Novembro 2010
Véspera de feriado no Porto? Rock e roll para a cabeça
· POR André Gomes · 30 Nov 2010 · 18:06 ·
Não sabemos se foi totalmente propositado, mas há uma espécie de roteiro para quem hoje andar pela zona do Porto que vive do rock e do roll, do hardcore e de outras coisas dadas a um certo abanar de cabeça e pé. Guitarras e muitas para hoje, a começar no Café Au Lait no 4º aniversário da loja de skate KATE: o plano é o seguinte, assim mesmo em gritante Caps Lock para ninguém se queixar: 22:00 CONCERTO DOS MR. MIYAGUI | 23:00 LIVE DE STO OVIDEO GRIME | 24:00 DJ SET DE SYZE 5 E MAZE.
O Armazém do Chá recebe a visita dos espanhóis Caballo Tripode e dos portugueses Black Bombaim num dos últimos concertos antes de entrarem em estúdio para uma longa sessão de gravação com vista à edição de um vinil duplo. Com jeitinho dá para apanhar um pouco de tudo em dia de possíveis excessos. Inclusive isto:
O Armazém do Chá recebe a visita dos espanhóis Caballo Tripode e dos portugueses Black Bombaim num dos últimos concertos antes de entrarem em estúdio para uma longa sessão de gravação com vista à edição de um vinil duplo. Com jeitinho dá para apanhar um pouco de tudo em dia de possíveis excessos. Inclusive isto:
A crise apanhou-os na curva: os Chromatics actuam apenas em Lisboa
· POR André Gomes · 29 Nov 2010 · 17:00 ·
Diz a organização que, devido à fraca procura de bilhetes, o concerto dos Chromatics, marcado para amanhã no Teatro Sá da Bandeira, foi cancelado. O concerto dos norte-americanos agendado para dia 2 de Dezembro no Lux mantém-se, com as vendas a decorrerem a bom ritmo, sendo de prever casa cheia. Informações para a malta do Porto: os portadores de bilhetes válidos para o concerto de 30 de Novembro no Teatro Sá da Bandeira deverão dirigir-se ao respectivo local de compra para procederem ao reembolso, no prazo máximo de 30 dias. Não há nada disto para o norte:
Jamie xx reconfigura Gil Scott-Heron
· POR · 29 Nov 2010 · 16:01 ·
Já não é grande novidade, no entanto com o surgimento de um novo vídeo, o trabalho de remisturas de Jamie Smith (dos The XX) para os temas do último disco do grande Gil Scott-Heron ganhou novo interesse. O novo tema, "New York is Killing Me" (com um vídeo fresquinho que pode ser visto em baixo), é o primeiro extracto de We’re New Here, disco que se propõe a reconfigurar I’m New Here editado este ano, sendo ele constituído por 13 temas inteiramente remisturados por Jamie XX. A edição esta prevista para 21 de Fevereiro. Mais Info no micro-site We’re New Here.
Trem Azul acolhe um novo festival: é tudo pianinho
· POR Nuno Catarino · 28 Nov 2010 · 18:10 ·
A loja especializada em jazz Trem Azul apresenta entre os dias 16 e 19 de Dezembro a primeira edição de um festival dedicado exclusivamente ao piano. O festival "Ébano e Marfim" distribui-se por quatro dias consecutivos e durante estes dias a loja de jazz acolhe quatro concertos bem diferentes entre si: no dia 16 actua João Paulo (piano solo, já tínhamos saudades de o ouvir neste formato); no dia 17 chega o americano Tollem McDonas (piano solo, a apresentar o conceito de "eccentriclet music"); no dia 18 é a vez Bernardo Sassetti (piano solo, talvez com uma roupagem diferente para o material do recente disco "Motion"); o festival encerra a 19 de Dezembro com o dueto de Ran Blake (piano) e Sara Serpa (voz) - duo que editou este ano o disco Camera Obscura (uma edição da americana Inner Circle). Os concertos têm lugar sempre às 21h30 e o bilhete diário dez euros. Enquanto o festival não chega, aqui fica o registo de um brilhante pianista.
A luz dos White Magic no Porto e Lisboa; o breu dos Eat Skull só em Lisboa
· POR Miguel Arsénio · 26 Nov 2010 · 15:15 ·
As canções bem pensadas dos White Magic estão de volta ao país para duas datas: uma primeira já hoje, sexta-feira 26, no Porto, e outra em Lisboa, no dia 27 de Novembro. A primeira noite decorre na Culturgest do Porto e a segunda no sótão do espaço Kolovrat 79 (Rua D. Pedro V, 79), em Lisboa. A primeira parte da actuação na capital ficará a cargo do muito estimado Norberto Lobo, que há bem pouco tempo cumpriu uma digressão de dez datas pelo Japão (onde terá também gravado algumas sessões que têm tudo para ser míticas). Quem viu White Magic, no Cabaret Maxime, decerto se recordará de que nem toda a magia branca do Harry Potter salvaria a mentora Mira Billote dos cuidados intensivos se aquele maldito projector lhe caísse em cima. Mas a Filho Único tem um seguro para artistas com nomes de risco e tudo acabou bem.
Na terça-feira, dia 30 de Novembro, é a vez dos Eat Skull tocarem em Lisboa, num concerto a ter lugar no Lounge. Os Eat Skull, que, com o último Wild and Inside, moderaram sem comprometer a mixórdia eléctrica das suas canções-farrapos, passam por Lisboa para apresentar esse último disco e, quem sabe, rodar também os novos sete polegadas. É justo lembrar que nos Eat Skull militam rapazes que um dia tiveram paciência suficiente para aturar Adam Stonehouse, dos Hospitals, durante o tempo que basta para amanhar alguns dos mais impressionantes discos de rock dos últimos tempos (I’ve visited the islands of jocks and jazz ainda hoje é opção infalível para foder a cabeça). O Lounge costuma ser um espaço perfeito para coboiadas como esta e o concerto dos Eat Skull acontece na véspera de feriado. A entrada é totalmente gratuita.
Caminho expresso caveira adentro:
Na terça-feira, dia 30 de Novembro, é a vez dos Eat Skull tocarem em Lisboa, num concerto a ter lugar no Lounge. Os Eat Skull, que, com o último Wild and Inside, moderaram sem comprometer a mixórdia eléctrica das suas canções-farrapos, passam por Lisboa para apresentar esse último disco e, quem sabe, rodar também os novos sete polegadas. É justo lembrar que nos Eat Skull militam rapazes que um dia tiveram paciência suficiente para aturar Adam Stonehouse, dos Hospitals, durante o tempo que basta para amanhar alguns dos mais impressionantes discos de rock dos últimos tempos (I’ve visited the islands of jocks and jazz ainda hoje é opção infalível para foder a cabeça). O Lounge costuma ser um espaço perfeito para coboiadas como esta e o concerto dos Eat Skull acontece na véspera de feriado. A entrada é totalmente gratuita.
Caminho expresso caveira adentro:
O novo disco de B Fachada É pra meninos
· POR Miguel Arsénio · 25 Nov 2010 · 19:14 ·
B Fachada é pra meninos é o título do novo disco do escritor de canções que divide as pessoas. O lançamento volta a ser da Mbari e está marcado para o dia 10 de Dezembro (tarde demais para figurar nas listas, mas ainda a tempo de ser presente no sapatinho). São dez canções dentro do género infantojuvenil, que lembram alguma da ternura caseirinha dos primeiros EPs na Merzbau, sem deixar de parte os temas recorrentes (moral, família, miúdas bonitas e as incógnitas do tempo). É também o primeiro disco de banda (com Martim e Mariana no barco) e conta com as participações especiais de Desidério Lázaro, Francisca Cortesão (Minta) e Lula Pena (“Barrigão” é um arrepio). Já tínhamos adivinhado um pouco do conteúdo de B Fachada é pra meninos, quando as novidades apresentadas no Ferroviário soaram a “canções do Vitinho escritas com outra sofisticação”. A análise aprofundada fica para breve. Por agora ficamos com o alinhamento completo:
1- Tó-Zé
2- Dia de Natal
3- Questões de Moral
4- Conselhos de Avô (com Desidério Lázaro no saxofone)
5- Primeiro Dia (com Francisca Cortesão)
6- A Casa do Manel
7- Mochila do Carteiro
8- Agosto
9- Barrigão (com Lula Pena)
10- O Futuro
António Contador fala de “Drop”, o novo vídeo de Gala Drop, e do sentimento “no punch” na sua música
· POR Miguel Arsénio · 24 Nov 2010 · 14:53 ·
Sem deixar arrefecer o ferro, que está quente desde o lançamento de Overcoat Heat, os Gala Drop revelaram o primeiro vídeo associado ao seu novo EP. A escolha recaiu sobre “Drop” e o vídeo é da responsabilidade de António Contador, artista português de clubismo complexo, que tem documentado os gestos utilizados para todo o tipo de assobios possíveis, entre outras mil coisas, no seu próprio site. Em “Drop”, António Contador ajeita as ondas da Praia da Rocha aos loops e ritmos dos Gala Drop, num romance de verão bonito de se ver. Lá fora as palmeiras continuam a florescer, mas, por cá, este é o ano do mar que bate na rocha. António Contador falou-nos do vídeo de “Drop” e dos seus discos “roubados”, numa breve conversa, que surge aqui na íntegra.
Uma das coisas que mais gostei no vídeo é o facto de não ter um tempo certo, apesar especificares muitas vezes a data dos teus trabalhos. Aparecem por lá umas pessoas, mas acho que não arriscaria um ano. Eras capaz de me contar um pouco mais sobre a origem daquelas imagens e dos aspectos técnicos? Como enquadrarias o vídeo no que andas a fazer ultimamente?
Pois é, fica-se na dúvida. Confesso que quis que o vídeo fosse só paisagem marítima eloquente, como aquela da costa algarvia. Os planos com as pessoas, que, apesar de tudo, mal se distinguem (não tendo assim tanta implicação no desenrolar do vídeo - na sua narrativa), eram importantes pelo resto da imagem, pelo que a imagem mostra apesar das pessoas estarem presentes.
O vídeo é todo feito com material do meu arquivo de filmes em super 8. Esse arquivo é composto por filmes amadores que compro na net e nas feiras de antiguidades e velharias aqui em Paris. Os 'filmadores' como eu os chamo, os que filmaram as imagens desses filmes, são alemães, franceses, belgas,... alguns portugueses. Tenho portanto acumulado muitos metros de fita em formato Super 8 que não gravei mas que acabei por adquirir e que irei utilizar num contexto de performance e talvez de instalação brevemente, onde apresentarei cada filmador e a sua obra destruindo-a no final. As imagens do vídeo de “Drop” vêm desse arquivo que digitalizei. Não digitalizo tudo, mas estas imagens por acaso foram-no. Estas que deram origem ao vídeo foram filmadas em 1967 por um casal alemão castiço num cenário que me é particularmente querido : Alvor/Praia da Rocha.
Nestes dias parece que são os poucos os vídeos sem praia e mar. Brincaste um pouco com essa tendência? Não sentiste qualquer preocupação em relação a isso?
Não vejo assim tantos vídeos. Não fazia ideia dessa tendência.
Em que altura foste convidado para fazer o vídeo? Além da banda e do pessoal da Golf Channel, terás sido das primeiras pessoas a escutar a “Drop” na sua mistura final, não? Conhecer a música desde cedo ajuda na edição?
Não fui convidado e não ouvi antes! A imagem usada no disco fez-me lembrar aquelas imagens algarvias. O disco e essa música em particular embalaram-me muito. Fiz o vídeo quase num só lance. Mostrei-o ao Nelson. Ele curtiu, o resto da banda também. E pronto. Ouvi pela primeira vez o tema no concerto que eles deram cá em Paris há uns tempos e gostei muito. Na sua versão final está ainda mais potente. Sinto-me muito ligado a essa música e ao imaginário dos Gala Drop: uma portugalidade mestiça, bem consigo, urbana com os pés assentes na areia.
Fala-me um pouco do disco que tens pronto. Esperas lançá-lo de alguma forma?
Antes desse vou lançar outro que será na verdade uma reedição. A Flur associou-se à ideia de ir lançando discos meus com regularidade. Estou contente por isso. Com regularidade, porque continuei a fazer música mesmo que não a editasse com regularidade e porque compro muita música nas feiras de velharias e nas vendas de caridade nas paróquias e igrejas parisienses. Compro 7 polegadas sobretudo que me inspiram muito e que roubo integralmente nalguns casos. Aliás, a ideia para as minhas composições é em parte a de fazer sampling integral das músicas e de as usar assim na íntegra em meu nome: em vez de só sacar alguns trechos, extraio toda a música e recontextualizo-a ao lado de outras que compus mesmo ou em parte. Sendo que o fio condutor para a escolha das músicas integralmente sampladas e para a criação das minhas é um sentimento de "no punch" (em português dir-se-ia: não ata nem desata!) que elas têm. A minha música é assim: não ata nem desata. Percebi que a sua força era isso mesmo! Uma força tão taciturna como aquela que usas para pôr um pé à frente do outro para poderes andar.
Uma das coisas que mais gostei no vídeo é o facto de não ter um tempo certo, apesar especificares muitas vezes a data dos teus trabalhos. Aparecem por lá umas pessoas, mas acho que não arriscaria um ano. Eras capaz de me contar um pouco mais sobre a origem daquelas imagens e dos aspectos técnicos? Como enquadrarias o vídeo no que andas a fazer ultimamente?
Pois é, fica-se na dúvida. Confesso que quis que o vídeo fosse só paisagem marítima eloquente, como aquela da costa algarvia. Os planos com as pessoas, que, apesar de tudo, mal se distinguem (não tendo assim tanta implicação no desenrolar do vídeo - na sua narrativa), eram importantes pelo resto da imagem, pelo que a imagem mostra apesar das pessoas estarem presentes.
O vídeo é todo feito com material do meu arquivo de filmes em super 8. Esse arquivo é composto por filmes amadores que compro na net e nas feiras de antiguidades e velharias aqui em Paris. Os 'filmadores' como eu os chamo, os que filmaram as imagens desses filmes, são alemães, franceses, belgas,... alguns portugueses. Tenho portanto acumulado muitos metros de fita em formato Super 8 que não gravei mas que acabei por adquirir e que irei utilizar num contexto de performance e talvez de instalação brevemente, onde apresentarei cada filmador e a sua obra destruindo-a no final. As imagens do vídeo de “Drop” vêm desse arquivo que digitalizei. Não digitalizo tudo, mas estas imagens por acaso foram-no. Estas que deram origem ao vídeo foram filmadas em 1967 por um casal alemão castiço num cenário que me é particularmente querido : Alvor/Praia da Rocha.
Nestes dias parece que são os poucos os vídeos sem praia e mar. Brincaste um pouco com essa tendência? Não sentiste qualquer preocupação em relação a isso?
Não vejo assim tantos vídeos. Não fazia ideia dessa tendência.
Em que altura foste convidado para fazer o vídeo? Além da banda e do pessoal da Golf Channel, terás sido das primeiras pessoas a escutar a “Drop” na sua mistura final, não? Conhecer a música desde cedo ajuda na edição?
Não fui convidado e não ouvi antes! A imagem usada no disco fez-me lembrar aquelas imagens algarvias. O disco e essa música em particular embalaram-me muito. Fiz o vídeo quase num só lance. Mostrei-o ao Nelson. Ele curtiu, o resto da banda também. E pronto. Ouvi pela primeira vez o tema no concerto que eles deram cá em Paris há uns tempos e gostei muito. Na sua versão final está ainda mais potente. Sinto-me muito ligado a essa música e ao imaginário dos Gala Drop: uma portugalidade mestiça, bem consigo, urbana com os pés assentes na areia.
Fala-me um pouco do disco que tens pronto. Esperas lançá-lo de alguma forma?
Antes desse vou lançar outro que será na verdade uma reedição. A Flur associou-se à ideia de ir lançando discos meus com regularidade. Estou contente por isso. Com regularidade, porque continuei a fazer música mesmo que não a editasse com regularidade e porque compro muita música nas feiras de velharias e nas vendas de caridade nas paróquias e igrejas parisienses. Compro 7 polegadas sobretudo que me inspiram muito e que roubo integralmente nalguns casos. Aliás, a ideia para as minhas composições é em parte a de fazer sampling integral das músicas e de as usar assim na íntegra em meu nome: em vez de só sacar alguns trechos, extraio toda a música e recontextualizo-a ao lado de outras que compus mesmo ou em parte. Sendo que o fio condutor para a escolha das músicas integralmente sampladas e para a criação das minhas é um sentimento de "no punch" (em português dir-se-ia: não ata nem desata!) que elas têm. A minha música é assim: não ata nem desata. Percebi que a sua força era isso mesmo! Uma força tão taciturna como aquela que usas para pôr um pé à frente do outro para poderes andar.
Toro Y Moi: novo disco em Fevereiro
· POR Rafael Santos · 24 Nov 2010 · 10:33 ·
Boas novas para os apreciadores do chamado chillwave: o início de 2011 tem para oferecer um novo álbum de Toro Y Moi. O novo disco, que volta a ser editado pela editora nova-iorquina Carpark (mesma de Beach House e Dan Deacon) em Fevereiro, chama-se Under the Pines e é o segundo disco de originais na curta carreira do norte-americano (natural da Carolina do Sul) Chaz Bundick e sucessor de Causers of This editado no início deste ano.
A propósito de Causers of This, André Gomes trocou algumas impressões com Chaz em Março, uma entrevista, ainda agora oportuna, que pode ser lida ou relida aqui.
Enquanto a novidade não chega, recordemos o belíssimo "Talamak", segundo tema de Causers of This a ganhar o privilégio de ter um vídeo.
A propósito de Causers of This, André Gomes trocou algumas impressões com Chaz em Março, uma entrevista, ainda agora oportuna, que pode ser lida ou relida aqui.
Enquanto a novidade não chega, recordemos o belíssimo "Talamak", segundo tema de Causers of This a ganhar o privilégio de ter um vídeo.
O Algarve vai ter Jazz no Inverno
· POR Nuno Catarino · 22 Nov 2010 · 20:51 ·
Nos próximos dias 3 e 4 de Dezembro terá lugar no Grande Auditório da Universidade do Algarve, em Faro, o Festival Jazz no Inverno 2010. Este festival é promovido pela Associação Grémio das Músicas e nesta sua 10ª edição apresenta dois concertos e um workshop. No dia 3 actua a Orquestra Jazz de Lagos, com a participação especial do saxofonista Peter King. No dia 4 actua o quarteto de Cindy Blackman (aquela juba sexy mete medo), que apresenta o projecto Explorations. Há ainda um workshop, na tarde de dia 3, com o referido quarteto de Blackman. Esta edição do festival conta com o apoio do Ministério da Cultura e Direcção Geral das Artes, com o apoio do programa Allgarve’10 e do Município de Faro.
Está aí a décima edição do Sonic Scope
· POR Nuno Catarino · 22 Nov 2010 · 15:30 ·
Há uns tempos já o tínhamos anunciado, mas convém relembrar que arranca amanhã, terça-feira, arranca a décima edição do festival Sonic Scope. O Teatro Maria Matos será o palco deste festival, que é uma autêntica montra da música exploratória criada em Portugal. Entre os dias 23 e 25 de Novembro vão passar pelo palco diversos projectos que reflectem a vitalidade da cena criativa lusa: A Parte Maldita, Gigantiq com Matteo Uggeri, Sei Miguel, Carlos Santos e Paulo Raposo, Rodrigo Amado Quarteto e @c. Em jeito de aperitivo deixamos uma recente gravação do quarteto de Sei Miguel, com a guitarra de Pedro Gomes em evidência.
Fim-de-semana especial, no Teatro Maria Matos, traz Viena até Lisboa
· POR Miguel Arsénio · 19 Nov 2010 · 17:36 ·
Já não surpreende o atrevimento e o critério do Teatro Maria Matos na sua programação. Depois de um ano em grande, a sala vizinha do King Triplex recebe, no fim-de-semana de 3 e 4 de Dezembro, duas noites com alguns dos mais recomendáveis nomes da música experimental.
A primeira das noites (3) contará com a presença do repetente Jan Jelinek, desta vez acompanhado por Masayoshi Fujita, e dos austríacos Radian (muito mais intensos ao vivo do que alguns dos seus discos possam fazer suspeitar). O Fim-de-semana Especial prossegue, no sábado (4), com Fennesz e Ben Frost. O bilhete de um dia vale 15 euros e o de dois fica pelos 22 (os menores de 30 anos têm direito a um grande desconto). Habitualmente imparável, Fennesz regressa a Portugal depois de uma passagem algo impenetrável pelo OFFF de Oeiras e ainda na ressaca do álbum Knoxville, que o encontra em excelente forma ao lado de David Daniell e Tony Buck. O australiano Ben Frost, por sua vez, volta ao Maria Matos com um pé no último e poderosíssimo disco By The Throat e outro em futuros projectos (incluindo uma peça inspirada por Solaris e – uau - um jogo de computador). By The Throat foi, aliás, pretexto para algumas respostas bastante reveladoras do próprio Ben Frost, numa entrevista recente ao Bodyspace.
Antes disso, e num aparte acerca das futuras actividades do Maria Matos, nunca é demais relembrar que, já no próximo sábado (20 de Novembro) pelas seis e meia da tarde, a décima-quarta edição do Super-Disco recebe a sempre simpática Isilda Sanches para uma conversa com Ana Cristina Ferrão sobre Blue, o disco-tesouro de Joni Mitchell, na tentativa de ficar a saber também um pouco mais sobre a vida da última com o falecido radialista António Sérgio (que muitas saudades deixou a quem escreve no Bodyspace). Era igualmente interessante ter Neil Young entre o público para saber o que teria a dizer acerca de Joni Mitchell.
Não fodam com o Ben Frost:
A primeira das noites (3) contará com a presença do repetente Jan Jelinek, desta vez acompanhado por Masayoshi Fujita, e dos austríacos Radian (muito mais intensos ao vivo do que alguns dos seus discos possam fazer suspeitar). O Fim-de-semana Especial prossegue, no sábado (4), com Fennesz e Ben Frost. O bilhete de um dia vale 15 euros e o de dois fica pelos 22 (os menores de 30 anos têm direito a um grande desconto). Habitualmente imparável, Fennesz regressa a Portugal depois de uma passagem algo impenetrável pelo OFFF de Oeiras e ainda na ressaca do álbum Knoxville, que o encontra em excelente forma ao lado de David Daniell e Tony Buck. O australiano Ben Frost, por sua vez, volta ao Maria Matos com um pé no último e poderosíssimo disco By The Throat e outro em futuros projectos (incluindo uma peça inspirada por Solaris e – uau - um jogo de computador). By The Throat foi, aliás, pretexto para algumas respostas bastante reveladoras do próprio Ben Frost, numa entrevista recente ao Bodyspace.
Antes disso, e num aparte acerca das futuras actividades do Maria Matos, nunca é demais relembrar que, já no próximo sábado (20 de Novembro) pelas seis e meia da tarde, a décima-quarta edição do Super-Disco recebe a sempre simpática Isilda Sanches para uma conversa com Ana Cristina Ferrão sobre Blue, o disco-tesouro de Joni Mitchell, na tentativa de ficar a saber também um pouco mais sobre a vida da última com o falecido radialista António Sérgio (que muitas saudades deixou a quem escreve no Bodyspace). Era igualmente interessante ter Neil Young entre o público para saber o que teria a dizer acerca de Joni Mitchell.
Não fodam com o Ben Frost:
Sérgio Godinho apresenta Final de Rascunho em Lisboa e Porto
· POR André Gomes · 18 Nov 2010 · 19:23 ·
Final de Rascunho é o título das apresentações especiais que Sérgio Godinho irá realizar nos próximos dias 26, 27 e 28 na Culturgest, em Lisboa e, na semana seguinte, dia 4 de Dezembro, na Casa da Música (Porto). O enorme Sérgio Godinho apresenta-se em palco para apresentar rascunhos de próximas canções, como descreve a sinopse inicial do projecto: “na evolução de um processo criativo, há um momento em que, depois de muito rasurar e corrigir e melhorar, se descobre que se chegou ao final do rascunho, ou seja, está-se quase com a canção “fechada”. Fechada porque tomou enfim uma forma satisfatória, e aqui pressupõe-se um grau de exigência que nos satisfaça e nos contente. Achei que valia a pena partilhar com as pessoas, em primeiríssima mão, algumas dessas canções. Cantando-as e tocando-as, e conversando sobre a sua génese, a sua feitura, dos primeiros acordes ao final de rascunho.”
Esta não será certamente uma altura para escutar delicias como esta, mais actual do que nunca:
Esta não será certamente uma altura para escutar delicias como esta, mais actual do que nunca:
Por falar em dores, os Hurts actuam em Portugal em 2011
· POR André Gomes · 18 Nov 2010 · 12:25 ·
É no dia 15 de Fevereiro, no Hard Club, no Porto, o local que, dizem, anda a animar ali a zona da Ribeira. Os britânicos Hurts, que se estrearam em Portugal este ano no Optimus Alive!10, vêm a Portugal apresentar o primeiro longa-duração, Happiness, editado em Setembro do ano passado. Os bilhetes estarão à venda na próxima segunda-feira, 22 de Novembro, às 10h00. Têm o preço único de 23 euros. Goste-se ou odeie-se.
Hardcore e kuduro na mesma noite? Isso é Náice
· POR Pedro Rios · 18 Nov 2010 · 00:19 ·
É um novo festival no Porto. E mensal, uma periodicidade maneirinha. O propósito é bem porreiro: “juntar mensalmente no Plano B, no Porto, diferentes projectos dos mais variados estilos, com o intuito de celebrarmos o ambiente de festa que assistimos naqueles três dias tórridos de verão em Barcelos - sim, falamos do Milhões de Festa. Não haverá piscina, mas a fonte central do Plano B é sugestiva”. Fixe.
O primeiro Náice é já esta sexta-feira. E o cardápio é uma salada recheada, que mete os Fucked Up, uma banda canadiana de hardcore que agrada a hipsters (mas sendo uma banda do caralho na mesma, sosseguem - vejam o vídeo ali em baixo), os The Shine (kuduro vindo de Gaia? Só pode ser óptimo), e mais umas coisas (Throes, Myd, Sun Explosion e o soundsystem da promotora do Náice, a Lovers & Lollypops). Os Fucked Up tocam quinta-feira na lisboeta ZDB.
Os bilhetes custam 10 euros até à 1h. Quem aparecer depois paga 5 euros. Mas aconselhamos que apanhem a festa toda. Vai ser nice.
O primeiro Náice é já esta sexta-feira. E o cardápio é uma salada recheada, que mete os Fucked Up, uma banda canadiana de hardcore que agrada a hipsters (mas sendo uma banda do caralho na mesma, sosseguem - vejam o vídeo ali em baixo), os The Shine (kuduro vindo de Gaia? Só pode ser óptimo), e mais umas coisas (Throes, Myd, Sun Explosion e o soundsystem da promotora do Náice, a Lovers & Lollypops). Os Fucked Up tocam quinta-feira na lisboeta ZDB.
Os bilhetes custam 10 euros até à 1h. Quem aparecer depois paga 5 euros. Mas aconselhamos que apanhem a festa toda. Vai ser nice.
As dores de se esperar pelo amor
· POR Paulo Celílio · 18 Nov 2010 · 00:18 ·
Tinha tudo para ser uma noite bonita e repleta de amor adolescente, mas as condições meteorológicas adversas impediram que os Pains Of Being Pure At Heart aterrassem a horas certas no nosso país para o concerto de ontem no Lux; apenas por volta da 1h15 os nova-iorquinos pisaram o palco da sala lisboeta, sendo que não nos foi possível ficar por muito mais tempo para fazer uma documentação exacta da noite, virtude do nosso compromisso ecológico em nos deslocarmos apenas de transportes públicos. Na viagem de regresso, ouvir Morrissey cantar que o amor é uma mentira pegada nunca soou tão verdadeiro.
Um mau presságio começou logo por tomar conta dos presentes durante a actuação d'Os Lábios, uma hora depois do previsto, que apresentaram canções pop/rock cantadas em português e uma vocalista que tentava ao mesmo tempo ser Annie Lennox e Manuela Azevedo, enquanto cantava não querer ser diva e pulava pela pista de dança, microfone na mão a puxar pelo público já algo apreensivo. Da actuação fica uma canção sobre Marguerite Duras (que também escreveu sobre amor adolescente) e uma grossa estaca enfiada em "Vampiros", original de Zeca Afonso. Talvez fosse da noite fria, mas há demasiado cieiro nestes lábios.
Depois de um longo tempo à espera (em que pelo menos se pôde dançar uma malha dos Suicide e "Babe, I'm On Fire" de Nick Cave) os Pains chegam finalmente, actuando para uma sala já a meio gás e desprovidos da teclista Peggy Wang, que terá também tido problemas com o seu passaporte. Nada que os impeça de começar a tocar; citando o vocalista Kip Berman, "estamos acordados há vários dias, não temos teclista e estamo-nos pouco lixando, vamos tocar rock n´ roll!". Antes de sermos obrigados a nos despedirmos houve tempo para ouvir "This Love Is Fucking Right!", elegia ao incesto e ponte entre o twee definido pela geração C86 e o shoegaze, "Hey Paul" (um simpático cumprimento) e os primeiros acordes de "Contender". Resta esperar que os resistentes tenham aproveitado o concerto possível. E que da próxima ofereçam boleia ao jovem sorumbático à frente do palco.
Torche em Lisboa e no Porto para satisfazer necessidades mínimas básicas de metal
· POR André Gomes · 17 Nov 2010 · 20:18 ·
É já dentro de momentos. Ultimam-se os preparativos para a estreia dos Torche em Portugal. Hoje é no Santiago Alquimista, em Lisboa, amanhã é no Plano B, no Porto. Eles são uma das novas coqueluches da bem reputada Hydrahead (onde militam por exemplo os Pelican ou os Kayo Dot) e prometem satisfazer necessidades mínimas básicas de metal. Os nossos Men Eater são os anfitriões das duas noites, para as quais os bilhetes custam 13 euros e estão disponíveis à porta. É disto que vai haver hoje e amanhã em Lisboa e Porto:
O filho bastardo da pop de regresso aos discos
· POR Paulo Cecílio · 15 Nov 2010 · 22:30 ·
Gregg Gillis tem talvez um dos percursos mais estranhos da história recente da música; da engenharia biomédica passou para a engenharia da pop, espantou o mundo quando lançou Feed The Animals em 2008, deu uma perninha em RiP! A Remix Manifesto e festejou em praticamente todas as cidades que interessam, rodeado de mulheres bonitas e acompanhado do seu laptop, instrumento indispensável. O que o artista ainda conhecido por Girl Talk faz não é resgate. É pilhagem. Sempre em nome do interesse comum, que é fazer com que gente com mais ou menos bom gosto admita que até gosta de uma malha ou outra dos Ace Of Base. O novo disco chama-se All Day e já está disponível para aquisição legal no site da Illegal Art, seja com as faixas separadas ou num gigantesco set onde os Black Sabbath, DMX ou Radiohead convivem alegremente e fazem, para citar Rodrigo Nogueira, uma declaração de amor a toda a música. Altamente recomendada: a quarta faixa, "Sour Times" dos Portishead com "Shutterbugg" de Big Boi por cima. Enorme.
Victor Gama junta-se ao Kronos Quartet no CCB
· POR Nuno Catarino · 15 Nov 2010 · 22:26 ·
(c) José Cartaxo
Numa improvável colaboração, o criador de instrumentos Victor Gama apresenta-se ao vivo ao lado do aplaudido ensemble de câmara Kronos Quartet. Este encontro terá lugar no Centro Cultural de Belém, no próximo domingo, dia 21 de Novembro, pelas 21h00. O Kronos Quartet vai apresentar em Lisboa a estreia europeia de Rio Cunene, uma peça escrita por Victor Gama. O espectáculo integra também um programa do repertório habitual do quarteto e a participação de Victor Gama com o espectáculo multimédia SOL(t)O. A peça Rio Cunene foi escrita para quarteto de cordas e seis novos instrumentos: a Toha e o Galcrux, da série Pangeia Instrumentos, e quatro instrumentos construídos por crianças do Cunene, em Angola, a partir de destroços militares: o Carregador, o Batuque, a Viola e a Lata. Este espectáculo é uma co-produção entre o Africa.Cont e o Festival Tepms D'Images e os bilhetes custam 15 euros (aplicando-se os descontos habituais do CCB).
ZDB vislumbra o mundo cósmico de Daniel Higgs
· POR Bruno Silva · 11 Nov 2010 · 16:01 ·
Nome incomparável e fundamental de toda e qualquer expressão artística dos últimos 25 anos, Daniel Higgs é um daqueles casos que desafiam qualquer classificação. Inicialmente reconhecido como vocalistas do seminais Lungfish (banda única no seio da Dischord, que fez do punk um mantra irresoluto), tem vindo a construir uma obra dispersa pelo desenho, a poesia e naturalmente a música, sempre imbuída numa espiritualidade sem paralelo no pensamento epistemológico contemporâneo. Say God, editado este ano pela norte-americana Thrill Jockey, é mais um passo fascinante em direcção a um absoluto cósmico sem espaço nem tempo, em peças longas onde o banjo e o manafon são meio para uma voz em auto-hipnose, suspensa numa dimensão quase ancestral. É nesta fase de grande proliferação artística que a Galeria Zé dos Bois recebe no próximo sábado (dia 13) este senhor dono de uma das barbas mais ilustres de que há memória. Na primeira parte destaque para um encontro imprevisível entre duas gerações da música mais exploratória em Portugal. De um lado toda a sapiência reconhecida de David Maranha no órgão Hammond, do outro o fervor do jovem Gabriel Ferrandini, baterista incansável do qual temos vindo a assistir a um crescimento fulgurante, num diálogo que irá, certamente, deixar de lado quaisquer pre-concepções geracionais. Uma noite obrigatória, com início marcado para as 23 horas e bilhetes a oito euros.
Barreiro Rocks Festival 2010 é já no próximo fim-de-semana - e também é imperdível
· POR André Gomes · 10 Nov 2010 · 19:49 ·
É um ponto de encontro de rockers de todo o país. É no Barreiro, espécie de Brooklyn à portuguesa, e promete dois dias de muito rock suado - e algum sexo. Meninos e meninas, o Barreiro Rocks Festival 2010 acontece nos próximos dias 12 e 13 de Novembro no sítio do costume: o Clube Desportivo Ferroviários.
Nick Nicotine, figura de proa do rock barreirense e português e produtor executivo e director do festival, sobre aquela que vai ser a décima edição do Barreiro Rocks, disse: «o tempo tem passado a correr e só agora, nestes últimos meses, é que tenho olhado para trás com mais atenção. Muita coisa mudou no Barreiro, para melhor e para pior, nesse período. Tenho a sensação de que, em 2000, havia mais bandas do que agora mas não havia tantas bandas que eu gostasse como agora. Não sei se tem algo a ver com a Pachuco e com o festival, nem interessa – o que interessa é a qualidade das coisas novas que vão aparecendo”. Podem ler o resto da entrevista que Nick Nicotine deu ao Paulo Cecílio nem que seja daqui a dois meses mas não deixem de escolher o vosso outfit mais rockeiro e marcar presença no Barreiro. Motivos? Não há motivos. Quem precisa de motivos quando tem o cartaz que mostramos de seguida?
O cartaz é o seguinte:
12 Novembro
22.00h – Tiago Guillul
23.00h – Ty Segall
00.00h – Demon’s Claws
01.00h – The Strange Boys
02.30h – Thee Vicars
13 Novembro
22.00h – Tiguana Bibles
23.00h – Nicotine’s Orchestra
00.00h – Davila 666
01.00h – King Khan & The Shrines
02.30h – Guadalupe Plata
Igor Boxx, festa, Breslau, Nazis e muito bacanal
· POR Rafael Santos · 10 Nov 2010 · 15:12 ·
Muitos já não se recordarão do projecto polaco apadrinhado pela Ninja Tune, os Skalpel. Ainda menos os que se recordarão dos dois álbuns originais editados antes do oblívio misterioso em 2005. Sabe-se agora que uma das metades dos Skalpel, Igor Pudlo, prepara-se para editar um disco de originais a solo com o nome de guerra Igor Boxx. O disco, intitulado Breslau, é acolhido, evidentemente, pelos senhores da grande Ninja Tune e prevê-se que a edição seja ainda no decorrer deste mês de novembro.
Enquanto o disco não chega, e para saciar a curiosidade, escutem-se os primeiros sons de Breslau, um disco que promete uma invulgar mistura de jazz, electrónica, espírito kraut e algum delírio psicadélico, além de uma subliminar nostalgia negra que recorda o sufoco político-social na Polónia durante o período da Guerra fria; a escolha para teaser recaiu sobre o politicamente incorrecto "Last Party In Breslau". Em baixo temos o vídeo de apresentação, uma sátira bem jocosa sobre a invasão nazi da Polónia na 2ª Guerra Mundial; e digamos que as orgias explicam bem o título do tema.
Enquanto o disco não chega, e para saciar a curiosidade, escutem-se os primeiros sons de Breslau, um disco que promete uma invulgar mistura de jazz, electrónica, espírito kraut e algum delírio psicadélico, além de uma subliminar nostalgia negra que recorda o sufoco político-social na Polónia durante o período da Guerra fria; a escolha para teaser recaiu sobre o politicamente incorrecto "Last Party In Breslau". Em baixo temos o vídeo de apresentação, uma sátira bem jocosa sobre a invasão nazi da Polónia na 2ª Guerra Mundial; e digamos que as orgias explicam bem o título do tema.
Novo festival MUCO leva músicas urbanas ao Cartaxo
· POR Nuno Catarino · 09 Nov 2010 · 21:42 ·
No fim-de-semana de 3 e 4 de Dezembro decorre a primeira edição do Festival MUCO - Encontros de Música Urbana do Cartaxo. Do cartaz fazem parte nomes como Tiago Sousa, Sei Miguel, Black Bombaim, Calhau!, Big Bold Black Bone ou Coclea (Guilherme Gonçalves acompanhado por Gabriel Ferrandini). Segundo palavras da organização, este novo festival "pretende ser um espaço de difusão da música contemporânea feita em Portugal, sem olhar a determinado estilo ou subgénero". Além dos concertos e DJ sets, o programa apresenta um workshop de "circuit bending" e uma conferência sobre "músicas urbanas" por Rui Eduardo Paes. Isto tudo acontece no Centro Cultural do Cartaxo, e os preços variam entre os 5€ (bilhete diário) e os 8€ (passe 2 dias). Para mais informações recomenda-se a consulta do o site oficial. A descentralização está a passar por aqui.
Os Gala Drop rodam o novo EP, Overcoat Heat, no Rendezvous de Setúbal e no Espaço M (Lisboa)
· POR Miguel Arsénio · 09 Nov 2010 · 20:01 ·
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Marta Pina
Depois de um primeiro e muito aconselhável álbum homónimo, os Gala Drop encontram-se prestes a lançar Overcoat Heat, o novíssimo EP, que assume de vez a capacidade do quarteto para temas tão dançáveis como expansivos na quantidade de escolas e tradições rítmicas que albergam. Overcoat Heat surge pela mão da nova-iorquina Golf Channel Recordings (a distribuição nacional é da Mbari) numa edição limitada de 1000 cópias, em vinil de 12 polegadas. Na continuidade do entusiasmo gerado pelo concerto em Governors Island, onde tocaram a convite de Panda Bear, os Gala Drop de Overcoat Heat têm agitado alguns fóruns e blogues norte-americanos, onde circulam inúmeros elogios à banda sedeada em Lisboa. A festa de lançamento do EP acontecerá no Espaço M (antiga Casa d’Os Dias da Água), em Lisboa (Estefânia), por volta das 22 horas do dia 20 de Novembro. Antes disso, os Gala Drop tocam na primeira de três noites do Festival Rendezvous de Setúbal, que decorre entre os dias 12 e 14 de Novembro, no Club Setubalense. Esperemos que não falte a luz.
Na mesma sexta-feira, o Festival Rendezvous recebe também High Wolf, o projecto multiforme do francês Max Primault, que, nos últimos tempos, tem manipulado os seus instrumentos étnicos um pouco por toda a parte (incluindo numa mini-digressão pelo Japão) contribuindo assim para o excelente ano da equipa Not Not Fun (onde jogam também os visitantes recentes Weyes Blood e Sun Araw). Fazendo-se normalmente acompanhar por músicos locais, High Wolf contará, desta vez, com os préstimos de Pedro Magina (metade dos Aquaparque e igualmente activo a solo) e Guilherme Gonçalves (membro dos Gala Drop que será obrigado a tocar por duas vezes nessa noite). A formação do trio ainda é um semi-segredo já que a informação não consta sequer da página oficial do festival. O serão de sábado, do Rendezvous, decorre com concertos de Tom Greenwood e DahDahisque, OrangoTango Project e Eddie Prévost com Sebastian Lexer.
Reedição de Dagger Paths expande-se com single luxuoso
· POR Bruno Silva · 09 Nov 2010 · 17:00 ·
Rapidamente esgotada por via de uma campanha de louvores bastante gratificante um pouco por toda a parte, a estreia do projecto Forest Swords (que afinal é de um tal de Mike Barnes) na Olde English Spelling Bee vai conhecer uma reedição na No Pain In Pop ainda em Novembro. Constatação da crescente ineficácia comercial de edições limitadas para uma música cada vez menos subterrânea, a reedição de Dagger Paths traz também um apêndice apetecível na forma do single Rattling Cage (que inclui "Hjurt" como lado B) editado recentemente também pela No Pain In Pop numa edição de 300 cópias (o crescimento é notório) em 7".
Sem operar grandes desvios à "fórmula" de Dagger Paths, Rattling Cage volta a explorar de modo dignificante o omnipresente sentimento de abandono na sua versão mais urbana (na linha de uma "Glory Gongs" condensada). Como se a jaula fosse a própria cidade, enfatizado por um vídeo desarmante no modo simples como convoca as noções de memória, apatia e uma estranha familiaridade fofa sem grandes alaridos hipnagógicos. É a faceta mais sensorial que prevalece, com a batida rasca a destacar o vazio latente num martelar subreptício, que se permite a desaparecer num jogo harmónico com as diversas camadas melódicas. Actualização meta-pop dos cenários lúgubres da Richmond dos Labradford, com as noções de espaço e score de alguns dos seus pares exploratórios a presidir ao formato que estes passeios ao final da tarde costumam ter.
Sem operar grandes desvios à "fórmula" de Dagger Paths, Rattling Cage volta a explorar de modo dignificante o omnipresente sentimento de abandono na sua versão mais urbana (na linha de uma "Glory Gongs" condensada). Como se a jaula fosse a própria cidade, enfatizado por um vídeo desarmante no modo simples como convoca as noções de memória, apatia e uma estranha familiaridade fofa sem grandes alaridos hipnagógicos. É a faceta mais sensorial que prevalece, com a batida rasca a destacar o vazio latente num martelar subreptício, que se permite a desaparecer num jogo harmónico com as diversas camadas melódicas. Actualização meta-pop dos cenários lúgubres da Richmond dos Labradford, com as noções de espaço e score de alguns dos seus pares exploratórios a presidir ao formato que estes passeios ao final da tarde costumam ter.
Projecto desempregado wools lança disco na AMDISCS
· POR André Gomes · 07 Nov 2010 · 18:50 ·
Hugo Alfredo Gomes, uma das faces mais visíveis do movimento Música Pop Desempregada, prepara-se para editar o seu disco de estreia na AMDISCS. Fomos falar com ele para saber como aconteceu a coisa e ele disse-nos isto tal e qual: “o novo disco de wools, primeiro longa duração depois de dois EPs e um 7 polegadas virtual, chama-se Fom Fornelo to you e a primeira coisa que salta à vista é que é completamente diferente do último disco dos U2”. Isto porque basicamente o disco tem “samples, teclas, batidas toscas, distorções e melodias simples e bonitas em onze canções carregadas de espuma”. E para confirmar tudo isso temos uma faixa em rigoroso exclusivo que pode ser escutada aqui em baixo. Também há uma entrevista algures nos arquivos para se perceber mais e melhor com que linhas se cosem o projecto wools.
wools - Roberto in the Summer [mp3]
Hoje há o primeiro Concerto Bodyspace no Café au Lait com o português Dreams e a entrada é livre
· POR André Gomes · 06 Nov 2010 · 10:10 ·
Hoje mesmo estreamos os Concertos Bodyspace no obrigatório Café au Lait, no Porto, a partir das 18 horas e com entrada absolutamente livre. A iniciativa, que gostaríamos de ver repetida, arranca com uma actuação do português Dreams, que Pedro Rios, redactor desta casa, descreveu assim: "João Chaves é Dreams. Ouviu Washed Out e teve uma epifania: não sabia bem o quê, mas algo o atraía no som sonhador do americano (e noutros cultores da baixa fidelidade). Ganhou confiança e decidiu juntar a sua voz, enfiada em reverberação, nas canções pop que começou a c...ompor com samples, teclados e guitarra. Se falarmos em chillwave já sabem do que estamos a falar: música que evoca memórias das férias grandes e músicas pop de outros tempos, que noutras eras o livrinho vermelho do indie desprezaria. Se falarmos em chillwave feito em Portugal já sabem do que estamos a falar: Dreams".
Na primeira parte, apresentado pela S.P.O.T., que promove e muito bem o Flea Market na cidade do Porto, actuam os suecos Riverbranch, banda sediada em Barcelona e liderada por Henrik Agren, músico nascido em Uppsala. A promessa é de canções directas ao “coração, com letras que desvendam sentimentos e pessoas”.
Aproveitamos para recordar a videoteca que João Chaves gravou para o Bodyspace:
Auditório de Serralves prossegue ciclo de música e performance associado à obra do escritor J.G. Ballard
· POR André Gomes · 05 Nov 2010 · 12:08 ·
Hoje e amanhã prossegue o ciclo de música e performance associado à obra do escritor J.G. Ballard, programado pela Fundação de Serralves. E por isso fomos falar com Pedro Rocha, programador de música da fundação de Serralves e membro da direcção do museu de Serralves que nos falou dos muitos motivos de interesse destes concertos agendados para este fim-de-semana e dos pormenores que rodeiam a obra de J.G. Ballard e dos músicos convidados para esta homenagem: «o tributo a J.G Ballard terá o seu segundo momento neste fim-de-semana com dois espectáculos. O primeiro resulta de uma encomenda de Serralves onde dois músicos e teóricos com práticas artísticas umbilicalmente ligadas à tecnologia - a música electrónica ou electroacústica - são desafiados a trabalhar sobre material sonoro cedido pelo compositor Yasunao Tone para este projecto. Nos “Wounded CDs” resulta de uma aproximação à tecnologia que curto-circuita o carácter funcional da sua posição enquanto bem de consumo para a investir de um inusitado potencial criativo, ecoando assim a crítica de Ballard aos media e à revolução tecnológica. Durante várias décadas, as reflexões e visões de Ballard revelaram-se premonitórias das complexas relações do homem com a ciência e a tecnologia e das consequências de um tempo vivido sob o signo da velocidade. O universo de Ballard tornou-se oráculo, nomeadamente para muitos artistas de várias áreas. O segundo concerto deste fim-de-semana é disso exemplo. Em claro tom de homenagem, o projecto dos Outpost 13 vem juntar aos textos de Ballard os sons e as imagens de vários artistas oriundos de Nova Iorque. São nomes que conhecemos desde as décadas de 1970 e 1980, e que conheceram uma Nova Iorque que poderia ter sido retirada de um livro de Ballard. Artistas em cujo trabalho encontramos traços de actualidade que atravessam as visões do próprio Ballard».
E agora um pequeno resumo:
MARC BEHRENS/PAULO RAPOSO - 05 NOV 2010
"THE ATROCITY EXHIBITION (CHAPTER 1)", OUTPOST 13 - 06 NOV 2010
Mostramos aqui um vídeo onde podemos ver o japonês Yasunao Tone, um dos membros fundadores do movimento Fluxus a actuar em Berlim no festival Club Transmediale em 2009:
E agora um pequeno resumo:
MARC BEHRENS/PAULO RAPOSO - 05 NOV 2010
"THE ATROCITY EXHIBITION (CHAPTER 1)", OUTPOST 13 - 06 NOV 2010
Mostramos aqui um vídeo onde podemos ver o japonês Yasunao Tone, um dos membros fundadores do movimento Fluxus a actuar em Berlim no festival Club Transmediale em 2009:
Sun Araw, psicadelia para a geração Tumblr, entre nós
· POR Pedro Rios · 04 Nov 2010 · 10:49 ·
Ainda não acreditamos no milagre que é esta canção. "Horse Steppin'" é apenas uma linha de baixo em loop, ao fundo, uma guitarra que é uma lição das propriedades terapêuticas da reverberação e uma voz entre o doping contínuo dos anos 1960 e a cantoria do puto acabado de sair das ondas, feliz da vida. Tudo embrulhado numa bolha dub.
Esta conversa da treta aplica-se a boa parte da obra de Cameron Stallones, o rapaz Sun Araw, que viaja ainda por outros terrenos. Pode-se designar a música de Sun Araw como psicadelia para a geração blogue e Tumblr, fixada com o passado, o Super8, a Polaroid, os Ray-Ban Wayfarer.
Isto tudo para dizer que Sun Araw actua hoje no Passos Manuel, no Porto, às 22h00, e amanhã, em Lisboa, no aniversário da ZDB. Na Zé dos Bois, Stallones partilha o palco com Scout Niblett, protagonista de uma Videoteca Bodyspace recente, e U.S. Girls, o projecto de Megan Remy que está entre as Ronettes e os Throbbing Gristle, que assinou este ano Go Grey.
Popstock! Portugal passa a distribuir os discos da Lovers & Lollypops em Portugal
· POR André Gomes · 03 Nov 2010 · 20:30 ·
A Popstock! Portugal, distribuidora dos catálogos da 4AD, Beggars Banquet, Rough Trade, Matador, XL, Sub Pop, entre outros, anunciou hoje mesmo a sua "primeira parceria com a música alternativa portuguesa através da promoção e distribuição do catálogo da Lovers & Lollypops".
A editora discográfica e promotora de concertos independente, sediada no Porto fará parte do catálogo da Popstock a partir de Novembro de 2010. e Já há dois discos na calha. O primeiro está agendado para o dia 22 de Novembro de 2010; é o de Eastriver, registo de estreia dos promissores Long Way to Alaska. Não sei queixem porque já aqui deixamos uma canção em rigoroso exclusivo para audição. Em Dezembro está reservado o lançamento, depois de um EP, do disco de estreia dos barcelenses The Glockenwise com Buiding Waves.
Nunca é demasiado colocar aqui a videoteca que André Tentugal gravou com os Long Way to Alaska em exclusivo para o Bodyspace. Uma das canções do álbum de estreia dos Long Way to Alaska é esta mesmo:
A editora discográfica e promotora de concertos independente, sediada no Porto fará parte do catálogo da Popstock a partir de Novembro de 2010. e Já há dois discos na calha. O primeiro está agendado para o dia 22 de Novembro de 2010; é o de Eastriver, registo de estreia dos promissores Long Way to Alaska. Não sei queixem porque já aqui deixamos uma canção em rigoroso exclusivo para audição. Em Dezembro está reservado o lançamento, depois de um EP, do disco de estreia dos barcelenses The Glockenwise com Buiding Waves.
Nunca é demasiado colocar aqui a videoteca que André Tentugal gravou com os Long Way to Alaska em exclusivo para o Bodyspace. Uma das canções do álbum de estreia dos Long Way to Alaska é esta mesmo:
Concerto de Crystal Castles no Porto cancelado
· POR André Gomes · 03 Nov 2010 · 15:45 ·
Notícias fresquinhas. Alice Glass, vocalista dos Crystal Castles, que maluque, lesionou-se no tornozelo durante o concerto de ontem à noite e, por esse motivo, a banda viu-se forçada a cancelar a actuação marcada para amanhã, 4 de Novembro, no Teatro Sá da Bandeira. Os Crystal Castles lamentam o sucedido e pedem desculpa aos fãs portugueses. Ainda não se sabe nada acerca de futuras datas para a remarcação deste concerto.
A organização avisa ainda que os portadores de bilhetes válidos para o concerto deverão dirigir-se ao respectivo local de compra para receberem o reembolso no prazo máximo de 30 dias, que termina dia 3 de Dezembro.
Não há nada disto para ninguém:
A organização avisa ainda que os portadores de bilhetes válidos para o concerto deverão dirigir-se ao respectivo local de compra para receberem o reembolso no prazo máximo de 30 dias, que termina dia 3 de Dezembro.
Não há nada disto para ninguém:
Owen Pallett regressa aos palcos portugueses para concertos no Hard Club e Super Bock em Stock
· POR André Gomes · 03 Nov 2010 · 11:51 ·
Owen Pallett regressa aos palcos portugueses para um concerto no Hard Club naquele que será a sua primeira actuação na cidade Invicta. Na bagagem, ou no sapatinho (tal a proximidade com a época natalícia), vem o seu terceiro disco, intitulado Heartland, assim como o novo EP A Swedish Love Story. O artista anteriormente conhecido como Final Fantasy, que já colaborou com nomes como os Arcade Fire, Grizzly Bear, Beirut, The Last Shadow Puppets, Pet Shop Boys, Mica ou Mountain Goats, actua no dia 11 de Dezembro às 22 horas. No dia 3 de Dezembro Owen Pallett actua também no Super Bock em Stock em Lisboa.
Margarida Garcia guia-nos por The Well
· POR Miguel Arsénio · 02 Nov 2010 · 20:14 ·
Margarida Garcia, figura irrequieta da música experimental nacional, é uma das responsáveis por um dos mais intensos discos deste ano: The Well encontra-a ao lado de Marcia Bassett (conhecida pelo desempenho nos Double Leopards e Hototogisu) numa descida quase dantesca pelos diferentes círculos de um som escuro e rarefeito, que funciona também como imponente mind fuck.
A partir de Nova Iorque, onde se encontra actualmente, Margarida Garcia começa por revelar os antecedentes da colaboração com Marcia Bassett em The Well: “Conheci a Marcia em 2003, e embora seguisse o trabalho dela, só em 2008 começámos a tocar juntas. A colaboração começou quando o Mattin nos convidou para tocar em quarteto com ele e com a Emma Hedditch numa série de concertos em Nova Iorque. Quando o Mattin e a Emma voltaram para a Europa, eu e a Marcia decidimos continuar a tocar juntas em duo. Quase ao mesmo tempo veio o convite do Manuel Mota para editar na Headlights”. E assim foi. Apesar das condições financeiras limitadas, a Headlights não deixou de honrar The Well com um tratamento luxuoso: o disco foi lançado há alguns meses, em vinil, numa edição limitada a duzentas cópias numeradas e com uma capa (uma foto de Tom Carter) serigrafada.
Apesar da desorientação que impõe, The Well parece orgânico e seguro na sua viagem por sensibilidades e referências várias (principalmente nas guitarras) das envolvidas. Margarida Garcia admite essa “viagem” por algumas paragens da memória referindo que “sim, sinto isso. Acho que o disco é uma continuação do que tenho feito até agora, não tentei fazer uma coisa diferente, nem falámos na música quando tocámos, surgiu tudo muito naturalmente e não houve concessões de qualquer uma das partes”.
Houve ainda tempo para perguntar a Margarida Garcia sobre colaborações presentes e futuras: “Nos últimos meses tenho estado a colaborar com o Loren Connors em duo. Os próximos concertos passam por um quarteto com o Alan Sondheim, Barry Weisblat e Helena Espvall, em Filadélfia, e outro com a Marcia Bassett, Barry e Aki Onda, no Issue Project Room, e uma colaboração com o Tom Cárter, onde vou mostrar alguns dos meus filmes com ele a tocar a solo. Na calha está um disco com o Mattin, Kevin Failure e Loy Fankbonner e uma colaboração no novo disco de Charalambides”.
Boas notícias que nos chegam de Coimbra: os Belle Chase Hotel voltaram a reunir-se
· POR André Gomes · 02 Nov 2010 · 09:59 ·
JP Simões, em qualquer existência que seja, é sempre apetecível. Seja a solo, seja com o Quinteto Tati, seja, e esta é a novidade, de novo com os Belle Chase Hotel. É verdade, voltam a reunir-se no próximo dia 12 de Novembro no Teatro Gil Vicente, em Cooimbra, às 21 e 30. Quinze anos após o inicio da carreira e cinco após terem encerrado actividades na Segurança Social, a banda do encantador JP Simões (já viram a classe dele no aconselhável documentário Uma na Bravo Outra na Ditadura de André Valentim Almeida, inteiramente disponível no Vimeo) e da charmosíssima Raquel Ralha (que agora milita nos Wraygunn) encontram-se a da Cantigas da Rua.
A boa notícia é que as coisas não vão ficar por aqui, e será possível revê-los numa mini tournée agendada por várias salas do país. Diz-se que haverá mais informações de próximas datas dentro em breve. Esperemos que se siga depois o anúncio de um novo disco. Anda lá JP.
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