São uma das bandas que nos fazem continuar a acreditar no poder rejuvenescedor do rock n' roll e irão editar em breve o seu disco de estreia. Falamos dos 800 Gondomar, banda de Rio Tinto prestes a lançar Linhas De Baixo pela editora O Cão da Garagem, em formato CD e cassete, no próximo dia 13 de Outubro.

O primeiro single tem como título "Sou Cidadão", pode não ser sobre as autárquicas e já pode ser ouvido no YouTube juntamente com o respectivo vídeo. Os concertos de apresentação estão agendados para dia 13 (Porto, Maus Hábitos) e 20 de Outubro (Lisboa, Zé dos Bois).

Nasceu Stefan Joel Weisser, em 1951, em Los Angeles. Mas foi com o nome Z'EV que se tornou num nome indispensável para todos os que apreciam música de cariz mais experimental ou indomável, principalmente aquela de que se diz "industrial".

A editora italiana Blume propõe, agora, que (re)descubramos a obra de Z'EV através de uma nova box set, que inclui sete cassetes com gravações dos seus trabalhos entre 1975 e 1982. Para além disso, conta com cinco booklets e ainda um poster, estando a edição limitada a 80 cópias. Wordworks 1975-1982 já está disponível (preço: 59,90€) para compra e podem saber mais aqui.

A londrina Saint Clair, que faz parte da banda de Laura Marling, acaba de mostrar o primeiro single do EP D2, que chegará ao mundo muito em breve. A canção chama-se "Amnesiac", é senhora de uma pop sensual e de produção certeira e promete coisas boas para o futuro.

O EP D2 chega então em Novembro e terá o selo da sua própria editora, a Dearly Beloved. Podem ouvir este novo tema aqui em baixo no soundcloud da artista.

A espera foi longa mas vai valer a pena. Os Melt-Banana instituição do noise rock nipónico e mundial, irão estar hoje e amanhã em Portugal para uma daquelas jardas que só nos dá vontade de continuarmos vivos.

Não há álbum novo na bagageira, mas há dúzias de malhas deliciosas por onde pegar e a certeza de que irá ser histórico. Hoje no Maus Hábitos (Porto), pelas 22h (10€), amanhã na ZdB (Lisboa), também pelas 22h (esgotadíssimo). Imperdível. Mesmo.

O homem por detrás do álbum Perpetual Motion People, lançado em 2015, meteu as mãos no volante do seu novo single “Driving Down To L.A.” e guiou, guiou por entre hordas de supremacistas brancos e escumalha análoga um dia antes dos fatídicos eventos de Charlottesville em Agosto passado.

O resultado é este “Driving To L.A.”, tema que fala sobre como o medo se pode tornar em violência e é dedicado a Heather Heyer, atropelada barbaramente por uma besta branca durante as manifestações e contramanifestações de Charlottesville.

Será um desfilar de êxitos, como o “Enola Gay” ou “If You Leave”, em paralelo com novos temas aqueles que sobrevoarão Lisboa e a sua Aula Magna na noite de dia 16 de Fevereiro de 2018, altura em que os britânicos virão a Portugal apresentar o novíssimo The Punishment Of Luxury.

Os bilhetes para este concerto, único em solo nacional, estão à venda por um preço que varia entre os 25 e os 30 euros. Fiquem com “Enola Gay”.

Fever To Tell, primeiro disco da história dos Yeah Yeah Yeahs vai voltar à ribalta com a sua reedição em vinil. O álbum vai voltar a “rodar” entre nós a 20 de Outubro e virá com um inédito lá dentro, o tema “Shake It”.

Melhor do que descrevermos o que se passa com os Yeah x3, entregamos a explicação desta novidade à banda: “Um amigo de um amigo perguntava-nos constantemente se alguma vez iriamos editar o Fever To Tell em vinil, uma vez que não estava disponível há 10 anos. O que não está certo. Por isso, aqui está o disco em vinil, pela primeira vez em 10 anos, com uma série de fotografias, maquetes e um pequeno filme que documenta a nossa, quase, queda e outros objectos de memorabilia, tudo feito com amor e o habitual sangue, suor e lágrimas dos Yeah Yeah Yeahs”.

A londrina Nilüfer Yanya está de volta à edição depois da estreia, já este ano, do seu último e aclamado EP Plant Feed. “Baby Luv” é o nome do seu novo single, tema que a própria cantautora não consegue bem descrever.

“Ainda estou a tentar perceber qual o significado desta canção. Existem muitos significados a pairar. Continuo a fazer a questão a mim própria mas, de todas as vezes que o faço, encontro novos significados”, afirma Yanya. Sem grandes filosofias vamos ao que interessa, o novo single “Baby Luv”.

Parvoíce, pá. Desculpem, a sério. O que acontece é que Gonçalo tem um novo single, que se chama "Champagna", e achei que teria alguma piada usar aquele título assim. Não volta a acontecer.

Gonçalo prepara-se para lançar um disco chamado Boavista, que terá o selo da Lovers & Lollypops, e que chega a 13 de Novembro. Este novo tema tem a colaboração de Filipe Azevedo, João Moreira e João Pereira. E o vídeo é assinado por Vasco Mendes. Acontece tudo aqui em baixo.

Prestes a lançar aquele que será o seu quarto álbum de estúdio, Relatives In Descent, os Protomartyr aguçam o apetite com uma canção nova: "Don't Go To Anacita", tema sobre uma cidade fictícia da qual será melhor, mesmo, manterem-se afastados. Só não se afastem destas guitarras e deste negrume.

Juntamente com o álbum, que sairá na sexta-feira, os Protomartyr têm já na calha uma nova digressão pela Europa, tendo Portugal ficado para já de fora.

É já este sábado (dia 30 de Setembro) que as Damas, em Lisboa, abrem as portas a uma noite de conjuração na língua de nuestros hermanos. Falamos das feitiçarias e quejandos que se vão ver e ouvir na noite da Magia Roja, coletivo que chega a Lisboa com a música de Jaco, Zozobra e Futuro de Hierro na bagagem.

A entrada é gratuita e após os concertos há dj-set de Maria P.. Tido como um dos activos mais importantes no subsolo musical espanhol, a Magia Roja e seus meliantes não são estranhos ao movimento industrial encabeçado pelos Esplendor Geométrico. Jaco, Zozobra e Futuro de Hierro (este último com edições na importante Opal Tapes) movem-se, assim, pelos terrenos da música industrial, noise e demais cogitações que se estendem da mente ao corpo. Imperdível, arriscamos nós.

O quarto volume das noites Midnight Slows acontece já na próxima sexta-feira. Para esta quarta sessão, como sempre realizadas no Passos Manuel (Porto), a organização convidou o caleidoscópico produtor alemão Damiano Von Erckert e os portugueses Funkamente!, projecto de Midnight (André Granada) e Bungahigh (Tiago Pinto).

Na quinta-feira, porém, o alemão que, nas suas performances, vai do funk ao afro num piscar de olhos estará no Musicbox lisboeta a dar música a quem a quiser ouvir por oito euros, enquanto nas Midnight Slows a coisa ficará pelos cinco euros.

Após terem colaborado com nomes como Bonnie "Prince" Billy e Olivia Wyatt, os Bitchin Bajas irão regressar aos discos em nome próprio já este Novembro.

A 17, os norte-americanos editarão Bajas Fresh, o sucessor espiritual do álbum homónimo que lançaram em 2014 e que já tem single para ouvir, "Circles On Circles". Bajas Fresh conterá, ao todo, sete faixas e conhecerá edição pela mão da Drag City. Ora ouçam.

Indie/doom/jazz/post-rock/psychedelic/neo-clássico e o que mais houver por aí. São assim os belgas Nile On WaX e a sua mais recente criação Bell Dogs, disco com estreia marcada para 2 de Outubro.

Enquanto este rio belga, feito em frangalhos de género, não chega, existe a possibilidade de executar uma rapsódia, ou seja, deixar-vos a ouvir o novo single extraído a Bell Dogs em cujo o título se pode ler “Rhapsody”.

Fundador da Hyperdub e um dos principais responsáveis pela criação e subsequente popularização do dubstep, o escocês Steve Goodman - ou Kode9 - dispensa qualquer outro tipo de apresentações, ele que estará esta sexta-feira, e pela terceira vez, no Musicbox (Lisboa) para, bem, mostrar ao vivo porque demónios dispensa apresentações.

A noite insere-se nas Musicbox Heineken Series e contará, também, com actuações de Dubout e DJ Nervoso. Para conferir a partir das 00h30 (10€).

Jeff Mills é grande, e por ser grande, é imperdível. De regresso a Portugal, o mago do techno irá apropriar-se da pista de dança do Lux para mais uma sessão incendiária, a ter lugar no próximo dia 4 de Outubro.

E não é o único. Pelo espaço lisboeta passarão, ainda, Art Alfie e Kornél Kovács (a 6 de Outubro) e Oscar Offermann (a 7 de Outubro). Todas as informações extra de que precisarem estão aqui.

Mais de um ano depois do lançamento do belíssimo Our Little Sequence of Dreams e dos seus temas de quilometragem elevada (o título de uma das músicas ultrapassava os 75 carateres, nós contamos), temos novidades de Daily Misconceptions.

Eis que chega à dimensão digital o último single retirado a esta obra de filigrana musical de fino recorte com rework dos magnânimos First Breath After Coma e remistura dos Mirror People, o tema “End Of Summer”.

Formados em 1997 por funcionários da Matador, os Endless Boogie são daquelas bandas de culto impossíveis de ignorar caso de goste, realmente, desse tal de rock n' roll.

Com cinco álbuns na manga - o último dos quais, Vibe Killer, editado este ano -, os Endless Boogie regressam a Portugal hoje mesmo para um concerto na Galeria Zé dos Bois, prevendo-se um aumento exponencial da temperatura e, conforme o nome indica, um boogie que nunca acaba. O concerto tem início às 22h e os bilhetes custam 10€.

Depois de Estarreja, Ovar e Torres Vedras, eis que chega a segunda batedeira mais conhecida do mercado. Pois é, Moullinex tem álbum novo na manga e acaba de fazer disso um autêntico carnaval.

O disco novo terá o sugestivo nome de Hypersex e estará disponível a partir de dia 6 de Outubro enquanto o novo single “Carnival” dá hoje um ar da sua graça. Mercantilização da Vida em directo e não exclusivo a partir de agora neste “Carnival” da Humanidade.

Ele e os seus passarões de serviço intitulados High Flying Birds acabam de anunciar o regresso aos discos com Who Built The Moon?, terceiro álbum de estúdio dos britânicos com estreia prevista para dia 24 de Novembro.

Dois anos de colaboração com o DJ e compositor David Holmes resultaram em Who Built The Moon?, longa-duração (sucedâneo do bem sucedido Chasing Yesterday de2015) que vai da electrónica clássica ao pop psicadélico francês à mesma velocidade com que Noel e Liam andam ao soco.

Para além das variações de género, os onze temas do disco contam com a participação de outros tantos vocalistas de diferentes proveniências. Fiquem com um trailer do que podem contar a 24 de Novembro.

O talento de Daniel O'Sullivan já adoptou variadíssimos nomes: Miasma & The Carousel Of Headless Horses, Æthenor, Mothlite, Ulver ou Grumbling Fur são só alguns dos meios que o britânico utilizou para se mostrar ao mundo, ele que irá marcar presença em Portugal no próximo dia 8 de Outubro para aquela que será a apresentação de Veld, o seu último trabalho.

A acompanhá-lo estará o gajo mais bonito da electrónica experimental portuguesa, Ricardo Remédio himself, ainda com os temas de Natureza Morta em destaque. Os concertos terão lugar na Igreja de St. George, em Lisboa, a partir das 19h e os bilhetes custam 8€ em regime de pré-venda.

I'm not a fan, but the kids like it: o sueco mais conhecido como Yung Lean vai editar um novo álbum no próximo dia 10 de Novembro, intitulado Stranger. Este terá edição da Year0001 e já há single de avanço, "Hunting My Own Skin", disponível para escuta.

Stranger será o sucessor da mixtape que Yung Lean lançou em Dezembro passado, Frost God, e levará o rapper em nova digressão pela Europa, sem Portugal estar contemplado - para já.

“Come Closer” de seu nome, o novo single da catalã Joana Serrat parece ser o apelo final para que Dripping Springs chegue finalmente. O quarto álbum de originais de Serrat em cinco anos é editado no próximo dia 29 de Setembro.

Colorido e imagético, o novo disco foi talhado em parceria com o produtor Israel Nash e uma série de nomes, entre os quais Dave Simonett (líder dos Trampled By Turtles) e Dennis Love na cidade texana que acaba por dar nome ao álbum, Dripping Springs.

Estreia o segundo single do seu álbum de estreia que ainda está por estrear. O tema chama-se “30 Years” e pertence ao primeiro disco de Cat Falcão enquanto Monday.

O álbum tem edição prevista para o início do próximo ano e já deu ao mundo, para além de “30 Years”, o single “Yo-yo”, tema incluído na colectânea Novos Talentos FNAC 2017. Assente em bases folk, o universo de Cat deambula, nesta experiência a solo, entre sonoridades mais eléctricas e experimentais. Eis “30 Years”.

Se o dia 27 de Outubro, data em que os Black Lips tocam em Lisboa no âmbito do Jameson Urban Routes, a coisa pode vir a ser potencialmente tranquila (tantos “ses”…), o dia seguinte pode ser, no mínimo, caótico.

Dez anos depois de terem afundado o Porto Rio em lúxuria, a banda de Atlanta, Georgia, volta à Invicta para um concerto no Maus Hábitos. A entrada no apocalíptico mundo de um concerto dos Black Lips terá o custo de 15 euros no Maus Hábitos enquanto no Jameson Urban Routes (onde dividiram o palco com os Stone Dead) o preço subirá para os 20 euros.

Fiquem com “Can’t Hold On”, tema extraído ao novo Satan's graffiti or God's art?,álbum lançado no decorrer deste ano.

Ligada à música desde o seu nascimento, a cerveja Musa está a preparar-se para um dia de histórico na sua existência: a inauguração da TAP Room (bar, tap room e brewpub) na Fábrica Musa em Lisboa.

A festa terá lugar no dia 4 de Outubro e envolverá Música, muita música. Para o efeito a “cerveja musical” entregou a festa aos estúdios Haus, à Cuca Monga e à Filho Único três associações/editoras/agências que, por sua vez, entregaram as honras da inauguração Éme, Riding Pânico e Iguana Garcia com Dj sets a fechar a noite.

O evento tem entrada gratuita a partir das 20 horas e 30 minutos. Fiquem com Riding Pânico e “Rosa Mota.

A multidisciplinar Anna Kohlweis tem alguma coisa para ensinar aos putos. Não foi na multimédia que lhe dá pão nem na ilustração que lhe aquece o assado de domingo mas acabou por ser na música que lhe alimenta a alma dia-a-dia que fez nascer Exoskeletons for Children, quinto disco sob o nome Squalloscope com estreia prevista para dia 3 de Novembro.

Este Exoskeletons for Children, que nada tem a ver com anatomia em verdade se diga, é uma espécie de álbum nostalgia, uma paisagem sonora sacada à infância de Anna quando ela regressou à casa dos pais já nos seus trinta anos. Fiquem com “Pando”, primeiro single a ser extraído a Exoskeletons For Children.

Dezasseis anos depois os Shed Seven estão de regresso aos álbuns. Instant Pleasures ficou a marinar nas cabeças dos cinco Seven durante mais de uma quinzena de anos até que, finalmente, se dá o desenlace feliz com a edição deste novo álbum a 10 de Novembro deste ano.

Deste instantâneo não tão instantâneo assim acaba de saltar “Room In My House”, primeiro single deste manifesto crítico sobre a busca do prazer na contemporaneidade.

Um regresso pintado a “Carrion”, novo single da banda indie-rock britânica Gengahr que oferece o triunfo sobre a opressão e barbárie no mundo actual.

Esta estreia será pontuada com um concerto privado marcado para o dia 13 de Outubro no espaço Omeara em Londres. Fiquem com “Carrion”.

A torneira do line-up está fechada. Dedekind Cut, Sega Bodega, Filipe Sambado, El Señor, 800 Gondomar, Dada Garbareck, Mlynarczyck são os sete cavaleiros da távola redonda (se calhar não são mas isto deu jeito) que encerram o cartaz da quinta edição do vimaranense Mucho Flow, festival que se realiza no dia 7 de Outubro no Centro para os Assuntos da Arte e da Arquitectura (CAAA) em Guimarães.

Aos nomes que hoje fecham a torneira do cartaz, juntam-se, ainda, Horse Lords, God Colony + Flohio, Scúru Fitcahdu, Nadja Tehran e Chinaskee & Os Camponeses. Os bilhetes custam 10 euros, preço único. Fiquem com Sega Bodega e a sua nova “Nivea”.

O britânico George Evelyn aka Nightmares on Wax acaba de libertar um novo single. A electrónica de NoW criou “Back to Nature”, tema que pretende contar a perscrutar a relação entre a Humanidade e a Natureza. Esta profunda viagem tem, ainda, uma particularidade: o toque português.

O videoclip de “Back to Nature” tem a produção e direcção do realizador e artista plástico luso João Pombeiro, artista que através de colagens cria uma universo ultra-psicadélico que pode ser apreciado a partir de agora.

Quatro anos depois do incrível álbum de estreia, Serviço, o brasileiro Castello Branco está de regresso aos discos com Sintoma. O disco explora um tal de “Ufolclore” com "arranjos delicados e frequências meditativas que vibram trilhando um caminho elegante" e com um discurso que levanta "questões evolutivas do "Ser".

A produção musical do disco é assinada pelo próprio, que teve como coprodutores o maranhense Ico dos Anjos e o carioca Lôu Caldeira . O disco conta com canções interpretadas por Filipe Catto, Mãeana e Verônica Bonfim. Chega ao mundo no próximo domingo em formato online. Mas está prometida uma edição em vinil mais para a frente. A capa está ali em cima, o alinhamento está aqui em baixo. E isto é um exclusivo. 

Uma das canções do disco, "Meu Reino", foi apresentada na Videoteca Bodyspace há pouco tempo atrás. E isto também é - ou foi - um exclusivo.

Notícias fresquinhas pela manhã. Os Arcade Fire apresentam em Portugal o novo disco Everything now no próximo dia 23 de abril com um concerto 360º no Campo Pequeno. Os bilhetes estarão à venda no dia 30 de Setembro nos pontos de venda oficiais. Custam entre 36 e 55 euros.

A banda irá doar 1€ por cada bilhete vendido à associação Partners In Health (www.pih.org), através de uma parceria realizada com a Plus 1.

Inspirada por Quentin Tarantino e a sua cornucópia de personagens mitológicas de série Z, Jesse Jo Stark acaba de lançar um novo single a que deu o singelo, fofinho e mortifero nome de “Deadly Doll”.

Co-escrito por Chris Garcia (Lana del Rey) com produção de Jason Lytle (Band of Horses, Grandaddy), “Deadly Doll” é um expansivo , negro e sonhador tema envolvido numa espessa camada estética country.

Um toque de alvorada castrense em jeito de single e que serve de apresentação do primeiro álbum a solo da baiana Xênia França cuja estreia está marcada para dia 29 de Setembro.

O tema chama-se “Pra Que Me Chamas?” e aborda questões relacionadas com a apropriação cultural, onde os símbolos da população negra são adoptados sem o devido fundamento, reflexão, valores e significados, por um grupo culturalmente oposto e dominante. Sem mais delongas, eis “Pra Que Me Chamas?”.

Não, não é um pedido para ver os Sparks num filme porno. É, isso sim, o título do novo single da banda norte-americana, que editou este mês um novo álbum, Hippopotamus.

"The Missionary Position" já pode ser visto no YouTube, seguindo-se a "Edith Piaf (Said It Better Than Me)", "What The Hell Is It This Time?" e ao tema-título. Confiram.

Vem aí um novo disco de Will Wiesenfeld, Baths para os amigos. Romaplasm é o primeiro álbum do músico em quatro anos e sairá a 17 de Novembro pela Anticon, sucedendo dessa forma a Obsidian e ao EP Ocean Death, de 2014.

O primeiro single, "Yeoman", foi já disponibilizado para escuta, sendo a porta de entrada para um disco que foi inspirado por anime, videojogos e banda-desenhada. Esperar para ver.

Drvg Cvltvre é o alter-ego de Vincent Koremann, nascido na Holanda e radicado nos Estados Unidos, e dono de uma sonoridade que o próprio descreve como psychic house.

Para o seu novo álbum, Koremann escolheu uma editora portuguesa, a Favela Discos, que se encarregará de lançar em cassete (em edição limitada a 100 exemplares) Somebody Cares Sometimes, o qual irá apresentar com dois concertos por cá: primeiro em Coimbra, nas Cantinas Verdes da Universidade de Coimbra (5€), já esta noite, e depois no Porto, no Passos Manuel, amanhã (3€).

A mulher com uma das franjinhas mais fofas da música está de regresso aos álbuns. Angel Olsen irá editar, a 10 de Novembro, um disco de raridades intitulado Phases, e do qual fará parte o inédito "Special", também o primeiro single desta compilação e um dos resquícios das sessões para My Woman, editado o ano passado.

A canção já pode ser ouvida no YouTube, que é como quem diz aqui em baixo. É ir sem medos.

Ela manda ou afirma Turn Out The Lights e nós concedemos amigavelmente. Baker, Julien de sua graça está prestes a lançar um álbum novo cujo nome se encontra nos primeiros caracteres deste texto.

Será a 27 de Outubro que Turn Out The Lights verá a luz do dia e com ele vem o novato single “Appointments”, tema com que vos deixaremos por agora sem, no entanto, olvidar a passagem de Baker e do seu novo disco pelo Theatro Circo, Braga, no próximo dia 18 de Novembro.

Não, não se trata de uma nova trend que os fundamentalistas new age aka carneirada vai replicar ad nauseum. Falamos do festival Supernova que muitos concertos deu à pala a todos quantos se deslocaram ao Maus Hábitos, Porto, nos últimos meses.

Dado o sucesso da iniciativa, a gerência decidiu meter-se pelos caminhos de Portugal e levar o Supernova a mais cinco localidades portuguesas. Viseu, Évora, Cacilhas, Barcelos e Loulé foram os escolhidos que, assim, se juntam ao Porto na disseminação das bandas emergentes no panorama musical nacional. Nesta primeira aproximação ao nomadismo, a organização escolheu os Ermo, os Killimanjaro e os The Parkinsons para compagnons de route. Bandas que, no total, darão 18 concertos nas localidades supracitadas.

A digressão nacional, que começa a 30 de Setembro, no Maus Hábitos, segue para Viseu (21/10), Évora (28/10), Cacilhas (Almada, 17/11), Barcelos (25/11), terminando em Loulé (9/12). Programação completa aqui. Fiquem então com o último disco dos Ermo..

É que é umas em cima das outras, POW. O Vodafone Mexefest anunciou hoje mais três nomes para a edição que leva, como habitualmente, alguma da melhor música da actualidade a Lisboa.

Nos dias 24 e 25 de novembro, os Liars, Liniker e os Caramelows, e IAMDDB juntam-se a um cartaz onde estavam já Aldous Harding, Allen Halloween, Cigarettes After Sex, Childhood, Destroyer, Julia Holter, Karlon, Luís Severo, Manel Cruz, MOMO convida Camané, PAULi, Songhoy Blues, Statik Selektah, Valete e Washed Out. 'tá de luxo.

A união de Espanha está numa semana crítica. Núria Graham, uma cantautora catalã de 21 anos, está fartinha de saber isso. E o lançamento do primeiro single do seu segundo disco parece estar ciente disso. Sobretudo no seu videoclipe, simples, sexy e desafiante.

Does It Ring a Bell? (El Segell del Primavera), o tal segundo disco, tem em "Cloud Fifteen" um digníssimo primeiro representante. É uma daquelas canções enxutas que dá vontade de querer conhecer mais e mais. Rock rasteirinho e aparado, mas irresistível. Vem aí grande disco?

O cowboy conhecido como Howe Gelb prepara-se para lançar mais um discos de clássicos do futuro. Que é como quem diz. Further Standards é uma espécie de sucessor de Future Standards e será editado Reveals a 24 de Novembro.

É que na verdade nem tudo é a estrear. Há canções do disco anterior gravadas ao vivo, há canções "recicladas" e há dois temas em estreia. E há a voz de Lonna Kelley ao lado da de Howe Gelb. "All You Need To Know", um dos novos temas, já anda por aí. 

É assim mesmo e nem sequer precisa de mais introduções: os Laibach, a banda cujos membros são tão fascistas quanto Adolf Hitler e que se tornou numa das poucas do mundo ocidental a actuar nesse mundo à parte que é a Coreia do Norte, estão de regresso a Portugal após uma passagem pelo Entremuralhas, em 2015.

O mote será Also Sprach Zarathustra, álbum inspirado pela obra com o mesmo título de Friedrich Nietzsche, composto para uma produção teatral de Matjaz Berger. O espectáculo terá lugar no Teatro Miguel Franco, em Leiria, a 27 de Novembro e os bilhetes serão rigorosamente limitados a 210 pessoas, custando cada um 30€. A assinatura é da Fade In e podem saber mais aqui.

Stephen Wilkinson, mais conhecido como Bibio, está de regresso aos álbuns. O produtor britânico irá editar, no dia 3 de Novembro, o sucessor de A Mineral Love (2014), intitulado Phantom Brickworks.

O LP sairá pelas mãos da reputadíssima Warp (e se assim é, é bom) e é descrito pelo próprio como «uma colecção de peças musicais essencialmente improvisadas, que [lhe] têm facultado um portal mental para espaços e tempos - alguns reais, alguns imaginários, outros uma combinação de ambos».

O primeiro single, "Phantom Brickworks III", está já disponível para escuta em toda a sua glória ambient. Ora vejam:

Levon Vincent anunciou o lançamento de um novo álbum, o sucessor do seu LP de estreia, homónimo, de 2015. For Paris foi inspirado não só pelos ataques terroristas ocorridos naquela cidade em 2015, como também pelos comentários idiotas que o produtor fez na ressaca dos mesmos (dizendo, basicamente, que devíamos todos ter acesso a armas para nos defendermos).

O objectivo é o de fazer com que For Paris «beneficie toda a gente no mundo», através de «um novo movimento de paz» via techno. O álbum estará disponível através da próxima semana, com uma edição em vinil a ser lançada em Dezembro.

Assim é, os QTY estão prestes a fazerem o seu debute, dia 3 de Novembro, nos longa-duração com o homónimo QTY, disco produzido por Bernard Butler (Suede), do qual acaba de sair o single “Michael”.

Os QTY são Dan Lardner (guitarra e voz) e Alex Niemetz (guitarra e voz) e o “Michael” é este que podem ouvir aqui em baixo.

A edição 2017 do festival Estarrejazz realiza-se entre os dias 4 e 14 de Outubro e vai apresentar um total de oito concertos: seis concertos no auditório e dois concertos nas "after-hours".

Do programa destacam-se a cantora sueca Lina Nyberg e várias propostas nacionais: o trio Paulo Bandeira com a cantora Cristina Branco como convidada, o músico estarrejense João Mortágua, que vai apresentar o disco "Mirrrors", e ainda o trio NOA, grupo de Nuno Costa, Óscar Graça e André Sousa Machado com a cantora convidada Rita Maria.

Os concertos no auditório começam sempre às 21h30, as "after-hours" realizam-se nos sábados a partir das 23h00. A entrada nos concertos vale 6€ ou 4€ (Cartão Amigo, Cartão Sénior e Jovem Municipal) e o passe geral fica por 22,5€ (acesso a todos os concertos no auditório e "after-hours"). Aqui fica o programa completo do festival.

5 Out.: Alma Nuestra
6 Out.: João Mortágua
7 Out.: NOA c/ Rita Maria
7 Out.: Tomás Marques Quartet (After-hours)
12 Out.: Trio Paulo Bandeira c/ Cristina Branco
13 Out.: Lina Nyberg Band
14 Out.: Big Band Estarrejazz c/ Paula Morelenbaum e Ralf Schmid
14 Out.: Domingos Henriquez Quarteto (After-hours)

The Poet’s Death é esse altar debruado a canções pop tristes como a noite que será editado no dia 29 de Setembro e que tem como mote a Arte como elegia.

Quinto disco da discografia deste luso-iraniano, The Poet’s Death será apresentado, pela primeira vez, ao público no dia 18 de Outubro no Teatro do Bairro em Lisboa e traz lá dentro o single, segundo da grelha de partida, que dá nome ao álbum.

Allen Halloween, Karlon e Statik Selektah são o trio de que fala o título depois das confirmações de Aldous Harding, Cigarettes After Sex, Childhood, Destroyer, Julia Holter, Luís Severo, Manel Cruz, MOMO convida Camané, PAULi, Songhoy Blues, Valete e Washed Out.

O Vodafone Mexefest realiza-se nos dias 24 e 25 de Novembro em Lisboa, com os palcos a repartirem-se por vários pontos da Avenida da Liberdade e o preço dos passe únicos para dois dias a custarem 50 euros (45 se comprados até 23 de Novembro).

Sem mais delongas, eis Statik Selektah e esta"But You Don't Hear Me Tho" feat. The Lox & Mtume.

Será no dia 30 de Outubro que a banda de Joseph Mount, Oscar Cash, Ana Prior, Gbenga Adelekan e Michael Lovett se irá estrear no Coliseu de Lisboa. Apesar de já terem tocado inúmeras vezes no nosso país, os Metronomy nunca actuaram naquela emblemática sala da capital.

Para esta primeira vez, o colectivo trará o recente Summer 08, álbum em jeito de viagem funkadélica electro-pop editado no ano passado. Os bilhetes para esta desvirgindação têm o preço único de 26 euros. Fiquem com “Old Skool”, single extraído a Summer O8.

A cidade de Oliveira de Azeméis irá acolher, no próximo dia 30, uma iniciativa conjunta da Incentivo Positivo e da Câmara Municipal local e do Gabinete da Juventude: o Percursos Sonoros. Este mini-festival irá realizar-se por vários pontos da cidade e reúne cinco nomes da nova música portuguesa: Indignu, Zé Costa, Miami Flu, First Breath After Coma e Surma, sendo todos os concertos de entrada gratuita.

O objectivo é o de, traduzido por miúdos, dar música aos jovens, mostrar o que de bom por ali se faz e revelar ao mundo o excelso património da cidade. Mais informações aqui.

Quem é que não gostaria de ter um festival? Por certo a maioria. Quem é que já o tem? Os Sigur Rós. Donos e senhores da chave do portão, a banda islandesa engendrou um festival a que chamou Norður og Niður, meteu-o entre o Natal e o Ano Novo e já começaram a anunciar nomes.

A primeira ronda de confirmações traz Jarvis Cocker, Kevin Shields, Stars Of The Lid (USA), Dan Deacon, Julianna Barwick, Sin Fang, Sóley & Örvar Smárason, JFDR e Hugar, artistas e bandas que serão acompanhadas de perto por quatro concertos consecutivos dos Sigur Rós no Eldborg Concert Hall em Reykjavík (primeiros concertos da banda na Islândia desde há cinco anos).

Quanto a bilhetes e passes gerais, a variedade de modalidades é assinalável e pode ser consultada aqui (inclusive para quem se queira deslocar à Islândia de Portugal).

Nós também queríamos ter um festival mas a mãe não deixa, como tal decidiu-se criar um canal de Youtube a que chamamos “Videoteca” e onde se pode encontrar um dos nomes do Norður og Niður, JFDR.

Boas notícias. Danny Wolfers, homem mais conhecido como Legowelt, está a preparar o lançamento de um novo disco.

Legendary Freaks In The Trash Of Time, para além de ser um título comprido e bizarro, será editado pela Clone a 30 de Outubro e é "uma colecção de doze temas que desafiam géneros", do house ao electro, do rap ao trance. Para já não há single, mas há uma série de excertos para ouvir no Soundcloud.

Sempre diferentes, sempre os mesmos, e sempre prolíficos. Os The Fall, que não há muito editaram New Facts Emerge, o seu 32º álbum de estúdio, estão já a preparar o lançamento de uma nova box set que conterá os singles editados pela banda entre 1978 e 2016.

A caixa estará disponível em versões de três e sete CDs, a primeira contendo apenas os lados A e a segunda contendo também os lados B e um livro novo. The Fall – Singles 1978-2016 Box Set Collection será editada a 24 de Novembro pela Cherry Red, apenas seis dias após se apresentarem no Porto com os 10 000 Russos. Belo.

O Outono está à porta, meus amigos. E Serralves tem a resposta para estes tempos mais recolhidos que se aproximam. É mais uma edição da Festa do Outono que, como sempre, leva até ao paraíso de Serralves um conjunto de actividades onde se inclui, naturalmente, a música.

O que é que Serralves tem no próximo sábado e domingo na instituição portuense? Victor Herrero, Royal Bermuda, Sopa de Pedra, Mostafa Anwar Swapan Trio, Djumbai Jazz e cante alentejano. Para mais detalhes podem consultar a página da festa.

Chama-se "Slit" e é o novo single da nova vida dos barcelenses Dear Telephone. Que é como quem diz que vem aí novo disco, o sucessor de Taxi Ballad, lançado em 2013.

Cut será editado em vinil no dia 27 de Outubro pela PAD e a data de apresentação não é uma, mas sim duas: dias 26 e 27 de Outubro há concerto no Theatro Gil Vicente em Barcelos.

O Brasil está a ferro e fogo. É exposições de arte canceladas, curas decretadas para a homossexualidade (a única doença é a homofobia, gente deste mundo todo) e muito mais. Os direitos da mulher também são um tópico quente no país irmão e Luiza Caspary sabe isso. "No meu corpo mando eu / Só você não entendeu”. Tirem notas, meninos. No Brasil, cá e em todo o lado.

“Primeiramente, Respeito” é uma canção inédita a cantora gaucha lançou recentemente e o seu vídeo reforça bem a mensagem deste novo tema. A música é um single solto de Luiza Caspary, que actualmente se prepara para o lançamento de um novo disco, que deverá chegar no primeiro semestre de 2018.

Chama-se Talita Avelino, é brasileira e prepara-se para lançar o seu novo disco, intitulado Azul Bahia. "Rio Vermelho", o novo single, tem um um vídeo em que se celebra a força da mulher negra, retratando "a vida sinuosa, as lutas diárias, a coragem da mulher negra, que busca o seu sustento, o prazer e as bençãos de Iemanjá".

O novo disco, em que a cantora mergulha "na direcção da sua identidade, dos seus amores e das suas lutas diárias", chegará no final de Setembro. A julgar por esta amostra, o que vem aí promete bastante.

Não, não se trata de Filosofia lato senso. Melhor, também se trata de Filosofia mas não de um massudo tomo teórico sobre a natureza e existência humana. Aqui canta-se o intimo do ser e a sua relação com o espaço que o envolve, este “aqui” é o EP Cidade, primeiro tomo que estará disponível a partir de 21 de Setembro e que se insere num tríptico álbum composto por três extended-play a que o mineiro Nobat deu o nome de Estação Cidade Baixa.

Cada um dos EP terá três faixas e tratará uma temática diferente. Neste Cidade teremos a cidade de Belo Horizonte escrutinada até ao seu âmago de um ponto de vista sociopolítico. Em Estação o horizonte será mais ontológico com os temas que o compõem a versar sobre dicotomias tão profundas como a vida e morte ou os encontros e os desencontros enquanto que para o mais denso Baixa está reservada a complexidade da relações afectivas. Fiquem com o primeiro single retirado a Cidade, o tema “praia_da_estação”.

Luke Slater, britânico que assina enquanto Planetary Assault Systems, está a preparar-se para editar um novo EP. Deep Heet Vol.4 tem data de lançamento marcada para o próximo dia 13 de Outubro e mostra, como todos os trabalhos da série Deep Heet, um lado distinto da sua produção, enraizada no techno.

O primeiro single, "Random Kingdom", uma brutalidade em pista de dança, já pode ser escutado através do Soundcloud.

O Doclisboa, festival dedicado ao cinema documental que se realiza de 19 a 29 de Outubro, irá uma vez mais contar com uma programação ligada à música.

A secção Heart Beat irá apresentar, entre outros, filmes dedicados a Grace Jones (Bloodlight And Bami, de Sophie Fiennes), Marianne Faithfull (Faithfull, de Sandrine Bonnaire) e Whitney Houston (Whitney: Can I Be Me, de Nick Broomfield), com destaque também para The Inertia Variations (sobre Matt Johnson, dos The The) e para If I Think Of Germany At Night (com Ricardo Villalobos e Roman Flügel). O jazz, o blues e a música portuguesa também não serão esquecidos. Saibam mais aqui.

Quase-pop ou pop estranha, assim se define My Pleasure e o seu álbum de estreia (dia 13 de Outubro nos escaparates) Domestic Bliss.

My Pleasure, habitante da cidade inglesa de Hull, bebeu uma cerveja, arregaçou as mangas e mandou-se à Música como se não houvesse amanhã e o resultado esta aí com o seu primeiro longa-duração de sempre e o primeiro single de seu nome “Somehing Something”, nomenclatura que assenta que nem uma luva na sua sonoridade quase tudo e mais do que nada.

Este ano já tivemos direito a um EP com duas faixas e a uma remistura da maravilhosa "Inner City Life", de Goldie, mas nunca haverá demasiado Burial.

E o próprio fez agora questão de no-lo relembrar com um novo single: "Rodent" será editado pela Hyperdub no próximo dia 22 de Setembro e mantém o negrume que lhe conhecemos, aliado a uma roupagem de pista de dança. O lado B é uma remistura do não menos enorme Kode9. Para ouvir no Bandcamp.

O espaço bracarense irá contar, até final do ano, com uma programação daquelas. Pelo gnration passarão, ao longo dos próximos três meses, nomes como Forest Swords (que também irá a Lisboa, e que está na foto), que apresentará ao vivo os temas do seu há muito aguardado segundo álbum, Lichens (idem), Shabazz Palaces (ibidem), The Bug c/ Dylan Carlson (yadayadayada) e o mago da no age e do ioga, Laraaji, que ali dará ainda um workshop de meditação e riso.

Para além dos concertos individuais, o gnration irá ainda acolher espectáculos inseridos na Braga Music Week, o festival Semibreve e o festival para Gente Sentada, entre outros eventos menos ligados (mas também ligados) à música. Tudo onde? aqui.

Já é conhecida a programação completa da Braga Music Week, que decorrerá de 29 de Setembro a 7 de Outubro e ficará marcada pela homenagem aos seus filhos mais célebres: os Mão Morta, cujo Mutantes S.21, que celebra este ano 25 de existência, será interpretado por várias bandas e artistas locais.

E não é só. Por ali estarão também os Conjunto Corona, Homem Em Catarse ou Allen Halloween, numa programação que conta ainda com sessões de cinema (destaque para Gimme Danger, de Jim Jarmusch), quiz nights e, até, um torneio de futsal. Todas as informações sobre intérpretes, locais e preços estão aqui.

Depois de ter ali levado o espectáculo Mahler Remixes, Christian Fennesz está de regresso ao Teatro Maria Matos (Lisboa) para uma nova sessão onde contará, desta feita, com o trompetista norueguês Arve Henriksen, conhecido pelo seu trabalho nos Supersilent.

A colaboração poderá vir a dar em disco e, quem sabe, parte dele gravado nesta mesma sala. Os bilhetes custam entre 7,5€ e 15€ e há descontos: menores de 30 anos só pagam 5€, menores de 18 anos apenas 3€.

Os Frankie And The Witch Fingers são oriundos da magnífica Los Angeles, Califórnia, e fazem a música que associaríamos a esse estado: solar, rockeira, psicadélica e carregadinha de drogas de uma ponta a outra.

Essa é, pelo menos, a sua descrição, com referências tanto aos 13th Floor Elevators como aos seus discípulos mais famosos, os Spacemen 3. Brain Telephone, o seu novo álbum, foi editado esta sexta-feira através da Permanent Records, mas antes de se atirarem de cabeça podem ouvir o primeiro single, "Learnings Of The Light", através do Soundcloud.

Não literalmente, mas musicalmente. O que também é óptimo. Nos próximos dias 22 e 23 de Setembro, Madrid e Barcelona irão acolher uma nova edição do festival Portugal Alive, que tem como objectivo promover a nossa cultura junto de nuestros hermanos e criar uma aproximação com a comunidade portuguesa ali residente.

O Portugal Alive contará com três argumentos de peso: Gala Drop, Sensible Soccers e Pega Monstro (na foto), que actuarão primeiro na capital espanhola, mais concretamente na Sala Caracol, e depois em Barcelona, na Plaça Joan Coromines. A entrada para os concertos? Gratuita.

As contas estão feitas. A Polysom em parceria com a editora Warner vai lançar pela sua colecção “Clássicos do Vinil” os álbuns Urubu (1975) e Terra Brasilis (1980), este último que traz no seu interior a intemporal “Garota de Ipanema”.

Enquanto não chegam os álbuns fiquem com Tom Jobim e com uma “Modinha” para animar esta sexta-feira.

O produtor francês Rone anunciou o lançamento de um novo trabalho, Mirapolis, álbum que versa acerca de uma cidade utópica imaginada pelo próprio.

Composto por 12 temas e com lançamento marcado para o próximo dia 3 de Novembro, Mirapolis conta com influências da electrónica, da música de dança e da pop de cariz mais independente, para além de acolher um rol de colaboradores de luxo: John Stanier (baterista dos Battles), Bryce Dessner (The National), Saul Williams, Kazu Makino (Blonde Redhead), Baxter Dury e até Michel Gondry, que desenhou a capa. "Brest", o primeiro single, já está disponível para escuta.

Os Gories são clássicos. Os Gories são rock n' roll. Os Gories não lançam um disco desde 1992, mas no ano passado editaram um single novo.

Os Gories são a banda preferida de Paulo Furtado, que os irá levar até ao Musicbox, em Lisboa, já esta noite, naquela que será mais uma sessão Teach Me Tiger, com programação do Homem-Tigre. Os bilhetes estão à venda por 14€. Amanhã há concerto em Coimbra no Coimbra Em Blues Fest. Duas oportunidades históricas para ouvir isto ao vivo.

A artista irlandesa Candice Gordon lançou, no passado dia 8 de Setembro, aquele que é o seu álbum de estreia, Garden Of Beasts. Este trabalho sucede a um EP anterior gravado com a lenda punk e dentária Shane MacGowan, e foi lançado através da Proper Octopus, sendo que a inspiração para o mesmo partiu da sua mudança para Berlim.

É descrito como «uma exploração do animal humano, do conflito entre o fascínio pela selvajaria e o desejo de salvação da mesma», e se o Francisco Gonçalves Silva - que a comparou à Terri Gender Bender - diz que é fixe é porque provavelmente é. Podem picar alguns temas no Bandcamp.

O DJ e produtor alemão Henning Baer, que é também o cabecilha da promotora berlinense Grounded Theory, anunciou recentemente o lançamento daquele que será o seu disco de estreia. Shatterproof irá ser editado através da sua própria label, a MANHIGH, e é apresentado como «uma exploração dos limites além do techno», conforme é possível constatar em "Vermillion Red", tema que serve de entrada para o disco em si.

O mesmo está disponível para escuta através do Soundcloud, que é como quem diz aqui em baixo. O álbum sairá no dia 13 de Novembro.

Ao que conste nem Dan Bejar é boneco nem mudo de género, aqui trata-se do novo álbum do seu alter-ego Destroye, ken. Com estreia prevista para dia 20 de Outubro, o décimo segundo álbum da vida Dan Bejar vem com a nova “Tinseltown Swimming in Blood” lá dentro, tema com que vos deixaremos não tarda nada.

Para além de tudo isto, Destroyer estará já com este ken num concerto inserido na programação do próximo Vodafone Mexefest, Lisboa, que se realizará no dia 24 de Novembro. Agora sim, eis “Tinseltown Swimming in Blood”.

O Hard Club (Porto) irá acolher, uma vez mais, nova edição do festival Post Punk Strikes (BACK), que junta algumas das bandas mais interessantes e influenciadas pelo género que marcou uma geração. Este ano, o cartaz contará com os argentinos Mueran Humanos (na foto), que assim regressam a Portugal depois de fazerem o "aquecimento" para o NOS Primavera Sound deste ano, com os alemães Bleib Modern, os britânicos M!R!M, os franceses Tisiphone, os belgas Charnier e os portugueses Ghost Hunt.

Este encontro multicultural do pós-punk acontece a 23 de Setembro e os bilhetes estão à venda por 20€. Mais aqui.

Não há Marty McFly nem Doc e muito menos um DeLorean metido ao barulho mas há Liima e uma viagem a 1982, título do novo, e segundo, álbum da História dos dinamarco-finlandeses Liima.

Com estreia prevista para dia 3 de Novembro via City Slang, o novo trabalho do colectivo (três dos membros também tocam nos Efterklang) apresenta-se ao público com o lançamento do single que dá nome ao álbum “1982”, tema que, como o restante alinhamento do disco, questiona o conceito de identidade (1982 foi o ano em que a revista Time escolheu para “pessoa do ano” o pc, a primeira vez que um “não-humano” foi o escolhido) num exercício de reflexão e nostalgia.

Sem tentarem mimetizar as sonoridades daquele ano, os Liima a ele vão beber a inspiração e as circunstâncias que permitam ao ouvinte viajar até aquele ano. Sem mais treta, eis “1982”.

“Ionia” é o mais recente single retirado ao próximo trabalho de Ben Frost intitulado The Centre Cannot Hold, disco com estreia prevista para dia 29 deste mês via Mute.

Longe da fissão eléctrica de “Threshold of Faith”, música retirada ao seu último EP surpresa do mesmo nome, “Ionia” embarca numa profunda mas colorida e relaxada viagem aos confins do Universo. Aqui e agora, viagem ao espaço sideral patrocinada pelo Bodyspace em “Ionia”.

A bela Natalie Mering aka Weyes Blood acaba de assinar contrato com a Sub-Pop e garante um novo álbum para o próximo ano. Depois de um bem recebido Front Row Seat To Earth, a californiana da voz doce e antes que 2018 trará o debute da cantautora pela nova editora, Weyes Blood liberta um single composto por duas covers: “A Certain Kid” dos Soft Machine e “Everybody's Talkin" de Fred Neil.

Em paralelo a estas notícias sobre assinaturas variadas, também está confirmada a informação de que a cantora irá fazer a primeira parte do concerto de Father John Misty no próximo dia 20 de Novembro no Coliseu dos Recreios, Lisboa. Fiquem com “A Certain Kid” e “Everybody’s Talkin”.

Um desafio em jeito de provocação chamado Shaneera, EP de cinco faixas que deve o nome ao slang árabe para queer ou aquele que desafia o género (estado temporário ou acção) e que estará disponível a partir de dia 13 de Outubro.

Letras sugestivas e um corpo sonoro feito de arabescos embalsamados por drum kits “ocidentais”, Shaneera acaba de verter o single “Alkahaf”.

Será a 24 de Novembro que Romy Xeno aka Xenoula, que viveu grande parte da sua vida na África do sul, fará o seu debute. Xenoula é o nome deste baptismo e apresenta-se como um repositório das contradições humanas alimentadas por uma sonoridade exploratória dos caminhos da pop regada a synths.

“Caramello” é a primeira das contradições saída com autoria de Xenoula e pode ser escutada a partir de agora aqui em baixo.

Com Setembro a meio e uma série de “videiras” por vindimar, a Zé Dos Bois (ZDB) já está a deitar olho gordo a Outubro. Quando ainda faltam os cachos maduros de Nídia (23), Endless Boogie (26) e Melt Banana (29), a ZDB atira para o cesto de vime com Dedekind Cut no dia 8, Robert Aiki Aubrey Lowe (aka Lichens) dia 18 e Drew McDowall (Coil) a 25, nomes que se juntam aos também outubrinos 800 Gondomar, M¥ss Keta, Vaiapraia e as Rainhas do Baile, Minta & The Brook Trout, Mark Eitzel e Shabazz Palaces (estes em sessão ZDB no Lux Frágil).

Se estes nomes não fossem colheita suficiente, a associação/galeria lisboeta já tem confirmados para Novembro e Dezembro Avey Tare, Sean Riley & The Slowriders, Jarboe & Father Murphy e Forest Swords. Fiquem com Dedekind Cut e o álbum $ucessor (2016) na integra.

O chá é às cinco e “Ronda” é quando cada um quiser. O novo single dos Time For T já está cá fora e apresenta-se como mais um avanço para o disco Hoping Something Anything.

Inspirado pela visita da banda à cidade espanhola de Ronda, os Time For T criaram uma música que remete, não só à cidade que lhe dá o nome, como também para o amor e para a necessidade de cada um ter o seu tempo, para estar sozinho, tempo para si próprio como alimento para depois poder estar com os outros.

Nesta viagem que passa por “Ronda” mas que nela não se detém chamada Hoping Something Anything, a banda deambula pelos universos do folk a rock psicadélico e batidas tropicais num conjunto de canções com identidade vincada. Uma delas é, então, esta “Ronda”.

E não é que há mesmo? E está ainda bem fresca. A islandesa saiu do casulo à meia-noite para mostrar uma nova canção. O novo tema chama-se “The Gate” e pode ser ouvida ali em baixo em toda a sua glória. Porque é de Björk que se trata, claro está.

O novo disco de Björk, o sucesso de Vulnicura, editado em 2015, chega em Novembro e é, de acordo com a sua autora, um disco sobre estar apaixonado.

Ryan James é galês e, como toda a gente sabe, Gales só é país (totalmente soberano) no nome. O alter-ego Man Without Country de James enuncia bem o predicado anterior. Três vezes nove vinte e sete este Man Without Country decidiu voltar ao activo depois de dois anos de molho e de lá trouxe o duplo lado A Lion Mind/Jaws Of Life que estará disponível digitalmente no próximo dia 18 de Setembro.

Apesar de se contarem pelos dedos de uma mão o número de dias para o seu nascimento digital, Lion Mind/Jaws Of Life acaba de dar à luz o tema “Lion Mind”, composição que incorpora as vocalizações do finlandês Sansa e que agora deixamos à vossa disposição.

O contrabaixista norueguês Arild Andersen, o cornetista norte-americano Rob Mazurek e o vibrafonista português Eduardo Cardinho são as três adições à programação do Solilóquios (ciclo de música a solo que acontece no Yoga sobre o Porto e se propõe dar música duas vezes por mês a todos quantos a queiram ouvir) para este ano.

A entrada para cada concerto tem o preço de sete euros. Fiquem com Arild Andersen e com a programação até ao final do ano.

São de Barcelona e estão prestes a lançar o seu LP de estreia. Secret Place de seu nome, o primeiro longa-duração desta banda de beach-wave rockers acaba de desvendar o primeiro trecho de um caminho com final feliz previsto para dia 10 de Novembro.

O tema dá pelo nome de “Juglar Child on the Carousel” e pode ser escutado a partir de agora aqui em baixo, evidentemente.

Washed Out, Luís Severo e MOMO. São os novos nomes apontados para o cartaz do Vodafone Mexefest, que em Novembro se proporá a mexer mais uma vez com a cidade de Lisboa. 

O cartaz neste momento reza assim: Aldous Harding, Cigarettes After Sex, Childhood, Destroyer, Julia Holter, Luís Severo, Manel Cruz, MOMO convida Camané, PAULi, Songhoy Blues, Valete, Washed Out. O passe único para dois dias custa neste momento - e até 23 de Novembro - a módica quantia de 45 euros. Nos dias do festival a coisa custa mais cinco euros.

Um certo dia na década de 70 o brasileiro Gilberto Gil foi à Nigéria e terá sido lá que se inspirou para lançar um dos discos mais emblemáticos da sua carreira, Refavela (1977), segundo registo da trilogia “Re” que se completa com Refazenda (1975) e Realce (1979).

Celebrando quarenta anos do seu lançamento, o disco é agora reeditado em vinil de 180 gramas pela colecção “Clássicos em Vinil”, da Polysom. Um clássico é um clássico. Resta esperar que esta edição possa voar Atlântico fora e aterrar nas nossas lojas.

É já este sábado que as Damas, em Lisboa, abrem as portas a uma noite em que o hip-hop se vai ouvir enquanto música de protesto, onde as palavras em crioulo se insurgem e clamam pela emancipação.

Os rostos por detrás da batalha? Hezbo MC e LBC Soldjah. Oriundos do bairro da Cova da Moura em Lisboa, Hézbo MC e LBC Soldjah andam já há anos em guerrilha franca através de uma lírica incisiva e atenta, de quem não se rebaixa perante o peso da opressão, e carrega essa luta diária para o rap. Ouvir esta dupla é urgente.

E porque a luta não se faz apenas por palavras e a dança é ainda um espaço de afirmação e consciência, o resto da noite fica nas mãos de Maboku (Príncipe Discos, Casa da Mãe Produções), que promete incendiar a pista do Damas num exercício com tanto de purga, como de comunhão. A entrada é livre e a festa arranca pelas 23h00.

Não, não vamos falar de uma daquelas caixas de biscoitos de manteiga com que avós e madrinhas de todo o país presentearam os seus mais novos ao longo dos últimos 50 anos.

Vamos falar, isso sim, do mais recente lançamento da Fungo - que em boa verdade também se trata de uma caixa, mas lá dentro estão guardados vários temas assinados um conjunto feérico de produtores nacionais. Deslindemos então este enigma. "Sortido Fino 1" é o título da nova edição da Fungo, colectivo dançante e dançável com raízes em Lisboa, que para este novo tomo da sua história procurou assinar "um registo musical musculado, em formato de compilação, que permitisse juntar artistas que a Fungo tem vindo a incluir nas suas programações, ao lado de projectos emergentes que têm suscitado o interesse do colectivo".

Esta compilação será editada em formato cassete (edição limitada a 100 exemplares) e será merecedora de uma mini-tour de apresentação, com a presença dos 10 artistas convocados para este Sortido. As datas e respectivos participantes desta mini-tour estão ali em baixo. Vemo-nos numa delas?

E pronto, fechou. O Le Guess Who? revelou aqueles que são os últimos nomes a fazer parte do seu cartaz, e que se juntam assim aos anteriormente confirmados Perfume Genius, Pharoah Sanders ou Ben Frost, entre muitos outros.

Desta última leva, destaque para as Sai Anantam Ashram Singers, que irão interpretar obras que Alice Coltrane compôs nos anos 80, Thurston Moore, Dälek (na foto), Avey Tare, Kevin Morby, METZ, Black Lips e Juana Molina, e isto é só uma pequena amostra. O Le Guess Who? realiza-se de 9 a 12 de Novembro em Utrecht, com os bilhetes à venda por 130€ (passe).

O duo nova-iorquino Cults terá já em mãos aquele que será o seu próximo disco. O novo registo chega em Outubro e o single “I Took Your Picture With My Eyes Closed” deixa já uma boa ideia daquilo que está a chegar.

O disco propriamente dito chama-se Offering e será editado a 6 de Outubro com o selo da Sinderlyn Records. Podem ouvir "I Took Your Picture With My Eyes Closed" e ver o seu respectivo vídeo aqui em baixo. Aviso: tem uma dose muito interessante de headbanging.

Up In It, Congregation e o EP Uptown Avondale, ou sejam, os três primeiros registos que os The Afghan Whigs lançaram sob alçada da Sub-Pop vão voltar à vida no dia 22 de Setembro através de uma reedição especial em vinil.

Entretanto e enquanto esta reedição não chega, os The Afghan Whigs encontram-se a promover In Spades, o mais recente álbum da banda, lançado em Maio, o qual, podem ouvir a partir de agora na integra.

Um single editado em honra do Record Store Day deu o mote, uma nova box set arrepiará o resto do caminho. Matt Johnson e os The The estão de regresso com Radio Cineola: Trilogy, caixa que conterá não só canções (incluindo o supramencionado single, "We Can't Stop What's Coming") como também performances, poesia, comentário político (!) e muito, muito mais.

A caixa chega às lojas no dia 20 de Outubro e, para 2018, estão já agendados aqueles que serão os primeiros concertos da banda no espaço de 16 anos: primeiro no festival Heartland, Dinamarca, a 1 de Junho e depois no Royal Albert Hall, em Londres, a 5 do mesmo mês.

Charlotte Gainsbourg pode não gozar da mesma fama que o seu pai, mas herdou o seu talento. Um talento que voltará a colocar em disco no próximo dia 17 de Novembro, data em que editará Rest, o seu primeiro álbum desde 2011.

O álbum contará com colaborações com nomes tão díspares quanto Guy Manuel de Homem-Christo (Daft Punk), Paul McCartney, Owen Pallett e Conan Mockasin, estando a produção a cargo de SebastiAn. O primeiro single, que dá nome ao álbum, já está disponível para escuta.

O Museu da Música Mecânica, situado no Pinhal Novo e que provavelmente nunca acolheu um concerto dos Kraftwerk, será palco no próximo dia 16 de Setembro para um encontro entre dois dos maiores: de um lado Ricardo Remédio, membro fundador dos LÖBO que a solo envereda por caminhos electrónicos (e que se fará acompanhar por João Vairinhos na bateria), e do outro Tiago Castro, também conhecido como Acid Acid, autor de uma música exploratória com dívida à Alemanha dos Cluster.

A entrada é livre mas será preciso fazer reserva, que dará igualmente direito a uma visita ao Museu, antes dos concertos. Mais aqui.

Vinte e três anos depois de ter nascido, desculpem este pequeno abuso, estreia-se com o extended-play Eu, Mariana, registo na primeira pessoa que demonstra a vitalidade do rap made in Brasil contemporâneo.

O EP, que deixaremos em toda a sua graça e glória no final desta noticia, tem no discurso directo e na força das palavras debitadas com a força do coração a sua pedra basilar como são disso exemplo os singles “Universo em Crise”, “Recato”, “Depois das 3” e “Coração Vulcânico” previamente disponibilizados. Eis Eu, Mariana em discurso directo.

Por esta altura do campeonato já não há segredos para Varg (na foto), e nem sequer nos referimos a Vikernes e sim ao seu homónimo do techno, autor de alguns dos melhores trabalhos do género nos últimos anos (e responsável, quiçá, por ter posto muitos metaleiros a ouvi-lo).

Varg regressa a Portugal no próximo dia 22, quase um mês após a sua participação no festival Forte, levando até ao Lux, em Lisboa, algumas (grandes) amostras do seu vasto trabalho. Na mesma noite, Matrixxman e Dexter encarregar-se-ão de fazer com que a pista de dança sirva para isso mesmo.

Tudo o que devem saber aqui, mas haverá mais para ouvir e dançar no Lux: também a 22, Ata (Atanasios Macias) estará presente no bar para mostrar as suas escolhas musicais, baseadas em mais de 20 anos de trabalho, e no dia anterior será Detlef Weinrich, ou Tolouse Low Trax, a tomar conta do espaço em formato live.

Ripit, ou repeat, ou "repetição". A hipnose. O transe. Xamãs sonoros e a alma, caso exista, subindo em direcção a plataformas celestes que se julgariam inalcançáveis. "Repetição", repeat, Ripit: Nicolas Esterle, que começou carreira no black metal (um género musical que, também ele, mostra apetência pela hipnose individual ou colectiva) e que passou para a electrónica, formando metade dos Fujako com Jonathan Saldanha.

Tsatsa Tushen será o seu novo trabalho, um compêndio de quatro faixas de «música dub industrial e pantanosa». O 12'' será editado pela Silken Tofu e já é possível escutar alguns extractos através do Soundcloud.

O campus de Campolide da Universidade Nova de Lisboa (UNL) vai ser invadido pela sexta edição do Festival Nova Música, evento de cariz solidário que reúne no dia 23 de Setembro nomes como os Linda Martini, Primeira Dama, Golden Slumbers, Luis Severo, Os Polegar e Cruzes Canhoto, estes últimos foram os vencedores do III Concurso de Bandas Nova Música.

As portas do recinto, contempla dois palcos, abrem às 19 horas e o preço dos bilhetes varia entre os seis euros, se vendidos antecipadamente, e os oito euros à porta. Fiquem com as Golden Slumbers e esta “My Love Is Drunk”.

Há uma (longa) luz que nunca se apaga, poderiam dizer os canadianos Penny Blacks. A referência é óbvia: aos Smiths, de quem sabemos os Penny Blacks serem fãs, e ao seu novo disco, Long Lights, que será editado no próximo dia 29 de Setembro.

O álbum, conforme explicam, pode ser entendido como versando sobre as dores de crescimento típicas de um jovem no novo milénio - o que que eu sou versus o que quero ser versus o que querem que seja -, propondo questões e respostas, ou nem uma nem outra, ao longo de dez temas. Para já, ainda só se encontra disponível um curto teaser do disco, o qual podem ver aí em baixo.

Depois do concerto em Paredes de Coura, os fãs de Archy Marshall - ou King Krule - tiveram novamente motivos para sorrir. O "miúdo" anunciou recentemente o lançamento de um novo álbum com este moniker, e que será o sucessor de 6 Feet Beneath The Moon, de 2013.

The Ooz chega às lojas no dia 13 de Outubro através da True Panther Sounds e, para já, as informações sobre o mesmo são escassas - ainda que haja uma digressão mundial a ter início em Outubro e um novo single editado o mês passado. Para ter em conta.

Um álbum inédito de Hermeto Pascoal, gravado em 1976 com o Grupo Vice Versa, vai finalmente conhecer a luz do dia. Viajando Com O Som será editado através da editora inglesa Far Out Recordings, tendo sido gravado em apenas dois dias nos estúdios Vice Versa, em São Paulo.

A master ter-se-à perdido pelo tempo mas foi agora recuperada, resultando numa edição histórica de um músico que não o é menos - mesmo que muitos não se lembrem disso. O tema que encerra o disco, "Casinha Pequenina", já pode ser escutado no YouTube. O álbum sai a 3 de Novembro.

Os King Crimson, gigantes do rock progressivo, irão voltar atrás no tempo este outono. Sailors' Tales, uma gigantesca box set composta por 27 assombrosos discos, irá ser editada no próximo dia 3 de Novembro e contém inúmeras curiosidades para os fãs mais dedicados, bem como para curiosos que ainda não se tenham embrenhado a fundo na discografia dos britânicos.

A caixa irá abarcar todo o trabalho efectuado pelos King Crimson entre 1970 e 1972 e contém versões remasterizadas de In The Wake Of Poseidon, Lizard, Islands e Earthbound, para além de diversas gravações ao vivo, inéditos e versões alternativas de temas presentes nestes álbuns. O preço, naturalmente, não é baixo - mas é mais que justo. Mais aqui.

“Sweetest Life” assim a queremos todos, mas esta pertence ao zimbabueano Kwaye e ao seu extended-play de estreia Solar. Pop e house clássico são a fruta da época no multi-instrumentista Kwaye, ferramentas que o músico acopla a este EP e utiliza para dar corpo a músicas feitas a funk e alt-r&b.

Eis “Sweetest Life”. E como quando o sol nasce é para todos, aqui fica o stream de Solar na integra aqui em baixo. Não têm de agradecer.

O nome dela é Maria Soromenho mas assina como Callaz. O primeiro EP deste seu projecto Callaz chama-se Beer, Dog Shit & Chanel N°5 e tem cinco temas.

O registo estará inteiramente disponível no Bandcamp da artista no dia 15 de Setembro mas por enquanto é já possível ouvir dois desses temas, "Dramatic End" e "Beer, Dog Shit & Chanel N°5", que mostram uma pop lo-fi à procura da melodia perfeita.

Chegam-nos as notícias que os Black Rebel Motorcycle Club estão atualmente a finalizar os últimos retoques do seu oitavo álbum de estúdio, o sucessor de Specter At The Feast, ediatdo em 2013. Intitulado Wrong Creatures, o novo disco será lançado a 12 de Janeiro de 2018.

Um dos temas deste novo registo chama-se "Little Thing Gone Wild" e é o single de avanço que a banda escolheu para apresentar Wrong Creatures ao mundo. Podem ouvir a canção aqui em baixo. A banda anunciou também uma digressão europeia mas Portugal não teve esse sorte.

Naomi Elizabeth continua a manter o suspense e o mistério no ar. E o fascínio de quem vê nas suas canções objectos não identificados de uma pop sem paralelo. Hoje foi dia de acrescentar mais um capítulo à sua bela e hipnotizante bizarria.

A canção chama-se "When You Got The Best You're Like Wow" - risos - e tem mais um daqueles vídeos a condizer. Podem ouvir  e ver tudo - e é muito - aqui em baixo.

00:00:00:00 está prestes a completar um ano de existência e como que em modo de festejo, Noiserv acaba de lançar uma caixinha de música com um dos temas do seu último trabalho.

“Onze” foi a música escolhida e pretende dar ao ouvinte o poder de definir a cadência da música, ou como refere Noiserv, “não há melhor forma de tornar uma música nossa do que tocá-la à nossa velocidade”.

Depois de um bem acolhido This Is My Hand (2014), a cantautora e multi-instrumentista Shara Nova encontra-se a finalizar os trabalhos do seu novo álbum que, por enquanto, ainda não tem nome ou data de estreia definidos.

Em contraponto, definido, acabo e pronto a degustar está o novo tema “Wish For The Moon”, música que vê Nova voltar à guitarra eléctrica depois de dela ter abdicado em 1998. “Wish For The Moon” para ouvir aqui em baixo.

Kathryn Joseph (cantautora por detrás de SAY) , James Graham (vocalista dos escoceses The Twilight Sad)e Marcus Mackay (vocalista, percussionista, produtor e fundador do estúdio The Diving Bell Lounge) são os nomes por trás do projecto Out Lines, colectivo que está prestes a destapar o seu primeiro álbum de originais Conflats (27 de Outubro) no qual se inclui o single “There Is A Saved Place” de que agora se faz notícia.

Tal como o primeiro “Buried Guns”, e, por arrasto, todo o álbum, o novo single foi buscar inspiração às conversas que Khatryn e James levaram a cabo na casa “Platform”, espaço multi-artes localizado em Glasgow.

Destas conversas e da criatividade dos três elementos da banda nasceu assim este “There Is A Saved Place”, tema que leva no spoken-word que carrega as lutas de todos os que frequentam a Platform.

Uma estreia com denominação de origem controlada (DOC), completamente controlada. Escrito, produzido e com o seu nome no título, o extended-play de estreia do músico JW Ridley já foi “engarrafado” (no quarto de criança dele) e está pronto a ser servido.

J W Ridley sai a 27 de Setembro e está cheio de apontamentos de lo-fi e notas de synth sobre palpitantes beats de bateria com o resultado a poder ser escutado, desde já, através do single “Somewhere Else”, música para beber acompanhada de queijo da serra e marmelada.

O baixista e membro fundador dos nova-iorquinos Bang On A Can All-Stars meteu os pés ao caminho em busca da iluminação e o Nirvana acabou por se lhe apresentar no formato deserto do Moab (estado do Utah).

Neste inóspito local, Black traçou as directrizes do álbum Possessed, exercício de improvisação continua que agrupa este inaudito dialogo entre artista e Natureza bravia e cuja estreia acontecerá a 22 de Setembro via Cantaloupe. Eis Possessed explicado pelo próprio Black.

Pode ser mais fácil do que parece se se depender de “mineiros” como Ibeyi, Sampha, Wiki ou Kamasi Washington. “Mountains of Gold” é o nome do novo single, do projecto colaborativo de Richard Russell intitulado Everything Is Recorded, projecto que tem em Close But Not Quite, “casa” do novo single, o seu extended-play de estreia.

Para além dos quatro nomes citados no início do texto, Everything Is Recorded inclui, ainda, colaborações com Giggs, Obongjayar, Tic, Warren Ellis, Infinite, Mela Murder, Green Gartside e Baluji Shrivastav, nomes que já participaram no single de avanço, e que dá nome ao EP, “Close But Not Quite”. Agora, estenda-se a passadeira a “Mountains Of Gold”.

O título diz quase tudo. O DJ e produtor chileno Matias Aguayo inventou um novo projecto com uma banda de seu nome The Desdemonas (com o baterista Matteo Scrimali, o teclista Henning Specht e o guitarrista Gregorio Gomez).

O disco que sairá deste encontro, Sofarnopolis, é baseado numa história ficcional de um grupo de adolescentes que vive numa sociedade distópica e será lançado com o selo da Crammed Discs a 13 de Outubro. O primeiro single, "Cold Fever", pode ser ouvido aqui em baixo. 

Os libaneses Postcards, que têm passado por Portugal com alguma frequência, preparam-se para lançar aquele que será o seu disco de estreia. Mas não durante 2017, entenda-se.

O primeiro single, "Bright Lights" já pode ser ouvido mas o disco, I'll be here in the morning, chegará apenas em Janeiro com o selo da Ruptured (no Líbano) e da T3 Records (Alemanha). Podem ouvir a canção e ver o vídeo de Camille Cabbabe aqui em baixo.

Depois de “Doomed”, Sumney acaba de estrear “Quarrel”, tema segundo do enfiamento de singles extraídos ao seu álbum de estreia Aromanticism, álbum cuja estreia acontecerá durante a Lua Nova de Setembro, isto é, 22 do nono mês do ano.

Álbum conceptual em cuja raiz residem temas como a falta de amor e o desejo de um “sónico” sonho que faça viajar para longe de tal desiderato, Aromanticism procura questionar as convenções sociais acerca do romance. Consegui-lo-á? Para já, o tomo segundo desta “Metafísica dos Costumes” por Moses Sumney, “Quarrel”.

Foi encontrada, mas nunca perdida(?), uma Iguana, de sobrenome Garcia (genes sul-americanos, afirmou) num Cabaret Aleatório perdido neste imenso Portugal.

Fora a palha que acabamos de dar em jeito de introdução, retém-se que o projecto Iguana Garcia (pensado e executado por João Garcia) está prestes a debutar, dia 29 de Setembro, nas lides discográficas com Cabaret Aleatório, disco que acaba de fazer estrear o single “60KF”.

Lunice é o nom de guerre de um produtor de Montreal que edita hoje o seu álbum de estreia, intitulado CCCLX. O título provém de um verso da "Fuck This Industry", de Waka Flocka Flame, e pretende demonstrar duas coisas: 1) o controlo total que Lunice detém sobre o seu projecto, e 2) a sua ideia de que o projecto em si é mais que musical, abarcando também outras componentes, como a visual.

Muitos conhecê-lo-ão de TNGHT, onde colabora com Hudson Mohawke. Ou da tour com Madonna. Pouco importa. Fiquem com "Distrust" e estejam atentos ao álbum.

Os titãs do grindcore estão de regresso a Portugal para uma sessão dupla de pancadaria. Os Napalm Death estão a preparar um novo álbum, ainda sem título, para 2018 e presume-se que vá ser esse o mote dos concertos que darão no Porto (Hard Club, a 10 de Dezembro) e em Lisboa (RCA, a 11).

Os concertos fazem parte de uma nova digressão pela Península Ibérica, durante a qual serão acompanhados pelos madrilenos Looking for an Answer (que no entanto não vêm a Portugal). Mais informações em breve. 

Sexo, poder, relações truculentas e quejandos são os ingredientes de uma sedução em massa formato disco com o carimbo da regressada St. Vincent.

Masseduction é o nome da rodela vindoura, estreia a 13 de Outubro, e tem em “Los Angeless” o novo single acabadinho de estrear. Eis “Los Ageless”. O alinhamento de Masseduction vem logo depois.



1. Hang On Me

Aproveitando a residência artística providenciada pelo festival Aleste, Funchal, os PAUS finalizaram alguns temas que farão parte do alinhamento do novo disco a sair em 2018, ainda sem nome ou data específica de lançamento.

Estas músicas irão ser testadas num concerto a acontecer no próximo dia 22 de Setembro no Jardim Municipal do Funchal. Ainda “sob a alçada” da Região Autónoma da Madeira, a banda de Hélio Morais, Joaquim Albergaria, Makoto Yagyu e Fábio Jevelim vai aproveitar a estadia para gravar oito videoclips desse futuro novo álbum no arquipélago. Enquanto nenhum desses temas vê a luz do dia, fiquem com “Deixa-me Ser”.

Electrónica estranha. Xamanismo techno. Um pé no passado tribal e outro num futuro distópico-industrial. Pelo meio, uma panóplia de instrumentos bizarros e referências aos Henry Cow e aos Sleepytime Gorilla Museum, ao pós-rock e ao punk de cariz africano.

Eis os Why The Eye?, banda belga que editou recentemente um novo álbum, homónimo, através da Ångstrom Records. O mesmo álbum que já pode ser escutado no Bandcamp. O mesmo álbum que vos lembrará, talvez, os HHY & The Macumbas. E que promete mudar as vossas vidas. Ouçam-no aqui em baixo.

Reunidos em assembleia-geral extraordinária, as “nações unidas” do pop reunidas na banda Superorganism, cujos oito elementos provêm da Grã-Bretanha, Japão, Austrália e Nova Zelândia, e que acaba de dar à luz a “resolução” nº2 em jeito de single com “Something For Your M.I.N.D.”.

O supracitado single e o seu antecessor “‘It’s All Good’ / ‘Nobody Cares” (tocado por Frank Ocean ou Ezra Koenig ainda não têm casa-mãe, ou seja o mesmo que dizer que ainda não há álbum na calha mas que a existir será editado pela Domino, editora por quem os Superorganism acabam de assinar. Eis “Something For Your M.I.N.D.”.

Brian Wilson, o génio por detrás dos Beach Boys, vai editar em breve uma nova compilação. Playback irá debruçar-se sobre toda a sua carreira a solo e conterá dois temas inéditos, um dos quais, "Some Sweet Day", está já disponível para escuta através do Soundcloud.

A canção foi escrita nos anos 90 em parceria com Andy Paley e tinha como propósito, diz, «soar a um grupo feminino dos anos 60, como as Chiffons». Playback sairá a 22 de Setembro.

Rod Modell, mais conhecido como Deepchord e especialista em dub techno, está a preparar o lançamento de um novo álbum. Auratones será disponibilizado através da Soma Records a partir do próximo dia 20 de Outubro em LP, CD e formato digital e o primeiro single, "Signals" - techno ambiente, quase tribal - já está disponível para escuta no Soundcloud.

Auratones será o sucessor de Ultraviolet Music (2015) e de Live In Detroit [Ghost In The Sound] (2017), disco ao vivo assinado como Echospace.

Os Sontag Shogun são um trio originário de Brooklyn que não faz música segundo os trâmites "normais": recorrendo a água, a folhas, a pedras e sabe-se lá o que mais, o grupo alia-lhes um piano e processos vários para criar peças destinadas a, dizem-nos, «aquela malta que se deixa encantar por sonhadores como Bing & Ruth, Lawrence English, Hauschka ou mesmo Stars of the Lid».

O mote será Patterns For Resonant Space , álbum editado este ano, e em palco contarão com a presença da "nossa" Helena Espvall. O concerto terá lugar hoje no Damas - Lisboa - e a entrada é livre. A partir das 23h.

Segundo conta a História, o primeiro registo discográfico de jazz terá sido gravado em 1917 pela Original Dixieland Jass Band. Cem anos volvidos, a 26ª edição do Guimarães Jazz decidiu agarrar esse momento em que o jazz é “aprisionado” pelo registo intemporal e torna-lo conceito do festival deste ano que se realiza entre os dias 8 e 18 de Novembro no Centro Cultural Vila Flor (CCVF) mas que terá uma curta passagem pela Plataforma das Artes e da Criatividade (PAC).

O concerto inaugural estará a cargo de Nels Cline, 8 de Novembro, enquanto o fecho se encontrará nas mãos de Darcy James Argue’s Secret Society, dia 18 de Novembro. Programa, preços e horários do Guimarães Jazz 2017 aqui. Fiquem com Allison Miller’s e Boom Tic Boom.

Basta quererem e pagarem-lhe, mais do que óbvio pequenos capitalistas. Rain On Monday é sueco e acaba de dar à luz o seu primeiro single desde que o mundo é mundo: “Kill My Love”.

Produzido pelo alemão Thomas Harsem, “Kill My Love” é apresentado pelo autor como uma “combinação de letra melancólica com melodias felizes”. Para confirmar a partir de agora.

“Long Shadows” é o seu nome, do single dizemos, e pertence ao alinhamento de In Your Hands, EP de quatro músicas que antecede o novo longa-duração do italiano Cammarata em Novembro próximo.

Com o trabalho de acabamentos a ocuparem-lhe uma boa parte do tempo Frabrizio Cammarata ainda tem espaço para se ocupar de uma digressão que o está a levar por esta Europa fora, Portugal incluído (datas a anunciar brevemente). Eis, “Long Shadows”.

“Life Is Strange: Before The Storm” é o novo videojogo da Square Enix’s, companhia que decidiu aproveitar os talentos do trio britânico Daughter e coloca-los ao seu serviço para concretizarem a banda-sonora do citado jogo.

Music from Before the Storm é o nome deste novo trabalho dos Daughter e já deu ao mundo o single “Burn it Down”, que podem ouvir aqui em baixo.

Teclado com som de gatinho, galinhas cantantes, mini-instrumentos, vocais infantis desafinados tudo isto devidamente arranjado pelos Pato Fu que, assim, tentam, novamente, dar um colorido diferente a clássicos da música como sejam o caso de “Every Breath You Take” dos Police ou “Private Idaho” dos The B 52’s.

Esta brincadeira séria chama-se Música de Brinquedo 2 e é um segundo tomo da aventura infanto-épico-qualquer coisa dos brasileiros Fernanda Takai, John Ulhoa, Ricardo Koctus, Glauco Mendes e Richard Neves, os Pato Fu para os amigos ouvintes. Fiquem com a versão de “Every Breath You Take” pelos Pato Fu.

Caso fosse ser vivente, o ícone do blues John Lee Hooker estaria, por estes dias, a celebrar o seu centésimo aniversário. John Lee Hooker já não há mas há, isso sim, festejo em formato “box” de 5 cds através da qual a sua memória se perpetua.

King of the Boogie é o nome dessa caixa que ainda inclui de um livro de 56 páginas com várias fotografias tiradas ao longo do seu percurso, um novo artigo da autoria do escritor e historiador de John Lee Hooker Jas Obrecht, bem como um texto de Mike Kappus, amigo de longa data e agente do artista.

Tudo isto estará disponível a partir de dia 29 de Setembro. Entre os seus maiores êxitos, raridades e material inédito poder-se-á encontrar esta “Boom Boom”.

O Vodafone Mexefest acaba de anunciar mais dois nomes para a edição de 2017: Songhoy Blues e Manel Cruz. Estes nomes juntam-se aos já confrimados Aldous Harding, Cigarettes After Sex, Childhood, Destroyer, Julia Holter, PAULi e Valete.

Recordamos que o festival acontece nos dias 24 e 25 de Novembro na Avenida da Liberdade, em Lisboa. O passe único para dois dias custa 45 euros até 23 de Novembro e 50 euros nos dias do festival. Não percam tempo.

A doença não dá descanso a Charles Bradley. Depois de um cancro no estômago, que lutou e venceu, Charles Bradley tem agora a mesma doença mas no fígado, o que obriga a mais uma luta - e ao cancelamentos dos concertos agendados para o Vodafone Mexefest e para o Coliseu do Porto em Novembro.

"I love all of you out there that made my dreams come true,” disse Charles Bradley. “When I come back, I'll come back strong, with God's love. With God's will, I'll be back soon." Assim seja.

Robert Plant é como o vinho do Porto; quanto mais velho, melhor. A sua carreira a solo continua a dar entusiasmantes novos frutos com o passar dos anos. O ex-vocalista dos Led Zeppelin prepara-se para lançar um novo disco, inttiulado Carry Fire, e o segundo single acaba de ser mostrado ao mundo.

Depois dos ritmos world de "The May Queen", Robert Plant mostra agora "Bones of Saints", uma canção que mostra que o britânico está num excelente - e invejável - momento de forma. O disco chega a 13 de Outubro. E promete.

Filipe Cunha Monteiro está prestes a nascer outra vez, renascer se o quiserem, através de TOMARA, projecto a solo que no próximo dia 22 de Setembro verá sair das suas entranhas Favourite Ghost, primeiro LP desta nova vida e que acaba de dar a conhecer o “sofrido” segundo single.

“For No Reason” é o single que sucede a “Coffee and Toast” (saído em Maio) e é apresentada por TOMARA como “canção mais difícil de terminar” porque o autor percebeu que “abordava, de uma forma muito directa, o medo de dar um passo que se revelava difícil e essencial para mim. Alguns medos perseguem-nos e, com a idade, tentamos arrumá-los num sítio onde achamos que já não nos vão atormentar”. A tormenta acabou e deixou “For No Reason”…

Se 2012 O Tempo Faz a Gente Ter Esses Encantos fez com que o líder do projecto Fino Colectivo despertasse para uma carreira a solo e 2016 assistiu ao lançamento do seu segundo disco de originais de nome Canto de Marajó, 2017 será marcado pela estreia do músico na Europa, e, em particular, em Portugal.

A tournée portuguesa começa no dia 4 de Outubro em Portalegre (Pátio da Casa), segue para Lisboa (Casa Independente) no dia 6, estende-se ao Porto (Casa da Música) no dia 11 e finca-pé em Braga (FNAC) no dia 13 antes de terminar em Leiria (FNAC) no dia 14 de Outubro.

Vitória, vitória acabou-se a história, não sem antes dizer-vos que em baixo fica o tema “Balé”, primeiro single retirado a Canto de Marajó.

O produtor português irá celebrar a sua editora, a Enchufada, com uma festa em grande escala a ter lugar no Estúdio Time Out (Lisboa) no próximo dia 6 de Outubro.

Branko irá estar bem acompanhado por Kking Kong, Dotorado Pro, Rastronaut e pela inglesa Mina, e tudo servirá para uma vez mais mostrar porque motivo a compilação Enchufada Na Zona já rendeu mais de 1 milhão de plays no Spotify. Os bilhetes estão já à venda e custam 8€ até ao próximo dia 11.

Ainda ontem estávamos encantados com Vida Salgada, álbum de Filipe Sambado que foi um dos melhores do Portugal 2016, e já o mago lisboeta prepara um novo lançamento. O novo disco de Sambado chega em Fevereiro e pouco mais ainda se sabe sobre ele, mas antes disso há concerto na Zé dos Bois, em Lisboa, para fechar o verão - da mesma forma que o próprio Sambado o fechou com o lançamento de "ASS AMBADO", a segunda melhor malha deste verão a seguir à "Despacito".

Na ZdB, irá estar acompanhado por outro ser humano igualmente estupendo, Luís Severo, que irá apresentar em formato banda as canções do seu mais recente álbum, homónimo. A entrada, essa, custa 10€. Mais aqui e fiquem com "ASS AMBADO", tendo em mente que o vídeo é meio NSFW.

Longe dos “Losers” da sua vida, Bek David Campbell, ou Beck, se preferirem, atira-se às cores como se não
houvesse amanhã. Acabada a introdução para “encher chouriços”, a notícia é tão simples quanto isto: Beck tem novo disco na calha.

A rodela chamar-se-á Colors e tem estreia marcada para dia 13 de Outubro. Já descrito pela Rolling Stone como “uma explosão eufórica de pop experimental”, Colors chega passados que estão três anos sobre o último longa-duração de inéditos de Beck, o premiado Morning Phase.

Utilizando o mote da RS, se um arco-íris tem, naturalmente, sete cores o de Beck apresenta dez, entre as quais os singles “Dreams” e “Wow” a que, agora, se junta o novíssimo “Dear Life".

Joachim Nordwall, fundador dos Skull Defects e idealizador da Ideal Records, é um dos nomes com o qual se iniciará a rentrée de concertos fora do contexto de festivais já amanhã, quando actuar no Damas, em Lisboa. Consigo virá, citamos, «ressonâncias e frequências espaciais até sentir a casa a ranger, gritando e gemendo em movimentos espasmódicos que fazem arquear a espinha e empurram o dente molar até ao limite».

A acompanhá-lo estará Travassos, que conhecemos dos Pão, da Shhpuma e do Rescaldo, numa noite promovida pela Nariz Entupido. A entrada será livre.

Shannon Lay anunciou recentemente o seu novo disco, Living Water, que terá como casa o selo criado por Kevin Morby, Mare, que moverá os seus tentaclos dentro da estrutura da Woodsist. Este disco será o primeiro lançamento desta nova editora conduzida pelo norte-americano.

Depois de um primeiro single, Shannon Lay, que se encontra neste momento em digressão nos Estados Unidos com o próprio Kevin morby, acaba de mostrar mais uma canção, “Coast”, que podem ouvir - e ver - aqui em baixo.

La Monte Thornton Young: um dos nomes essenciais do minimalismo norte-americano, lado a lado com os mestres Steve Reich, Philip Glass ou Terry Riley, mas por vezes o mais esquecido.

Não pelos artistas que tocou e continua a tocar, como Pete Kember / Sonic Boom (ex-Spacemen 3), Étienne Jaumet e Céline Wadier, precisamente aqueles que passarão no próximo dia 13 de Setembro pelo Teatro Maria Matos, em Lisboa, para um tributo ao músico. Os bilhetes estão já à venda a preços que vão dos 7€ aos 14€, com o habitual desconto para menores de 30 anos: apenas 5€.

De 2 a 7 de Outubro, Ovar irá voltar a receber aquilo que há de novo na música portuguesa, num evento que tem como nome, precisamente, NOVO. A 3ª edição do festival organizado pela rádio AVfm contará com a presença de Luís Severo, Gobi Bear, Baleia Baleia Baleia, Lavoisier e Dragão Inkomodo, entre outros.

Para além dos concertos, o NOVO contará com workshops, tertúlias, cinema documental e uma feira de discos independentes, dividindo-se os primeiros por vários espaços da cidade de Ovar, com epicentro na Casa do Povo. A entrada, essa, é livre. Saibam mais aqui.

Já são conhecidos todos os nomes que formam o cartaz da edição deste ano do OUT. FEST, que se volta a realizar no Barreiro, desta feita de 4 a 7 de Outubro. Entre as últimas confirmações, destaque para a presença de Charlemagne Palestine (na foto), nome sonante do minimalismo que reeditou, recentemente, um dos seus álbuns mais celebrados: Strumming Music, de 1974. Juntam-se-lhe os loucos Black Dice, sem álbum novo desde 2017, e uma armada lusitana composta por Nigga Fox, Putas Bêbadas, Quarteto Sei Miguel e DJ Problemas, bem como o trio de Alex Hungtai, David Maranha e Gabriel Ferrandini.

Para um evento que já contava com Pere Ubu Moon Unit, This Is Not This Heat, Lolina e Nocturnal Emissions isto soa a verdadeiro luxo. Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais, custando os passes gerais uns meros 30€. Confiram aqui o programa completo.

Polartropica, que é como quem diz Ihui Cherise Wu e companhia, quer que fiquem Verão para sempre. E por isso acaba de mostrar o seu novo single, "Olympia", uma espécie de ginástica luminosa capaz de assaltar os vossos melhores sonhos.

Nascida em Taiwan mas crescida na Califórnia, Ihui Cherise Wu vive em Los Angeles e tem vindo a criar uma pop pastilha elástica que aponta para o futuro. E para o vosso lado mais celebratório e colorido. Confirmem tudo aqui em baixo.

Meses após o lançamento de Distress Distress, o seu novo álbum, os 10 000 Russos irão voltar a invadir a Europa com uma nova digressão que percorrerá não só os países vizinhos como também a Croácia, Suíça, Alemanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Polónia e Escócia, destacando-se os concertos que darão no festival Reverence Portugal, já esta sexta-feira, no Zaragoza Psych Fest e no Psych in Bloom, em Estugarda.

Visto que o press release refere que um ex-elemento dos Spacemen 3 disse que eles eram melhores que os Spacemen 3, não haverá muito mais para dizer. Pelo que fiquem, simplesmente, com todas as datas da nova correria dos Russos pela Europa: é só clicar aqui. A tour foi marcada pela Floc de Neu Booking e tem o apoio da GDA.

Mexe, remexe, não encosta nem se enrosca mas dá para ver e ouvir. Assim se confirma a entrada de três novos nomes para o alinhamento do Mexefest deste ano que decorrerá em Lisboa nos dias 24 e 25 de Novembro. Julia Holter, Childhood e PAULI são a triple entente que se junta aos já previamente confirmados Charles Bradley, Cigarettes After Sex, Aldous Harding, Destroyer e Valete.

O passe para os dois dias do festival serão vendidos a 40 euros até ao dia 30 de Agosto, passando a 45 até 23 de Novembro e a 50 euros daí em diante, ou seja, nos dias do festival. Fiquem com Julia Holter e esta “Feel You”.

Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown estão de volta quinze anos depois do lançamento do álbum de estreia do colectivo a que deram, então, corpo: os Tribalistas.

O disco tem o nome de Tribalistas, o mesmo com que o supergrupo de MPB baptizou o seu primevo álbum, e é composto por dez temas, entre os quais se encontra a música “Peixinhos” que contou com a colaboração da portuguesa Carminho.

A estreia ocorreu a 25 de Agosto através da plataforma experimental Hand Animal (parceria Facebook e Spotify) e poderá ser ouvido, na integra, a partir de agora.

A jornada de Wiki ao longo do último ano virou álbum, No Mountains in Manhattan que marca a estreia do rapper norte-americano nos longa-duração via XL Recordings.

Disco marcado pelos desafios de um jovem de 23 anos (Wiki) na Big Apple, No Mountains in Manhattan fala de relações, adicções, identidade e responsabilidade através dos “vales e montanhas” emocionais de Wiki. Quadro acabado da imagem que acabamos de pintalgar surge “Mayor”, segundo single retirado ao seu álbum de estreia.

Depois de em 2014 se terem enfrentado no campo de batalha a que chamaram Mano a Mano, os irmãos guitarristas André e Bruno Santos voltam à luta com Mano a Mano Vol.2, segundo disco do duo que estreará brevemente e do qual já se pode ouvir o single “Super Mário”.

Com um especial enfoque no som acústico, o duo explora, neste segundo registo, formas de diversificar o processamento de som (reverb, wah-wah, distorção, loops, pitch-shifter, etc.) e técnicas percussivas, uma diversificação que passou, de igual modo pela inclusão do instrumento tradicional madeirense braguinha/machete.

Nasceram há vinte e seis anos mas durante os últimos sete andaram de candeias às avessas (o último registo já data de 2010, Minotaur). Uma jam depois tudo mudou para os londrinos The Clientele. Após um serão bem regado a exploração musical, Anthony Harmer e Alasdair MacLean perceberam que poderia estar ali o início de um novo álbum.

Do pensamento à execução levou-se uma penada (uma penada que contou ainda com a colaboração de James Hornsey no baixo e Mark Keen na bateria, piano e percussão) e aí está Music for the Age of Miracles, oitavo longa-duração da banda com edição a 22 de Setembro. Fiquem com o single “Everything You See Tonight”.

As gémeas Lisa-Kaindé e Naomi Díaz estão de volta às edições. Dois anos depois de se terem lançado no mundo como o homónimo Ibeyi, as irmãs franco-cubanas regressam, a 29 de Setembro, como Ash, segundo registo de originais que tem em ”Deathless”, acabado de estrear, o seu segundo single.

Espiritualismo e activismo embalsamados numa mortalha de hip-hop, pop e electrónica, Ash firma raízes na história e cultura afro-cubana e apresenta-se, sobretudo, como um “potente” manifesto político. Depois de “Away Away”, lançado em Junho, fiquem com o segundo tratado a saltar do álbum, “Deathless”.

A brasileira Márcia Castro lança no próximo dia 6 de Outubro o novo disco intitulado Treta, que apresentará alterações significativas no seu som. O primeiro single, "Noites Anormais", mostra uma aproximação evidente à música electrónica e de dança.

O novo tema tem a colaboração do guitarrista Juninho Costa e synths, beats e arranjos de Marcos Vaz, que assina a produção do novo trabalho da cantora e compositora baiana. Podem ver o videoclipe desenhado para o tema aqui em baixo.

Os brasileiros Herod (Daniel Ribeiro na guitarra, Sacha Ferreira na guitarra, Elson Barbosa no baixo e Bruno Duarte na bateria), discipulos do pós-rock, decidiram recriar parte da vida e obra dos Kraftwerk num disco que acaba de ver a luz do dia.

Herod Plays Kraftwerk é uma espécie de álbum tributo que passa por discos como Autobahn (1974) e The Man Machine (1978) e tem sete faixas. Podem ouvir o resultado final na sua totalidade aqui em baixo no Bandcamp da banda de São Paulo.