, em colaboração com a Filho Único, vai apresentar no início de Abril três concertos especiais de B Fachada. No dias 2 e 3 de Abril, sábado e domingo, pelas 16h, há dois concertos "para toda a família". Estes concertos têm uma duração prevista de 25 minutos e têm também preços especiais (crianças 2,50€, adultos 5€). No domingo à noite, pelas 22h, há um concerto "a sério": com uma duração bem mais alongada, o concerto tem lugar na sala principal e os preços variam entre 12€ e 6€ (com desconto). Ao vivo será apresentado o disco ainda fresco É Pra Meninos, contando Fachada com o apoio dos habituais cúmplices Martim (contrabaixo) e Mariana (bateria), tendo ainda a participação especial de Francisca Cortesão (AKA Minta, nas guitarras e voz). Os bilhetes estão já à venda na bilheteira do Maria Matos, na bilheteira online, ABEP, Agência Alvalade, Fnac, São Luiz e Ticketline. Quem tenha zero safadeza e nunca se baldou à escola p'ra passear não poderá faltar.
Tyler, the Creator lança-se no mundo das editoras com single arrepiante
· POR Bruno Silva · 24 Fev 2011 · 18:09 ·
O fascínio imediato para com os putos do Odd Future Wolf Gang Kill Them All, prende-se inicialmente com a bizarria que deriva dos seus propósitos. Um manifesto de intenções tão vazio de um conceito per se (o que constitui uma vantagem) quanto impenetrável na sua essência depravada. Deixando no ar uma desconfiança subliminar quanto ao facto de tudo isto se tratar de um embuste. De qualquer das formas, os miúdos ganham no final. A piada estava em nós, e na persistência para conjecturar o que não existe. Claro que tudo isto nunca teria originado tanto falatório, não fossem essas intenções apresentadas de um modo tão genuinamente ousado e criativo, em sentido contrário ao racionalismo absurdo/onanista de grande parte do hip-hop mais aventureiro. Ou algo tendencialmente repulsivo a funcionar enquanto alavanca para que se regresse a um estado de fascínio quase primitivo. Sustentada por uma estratégia de marketing convenientemente adaptada à Web 2.0., a ascensão do colectivo de LA tem vindo a ser meteórica, alimentada por um tumblr em actualização constante, sem medos de expor todas as suas características de um modo quase caricatural na sua aparente ingenuidade (pense-se num paralelo com o Lil B), que (dependendo do ponto de vista) pode ser tão ridículo quanto brilhante. Até agora, a coisa tem corrido bem.
A opção pela oferta de mixtapes como Radical, Earl ou BASTARD, constituiu um meio de promoção tão óbvio quanto eficaz para que a imagem passasse de modo adequado sem a intrusão de filtros, mas estava já latente um potencial comercial claro para o Odd Future, que levaria ao (tão desejado, supõe-se) contrato discográfico. A passagem do "líder" Tyler, the Creator para a XL Recordings é, contas feitas, uma transição perfeitamente óbvia e natural. Sem se desviar da sua imagem de marca: "Yes, I Did A One Album Thing With XL. Thats Family. Don't Trip, Still Have %100 Creative Control Over Raps, Beats, Videos, Covers. Fuck You.", pode-se ler no seu Twitter. "Yonkers" segue a mesma via.
Primeiro single de avanço para Goblin (a editar em Abril), "Yonkers" cristaliza as suas melhores produções mantendo-se fiel às distintas matrizes sonoras que caracterizam grande parte do processo de opressão que leva a cabo. Numa linhagem com toda a placidez tensa de The Infamous ou da produção do DJ Premier para The Sun Rises in the East do Jeru the Damaja, amplificando o horror latente sem o forçar de modo tão agreste como acontecia em "French". Liricamente, assenta nestes arraiais de desespero, manipulando a voz com recurso a um pitch mais grave, como que a enfatizar toda a profundidade. Numa performance arrepiante, cuja consequência directa tem lugar na simplicidade do vídeo, onde os adereços se assumem como um capricho superficial perante toda a loucura que emana da prestação do rapper. O final é aquele choque gratuito, só para deixar vincada a ideia de que algo não está bem na cabeça deste rapaz. O que podendo não ser verdade, não deixa de trespassar de um modo demasiado convincente.
The Astroboy tem novo disco e o Bodyspace tem a estreia em exclusivo de uma das canções
· POR André Gomes · 23 Fev 2011 · 20:00 ·
Luís Fernandes, conhecido como The Astroboy e como membro dos peixe:avião, tem um novo disco. The Chromium Fence sairá a 21 de Março e marcará a estreia da plataforma/editora PAD, criada pelos membros dos peixe:avião. Fomos falar com Luís Fernandes acerca do novo disco e ficamos totalmente esclarecidos: “este disco é duplamente especial para mim», conta. «Em primeiro lugar marca o regresso às edições discográficas de um projecto que tinha deixado adormecer há demasiado tempo. Para além disso regressar através de uma edição que inaugura a recém-criada PAD é outra sensação positiva».
E disse ainda mais: “parti para a composição deste disco com algumas premissas, sendo a principal a exploração de uma estética "sci-fi" e retro-futurista, com a instrumentação assente em sintetizadores, guitarras e manipulação digital. Procurei também abordar a guitarra de uma forma diferente daquela que tinha feito nos trabalhos anteriores de The Astroboy. A partir destas "auto-imposições estéticas" fui trabalhando um conjunto de rascunhos acumulados nos últimos meses, maioritariamente resultantes de experiências de improvisação em sintetizadores analógicos, chegando a este The Chromium Fence como produto final. A outra novidade reside no formato de edição, que desta vez será a cassete aliada ao formato digital”, avisa o músico de Braga.
Aqui no Bodyspace vão poder ouvir, pela primeira vez e em rigoroso exclusivo, “Coordination Sphere”, uma das canções do novo disco de The Astroboy, intitulado The Chromium Fence.
The Astroboy - Coordination Sphere [mp3]
O colectivo a9)))) celebra o aniversário e ainda por cima oferece prendas
· POR André Gomes · 23 Fev 2011 · 19:58 ·
O colectivo a9)))), que belo trabalho tem feito na zona de Leiria (concertos, exposições de artes plásticas, workshops, mostras de filmes, entre muitas outras coisas), faz anos no dia 22 de Fevereiro e faz a festa de anos no dia 26, porque, dizem os próprios, “é sábado e dizem que comemorar antes é falta de educação”. Também dizem que a “melhor prenda é a vossa presença e é por isso que a entrada é livre”. A partir das 16.00h, na SEDE, a festa prolonga-se noite dentro e com entrada gratuita.
A tarde começa com DJs Impensáveis e continua com concertos de António Cova, Carlos Martins, Backthub, Robert Foster e Olive Troops SOS (a estreia do colectivo onde milita o muito nosso Bruno Silva), com interlúdios projectados nas paredes e uma montra interactiva. Deixam o convite: “de certeza que será uma grande ocasião para quem se queira tornar sócio – isto quer dizer que haverá quotas a preços interessantes: €10,00 /um ano. Também haverá bolo com velas, três velas”. O cartaz é o que está em cima. Divirtam-se.
Sufjan Stevens regressa a Portugal
· POR André Gomes · 23 Fev 2011 · 11:55 ·
Parece que sim, que Sufjan Stevens está de regresso a Portugal após um concerto bem bonito na primeira edição do Festival Para Gente Sentada. Uma edição memorável, diga-se. Os concertos acontecem em Maio nos coliseus de Porto e Lisboa, nos dias 30 e 31 de Maio respectivamente. O músico norte-americano trará a Portugal o seu mais recente disco, The Age of Adz, editado em 2010 para grande celebração da imprensa e do público. Tendo em conta a ocasião, deverá apresentar-se com banda, ao contrário do que acontece no Festival Para Gente Sentada numa noite em que até teve a ajuda de Rosie Thomas. Terá na sua companhia DM Stith, o projecto de David Michael Stith, que assegurará as primeiras partes dos concertos. Ah, o preço dos bilhetes é de 34 euros, diz-se por aí. Será uma boa altura para ouvir coisas destas:
Bodyspace vai sexta-feira ao Café au Lait para mostrar algumas das melhores canções de 2010
· POR André Gomes · 23 Fev 2011 · 01:09 ·
© Teresa Ribeiro
No início do ano avisamos: “estão cada vez mais por todo o lado e com rédea solta; criam adição, criam vício, destroem lares. Toda a gente conhece casos assim e não existem grandes leis que defendam os Homens delas. Não tardarão nada a ser estudadas pela Universidade de Wisconsin pela profunda capacidade de dividir e ao mesmo tempo unir os povos e pelo contributo para a criação de um património mundial invisível de grande valor emocional. São ao mesmo tempo geradoras e destruidoras de sonhos, forma e estilo de vida». Falavamos das canções que acabamos por eleger como as melhores de 2010 e agora vão ter uma “vida própria” esta sexta-feira no Café au Lait, Porto, pela mão dos DJs Bodyspace, um grupo que conta com a colaboração de alguns convidados que serão revelados na altura. A partir das 23, com entrada livre, será possível rever o ano em alta com algumas das canções desta maravilhosa escolha. Para recordar 2010 para sempre como um ano de vícios saudáveis.
Tiago Sousa apresenta o novo Walden Pond’s Monk ao vivo
· POR Nuno Catarino · 22 Fev 2011 · 19:59 ·
© Vera Marmelo
O disco estava há muito prometido e está agora quase a chegar. A expectativa para este novo álbum de Tiago Sousa está mais elevada do que nunca: Walden Pond’s Monk, editado pela americana Immune Recordings, é o sucessor do belíssimo Insónia e é, nas palavras do autor, um trabalho inspirado pelo idealismo e espírito revolucionário de Henry David Thoreau. Este disco conta com a colaboração de Ricardo Ribeiro (clarinetes) e Baltazar Molina (percussão) e, alegrem-se os fãs, terá edição simultânea em cd e vinil. O disco poderá ser escutado ao vivo em breve: no dia 26 de Março Tiago Sousa apresenta-se em Lisboa, na Galeria ZDB; a 2 de Abril é a vez do Porto, na Casa da Música; a 9 de Abril actua no Centro Cultural do Cartaxo. Enquanto o disco e os concertos não chegam, aproveitamos para deixar um aperitivo (curtinho mas bom).
Walden Pond's Monk from Tiago Sousa on Vimeo.
No próximo sábado, dia 26, pelas 19h, o Bodyspace invade de novo o Café au Lait, no Porto. E com uma estreia: blac koyot
· POR André Gomes · 21 Fev 2011 · 23:26 ·
blac koyote é José Alberto Gomes, uma das metades dos Nimai que agora tratou de construir um espaço só seu, batida sobre batida, camada sobre camada, melodia sobre melodia, experiência em cima de experiência, num lugar onde confluem todas as electrónicas que povoam o seu imaginário construído paulatinamente no confronto com influências várias. blac koyote prepara-se para editar um EP de estreia onde sobressai a qualidade autoral, a destreza na construção de paisagens, a capacidade camaleónica de quem aparentemente coloca cada som onde exactamente quer. Ao vivo blac koyote transforma-se num colectivo variável que inclui invariavelmente o trabalho de vídeo e uma forte componente multimédia. Este concerto marca a estreia absoluta de blac koyote ao vivo.
Lembramos hoje e sempre: ainda que não seja uma promotora, o Bodyspace, de braço dado com o Café au Lait, no Porto, aproveitou as resoluções de ano novo para se lançar aos concertos no papel de programador, de instigador de alguma da música que achamos merecer a atenção. Não só porque gostamos de frequentar esse habitat natural mas porque uma webzine em 2011 deve ser mais do que isso: deve passar da palavra à acção e colocar o carro em frente dos bois. O ciclo que vai de Janeiro a Dezembro (em Agosto estamos de férias, avisamos já), com entrada livre, aposta tanto em nomes que são já conhecidos do público em geral, como naqueles que começam agora a trilhar um caminho de sucesso. É esse o nosso equilíbrio. E que melhor sítio que o Café au Lait, no Porto, onde quase diariamente se pode descobrir alguma da melhor música que a actualidade nos oferece, para o fazer? Foi aí que encontramos o palco perfeito para um conjunto de concertos que em muito reflecte o que se vai passando nas páginas do Bodyspace ao longo do ano. De Janeiro a Dezembro, o Bodyspace substitui-se ao Café e dá o braço ao au Lait: BODYSPACE AU LAIT, uma vez por mês para alegria do freguês.
Após o concerto no Lux, fomos saber o que os PAUS andam a tramar para as próximas vezes
· POR Hugo Rocha Pereira · 21 Fev 2011 · 23:18 ·
Os PAUS encerraram na última Quinta-Feira o ciclo de concertos “Só Desta Vez”, em que partilharam o palco com vários special guests que os ajudaram a criar um trio de noites irrepetíveis. Minutos após a derradeira vez, falámos com Hélio Morais e Joaquim Albergaria no estacionamento do Lux. Encostados à carrinha da banda e com vista para o Tejo, reviu-se o presente e projectou-se o futuro próximo da banda.
Foi o último “Só Desta Vez”. Chegados ao fim deste ciclo o que sentem? Fica um certo vazio?
Hélio Morais: Acho que é sentires que te propuseste a um projecto e o conseguiste realizar e te divertiste a realizá-lo e divertiste as pessoas também. Mas, sim, há bocado estava a olhar para as t-shirts e estava a pensar «é a ultima vez que vai haver t-shirts destas».
É uma sensação de realização…
Joaquim Albergaria: Sim, misturado com um certo alívio, porque este projecto obrigava-te a quase refazeres a banda a cada data. De repente metes um músico novo e tens que refazer as músicas todas.
Hoje tocaram com o Chris Common e os Tocándar. Como é que foi tocar com um baterista que é uma referência para vocês e que, 30 minutos depois do concerto terminar, continuava a transpirar?
Hélio Morais: Eu fartei-me de ouvir discos de These Arms Are Snakes, portanto até é esquisito; parece que já adivinhava quais eram os breaks que ele ia fazer a seguir. Tem uma pitada de estranheza mas depois habituas-te, deixa de ser o gajo que tu ouvias e passa a ser o amigo que está no estúdio contigo.
Joaquim Albergaria: a melhor comparação para tocar com o Chris é seres o único branco no chuveiro depois dum treino de basket da NBA. Tipo: vou fazer outra coisa… se calhar, roadie, roadie dele!
Em relação aos Tocándar, como é que vos surgiu a ideia de tocar com um projecto de percussão tradicional portuguesa e como chegaram ao contacto com eles?
Hélio Morais: No “Só Desta Vez” quisemos abordar em cada uma das sessões as três vertentes mais fortes de PAUS. Primeiro as guitarras, a vertente mais rock e também a harpa. Depois, na segunda, a parte mais electrónica com os djs; e a terceira teria que ser necessariamente pecussão. O Chris, curiosamente, acabou por ser decidido depois dos Tocándar. Na altura fizemos uma pesquisa de grupos como os Tocándar, e eu julgo que foi o Tiago Pereira (cineasta) que os sugeriu ao Quim.
Este projecto “Só Desta Vez” terminou, em termos de concertos. Os momentos irrepetíveis vão-se perpetuar de alguma forma?
Joaquim Albergaria: Os três concertos e todos os ensaios para os concertos estão gravados em vídeo, e os concertos estão gravados em áudio. Está na calha a edição dum documentário e há ideia de lançarmos isto em disco também. Vamos ouvir com calma o que fizemos, se está bom ou mau, e ver o que conseguimos fazer com aquilo. Mas é para imortalizar, para ter ali um Polaroid para nos lembramos disto.
O ciclo “Só Desta Vez” resultou muito bem. Ficaram com vontade de, no futuro, voltarem a fazer uma nova experiência do género?
Hélio Morais: Quando corre bem ficas sempre com vontade, mas se calhar faz mais sentido fechar aqui o ciclo. Agora é PAUS. Terminar a gravação do álbum…
Joaquim Albergaria: Temos um espectáculo de teatro no CCB com o André Teodósio, que vai começar no dia 29 de Março.
Hélio Morais: E temos dois concertos antes disso. No dia 18 de Março, em Viseu, e no dia 25 em Portalegre.
Existe data prevista para o lançamento do álbum?
Hélio e Quim: Depois do Verão.
© Paulo Segadães
Foi o último “Só Desta Vez”. Chegados ao fim deste ciclo o que sentem? Fica um certo vazio?
Hélio Morais: Acho que é sentires que te propuseste a um projecto e o conseguiste realizar e te divertiste a realizá-lo e divertiste as pessoas também. Mas, sim, há bocado estava a olhar para as t-shirts e estava a pensar «é a ultima vez que vai haver t-shirts destas».
É uma sensação de realização…
Joaquim Albergaria: Sim, misturado com um certo alívio, porque este projecto obrigava-te a quase refazeres a banda a cada data. De repente metes um músico novo e tens que refazer as músicas todas.
Hoje tocaram com o Chris Common e os Tocándar. Como é que foi tocar com um baterista que é uma referência para vocês e que, 30 minutos depois do concerto terminar, continuava a transpirar?
Hélio Morais: Eu fartei-me de ouvir discos de These Arms Are Snakes, portanto até é esquisito; parece que já adivinhava quais eram os breaks que ele ia fazer a seguir. Tem uma pitada de estranheza mas depois habituas-te, deixa de ser o gajo que tu ouvias e passa a ser o amigo que está no estúdio contigo.
Joaquim Albergaria: a melhor comparação para tocar com o Chris é seres o único branco no chuveiro depois dum treino de basket da NBA. Tipo: vou fazer outra coisa… se calhar, roadie, roadie dele!
Em relação aos Tocándar, como é que vos surgiu a ideia de tocar com um projecto de percussão tradicional portuguesa e como chegaram ao contacto com eles?
Hélio Morais: No “Só Desta Vez” quisemos abordar em cada uma das sessões as três vertentes mais fortes de PAUS. Primeiro as guitarras, a vertente mais rock e também a harpa. Depois, na segunda, a parte mais electrónica com os djs; e a terceira teria que ser necessariamente pecussão. O Chris, curiosamente, acabou por ser decidido depois dos Tocándar. Na altura fizemos uma pesquisa de grupos como os Tocándar, e eu julgo que foi o Tiago Pereira (cineasta) que os sugeriu ao Quim.
Este projecto “Só Desta Vez” terminou, em termos de concertos. Os momentos irrepetíveis vão-se perpetuar de alguma forma?
Joaquim Albergaria: Os três concertos e todos os ensaios para os concertos estão gravados em vídeo, e os concertos estão gravados em áudio. Está na calha a edição dum documentário e há ideia de lançarmos isto em disco também. Vamos ouvir com calma o que fizemos, se está bom ou mau, e ver o que conseguimos fazer com aquilo. Mas é para imortalizar, para ter ali um Polaroid para nos lembramos disto.
O ciclo “Só Desta Vez” resultou muito bem. Ficaram com vontade de, no futuro, voltarem a fazer uma nova experiência do género?
Hélio Morais: Quando corre bem ficas sempre com vontade, mas se calhar faz mais sentido fechar aqui o ciclo. Agora é PAUS. Terminar a gravação do álbum…
Joaquim Albergaria: Temos um espectáculo de teatro no CCB com o André Teodósio, que vai começar no dia 29 de Março.
Hélio Morais: E temos dois concertos antes disso. No dia 18 de Março, em Viseu, e no dia 25 em Portalegre.
Existe data prevista para o lançamento do álbum?
Hélio e Quim: Depois do Verão.
Radio pela rádio
· POR Paulo Cecílio · 21 Fev 2011 · 21:21 ·
A Rádio Universidade de Coimbra comemora 25 anos de existência, mas é ela quem oferece uma prenda enorme no próximo dia 4 de Março: após terem editado Clinging To A Scheme no ano passado (e terem substancialmente melhorado o nosso verão com a belíssima "Never Follow Suit"), os suecos The Radio Dept. irão estar na cidade dos estudantes - e consequentemente em Portugal - pela primeira vez. O concerto será no Teatro Académico Gil Vicente e já existem preços: entre 8 a 10€. Sejam conimbricenses ou não, a oportunidade é de ouro.
blac koyote estreia-se no Bodyspace; “Orange Breaking Cover” é a porta de entrada número 1
· POR André Gomes · 21 Fev 2011 · 00:22 ·
Na boa tradição do Bodyspace, apresentamos aqui e hoje em estreia absoluta o trabalho de um projecto recém-nascido. blac koyote é o nome encontrado por José Alberto Gomes, melhor conhecido por ser uma das metades dos Nimai (em estado semi-vegetativo), para dar corpo às explorações electrónicas cozinhadas algures numa cidade do Porto a querer mostrar cada vez mais os seus talentos. “Orange Breaking Cover” é a primeiríssima porta de entrada no mundo de blac koyote, local de desembarque de electrónicas várias, mais ou menos confluentes, mais ou menos intrusivas, constantemente reveladoras de um espaço de criatividade para ser continuamente explorado – e descoberto. “Orange Breaking Cover” fará parte de um lançamento - com formato ainda a designar - a ser concretizado algures durante 2011. Para conhecer blac koyote basta clicar ali no Play.
Orange - Breaking Cover [mp3]
Arthur Doyle vai pegar fogo à ZDB
· POR Nuno Catarino · 21 Fev 2011 · 00:15 ·
A chamada "fire music", o free jazz feito de energia e intensidade, encontra um dos seus grandes monumentos no disco Alabama Feeling. Nesta gravação de 1978 o saxofonista Arthur Doyle apresentava-se ao mundo e mostrava nesse disco de estreia uma ferocidade sem par (disco incrível, a sério, ouçam-no pelo amor de deus). Pouco antes tinha também participado em dois álbuns que marcaram a história do jazz livre: os clássicos Black Ark (1969) de Noah Howard e Babi Music (1976) de Milford Graves. Estes três álbuns históricos criaram a lenda, mas o saxofonista não se ficou por aí. Andou depois desaparecido durante uns tempos, mas na última década tem compensado os anos de seca, com dezenas de gravações e concertos. No dia 10 de Março a ZDB vai acolher o lendário Doyle, para uma actuação que promete ser imperdível. O concerto começa pelas 22h e tem na primeira parte os Pão - trio de Tiago Sousa, Pedro Sousa e Travassos. Esperemos que o aquário da ZDB tenha um extintor.
Maria Matos dá voz às palavras
· POR Nuno Catarino · 21 Fev 2011 · 00:07 ·
Entre os dias 22 e 24 de Fevereiro o Maria Matos Teatro Municipal acolhe a terceira edição do ciclo "Palavras Desencarnadas". Programado pela Granular, este ciclo vai apresentar, durante três dias, diversas propostas onde a voz estará sempre ao centro. No dia 22 actuam o projecto Negro em chão de sangue verde (duo de Inês Nogueira e Carlos Zíngaro) e Médèric Collignon (voz, trompete, electrónica); no dia 23 é a vez de Found words (Carlos Santos na electrónica) e Frances-Marie Uitti (voz e violoncelo); o ciclo encerra no dia 24, com a actuação de Ute Wassermann. O Palavras Desencarnadas 3 inclui ainda um workshop e [In Between] Radio Pieces, colecção de curtas peças de “radio art” produzidas pela EDITMAKEMIX que conta com intervenções de Rafael Toral, Christian Fennesz, Carlos Zíngaro, OTO, Institut fur Feinmotorik, entre outros.
O novo disco dos Radiohead já anda por aí; e não se fala noutra coisa
· POR André Gomes · 18 Fev 2011 · 19:25 ·
O novo disco dos Radiohead já anda por aí; chegou já aos e-mails de quem pré-encomendou a coisa. E não se fala noutra coisa. E a ver pelo que The King of Limbs tem para oferecer, a atenção que recai por estes dias no oitavo disco dos Radiohead não é exagero nenhum. Com oito faixas apenas, The King of Limbs regressa em parte o trabalho exploratório electrónico de Kid A ao mesmo tempo que dá continuidade à fluidez melódica de In Rainbows, de uma forma mais sombria, mais calculista. The King of Limbs é um disco de batidas, de "percussão", de exploração, de ambiências, meio "fodido", um disco cru. Que chega a lembrar, aqui e ali, influências da colheita mais interessante do dubstep. Não podia estar mais longe de Ok Computer e há que lhes gabar de novo a coragem por isso. Oficialmente, assim mesmo oficial, conhece-se já o primeiro single e respectivo vídeo deste novo disco. Chama-se "Lotus Flower", caminha já para as 100 mil visualizações no Youtube, e pode ser ouvido e visto aqui mesmo, sem sair do conforto desta página.
Tyvek, aqui, ali e além
· POR Paulo Cecílio · 17 Fev 2011 · 19:46 ·
Em 1896, Henry Ford inventou a garagem sem o saber. Em 1957, Richard Berry escreveu um hino, "Louie, Louie", sem o saber. Em 2011, com a evolução da comunicação, não há como não o saber: bandas crescem por toda a parte como cogumelos, inventam estilos, reinventam géneros, tocam por quinze minutos de fama ou pelo prazer apenas de tocar. Aqui entram os Tyvek: punk de garagem, ruidoso, despretensioso, convidativo à cerveja e ao pogo-dancing; não é preciso mais. O quarteto da bela Detroit vem a Portugal na próxima semana, com concertos a dia 24, no Mercado Negro, em Aveiro (bilhetes a 4€, primeira parte com os The Underdogs), em Lisboa, gratuitamente, no Lounge no dia seguinte, e finalmente a 26, no Armazém do Chá, no Porto (2€), juntamente com os Botswana. O mote é a apresentação de Nothing Fits, o mais recente disco, do qual se retira este tema homónimo, só para dar um gostinho da coisa:
Darkstar, Sábado 19, Musicbox
· POR Gustavo Sampaio · 17 Fev 2011 · 16:34 ·
Sábado, 19 de Fevereiro, é noite de estreia em solo nacional para o trio britânico Darkstar, trazendo o auspicioso álbum de estreia - North (Hyperdub, 2010) - na bagagem. Começaram como um duo, os produtores James Young e Aiden Whalley, marcando presença em compilações dedicadas ao dubstep e gerando algum hype em torno do single "Aidy's girl is a computer", datado de 2009. Só depois é que se lhes juntou a voz de James Buttery e acabaram a apanhar toda uma estimulante vaga pós-dubstep, por entre uma miríade de influências e referências, dos Radiohead de Thom Yorke às paisagens urbano-depressivas de Burial, bandas sonoras obscuras, ficção científica à Human League, OMD, John Carpenter e, incontornavelmente, Kraftwerk. Há meses que não cessam de rodar na aparelhagem caseira, esperemos para ouvir se conseguem superar a prova de palco.
M. Ward estreia-se em palcos portugueses
· POR André Gomes · 16 Fev 2011 · 18:23 ·
Esta é uma semana muita activa no que toca à confirmação de concertos em Portugal. Os nossos palcos preparam-se para receber, em rigorosa estreia, o enorme M. Ward, autor do belíssimo Hold Time e companheiro nos She & Him daquela criatura divina - por Zeus - que é Zooey Deschanel, que bem o podia acompanhar para uma canção ou duas ou três sorrisinhos ou quatro. As datas? 17 de Maio na Aula Magna, em Lisboa, e 18 de Maio no Teatro Sá da Bandeira, no Porto. Os bilhetes são colocados à venda amanhã e custam entre 25 a 32 euros para Lisboa e 25 euros para o Porto.
Ninguém sai de lá enquanto não se ouvir esta maravilha:
Ninguém sai de lá enquanto não se ouvir esta maravilha:
Pintura Moderna dos Aquaparque sai a 18 de Março
· POR André Gomes · 16 Fev 2011 · 15:03 ·
O novo álbum dos Aquaparque, Pintura Moderna, sai dia 18 de Março e terá distribuição da Mbari. Nessa mesma noite o disco será apresentado com um em Lisboa no sótão da loja Kolovrat 79 (Rua D. Pedro V, 79), pelas 21h30, com entradas a 7 Euros. O single chama-se "Para Além do Bronze" e tem direito ao vídeo que se pode ver em baixo. O disco é descrito como uma "consumação da pop" e acusado de trazer à memória os "trabalhos de Stock, Aitken & Waterman, Trevor Horn, Jellybean Benitez, Vince Clarke, Bill Laswell ou Brian Eno".
Eis o vídeo para "Pra além do bronze", canção com cheirinho a Verão e pózinhos de chillwave:
Eis o vídeo para "Pra além do bronze", canção com cheirinho a Verão e pózinhos de chillwave:
Erykah Badu realizada por Flying Lotus
· POR Rafael Santos · 15 Fev 2011 · 15:45 ·
Um ano volvido sobre as filmagens do polémico vídeo "Window Seat" (que podem, sem censura, ver ou rever aqui), pontuado pelo flagrante desfile de nudez de Erykah Badu no mesmo ponto da avenida de Dallas onde J.F. Kennedy foi assassinado em 1963, a menina rebelde do Texas volta aos vídeos, desta vez com um bem mais comedido. Procurando, definitivamente, uma nova abordagem visual que não passe por mais uma valente "puxadela de orelhas" das autoridades, Badu decidiu recorrer aos talentos do senhor Flying Lotus, recentemente transformado em realizador de vídeo-clips – mas por enquanto mais conhecido pelos seus talentos como produtor de miscelâneas hip-hop. A mais recente prova retirada do interessante New Amerykah Part Two: Return of the Ankh (2010) chama-se "Gone Baby, Don't Be Long" e as imagens (animadamente futuristas, com uma Erykah bem tapadinha e sem necessidade da paternalista e hipócrita “bolinha vermelha") são estas que se seguem:
Primal Scream tocam o clássico Screamadelica no Optimus Alive´11
· POR André Gomes · 15 Fev 2011 · 12:29 ·
O mais recente nome para o Optimus Alive'11 é o dos Primal Scream em jeito de Presents Screamadelica Live. Os britânicos sobem ao Palco Super Bock no dia 7 de Julho para tocar na integra o álbum que é tido como um clássico, Screamadelica, que por estas alturas celebra os seus 20 anos de existência. Mas os Primal Scream não estão sós: confirmados para o festival estão já nomes como Coldplay, Foo Fighters, Grinderman, Iggy and The Stooges, Kaiser Chiefs, Primal Scream Present Screamadelica Live, The Chemical Brothers, Thievery Corporation, Thirty Seconds to Mars, White Lies e Xutos e Pontapés.
No dia 7 de Julho será possível ouvir isto:
No dia 7 de Julho será possível ouvir isto:
Uma boa notícia para 2011: os Radiohead têm um novo disco
· POR André Gomes · 14 Fev 2011 · 14:26 ·
É uma das melhores notícias que 2011 nos poderia dar. E assim tão de repente. No próximo sábado o novo disco dos Radiohead estará disponível para download. O disco chama-se King of Limbs e aparentemente foi buscar o seu nome a um carvalho com cerca de mil anos que fica na Savernake Forest em Wiltshire. O disco, que fisicamente sairá por volta de Maio, pode ser já encomendado pelo preço de 36 euros (álbum, doçuras várias e MP3) ou 39 euros (disco, doçuras várias e wav). Para os que escolherem fazer o download King of Limbs custará 7 euros (MP3) ou 11 euros (wav). Para mais informação é seguir este site. Expectativas ao alto.
In Rainbows deixou saudades:
Dança que vem do poço
· POR Bruno Silva · 11 Fev 2011 · 19:54 ·
Com um lançamento enevoado no final do ano passado Acidbathory serviu, acima de tudo, enquanto manifesto de intenções de uma estética singular por parte de Chasing Voices. Adoptando as tendências niilistas da Hospital Productions no continuum do dubstep, sob uma manta de anonimato (edição limitada, artwork misterioso, etc.) que acaba por aproximar mais o colectivo (?) de Brooklyn da "terra de ninguém" que caracteriza um Mika Vainio do que a alienação urbana de nomes como Silkie ou Ikonika, sem que isso implique uma justaposição forçada. Enquanto cartão de visita, acabou por deixar latente uma certa desconfiança quanto à premência de uma música de dança em câmara lenta que faça do sonambulismo e da opressão enquanto opção estética/premissa o seu cavalo de batalha. Ex Nihilo Nihil Fit não vem desvanecer a dúvida (em consonância com a aura do projecto), mas deixa no ar uma impressão mais positiva quanto aos seus propósitos fundadores.
Traduzindo-se por "nada vem do nada", este segundo lançamento assegura a tal coerência interna dos factores que levam à génese de Chasing Voices de um modo paradoxalmente expositivo para um projecto cuja natureza reside exactamente no "desconhecido". Um "vazio" que é desde logo clarificado no monólogo que abre "Ex Nihilo Nihil Fit" : "...we all accept that is not clear[...]if four you, life's gotta be something: forget it. And if for you the expectaion's that you gonna get all the answer from us: forget it". Ou seja, uma "realidade" inatingível, como se o fim último fosse chegar a um ponto em que todas as coordenadas identificáveis desapareçam. Um cold spot intrigante.
Musicalmente, "Ex Nihilo Nihil Fit" acompanha este processo, aglutinando referências para as regurgitar em formatos cada vez mais difusos. O techno de Detroit a ter correspondência imagética com o abandono a que ficou votado com a crise da industria automóvel. Conduzido sobre uma melodia profundamente triste, numa placidez sonora que não procura forçar a ruína (como acontecia com "Acidbathory"), mas antes sugeri-la de um modo sensualmente intrigante e em mutação constante. É verdade que "nada vem do nada", mas para já, é para lá que Chasing Voices se parece dirigir. O caminho até lá é parte do fascínio.
Traduzindo-se por "nada vem do nada", este segundo lançamento assegura a tal coerência interna dos factores que levam à génese de Chasing Voices de um modo paradoxalmente expositivo para um projecto cuja natureza reside exactamente no "desconhecido". Um "vazio" que é desde logo clarificado no monólogo que abre "Ex Nihilo Nihil Fit" : "...we all accept that is not clear[...]if four you, life's gotta be something: forget it. And if for you the expectaion's that you gonna get all the answer from us: forget it". Ou seja, uma "realidade" inatingível, como se o fim último fosse chegar a um ponto em que todas as coordenadas identificáveis desapareçam. Um cold spot intrigante.
Musicalmente, "Ex Nihilo Nihil Fit" acompanha este processo, aglutinando referências para as regurgitar em formatos cada vez mais difusos. O techno de Detroit a ter correspondência imagética com o abandono a que ficou votado com a crise da industria automóvel. Conduzido sobre uma melodia profundamente triste, numa placidez sonora que não procura forçar a ruína (como acontecia com "Acidbathory"), mas antes sugeri-la de um modo sensualmente intrigante e em mutação constante. É verdade que "nada vem do nada", mas para já, é para lá que Chasing Voices se parece dirigir. O caminho até lá é parte do fascínio.
Diego Armés: Canções Para Senhoras e Namorados
· POR Hugo Rocha Pereira · 11 Fev 2011 · 08:35 ·
Nos Feromona a sua musa é o Rock. Mas na próxima 2ª-Feira (que coincidência, calha no Dia dos Namorados!!) Diego Armés vai apresentar o seu lado mais sentimental na Fnac do Chiado, pelas 18 horas.
Oportunidade para ouvir alguns temas de Canções para Senhoras, o seu álbum de estreia a solo - a lançar, em principio, no mês de Março -, trabalho em que se debruça sobre as universais e sempre fascinantes aventuras e desventuras do amor.
A música portuguesa já gosta de si própria
· POR Nuno Catarino · 10 Fev 2011 · 11:56 ·
O realizador Tiago Pereira, autor do documentário/documento B Fachada - Tradição Oral Contemporânea, acaba de embarcar num novo projecto. Na sequência do seu filme Significado - a música portuguesa se gostasse de si própria, surge agora um novo canal de vídeos na web, centrado na dita música portuguesa. O canal chama-se A música portuguesa a gostar dela própria e, nas palavras do realizador, o objectivo deste canal "é trazer a música para a rua, tratando-a como um palco, filmando cinco músicos diferentes por semana em espaços exteriores ou em sítios inesperados, músicos com uma componente de autor muito forte e de todos os géneros". O canal está quase a fazer um mês e por lá já passaram músicos como Márcia, Jorge Cruz, Manuel Fúria, Filho da Mãe, Gonçalo Gonçalves ou Samuel Úria. Tiago Pereira promete mais nomes para breve: Azevedo Silva, Norberto Lobo, Manel Cruz, Minta, Rita Braga, Pão, Tiago Sousa e PAUS, entre outros. E, claro, o canal também pode ser seguido no facebook. Aqui fica um belo exemplo daquilo que se poderá encontrar n'A música portuguesa.
Nostalgia 77 e os tons da sociedade sonâmbula
· POR Rafael Santos · 10 Fev 2011 · 10:27 ·
E soltam-se os primeiros sons daquele que será o novo disco de originais do projecto a cargo do versátil e muito atarefado produtor britânico Benedic Lamdin, os Nostalgia 77. O primeiro extracto do fresquíssimo The Sleepwalking Society, com data de edição prevista pela Tru Thoughs para 21 de Março, chama-se "Simmerdown", um belo tema-aperitivo entre tonalidades jazz, blues e folk devidamente temperado com a quente voz de Josa Peit. O vídeo já se encontra disponível e é este que se segue.
Dâm-Funk: segunda sessão de terapia sónica
· POR Gustavo Sampaio · 09 Fev 2011 · 23:11 ·
Nascido Damon G. Riddick e oriundo de Pasadena, Califórnia, Dâm-Funk já tinha passado pelo Lux, Lisboa, há tempos, para apresentar essa obra de grande fôlego que dá pelo nome de "Toeachizown" (2009), quíntuplo vinil (duplo disco compacto), selo da Stones Throw Records, manual personalizado de ritmagem sexy-funk, com voz soul e falsetes à Prince, furacão de Minneapolis, bastas vezes chamado à colação referencial, mas não enveredemos por aí, que a lista é extensa. Um ano depois lançou "Adolescent Funk" (2010), revisão da matéria produzida enquanto puto (1988-1992), muito lo-fi, muito do it yourself, muito De La Soul com soundsystem à Public Enemy em "Do The Right Thing" (1989) de Spike Lee, ou simplesmente disco-boogie, soul-funk retrofuturista, teclados e sintetizadores vintage, Prince, James Brown, Marvin Gaye, mistura de dj set e live act, sexta-feira 11, eterno retorno ao Lux, a convite de Yen Sung, algures no piso do bar, onde houver espaço para tanto sentimento meloso.
Discos e mais discos: TV On The Radio, Pantha Du Prince, Black Devil Disco Club, Holy Ghost!
· POR Rafael Santos · 09 Fev 2011 · 23:09 ·
E siga mais uma pequena lista de novidades com nomes que nos irão entreter nos próximos tempos. Comecemos pelo regresso aos originais dos nova-iorquinos TV On The Radio que, depois do aclamado Dear Science, de 2008, se preparam nesta Primavera para editar Nine Types of Light, disco do qual pouco se sabe mas que definitivamente terminará com um longo silêncio que permitiu, por exemplo, o desenvolvimento de trabalhos a solo de David Sitek. Também já se sabe que uma digressão está a ser preparada, arrancando provavelmente no dia 13 de Abril no Radio City Music Hall, a única data de regresso aos palcos prevista até ao momento.
De regresso as edições está, também, o alemão Pantha Du Prince. Mas não aos originais. Depois de Black Noise, editado praticamente há um ano, Hendrik Weber partilha agora connosco XI Versions of Black Noise. E sim, não tem nada que enganar: trata-se de um disco de remisturas. Com data de lançamento previsto para 19 de Abril – pela Rough Trade –, XI Versions of Black Noise tem no alinhamento alguns dos mais distintos músicos ou produtores do momento, todos eles bem conhecidos por terem visões singulares da actual cena musical. Entre uns "remisturadores" mais conhecidos e outros menos constam nomes como Moritz Von Oswald, Carsten Jost, Lawrence, Four Tet, Efdemin ou os grandes Animal Collective.
Quem, finalmente, dá ar das suas graças é o obscuro produtor francês Bernard Fevre, mais conhecido por Black Devil Disco Club. Catapultado por Aphex Twin do buraco onde permanecia esquecido há décadas, Disco Club, de 1978, foi reeditado pela Rehplex em 2004 dando a conhecer uma sonoridade electro/ disco que para muitos estava – à data da edição original – à frente do seu tempo. Pouco tempo depois, outro disco surgia misteriosamente: 28 After. Disco Club, apesar de algum secretismo, tinha uma data específica que permitia o enquadramento no tempo, mas com 28 After, de 2006, ficou por esclarecer a data de produção do disco; valeu pela excelência e primor de um disco que estava tudo menos datado. Praticamente 5 anos depois, e alguns mini-álbuns e compilações pelo meio, Bernard Fevre edita um novo trabalho; chama-se Circus e conhecerá os escaparates também em Abril. Os temas, alguns deles com participações de vocalistas actuais, suspeitam-se que sejam novos, mas vindo de quem vem, futuras especulações não serão de estranhar. Jon Spencer (Blues Explosion), Claire Evans (YACHT), Nancy Sinatra, Michael Lovett e Afrika Bambaataa (uma grande lenda viva do hip-hop) são alguns dos nomes que irão enriquecer Circus.
Para terminar, e continuando a preencher a agenda do mês de Abril, também os divertidos Holy Ghost! se preparam para editar um disco, desta feita, o disco de estreia. A editar 12" desde 2007, os jovens Alex Frankel e Nicholas Millhiser editarão o disco homónimo, via DFA Records, com um alinhamento onde, naturalmente, se irão destacar temas novos, mas também alguns temas já antes editados em EPs. Da Primavera não há nada a temer: siga o festim, amigos.
Dead Meadow em Portugal, nunca mais chega Maio
· POR André Gomes · 09 Fev 2011 · 11:35 ·
Ainda se sabe pouca coisa acerca da vinda dos Dead Meadow a Portugal mas sabe-se que o que vier será bom. Sabemos que há um concerto marcado para o dia 3 no Porto mas ainda não sabemos o local nem tão pouco se mais alguma cidade portuguesa terá a sorte de receber a banda que em 2010 editou Three Kings. Para fãs de Led Zeppelin e Black Sabbath e para todos aqueles que gostam de levar com um conjunto jeitoso de riffs na cabeça. Com mais ou menos flow, com mais ou menos intensidade. Vamos poder ouvir isto, esperamos.
Laetitia Sadier vai ao Gente Sentada
· POR Nuno Catarino · 07 Fev 2011 · 17:22 ·
Foram hoje anunciados todos os nomes para a edição 2011 do Festival para Gente Sentada. O festival vai decorrer entre os dias 18 de 19 de Março e não inclui nomes particularmente sonantes, mas é sempre bom podermos ter a oportunidade de rever a vocalista dos Stereolab, Laetitia Sadier. No dia 18 actuam The Legendary Tiger Man, Nuno Prata e Laetitia Sadier; no dia 19 actuam Piano Magic, Spokes e B Fachada. Como habitualmente, os concertos terão lugar no Cine-Teatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira. A brincadeira não fica propriamente barata: um dia fica por 20€, dois dias ficam em 30€. Valha-nos Santa Laetitia.
Azevedo Silva apresenta novo disco no Espaço APAV & Cultura
· POR André Gomes · 07 Fev 2011 · 16:59 ·
Azevedo Silva regressa ao Espaço APAV & Cultura no próximo dia 17 de Fevereiro, às 19h. Neste concerto o cantautor apresenta o seu novo disco, Carrossel, editado no final de 2010. Neste espectáculo Azevedo contará com o apoio instrumental de violoncelo e violino, além da tradicional voz e guitarra. O “fado indie” vai passar pelo espaço da APAV.
O Espaço APAV & Cultura está localizado na Rua José Estêvão 135-A (ao Jardim Constantino), em Lisboa. O concerto, resta dizer, tem entrada livre.
O Espaço APAV & Cultura está localizado na Rua José Estêvão 135-A (ao Jardim Constantino), em Lisboa. O concerto, resta dizer, tem entrada livre.
O fim-de-semana volta a ser especial no Maria Matos
· POR Nuno Catarino · 03 Fev 2011 · 16:34 ·
© Vera Marmelo
Depois de uma bem sucedida primeira edição, que decorreu no início de Dezembro, o Teatro Maria Matos apresenta uma segunda edição do "Fim de Semana Especial". No próximos dias de 4 e 5 Fevereiro o Maria Matos apresenta ao vivo quatro nomes vindos de diferentes quadrantes, fomentando a intersecção de linguagens sonoras díspares. Na noite de sexta, pela 22h00, actuam John Tilbury e Dustin O’Halloran; no sábado, pela mesma hora, é a vez de Alexander von Schlippenbach e Andrew Poppy. A unir os quatro músicos, apenas um elemento essencial: o piano. O que vai dali sair? Não sabemos. Valerá a pena confirmar ao vivo.
A festa é no Barreiro: Sun Ra, Tracy Lee Summer, Robert Foster, Loba Espanhola e "Côdea"
· POR Nuno Catarino · 02 Fev 2011 · 19:18 ·
No próximo sábado, dia 5, a partir das 21h, a Galeria Municipal do Barreiro acolhe o primeiro evento de 2011 organizado pela OUT.RA – Associação Cultural. A noite arranca, pelas 21h, com a projecção do documentário Sun Ra: A joyful noise, de Robert Mugge, sobre o génio do jazz vindo do espaço (a sério, espreitem ali o videozinho). Seguem-se os concertos de Tracy Lee Summer, Robert Foster, Loba Espanhola e a performance multimédia "Côdea" (Jorge Moniz, Augusto Almeida e Nuno Teixeira) - tudo isto por uns simbólicos 3€. A OUT.RA acaba também de lançar o seu novo site, www.outra.pt (destaque para o arquivo com vídeos, posters e imagens), e também uma campanha de angariação de sócios para este ano - por 25€ os sócios aderentes têm direito a desconto de 50% em todos os eventos organizados pela OUT.RA ao longo do ano.
Prommer & Barck estreiam disco em Abril
· POR Rafael Santos · 02 Fev 2011 · 19:13 ·
Christian Prommer e Alex Barck não são propriamente uns desconhecidos. Ambos ficaram no mapa da música electrónica quando começaram a percorrer, no final dos anos 90, os muito movimentados corredores da editora alemã Compost Records. A trabalhar próximos um do outro, mas nunca em conjunto, Prommer, mentor das duas series Drumlesson e um dos espíritos que enriqueceu projectos como Fauna Flash, Trüby Trio ou Voom:Voom, e Alex Barck, um dos seis mosqueteiros dos grandes Jazzanova, decidiram juntar agora os elos criativos para a formação de um novo projecto. Consequência? A edição de um debutante disco de originais. Gravado em apenas 20 dias, Alex and the Grizzly, assim de designará o álbum, será a mais evidente colaboração entre dois nomes que muito enriqueceram a musica electrónica no velho continente, especialmente a vertente de fusão, que em finais de 90, tele-transportou a bossa-nova e o jazz para novas realidades estéticas. O disco será editado em Abril pela Derwin Recordings, uma espécie de subsidiária da Compost Records gerida por Prommer e Barck; por lá esperam-se novas movimentações nos ricos campos da pop, da soul, do house e do nu-jazz.
Aqui ficam duas amostras do que se poderá descobrir em Alex and the Grizzl:
"Gladys Knight"
"Pictures of the Sea"
So long, and thanks for all the fish
· POR Paulo Cecílio · 02 Fev 2011 · 18:34 ·
Há notícias surpreendentes, há notícias incompreensíveis e há as notícias que são misto de ambas: esta encaixa-se na terceira categoria. Os White Stripes acabaram. Foram-se. Extinguiram-se. Deixaram de o ser. Tornaram-se uma ex-banda. As razões estão ainda por esclarecer, embora Jack White, na página do grupo, o tenha atribuído a algo de belo e poético como "querer preservar o que há de especial nesta banda". Para trás ficam catorze anos de rumores (são irmãos? são amantes?), de rock n´roll e de hinos futebolísticos: ou, um dos standards da década duplo zero. O que vale é que daqui a uns anos as reuniões continuarão a estar na moda. Esperamos.
Super Bock Super Rock: Arcade Fire confirmados
· POR Simão Martins · 01 Fev 2011 · 12:47 ·
Se a cimeira da NATO se revelou um bom augúrio dos tempos que aí virão, contando com a colaboração da Rússia de agora em diante, já poucos se recordarão da trapalhada em torno do cancelamento do concerto dos Arcade Fire no Pavilhão Atlântico. Mesmo Miguel Portas, que fez questão de o referir num comentário, deverá emitir um comunicado, ainda esta tarde, debruçando-se sobre a força da esquerda e, de acordo com fontes oficiais, passamos a citar: "o que não nos mata torna-nos mais fortes".
Agora, parece que os Arcade Fire vão mesmo actuar no Super Bock Super Rock, no Meco, no dia 15 de Julho. A acontecer, é a confirmação de um nome enorme no que diz respeito a actuações ao vivo e a consagração de um festival cada vez mais incontornável.
Arcade Fire no festival Reading 2010, em Inglaterra
Agora, parece que os Arcade Fire vão mesmo actuar no Super Bock Super Rock, no Meco, no dia 15 de Julho. A acontecer, é a confirmação de um nome enorme no que diz respeito a actuações ao vivo e a consagração de um festival cada vez mais incontornável.
Arcade Fire no festival Reading 2010, em Inglaterra
James Blake: novo vídeo
· POR Rafael Santos · 01 Fev 2011 · 11:34 ·
A uma semana de ser editado o disco de estreia, Blake volta a aproveitar as atenções que recaem sobre si para beneficio próprio, apresentando mais um vídeo de mais um tema do alinhamento do seu álbum homónimo. O tema que agora ganha vida no ecrã chama-se “The Wilhelm Scream” e o Bodyspace deixa aqui a novidade para consumo moderado e sem excitações excessivas.
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