De 7 a 9 de Julho o Nordeste transmontano volta a ser local de encontro de pessoas das mais diversas proveniências e não, não estamos só a falar dos emigrantes que começam a passar a fronteira. Aqui o assunto é música e o festival Quintanilha Rock, edição de 2016. Como referimos no título, o festival rasga passaportes e tenta afirmar-se como um evento sem fronteiras. Prova disso é o cartaz. Constituído por 17 bandas, 9 portuguesas e 8 espanholas, o alinhamento do Quintanilha Rock deste ano atira com nomes como Capitão Fausto, Plus Ultra, Pista, Cave Story, Stone Dead ou Galgo do lado luso e com The Parrots, Juventud Juché, Baywaves, Tigres Leones, Mahalo ou Alien Tango.

Imbuída do espírito ecuménico que dá corpo ao festival, a organização reservou uma novidade aos festivaleiros. Falamos de um palco localizado na praia fluvial de Colado, Espanha, em que actuarão bandas como os Toulouse ou os The Sunflowers (lusos) e os espanhóis Yawners e Sorry Kate. O arranque do festival estará a cargo dos Grutera, num concerto a ter lugar no dia 7 de Julho na “Adega do Fanhascas”. Em relação aos bilhetes, o passe geral para os três dias cifra-se nos 10 euros, enquanto o ingresso diário se situa nos 8 euros. Como ecumenismo é connosco, fiquem com os The Parrots e este “I Did Something Wrong”.

Red Railbus Sessions é o seu nome e foi gravado no passado mês de Maio no Barreiro por Berlau e António Ramos (AM). Síntese, emotiva, surgida da dialéctica entre estes dois músicos na ADAO (Associação Desenvolvimento Artes e Ofícios) e que, agora, se consubstancia em disco.

Trinta minutos de Red Railbus Sessions que, como afirma a editora Zigur Artists, são um “momento de escape feliz e sereno, que chega a ser desarmante pela simplicidade” e que estão aí para audição, na íntegra, no vosso, nosso, Bodyspace. O alinhamento vem logo depois.



1. Down from the Cow’s Mouth

Cristina Branco acaba de mostrar o primeiro single de Menina, álbum editado a 16 de Setembro. “E às vezes dou por mim” é o primeiro single avanço para esse novo registo e é uma canção com autoria de Filho da Mãe (instrumental) e André Henriques, dos Linda Martini (letra). O vídeo que podem ver ali em baixo é realizado por João Pedro Moreira (Buraka Som Sistema, Regula, 5-30, entre outros).

O álbum conta com variadíssimas colaborações inesperadas de gente como Cachupa Psicadélica, Peixe, Nuno Prata, Ana Bacalhau, Kalaf (Buraka Som Sistema), Jorge Cruz (Diabo na Cruz), Luis Severo (Cão da Morte), e também de Mário Laginha, Pedro da Silva Martins e António Lobo Antunes. Os concertos no Festival Bons Sons (Cem Soldos) e na Festa do Avante servirão de antecipação a uma digressão em teatros nacionais e internacionais que se inicia em Outubro.

São britânicos e não podiam ter arranjado um nome mais sugestivo. De indie rock em indie rock fazem vida e música, música que tem um novo capitulo com o lançamento do single “South Seas”, o primeiro para o seu primeiro longa-duração que há-de vir lá para os vindos de 2017.

Depois do lançamento dos extended plays Australia Part. I eAustralia Part. II em 2015, a banda de Manchester arriscará couro e cabelo em 2017 com o seu primeiro LP, ainda sem nome, mas do qual se pode ouvir, a partir de agora, “South Seas”.

A dupla André Matos & Sara Serpa, a residir em Nova Iorque, irá apresentar-se ao vivo em Portugal durante o mês de Julho. A 2 Julho o duo actua no Musiberia, em Serpa; a 7 Julho tocam no Salão Brazil, em Coimbra; durante três noites, entre 14 e 16 de Julho, Matos e Serpa actuam no Hot Clube, em Lisboa; e a dupla estará na Casa da Cultura, Setúbal, a 22 de Julho.

O novo disco da dupla, All The Dreams, edição Sunnyside Records, será apresentado ao vivo a 15 de Setembro no Joe's Pub em Nova Iorque. Durante o mês de Agosto, o guitarrista André Matos irá actuar num trio com Masa Kamagutchi (contrabaixo) e João Pereira (bateria). O trio irá apresentar-se ao vivo em Lisboa, no Café Tati e no Hot Clube, entre os dias 24, 25, 26 e 27 de Agosto.

Será no dia 26 de Outubro deste ano no palco do Hard Club que o post-rock futurista dos britânicos 65daysofstatic se estreará na Invicta. Com o novo No Man’s Sky na pochete, álbum-banda-sonora lançado no passado dia 23 de Junho, a banda apresta-se, não só para pisar o solo sagrado do Norte como, no dia seguinte meter os pés ao caminho e aventurar-se na selva lisboeta em palco a anunciar em breve.

Os bilhetes, para o concerto do Hard Club, já estão disponíveis por 18 euros (preço único). Fiquem com “Debutant”, tema muito a jeito do, também ele debutante, novo registo.

No âmbito do ciclo "Jazz +351", a Culturgest, em Lisboa, vai acolher a actuação do Trio de Gonçalo Marques com o convidado Jacob Sacks no próximo dia 13 de Julho. A acompanhar o líder trompetista e o pianista convidado, estarão Demian Cabaud no contrabaixo e Bruno Pedroso na bateria.

O recente disco do trio, Cabeça de nuvem só tem coração, é a consagração de Gonçalo Marques como compositor de excepção e instrumentista fundamental na actual cena jazz nacional. O concerto terá lugar no Pequeno Auditório, às 21h30, e a entrada tem o preço único de 5€.

Os australianos anunciaram recentemente o lançamento de um novo álbum intitulado Around The House. “Sometimes” é o novo single que ora é doce, ora é mais pesado. Podem ouvir a dita canção ali em baixo. 

O disco será lançado no dia a 2 de Setembro, via Trouble In Mind Records. Uma tour para o Outono ainda está para ser anunciada muito em breve.

As noites são, de facto, de Verão. Depois desta “la palissada” que serve de introdução vamos ao que interessa: Noites de Verão. Sim, noites estivais de sexta-feira em Julho e Agosto com música em Lisboa e de forma gratuita. Falamos do ciclo de concertos Noites de Verão que, pela sétima vez, levará música aos alfacinhas, desta feita com dois palcos/localizações numa programação sob a batuta da Filho Único.

Assim, nas sextas de Julho, o local escolhido foi o Jardim do Palácio do Pombal sito na Rua do Século que acolherá os concertos de Bonga (dia 8), Pega Monstro (dia 15), Luís Severo (dia 22) e Katuta Branka (dia 29). Em Agosto, o ciclo muda-se de armas e bagagens para o Jardim das Esculturas do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado e terá nas figuras de Norberto Lobo (dia 5), Evan Parker (dia 12), Inga Copeland (dia 19) e Mike Cooper (dia 26) os anfitriões das noites. Sem mais delongas fiquem com o imortal Bonga e a mimada da “Mariquinha” que após tantos pedidos ainda não foi com ele para Angola.

E não é para menos. O artista “psicadélico” lisboeta, pseudónimo criado por Luis Simões para uma banda que começou comunal para acabar como one man band com raras aparições ao vivo em duo (com Francisco Rebelo dos Orelha Negra e com Tiago Marques desde 2012) tem disco novo, o sexto da sua carreira.

The Real High, assim se intitula o registo, vê hoje a luz do dia e, de acordo com a assessoria de imprensa do artista, vem carregado com “efeitos hipnóticos e melodias esvoaçantes em torno de grooves fundamentais” alimentados por guitarra, sitar, sintetizador, órgão e voz, a de Luís Simões. Deste Real High já se pode ouvir, de forma gratuita, o single que lhe dá o nome e que aqui deixamos.

Single novo para o homem-artista nascido na Itália, crescido na Irlanda e actualmente a viver em Berlim, trindade que o influenciou e o ajudou a ser mais do que somente um homem e a sua guitarra. Agora, esse homem carregado de bagagem estreou um single.

Chama-se “Like Eye Did” e promete uma fuga da realidade racional para o mundo das sensações. A ver vamos, ou melhor, a ouvir vamos, aqui em baixo.

De Julho a Setembro, o Jardim das Virtudes será o palco todos os sábados, entre as 15 e as 20 horas, para as Jameson Lazy Sessions, festim de música à pala com oito curadorias para outros tantos dias “de luxo”.

Nomes como Álvaro Costa, Adolfo Luxúria Canibal, The Legendary Tigerman, Lovers & Lollypops, Bezegol, Plano B, Salgado (Maus Hábitos) e Pedro Tenreiro Dinamyte Records são os responsáveis por um alinhamento onde se contam as presenças de Corona, The White Knights, Birds Are Indie, J-Ro, The Quartet Of Whoa!, Glockenwise, Surma ou Oliveira Trio, entre outros, para sessões onde os concertos farão parelha com sessões de DJing. A abrir as hostilidades estarão os Corona já no próximo dia 2 de Julho. E é com eles e o single “Já Não És O Meu Dealer”.

Está de regresso o Concertos L, festival não-alinhado que se realiza ao longo de quatro meses na Ponta do Sol, Madeira e já há cartaz. D’Alva, Dorian Wood, Romeo Di Lurdes, Juana Molina, Los Pirañas, Guilherme Orfão & Wilson Correia, Ceacilie Trier – CTM, Conner Youngblood, Amélia Muge, First Brath After Coma, Linda Martini e Marcelo Jeneci são os ilustres convidados para um festival que se realiza no jardim de um hotel situado a 80 metros de altura com vista sobre o Atlântico.

Com lotação para 450 pessoas, um número que, de acordo com a organização, se pretende pequeno no intuito de privilegiar o carácter intimista do projecto, o Concertos L abre no dia 25 de Junho com os D’Alva e encerrará a 24 de Setembro com o concerto do brasileiro Marcelo Jenici. Quem desejar assistir a algum destes concertos deverá fazer uma pré-reserva junto do Hotel Estalagem da Ponta do Sol. Fiquem com Dorian Wood (feat. Eddika Organista) em "La Cara Infinita”.

O grande Devendra Banhart tem novo disco para mostrar ao mundo no dia 23 de Setembro. O disco chama-se Ape in Pink Marble e terá o selo da Nonesuch Records.O novo álbum foi gravado em Los Angeles com os colaboradores de longa data Noah Georgeson e Josiah Steinbrick.

"Middle Names" é a primeira canção a ser conhecida deste novo registo - é a primeira do alinhamento, sabe-se - e já pode ser ouvida em toda a sua magnificência aqui em baixo. Agora é esperar até Setembro para ouvir o resto das canções. É ir com calma até lá.

De 1 a 3 de Julho realiza-se a primeira edição do Atlantic Fest, um festival que tomará de assalto a Ilha de Arousa (Rías Baixas), Galiza. Do cartaz já rezava a história que se formaria com os Tindersticks, José González, Alex Cooper, Xoel López, Temples, Be Forest, entre outros,mas faltava um nome: Temples.

Com a adição dos britânicos, o cartaz para um festival que custa 45 euros (passe geral com direito a campismo) fechou o seu alinhamento. Um canção dos Temples aqui em baixo, e o alinhamento do festival logo depois.

E é já em Outubro. Primeiro a capital e o Musicbox no dia 7 e, no dia seguinte, o Porto e o Cave45. Para esta estreia os norte-americanos trazem o seu último trabalho de originais Tired Of Tomorrow, disco que, à semelhança do anterior Guilty Of Everything, funciona como veículo de redenção e catarse de uma vida, a da banda, tudo menos fácil.

Os concertos iniciam-se às 21h30 e têm o preço único de 14 euros. Fiquem com os Nothing e o single “Vertigo Flowers” retirado de Tired Of Tomorrow.

Mergulho em Loba, novo álbum de Joana Barra Vaz com estreia marcada para Setembro, está a dois terços da plenitude. Explicando, o registo está divido em três partes/suites. A primeira delas acaba de se completar com a libertação dos temas ““Maré” “Suspensão” “A Demora” e “Sol Que Aquece (Barbados)”.

Enquanto se aguarda o fechar do círculo com “Suite II” e “Suite III”, Joana Barra Vaz andará no dia 3 de Julho pelo Festival Silêncio, Lisboa (a solo), para vinte e seis dias depois seguir para o Cântico das Sereias, Ílhavo e , já em Agosto (27), entrar com a sua música na Casa da Cerca, Almada. Fiquem com a “Suite I”, na integra, de Mergulho em Loba.

Depois do lançamento do seu álbum de estreia a solo, Atlas, Branko, membro fundador dos Buraka Som Sistema não fez a coisa por menos e decidiu alargar o seu mundo com um Atlas Extended, disco de remixes e novas canções, de maior acuidade e profundidade geográfica.

Nesta nova viagem marcou reserva com a cabo-verdiana Mayra Andrade do qual já se dá a conhecer o teor da sua vadiagem a dois. “Resreva Pra Dois” é o nome do tema que promete remeter o ouvinte para uma hipnotizante e inspiradora viagem ao arquipélago africano. “Reserva Pra Dois” onde cabe gente, pessoas, malta e muito povo. Alinhamento ali em baixo.

Ou a forma como o festival barcelense afirma o fecho do seu alinhamento para 2016. Os últimos a apanhar este comboio foram os GAIKA, Oozing Wound, Ensemble Insano, PO+AL, Aggrenation e Varg. Estes seis nomes juntam-se, assim aos já anunciados Goat, Dan Deacon, The Bug papresenta ACID RAGGA com Miss Red, The Heads, El Guincho, Sun Araw, Nídia Minaj, Domenique Dumont, Goth Money Records, Jibóia, 10 000 Russos, MADA TREKU, Eat the Turnbuckle, Quelle Dead Gazelle, Marvel Lima, entre outros num festim de música divido por quatro palcos que começa a 21 de Julho e só acabará quando o galo cantar a 24 do mesmo mês.

Para além destas confirmações, a organização revelará, amanhã, o alinhamento diário dos palcos e colocará à venda os primeiros bilhetes diários. Fiquem com GAIKA e este “Blasphemere”.

Jardins, efémeros; festival, multidisciplinar; Viseu, “mãe” de todas as artes entre 1 e 10 de Julho. É, não só, mas também assim, que se pode introduzir a sexta edição do Festival Jardins Efémeros, lugar não apenas mental onde a música terá uma nota a ser tocada, ou não fosse ela, na sua forma informe, um jardim efémero.

Assim, a programação musical do festival, assente numa filosofia de carácter experiemental e “livre de preconceito”, levará nomes como Sensible Soccers, Lula Pena, Biosphere, peixe : avião, Liima, Filho da Mãe e Mary Lattimore, só para frisar alguns deles, a locais de referência e relevância cultural da cidade de Viriato como o Museu Nacional Grão Vasco, Igreja da Misericórdia, a Catedral de Viseu, o Adro da Sé, a Praça D. Duarte, a Capela da Nª Sr.ª dos Remédios ou a Escola Profissional Mariana Seixas. Para além dos concertos, a organização preparou DJ sets “em duas mãos”.

Entre as 17h30 e as 22h30 os pratos serão girados no largo Pintor Gata pelos Pratos da Casa, músicos e DJs da região, enquanto pela noite dentro as sessões electrónicas terão lugar numa cave com 600 metros quadrados com vista panorâmica sobre a cidade de Viseu. Fiquem com os Sensible Soccers e o seu recente “Villa Soledade”, tema que dá nome ao último registo da banda.

De 19 a 22 de Agosto a festa é no Porto. Falamos da edição deste ano do Amplifest e, a partir de hoje, já há alinhamento definido que se consulte a que se junta a notícia do início da venda dos bilhetes diários.

Bilhetes que poderão ser adquiridos em amplificasom.com/amplistore e, nos próximos dias, também nas lojas Hard Club, Louie Louie, Bunker Store, Piranha e Black Mamba, todas estas no Porto, e ainda nas lisboetas FLUR, Vinil Experience e Glamorama. Fiquem com os Caspian e a extraordinária “Moksha”.

Não um silêncio de acordo com os princípios de John Cage, nem um silêncio sepulcral como aquele que existiria caso a Hungria nos tivesse lixado a vida no Euro, mas o Festival Silêncio, evento multidisciplinar que tem como mote a palavra.

A sexta edição do festival voltará a contar, claro está, com muita música - que a música também se faz com palavras -, por ali passando nomes como Sallim, Lula Pena, Samuel Úria, Filipe Sambado, Cachupa Psicadélica e Primeira Dama, destacando-se também o "embate" entre Diego Armés e Nuno Rodrigues (Duquesa) e o cruzamento entre Acid Acid e Violeta Azevedo. O Silêncio realiza-se de 30 de Junho a 3 de Julho e a programação completa poderá ser consultada aqui.

Braga vai ser palco para um evento vitaminado; a Vitamina T, que nasce de uma colaboração entre o Theatro Circo e André Granada, passará por aquele espaço no dia 2 de Julho, levando ao Minho nomes como SWITCHST(D)ANCE, Mr. Herbert Quain e escolhas por parte de duas editoras que por ali têm casa, a Extended Records e a Con+ainer.

Ao todo serão mais de seis horas de música, com início marcado para as 22h30 - quaisquer outras informações, é só ir até à página do evento.

Quase 15 anos após a morte estúpida de Left Eye Lopes, as TLC irão regressar ao activo com um disco financiado pelo Kickstarter: 430 mil dólares angariados em apenas dois meses, o que é muito para uma banda da qual já pouco se fala desde o início do milénio. não tem título nem há singles passíveis de serem escutados, mas sabe-se que pelo menos 15 faixas foram já finalizadas e que a seguir ao disco haverá uma digressão (por que continente(s), ainda não se sabe também).

Enquanto a informação é escassa podem sempre ir ouvindo a canção que Os Sensuais passam em quase todos os seus sets.

Ensinaram a muita gente o que deveria ser o metal e agora celebram o seu 30º aniversário. Sim, falamos dos Neurosis. Os norte-americanos estão a preparar-se para lançar o sucessor de Honor Found In Decay (2012), no mesmo ano em que editaram uma box set (Strength & Vision) com os seus trabalhos anteriores.

Fires Within Fires será colocado no mundo no dia 23 de Setembro, através da Neurot Recordings, gerida pelos próprios. Antes disso - mas isso vocês já sabiam - passarão pelo Amplifest, mais concretamente a 21 de Agosto. Vamos todos, não é?

Intitulada The Jeepster Singles Collection, a box de vinis que reunirá todos os EP e singles lançados sob a égide da editora Jeepster estará cá fora a 21 de Outubro e trará algumas surpresas.

Entre essas surpresas estão uma nova extended mix da música “Judy Is A Dickslap” e uma compilação em DVD de todos os vídeos feitos pela editora, incluindo algumas “cenas extra”. Fiquem com “Judy Is A Dickslap” na sua versão original.

Chamam-lhe Moog For Love e acabou de ser lançado às feras. Depois de “BOSS”, tema que abriu as hostilidades e o palato musical dos fãs, os Disclosure atiraram com “Moog For Love”, single que dá nome ao álbum, para cima da mesa de mistura.

De relembrar que o duo irá actuar no “português” Super Bock Super Rock no dia 14 de Julho. “Boss”, em escuta, aqui em baixo.

Prometeram eles coisas novas. Pois, coisa nova foi o que o público do Primavera Sound Barcelona teve, mais propriamente, “Óveður”, tema estreado na passagem pela Catalunha.

Agora, “Óveður” ganhou imagem, que é como quem diz, ganhou um vídeo que a alimenta a imaginação de quem “vê” músicas com a mente. Sem mais demoras, “Óveður”, tema que garante a passagem da Islândia aos oitavos-de-final do Europeu…

Whitney, Moullinex, Best Youth, Branko e Rastronaut são as mais recentes confirmações para o festival que se realiza nas margens do rio Tabuão entre os dias 17 e 20 de Agosto.

Com Julien Ehrlich, anteriormente dos Unknown Mortal Orchestra, na voz e bateria, e Max Kakacek na guitarra, os Whitney surgem no mundo da música como parceiros de composições imaginativas e perspicazes, capazes de dar nova forma ao lirismo do rock clássico. Com isto em mente e muito mais na alma, o duo acabou de dar uma conclusão a todo este processo com o lançamento do álbum do seu álbum de estreia este mês de seu nome Light Upon the Lake.

As novas confirmações juntam-se a LCD Soundsystem, Chvrches, The Tallest Man On Earth, Unknown Mortal Orchestra, Sleaford Mods, Minor Victoires, Sharon Jones & The Dap-Kings, The Bohicas, Portugal.The Man, Ryley Walker, Cage The Elephant, Thee Oh Sees, Suuns, Kevin Morby, Cigarettes After Sex, Lust For Youth, Orelha Negra, King Gizzard & The Lizard Wizard, Joana Serrat, Filho da Mãe & Ricardo Martins e Capitão Fausto, Motorama, Psychic Ills, The Last Internationale e First Breath After Coma. Passes gerais à venda por 90 euros. Fiquem com os Whitney e o seu “No Woman”.

O aguardado novo álbum dos britânicos The Divine Comedy, Foreverland, faz a sua debute a 2 de Setembro.

Carregado de referências históricas como a Legião Estrangeira Francesa ou Catarina A Grande, esta última, marca que dá nome ao 1º single, “Catherine The Great”, retirado do novo registo, Foreverland e a banda que o toca estarão em Portugal no próximo ano, mais concretamente, nos dias 3 e 4 de Fevereiro, para concertos em Braga (o 1º, Theatro Circo)) e Lisboa (Tivoli). Os bilhetes já se encontram á venda e o seu preço varia entre os 20 e os 30 euros. Para ver e ouvir em estreia, “Catherine The Great”.

Exactamente um ano após ter lançado Morning/Evening, Kieran Hebden (ou Four Tet) voltou a surpreender os fãs com um trabalho que descreve como sendo "mais ou menos novo".

Randoms junta faixas que já tinham feito parte de outros lançamentos, e abarca cerca de 20 anos de temas soltos, estando disponível para escuta e download num sistema de pague-o-que-quiser através do Bandcamp. Ouçam-no aqui e dêem uma moedinha ao tipo, ele merece.

O músico e pai de muita gente boa acaba de editar - finalmente - Symphony No. 13 (Hallucination City) For 100 Guitars, composição para, duh, cem guitarras, com algum trabalho de percussão. Esta sinfonia foi gravada ao vivo em Roma, no ido ano de 2008, tendo também sido interpretada em St. Louis no mesmo ano.

O lançamento está a cargo da Atavistic Records e sucede a The Third Ascension, editado também este ano. Eis o alinhamento e um vídeo daquilo que esperar:

01. March
02. Chant
03. Drive
04. Vengeance

O Espaço APAV & Cultura irá acolher, no próximo dia 23 de Julho, um concerto da dupla Filipe Furtado e Leonor Arnaut.

Na génese do espectáculo estarão reinterpretações de canções e também alguns originais, num cruzamento entre Açores e Coimbra que se fará ao sabor do jazz e da bossa nova. O concerto terá lugar pelas 19h30 e, como de costume, a entrada é livre. De forma a saberem ao que vão, eis um tema de Furtado com o melhor título de sempre.

Mais concretamente para dia 16 de Setembro, data em que os olhos de Kindly Now se abrirão ao mundo pela primeira vez.

Terceiro álbum de estúdio do músico britânico, Kindly Now é tido como o álbum mais emocional de Keaton Henson, registo que, de igual modo, aflora de uma forma menos superficial o lado mais “electrónico” do artista.

Se o álbum só chegará em Setembro, hoje há mais uma música que dele salta. Dá pela graça de “Alright” e foi escrita em Los Angeles e versa sobre a capacidade de o individuo se libertar da dor. Neste caso, a dor de Keaton Henson em ter de se valer por ele próprio para fazer a música que quer.

Não são droga alucinogénia de curta duração, embora o novo álbum que se faz esperar para o segundo semestre deste ano seja apenas o terceiro da sua carreira.

Lucifer de seu nome, marca o regresso destes rock n’rollers de Olivais Norte às lides discográficas depois de uma paragem. Gravado nos Black Sheep Studios com produção do “legendary” Paulo Furtado, Lucifer (gravado em take directo) e é, de acordo com o press oficial, uma acto de “perseverança”.

Perseverança que pode começar a ser entida com “In the Morning”, single de avanço para o disco e que já pode ser escutado aqui.

A imparável trompetista Susana Santos Silva acaba de lançar mais um disco. Desta vez integrada num quarteto improvisador trans-nacional, a trompetista do Porto apresenta um novo disco entitulado Rasegan!. O trompete de Santos Silva conta neste disco com a companhia da francesa Christine Wodrascka (piano) e dos noruegueses Christian Meaas Svendsen (contrabaixo) e Håkon Berre (bateria).

Os quatro músicos juntaram-se pela primeira vez para um concerto durante o Festival Blow Out! (Oslo), em Agosto de 2015, e desde então têm trabalhado em conjunto. Editado em CD e LP, o disco foi publicado pela Barefoot Records. Aqui fica uma amostra.

KoKoro é o nome do navio musical que aportará nos ouvidos de quem o quiser ouvir no próximo dia 19 de Setembro. Entretanto, já um bote foi largado deste navio sueco (El Perro del Mar é a sueca Sarah Assbring) e vem com um single lá dentro, de sua graça “Breadandbutter”.

Álbum novo que tem como vento propulsionador a dicotomia vulnerabilidade e força aplicada ao coração, de forma interna e externa. “O coração não pode ser protegido. Nem dá dor, nem da felicidade. Nem do amor, nem da corrupção. Pensei muito sobre questões como ‘quem sou eu se, as normas sociais, expectativas e pressões que carrego desaparecessem? Dura? Leve? Os dois, talvez? Num tempo em que parece que a sociedade regride em termos humanísticos e morais, procurando construir paredes ao invés de as deitar abaixo, percebi que queria fazer um álbum sem fronteiras que pertença a nenhures mas que detenha uma voz e coração universais”, explica Sarah.

Para além da noticia de um novo álbum, El Pero del Mar fez, recentemente, uma cover de “I Would Die 4U”, tema de Prince que a sueca recriou em jeito de homenagem. Fiquem com “Breadandbutter” e, logo de seguida com a cover de “I Would Die 4U”.

Egberto Gismonti, Mário Laginha e Pedro Burmester, DJ Marcelinho da Lua, João Fênix e Aline Paes são os nomes que, de 15 a 17 de Julho em Amarante, se irão juntar a Pat Metheny e Ron Carter, Tom Zé, Vieux Farka Touré e Custódio Castelo no cartaz da primeira edição do MIMO Festival em Portugal.

No total, a organização do MIMO Festival irá levar à cidade dos doces de São Gonçalo 33 concertos, bem como, filmes e encontros com artistas de referência internacional, num certame onde a entrada é totalmente gratuita.

Egberto Gismonti e este “Dança das Cabeças” ao vivo:

“Lavender” é o seu nome e pertence ao alinhamento de IV, novo disco dos BADBADNOTGOOD que virá ao mundo no próximo dia 8 de Julho. Segundo single do novel registo, “Lavender” é o prolongamento da parceria que se estabeleceu entre a banda e Kaytranada no tema “Weight Of” do álbum 99,9%. Os BADBADNOTGOOD explicam:

“Criamos Lavender, bem como outras canções e samples, com Kaytranada na nosso ‘Studio 69’. Ao Kay, surgiu-lhe a ideia como um beat a que se juntaram os nossos breaks e algumas melodias de synth. Depois recortamos a bateria e o synth para formular uma canção com mais secções. O Kay regressou a Toronto e deu-nos aquela melodia quente de abertura, assim como a percussão para depois, em conjunto, finalizarmos os arranjos. É uma grande honra de chamar o Kay de amigo; ele é um talento inigualável”. “Lavender” para ouvir a partir de agora.

A 3ª edição do festival ribatejano fechou a tasca, que é como quem diz que o line-up já está fechado. Fecho que coincide com o anúncio dos nomes de The Quartet of Woah!, Correia, Miss Lava, Phantom Vision, Nicotine's Orchestra, Fast Eddie Nelson, Flak, Twin Transistors, La Chanson Noire e Dirty Coal Train, artistas que estarão na “novidade” Palco Indigente, área com a curadoria do radialista Nuno Calado. Para além destes, foram, também, dados a conhecer os seis ambiciosos colectivos que, no âmbito do concurso nacional de bandas, irão tentar conquistar um lugar no Reverence. São eles os CUT, Ossos D'Ouvido, The Fallen Reign, Moloch, The Brooms e We Buffalo.

Os nomes confirmados para o Palco Indigente, a que se adicionará o vencedor do concurso juntar-se-ão aos já programados Sisters of Mercy, Brian Jonestown Massacre, The Damned (que se estreiam assim em Portugal), Silver Apples e Killing Joke. O festival começa no dia 8 de Setembro e prolonga-se até 10 do mesmo mês. Os bilhetes já se encontram à venda e variam entre os 60 euros (passe geral até final de Junho) e os 80 euros (valor a pagar a partir de 1 de Setembro). Fiquem com Fast Eddie Nelson e “This Mountain”.

Depois de ter enformado o seu caminho musical pelos campos do cinema, instalações de arte e dança, Peter Broderick está prestes a lançar um novo álbum. Partners assim se chama a figura do seu carinho, tem estreia marcada para dia 19 de Agosto via Erased Tapes.

Inspirado pelo processo de “remoção pessoal” das músicas que criou à semelhança de John Cage, Peter deixou o processo correr ao sabor do tempo e das circunstâncias e assim nasceu Partners, como ele explica: “A inspiração surgiu quando me decidi a tocar “A Landscape” de John Cage no piano. Ouvi a gravação que tinha vezes sem conta, cinco segundos de cada vez, até aprimorar cada nota. Depois cruzei cada referência que tinha com outras versões da mesma peça, assim como o original. A sensação de tocar esta música aproximou-me do piano outra vez e deu uma outra vida às minhas criações”.

Deste Partners de que ouviremos, a seguir, o primeiro single “Carried”, Peter Broderick fará uma tournée que o trará a Portugal, mais concretamente a Aveiro no dia 2 de Novembro (Teatro Aveirense) e ao Porto (Casa da Música) no dia seguinte e, para finalizar, Lisboa no dia 4 de Novembro no Centro Cultural de Belém. Como o prometido é de vidro, fiquem com “Carried”.

Dia 10 de Setembro é o dia do regresso, regresso do Magafest, festival de celebração das Magassions – sessões musicais que acontecem no Saldanha (Lisboa) desde 2012, e o cartaz já está completo.

Assim, ao décimo dia do nono mês do ano, o Palácio Sinel de Cordes em Lisboa vai receber com pompa e em qualquer circunstância Tó Trips & João Doce, Selma Uamusse, Norman, Carlos Bica & Jim Black, Alek Rein, Sopa de Pedra, Madalena Palmeirim, Abysmo Speed Date e Tra$h Converters. A festança começa às 18 horas e prolongar-se-á até às 2 horas da matina. Os bilhetes custam 20 euros. Fiquem com Alek Rein e o seu “River of Doom”.

Deserto, palavra de amplos horizontes descritivos serve de mote ao primeiro EP conceptual, de nome Moods of the Desert, dos experimentalistas nova-iorquinos Live Footage com lançamento previsto para 8 de Julho. Depois de “Deep Night”, tema que abriu o novo disco ao mundo, os Live Footage voltam, hoje, à carga com “View From a Desert Helicopter” que, mais do que um single, é uma instalação visual e sonora concebida a partir de gravações vídeo do deserto do Mojave a partir de um helicóptero recolhidas pela banda durante o processo de criação de Moods of the Desert.

“Existe, para nós, algo de extraordinário no deserto. Parece que nada muda, quase como que se o tempo parasse quando lá estás. No entanto, sentes vontade de regressar e, quando o fazes, o deserto parece que se moveu”, explicam os Live Footage. Em estreia para Portugal e no mundo, Live Footage e a sua, literal, “View From a Desert Helicopter”.

Os Papa Topo, grupo de twee-indie-pop espanhol que deu ao mundo "Oso Panda", preparam-se para editar o seu primeiro disco a sério. Depois de alguns singles e um EP (Rotación y traslación, de 2012), chega finalmente o disco de estreia, Ópalo Negro.

O novo disco reúne catorze temas originais e será editado oficialmente a 17 de Julho pela Elefant Records. Agora sem a presença da carismática Paulita Demaíz, os Papa Topo são um quarteto liderado por Adrià Arbona Orero. Aqui fica uma amostra, a canção "Atormentada" , um aperitivo para o disco que aí vem.

Do Milhões de Festa 2016 e levará com ele Nicola Cruz, The Legendary Tigerman, Nan Kolè, Big Naturals, Tomaga, Filho da Mãe & Ricardo Martins, Ghost Hunt, Barrio Lindo, We Are Match, Wume e Surma numa curadoria com o dedo da Red Bull Music Academy.

Para além dos banhos que o line-up da piscina proporcionará, a edição deste ano do Milhões de Festa apresentará na cidade do galo que cantou depois de morto, nomes como os de Goat, Dan Deacon, The Bug papresenta ACID RAGGA com Miss Red, The Heads, El Guincho, Sun Araw, Nídia Minaj, Domenique Dumont, Goth Money Records, Jibóia, 10 000 Russos, MADA TREKU, Eat the Turnbuckle, Quelle Dead Gazelle, Marvel Lima entre muitos outros já confirmados num alinhamento que ainda está por fechar. O festival realiza-se entre os dias 21 e 24 de Julho em Barcelos. Ainda seco, fiquem com Adrian Sherwood e este “You Wonder Why”.

Não o homem em si, que infelizmente deixou este mundo para tocar o seu free jazz perante Deus, no ano passado, mas sim uma série de músicos por ele inspirados e que ocuparão o gnration, em Braga, ao longo do próximo mês de Julho.

Um ciclo dedicado a Ornette Coleman verá passar por ali Carlos Bica & João Paulo Esteves da Silva, juntamente com o RED Trio, a 9 de Julho, e depois Hugo Carvalhais Cryptic Quartet + “The Shape of Jazz to Come” por Quarteto João Guimarães, a 16 (ambos a 5€). Para além dos concertos haverá um documentário, Ornette: Made in America, a 8 desse mês, bem como uma emissão especial do programa Só Jazz, da Rádio Universitária do Minho, que terá como convidados Ivo Martins e Hugo Carvalhais (3€).

Riding Pânico, Granada, Basset Hounds e Indio Kurtz são as mais recentes confirmações para a 4º edição daquele que foi, no ano passado, considerado o melhor micro-festival do país, o Indie Music Fest. Depois de avançados os nomes de Solution, Savanna, Galgo, Wilde Apes, MUAY, Pixel82, Salto, Pussywhips, The Walks e Jesse, o alinhamento do Indie Music Fest caminha a passos largos para o seu fecho.

Um festival que, relembre-se, realiza-se no Bosque do Choupal em Baltar, Paredes, entre os dias 1 e 3 de Setembro. Para além destes quatro novos nomes, a organização do festival anunciou, ainda, a parceria de curadoria com a editora portuense Cuba Records. Uma colaboração que se consubstanciará numa das noites na área “Fábrica Electrónica”. Os passes gerais com direito a campismo já estão à venda por 25 euros.

Os chilenos Föllakzoid estão de regresso a Portugal, para dois concertos que servirão para mostrar ao vivo as canções de III, o seu último trabalho, editado em 2015 pela Sacred Bones.

O grupo kraut apresentar-se-à primeiro em Braga, no gnration, já amanhã (22h30, bilhetes a 5€), descendo depois até Lisboa, para uma actuação no Musicbox (22h30, 8€, com Qer Dier). Os bilhetes podem ser adquiridos em ambos os locais.

Acaba de chegar à nossa redacção (tem sempre piada) a nova vaga de nomes de artistas para o festival SEMIBREVE 2016, que acontece de 28 a 30 de Outubro em Braga. São eles: Tyondai Braxton, Kaitlyn Aurelia Smith, Oliver Coates - três estreias nacionais - e ainda Nídia Minaj. São estes os nomes que se juntam aos já confirmados Andy Stott, Paul Jebanasam & Tarik Barri e Ron Morelli.

O festival SEMIBREVE acontece no Theatro Circo, gnration e na Casa Rolão, em Braga. Como fazer parte disto? Os passes gerais a preço reduzido e em número limitado já estão à venda até ao final de Junho nos locais habituais. Já faltou mais.

Nós também queríamos muita coisa, mas nem sempre é possível. Já os Kero Kero Bonito quiseram e puderam nova música.

A canção em questão chama-se “Break” e é um stop!, literalmente um stop! Um “break” para cheirar a vida que serve de inspiração ao tema e que agora vos pedimos para escutar este tema enquanto se bebe do cálice da vida. Ouçam-na aqui em baixo.

É a 9 de Setembro, o dia em que os Allah-Las passam a contar com mais um disco na sua discografia. Calico Review é o seu nome e traz algumas novidades instrumentais ao reportório da banda californiana.

Theremin, mellotron, viola e cravo são as adições num condensado de melancolia e liberdade chamado Calico Review. Deste melting pot já se pode ouvir o primeiro avanço “Famous Phone Figure”, single para escuta, agora, aqui em baixo.

Pascal Pinon são islandeses, aliás, islandesas, e irmãs. Juntas são Pascal Pinon e fazem música. Lo-fi minimalista de inspiração folk que agora resulta no seu terceiro álbum Sundur, com saída previta para o Verão, e que fala sobre separação. Sundur, palavra roubada a um provérbio islandês “sundur og saman” que em português soa a algo como “separados mas juntos” e que acabou por dar corpo a um disco que reflecte sobre a primeira separação e a ansiedade decorrente da mesma para este duo de sangue.

Desta “separação” modo álbum, já se pode ouvir a primeira flecha ensanguentada de saudade chamada “53”. Tema que vos deixamos para escuta aqui em baixo.

Mais três bandas para o PPP, não, não é o que estão a pensar (apesar de se tratar de Braga). Black Bombaim, Corona na Casa e Terzi são as mais recentes confirmações para o mini-festival Ponte Party People que decorrerá no Parque de São João da Ponte na cidade dos arcebispos no próximo dia 2 de Julho.

Estes três nomes juntam-se aos anteriormente confirmados peixe : avião, Jibóia e Máquina del Amor, Toulouse e Gin Party Soundsystem. A entrada é inteiramente gratuita. Fiquem com os Black Bombaim e a sua “Arabia”.

Com um novo álbum na manga, apesar de intitulado e sem data de lançamento marcada, o colectivo Orelha Negra está de malas aviadas para concertos no Porto e Braga. O primeiro terá palco na cidade dos 3 Pês, Braga, com uma actuação marcada para o dia 17 de Junho no Theatro Circo pelas 21h30 (20 euros), enquanto a Invicta recebê-los-á no dia seguinte pelas 22h30 (10 euros) no seu, da cidade, Cinema Batalha, numa produção Plano B.

O álbum ainda não saiu, mas o primeiro single da obra inominável já se escuta por aí. Falamos de “A Sombra”. Tema que podem ouvir a partir de agora.

Aries, por cá A electrónica pop de Isabel Fernández Reviriego, mais conhecida como Aries, passará esta sexta-feira pelo CCOP, no Porto (noite Isto Não É O Milhões de Festa), e sábado pelo Damas, em Lisboa (organizado pela Maternidade), servindo estes concertos para apresentar ao vivo as canções de Adieu Or Die, o seu último trabalho, editado este ano pela K Records em parceria com a La Castanya.

A coisa fica a quatro euros no Porto (com Equations, Suave Geração e Pterossauros) e de borla em Lisboa (com Francisco Ferrari).

Do baú de uma memória que só o será a partir da segunda semana de Julho chega-nos não um mas dois novos álbuns de Frank Zappa: Frank Zappa For President? e The Crux Of The Biscuit. Como referimos, se memória é passado, estes dois discos só o serão a partir de 15 de Julho, data que marca o seu lançamento.

Enquanto o primeiro presidencial registo se enquadra na presente corrida presidencial norte-americana, funcionando como um apelo ao voto, o segundo foi criado no âmbito das celebrações do 40º aniversário do lançamento de Apostrophe em 2014 e vê, agora, a luz do dia. Ainda sem registo de qualquer das músicas que compõem o alinhamento destes dois novos álbuns, fiquem com “Bobby Brown” por Frank Zappa.

No Verão de 2015 os Efterklang uniram os trapinhos com o compositor Karsten Fundal. Desse esforço conjunto resultou uma ópera explorativa chamada Leaves - The Colour of Falling.

Agora, quase uma ano depois, esse ensaio operático terá edição discográfica com o álbum Leaves - The Colour of Falling a chegar até nós no dia 4 de Novembro deste ano. Álbum que, quando tocado ao vivo, contará com a participação da The Happy Hopeless Orchestra. Fiquem com o primeiro avanço “Cities Of Glass”.

Alexandra Drewchin, pajé dos Guardian Alien, e o seu projecto a solo Eartheater estão prestes a meter o pé em solo luso pela primeira vez. Desvirginação em três actos. O primeiro dos quais no Teatro Ibérico em Lisboa a 15 de Junho, seguindo-se a 17 o Passos Manuel, Porto, e para terminar a rodagem Viseu. Cidade de Viriato que acolherá Eartheater e o seu segundo e novo álbum de originais RIP Chrysalis a 18 de Junho nos aposentos do Carmo 81.

Nesta mini-digressão por este rectângulo de entulho à beira Atlântico plantado, Eartheater dividirá o palco com o colectivo português Crua, projecto que liga, em trio, a percussão, a electrónica e a guitarra num manjar de improvisação que faria corar de vergonha MacGyver. Organizada pela Associação Cultural Nariz Entupido, esta tournée por solo pátrio conta com bilhetes a 8 euros para Lisboa e a 7 para o Porto. Quanto a Viseu, a organização não nos providenciou o preçário. Fiquem com Eartheater e “Humyn Hymn” retirados do seu novo trabalho carregado de folk e sonoridades cósmicas RIP Chrysalis.

Unicórnios, anões, mulheres nuas e um camaleão borboleta num álbum só, bem, se exceptuarmos os três primeiros, tudo isto é verdade. Falamos de Camaleão Borboleta, novo disco dos mineiros Graveloa que poderão ouvir na totalidade agora.

Banda que, relembre-se, no próximo dia 20 de Julho estará no Café au Lait para um concerto com o selo Bodyspace. Vamos todos para parecer muitos? Camaleão Borboleta na sua totalidade a partir do soundcloud da banda brasileira aqui em baixo.

Melhor que qualquer dos concertos do Primavera será o de D∆WN, ou Dawn Richards, ou a senhora que tem consistentemente feito algum do melhor r&b que temos ouvido nos últimos tempos. A cantora passa pela Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, esta quinta-feira e trará consigo duas canções novas: "Serpentine Fire" e "Lemonade Lakes", para as quais contou com a ajuda de Clark e oshi, respectivamente.

Podem ouvi-las no Soundcloud aqui em baixo e acorrer a comprar o bilhete: custa 10€ se o fizerem até à véspera.

É em espanhol que os Telebit construiram o som que vem a marcar a nova cena da música independente da América Latina. Os colombianos misturam o indie com a música electrónica e, claro, com o sotaque inconfundível da região. "Doce Vientos" é o álbum que está a chegar neste verão como o segundo da banda.

Para já, há o single “Somos Coyotes”, que foi gravado entre Bogotá e Boyacá, cenário tão belo quanto a música. Para ouvir e ver aqui em baixo.

É já hoje que começa aquele que é para muitos (para quem assina este texto é-o de certeza) o melhor festival português. Falamos naturalmente do NOS Primavera Sound que hoje, amanhã e sábado leva até ao belíssimo Parque da Cidade algumas mãos cheias de grandes nomes e de propostas um pouco fora dos radares habituais.

Fazer destaques num festival com esta qualidade é o mesmo que perguntar ao puto se gosta mais da mãe ou do pai: até pode haver uma resposta mas convém não dar. Mas arriscamos na mesma: PJ Harvey, claro, Animal Collective, Sigur Rós (estes dois tocam já hoje), Tortoise, Julia Holter, Deerhunter, Explosion in the Sky e até Brian Wilson a contar-nos a história de Pet Sounds. Falam bem as vossas escolhas. Vemo-nos por lá? Levem o vosso melhor traje porque a ocasião pede isso mesmo.

Será a 17 de Agosto que Passenger encontrará um sucessor na discografia da irlandesa Lisa Hannigan. É esse o nome do terceiro registo de originais e já traz single que se ouça: “Prayer For The Dying”.

O single foi produzido por Aaron Dessner dos The National e debruça-se, como o nome indica, sobre a morte. “Prayer For The Dying” para ouvir reflectir, aqui em baixo.

Boas notícias para quem seguia religiosamente o grupo norte-americano. “Costumer Service”, assim se chama o tema que traz os Jurassic 5 da era glacial para 2016.

Dez anos depois do lançamento do álbum Feedback (2006), a banda norte-americana regressa com um nova música produzida por DJ Nu-Mark e o anuncio de uma tournée que os trará à Europa, mas não a Portugal. Ouçam “Costumer Service” aqui em baixo.

Terceira chapa da bela Angel Olsen que será lançada no próximo dia 2 de Setembro via Jagjagwar e um single, “Intern”, para fazer crescer água na boca aos fãs até lá.

E, assim, está feita uma breve apresentação daquilo que move esta notícia, aquilo que se dá pelo nome de My Woman, compêndio de folk e grunge-pop retirados do seu passado discográfico mesclado com uma sonoridade mais orientada para o pop-rock, numa primeira fase do disco, para na parte final se alongar e entrar numa onda mais introspectiva. Fiquem com o trailer de “Intern” e tirem as vossas dúvidas. Caso não gostem e fiquem completamente fulos, enviem um e-mail à Angel.

Chama-se Baptiste Martin e, como o nome parece indicar, é francês. Musicalmente falando, Baptiste cai para dar lugar a Les Halles, projecto que está prestes a regurgitar Transient, disco com debute marcada para dia 22 de Julho pela Not Not Fun.

Criado a partir de gravações “de campo” e frágeis samples de flautas de Pan, Transient nasce da observação das estrelas numa noite de Verão. Desse repositório de emoções naturais nasce, como o afirma a editora, este álbum de “vastos espaços e leveza”. Para primeiro single deste registo de oito faixas, Les Halles escolheu “Thresholds”.

Os animais vão correr, se de medo ou de alegria em breve saberemos, mas o certo é que no dia 19 de Agosto Animal Races irá correr mundo.

Falamos do terceiro álbum dos californianos Cool Ghouls, disco que “canaliza o passado, presente e futuro” numa linguagem neo-cósmica carregada de psych-rock. Para primeiro avanço desta nova aventura musical, os Cool Ghouls escolheram “Sundial”, single que poderão ouvir a partir de agora.

Mike Thies e Topu Lyo vêm de Nova Iorque e fazem do post-rock, lato-senso, modo de vida. Agora, anos depois de terem começado a trabalhar juntos em música conceptual para espectáculos de dança e exposições de arte no famoso bairro do Soho, a dupla lançou-se na elaboração do seu primeiro álbum conceptual Moods Of The Desert que terá estreia prevista para dia 8 de Julho.

Concebido para levar o ouvinte numa viagem pelos desertos norte-americanos, Moods Of The Desert já dá um primeiro cheirinho do que se será essa viagem com “Deep Night”, primeira tiragem do EP.

Apenas quatro meses após a sua última passagem por cá, o carioca Cícero Rosa Lins estará de volta a Portugal para três concertos. São eles: a 13 de julho, Casa Independente, em Lisboa; a 14 no Salão Brazil, em Coimbra; e finalmente a 15 de julho no Maus Hábitos, no Porto.

Época perfeita para degustarmos o seu mais novo trabalho, A Praia. Fica no ar a promessa que Cícero tem vindo a cumprir muito bem: dar grandes concertos. Podem ouvir o último disco do brasileiro aqui em baixo.

O bracarense Gonçalo prepara-se para lançar um novo disco. Ainda não existem mutios detalhes mas o músico aproveitou o seu aniversário para ser ele próprio a dar a prenda em forma de um teaser que pode ser ouvido e visto ali em baixo.

Falamos com Gonçalo Alvarez e isto foi o que nos disse sobre o que aí está para chegar: "vem aí disco novo de Gonçalo. Ou melhor, dos Gonçalos. Este vem servido por mim, pelo Queijo e pelo Sérgio. Ainda não temos salas nem concertos. Ainda nem temos data ou nome. Não temos Ainda só temos melodias e vontade de o mandar cá para fora". Venha daí esse novo registo.

Admitam: só pela capa já nasce por aí alguma curiosidade em ouvir o que ABRA tem para dizer. Não se sintam culpados, por favor. E o que ABRA tem para dizer? Que vem aí um EP a 15 de Julho com o selo partilhado entre a True Panther Sounds e a Awful Records.

Hoje saiu cá para fora uma espécie de preview do primeiro tema desse mesmo registo. Chama-se "CRYBABY" e pode "provado" ali em baixo. É sexy quanto baste. O EP PINCESS chega então a 15 de Julho. Em Agosto, dia 20, será editado em vinil numa edição limitada.

Sunlit Youth é o seu nome e 9 de Setembro a sua data de lançamento. Terceiro álbum de originais da banda californiana que, de acordo com Ryan Hahn, apresenta “uma forma diferente de fazer canções”. “Muita da excitação na criação deste novo álbum veio da descoberta de como fazer canções de forma diferente”, começa por explicar. “Começas a pensar: O que é que eu gosto de ouvir? Esquecemo-nos do que fizemos anteriormente e daquilo que as pessoas de nós esperavam. Esta é a música que nós gostaríamos de ouvir”.

E a música, primeira do alinhamento de Sunlit Youth e segunda depois de “Past Lives “ a ver a luz do dia é “Villainy”. Canção que versa sobre a capacidade de reverter uma situação, de começar de novo. “Villainy” para ver e ouvir.

O festival Vilar de Mouros está mesmo de volta. Nos dias 25, 26 e 27 de Agosto, a música volta à localidade minhota com um misto de nomes históricos e a modernidade da música portuguesa. Acontece que o histórico festival acaba de nos dizer que fechou o cartaz no que toca ao palco principal. Podem consultar todos os nomes ali em baixo.

Se estão a pensar em dar um saltinho ao Minho nesse fim-de-semana fiquem a saber que os bilhetes estão já à venda nos locais habituais e que o passe de 3 dias custa 50 euros (quem quer ir apenas um dia tem de desembolsar apenas 25 euros).

Acaba de ser desvendado o programa do ciclo Jazz no Parque. Novamente com curadoria de Rui Eduardo Paes, o ciclo de jazz de Serralves, no Porto, vai acolher quatro concertos, em vez dos habituais três, e aposta na apresentação de propostas e colaborações inéditas. Segundo avança o site Jazz.pt, no dia 3 de Julho actua o trio de Ivo Perelman / Marcio Mattos / António "Panda" Gianfratti, um novo grupo de músicos brasileiros que aqui se apresenta em estreia absoluta.

A 10 de Julho actua o Nani García "Cinemajazzia", projecto liderado pelo pianista galego que junta o seu trio a um quarteto de cordas, aqui em estreia nacional. No dia 17 actuam dois projectos nacionais, também com propostas inéditas: os Slow is Possible vão apresentar repertório novo inspirado num poema de Charles Bukowski, "The Genius of the Crowd"; segue-se o RED Trio, que se vai apresentar ao vivo em versão eléctrica, na companhia do convidado especial Raoul Bjorkenheim.

Fia-te na virgem e não corras, não corras, a sério, não corras. Esta “avalanche” chega em pleno Verão e é simpática. Falamos de Wildflower, novo álbum dos australianos The Avalanches com saída prevista para dia 8 de Julho, disco que marca o fim de um hiato de 16 anos entre o aclamado Since I left You e este novo registo.

Wildflower que já se faz ouvir pela “boca” do seu primeiro single “Frankie Sinatra”, ou como a banda o define “um infeccioso carnaval de outras eras transmutado numa canção em formato montanha-russa”. “Frankie Sinatra” para ver, ouvir e tripar.

Dada a elevada procura de bilhetes para o concerto de dia 13 de Julho às 22h30, a banda e a organização do Curtas Vila do Conde avançaram para um concerto extra a começar às 20 horas do mesmo dia. O preço do bilhete mantem-se para os dois concertos: 20 euros.

Tindersticks que levarão a Vila do Conde o seu mais recente The Waiting Room, lançado em Janeiro deste ano, para uma performance que envolverá música e imagem. Tindersticks e o seu “We Are Dreamers!” retirado de The Waiting Room.

Primeira música do seu EP de estreia a ser anunciado brevemente (data e nome), “Ngono Utana” é, de acordo com a informação avançada, a imagem de uma Selma Uamusse “enérgica intérprete que viveu a sua adolescência durante o reinado do rock em Portugal, conhecedora do cancioneiro tradicional do jazz e soul norte-americanos, perita no trabalho das suas referências vocais mais preciosas, interprete de ritmos e sonoridades africanas, bailarina, não profissional mas feliz”.

Companheira de route de Rodrigo Leão, eis Selma e o seu “Ngono Utana” para ouvir - e também ver - aqui em baixo.

Mineiros de coração e morada, o colectivo Constantina ousou sonhar. Tão bem o fez e melhor o concretizou que, ontem, 6 de Junho do ano da graça de 2016 lançou Mexido, álbum audiovisual que contou com a colaboração de mais de uma mão cheia de artistas brasileiros da música e da imagem. “A partir da percepção de que música e imagem se misturam, e não se sabe ao certo, quando uma começa e a outra termina, o projecto é um convite á divagação, a uma experiência sonora e visual.

Enxergamos algo diferente quando escutamos um som, e não vemos a mesma coisa quando enxergamos uma imagem. Mexido extrapola os registos fonográficos e a linguagem do videoclip formando paisagens, planos, imagens, narrativas”, explicam os Constantina. Para além de nomes como André Thitcho, Chris Scullion, Jovem Palerosi, Patrícia Rocha a.k.a. Mut, Maurício Takara e Tiago Macedo a.k.a. Tchilli Rodriguezterem reinterpretado as músicas dos Constantina, vários realizadores brasileiros foram convidados pela banda a darem vida imagética aos seus sons. Convite feito, convite aceite, eis 42 minutos e 43 segundos para fazer sonhar.

Shabazz Palaces Live at Third Man Records é o disco de que falamos e pode ser consultado a partir de hoje. Gravado em 2015 na Blue Room dos estúdios da Third Man Records em Nashville, o novo álbum da dupla de Seattle Ishmael Butler (Digible Planets) e Tendai Maraire traz hip-hop carregado de beats a pender para o astral naquilo que Ben Swank, responsável da editora considera ser “um boom sónico”.

Para além do álbum novo, os Shabazz irão acompanhar os Radiohead nos concertos marcados para Los Angeles. Fiquem com os Shabazz e “Youlogy” ao vivo na Third Man Records. Alinhamento logo depois.

Depois do anunciado concerto de 3 de Novembro no Coliseu dos Recreios, a banda britânica acaba de confirmar uma segunda data para território nacional. Assim, no dia 4 de Novembro os The Kills subirão ao palco do Hard Club no Porto para a apresentação do seu mais recente registo de originais Ash & Ice. 

Tomai todos e ouvi, este é o novo álbum de Nick Cave que se pretende implementar um par de novos pecados no mundo por vós. Skeleton Tree, décima sexta epístola do australiano ao planeta, chega a 9 de Setembro e será um “filme” ouvi-lo. Literalmente um filme. “One More Time With Feeling”, realizado por Andrew Dominik, é um filme conceptual a preto e branco rodado á volta de um processo criativo que, das trevas, conduziu Nick Cave à luz de Skeleton Tree.

Esta película, que será lançada no dia 8 de Setembro em jeito de ante-estreia, será, igualmente, a primeira oportunidade para o público ouvir as músicas que farão parte do novo disco. Sem música nova, mas com muito feeling, fiquem com Nick Cave & the Bad Seeds e o abismal “Where the Wild Roses Grow”.

“Above the Wall” é a música que abre os cortinados sobre o novo álbum de You Can’t Win, Charlie Brown. Terceiro disco de originais da banda portuguesa, o registo de que se fala chegará em Setembro via Sony Music.

“Above the Wall”, primeiro single de um disco que procura nome, eis o regresso de uns You Can’t Win, Charlie Brown que deixam um pouco de lado as tendências folk e as guitarras acústicas e se lançam para uma sonoridade mais electrónica.

Foi em 2011 que a parceria entre o português e o australiano começou a ser construída no álbum A Montanha Mágica. Mas como o que é bom leva tempo, só agora é que haverá um projecto inteiramente criado por esta mistura intercontinental.

O álbum, com o nome de Life is Long está já disponível em pré-venda. Também já disponível está o single “That´s Life”. Podem ouvi-lo aqui em baixo. A dupla apresentará o álbum a 4 de Novembro no âmbito do Misty Fest.

Não é de euforia propriamente dita de aqui se trata, mas de “Wow”, primeiro single de um novo álbum de Beck, ainda sem nome, que estará cá fora no dia 21 de Outubro.

Passados que estão dois anos sobre o lançamento de Morning Phase, último registo de originais de Beck e que lhe valeu um Grammy para disco do ano 2014, o artista voltou ao activo, não obstante ter andado entretido nestes interstícios de tempo em colaborações com Chemical Brothers e os Flume, e ataca com “Wow”.

© Sofia Miranda

Primeiro álbum da banda de Mike Patton, We Care A Lot voltará a ver a luz do dia. Tudo isto devido à decisão do colectivo de reeditar, a 19 de Agosto, este seu primevo disco. Nascido em Novembro de 1985, We care A Lot baralhou as contas e deu de novo no que ao conceito de “alternativo” diz respeito.

Agora, já num vórtice de uma qualquer revolução que veio ou há-de vir, musical e socialmente, os Faith No More regressam com um disco que, para além das dez canções originais, vem com nove outras adicionais, entre demos originais e versões. Fiquem com “We Care A Lot” de 1985 e ali em baixo com o alinhamento do disco versão 2016.

Viagem com nome e data marcada. Himiko Cloud é a sua graça e estará disponível para audição, na integra, em Outubro via CTL-Musicbox. Cruzamento de histórias passadas num “espaço remoto” e “misterioso” do cosmos, Himiko Cloud baila entre cavalos mágicos a transportarem aviões e a odes aos videojogos naquilo que a editora define como “um parque de diversões”. Este é um álbum assente, também, numa forte componente estética e visual; Carlos Gaspar, o pintor da capa, criou vários quadros que estarão presentes numa edição especial em vinil, a ilustrar todas as histórias. Também Andy Singleton, artista plástico inglês, criou uma obra única em redor de Himiko, um peixe-voador, que simboliza e unifica todas as histórias.

Desta multidisciplinaridade, a que se junta, a roupagem jazzy e expressionista de Marco Franco e o caos musical metamorfoseado nos loops de Miguel Nicolau (Marco e Miguel aka Memória de Peixe) nasce, então Himiko Cloud, do qual ainda não existe single. Fiquem com Memória de Peixe e o seu “Estrela Morena”.

É a agradável volta dos The Strokes. Ainda que de forma tímida, em 4 faixas, os queridinhos de muita gente estão de volta à música. O single "Oblivius" foi libertado há alguns dias, mas o que importa é que cá está Future Present Past por inteiro. Basta que cliquem aqui.

Os rumores já eram muitos após o anúncios de vários concertos pelos EUA. O disco será lançado oficialmente no dia 3 de junho, via Culture Records.

É a mais recente confirmação para o Sonic Blast 2016, festival que se realiza nos dias 12 e 13 de Agosto na vila minhota de Moledo. Para além do heavy rock do norte-americano, a organização confirma um cancelamento, isto é, os anteriormente confirmados Eyehategod já não fazem parte do alinhamento. Uma notícia que vai ao encontro da informação já libertada pela banda de que a sua tour europeia tinha sido adiada.

Com a adição de Valient Thorr e o cancelamento de Eyehategod, o lineup do Sonic Blast passa a contar, até ao momento, com os seguintes nomes: Valient Thorr, Uncle Acid & The Deadbeats, Truckfighters, All Them Witches, Salem's Pot, Spelljammer, Stoned Jesus, Sacri Monti, Black Bombaim, Killimanjaro, Cachemira, Bala, Brain Pyramid, Jay, Possessor, Correia e Acid Mess. Passes gerais de 1 de Março até 31 de Julho por 38 euros e, a partir de 1 de Agosto, por 45, enquanto o passe diário se fica pelos 25 euros. Fiquem com Valient Thorr e o seu “Torn Apart”.

Desde que se iniciaram em 2015, que as Desterronics têm proporcionado os mais inusitados encontros entre músicos de Lisboa e arredores. Em comum, o amor pela música electrónica e a vontade de criar de forma comunal e ininterrupta. É imbuído deste espírito que o Desterro acolhe a festa de aniversário da Desterronics, um acontecimento que se quer especial e que promete começar às 19h desta sexta-feira (dia 03 de Junho) e seguir sem interrupções a noite inteira.

E porque liberdade é palavra de ordem, estão todos convidados a juntar-se ao grupo de artistas e colaboradores que colaboraram nas Desterronics ao longo do último ano. Para isso acontecer, só precisam de ter um instrumento e enviar um email para desterro@darc.pt a confirmar a vossa pré-inscrição. A entrada é livre e acreditem, vai valer a pena.

A Clean Feed acaba de divulgar mais dois concertos do ciclo "Combat Jazz", que tem levado jazz contemporâneo à SMUP na Parede. No dia 11 de Junho a SMUP vai acolher um solo de percussão de Ingar Zach. O improvisador norueguês, que integra o grupo Huntsville e chegou a gravar com Derek Bailey, vai apresentar-se na Parede sozinho, sem rede, apenas acompanhado da sua percussão imaginativa. Também na SMUP actua a dupla Ken Vandermark / Paal Nilssen-Love, no próximo dia 8 de Junho, quarta-feira.

O americano Vandermark (saxofone barítono e clarinete) e o noruegês Nilssen-Love (bateria) têm colaborado em duo desde 2002 e recentemente editaram The Lions Have Eaten One Of The Guards, onde mais uma vez revelam um frenético diálogo improvisado sobre matriz jazz. Ambos os concertos arrancam às 22h00, os bilhetes para o público em geral custam 5€, os sócios pagam 4€.

Calma pais, psicólogos, professores e quejandos, não é bem isso em que estão a pensar. Capicua aliou-se a Pedro Geraldes e, juntos, criaram o projecto de “música para crianças (que não se quer infantil)” Mão Verde.

E nada melhor para celebrar o Dia da Criança do que comemorar com música, neste caso, “Erva-de-Cheiro”, primeiro avanço daquilo que virá a ser o seu primeiro álbum em Setembro. Fiquem com “Erva-de-Cheiro” e sejam crianças, porra! (não ia escrever "foda-se", não posso, foda-se, escrevia foda-se, bom, agora já está).

O caminho faz-se caminhando, mantra que se cola ao festival Vilar de Mouros como uma luva. Desse caminho, feito de palcos, patrocinadores e músicos, vão saindo certezas, certeza como a actuação de Peter Murphy (25 de Agosto), Waterboys (27 de Agosto) e Bombino (ainda sem dia confirmado) no mais antigo festival português.

Depois das confirmações de Happy Mondays, Peter Hook (Joy Division, New Order), Echo & The Bunnymen, Tindersticks e Milky Chance, a que se juntam os portugueses David Fonseca, António Zambujo, Blasted Mechanism, Linda Martini, Legendary Tigerman,Tiago Bettencourt e Neev, a organização do Vilar de Mouros atira com estes três nomes para o circo de feras. A volta, em força, de Vilar de Mouros está marcada para dia 25 de Agosto e prolongar-se-á até 27 do mesmo mês com dois palcos, sendo que um deles será inteiramente gratuito. Em termos de bilhetes, os mesmos, serão colocados à venda a partir do próximo dia 7 de Junho. Fiquem com Peter Murphy e o seu “Lion”, retirado do seu último álbum de originais do mesmo nome.

São seis, já têm dois álbuns no álbum de memórias e vêm da Grécia carregados de prog-rock e ambiente com um valente piscar de olhos ao post-rock e são notícia porque se preparam para lançar um disco novo lá para o início do Outono.

Quantum Unknown é o resultado de quatro anos de gravações e experimentações na procura de novos campos musicais e líricos, uma viagem que traz uma “electrónica menos efusiva” e mais pensada acoplada a um lado mais maduro e experimental e do qual resulta, não só neste novo álbum como um todo, mas também e, em particular, no primeiro single que dele se extraí, “Quantum Unknown (Riveted Eye)”. Para ver e ouvir aqui.

Pelo terceiro ano consecutivo, o NOS Primavera Sound aterra nas Virtudes para dizer olá. No próximo dia 8 de Junho, quarta-feira, um dos espaços mais bonitos da cidade do Porto oferece festa gratuita a partir das 17 horas. E o que é que vai ter? Holy Nothing, X-Wife, Batida (em formato DJ Set) e Mister Teaser.

A organização avisa ainda que a partir das 17 horas e até à meia-noite é possível trocar antecipadamente nas Virtudes o passe geral para o NOS Primavera Sound 2016 pela respectiva pulseira e cartão de acesso ao recinto. Vamos lá?

“Are you talking to me?” Sim, estamos. Woodkid e Nils Frahm uniram esforços e vontades, uniram o artista JR e o actor Robert De Niro (spoken word), e de tanto unir acabaram com Ellis ao colo, um mini-álbum inspirado pela crise dos refugiados que sairá a 8 de Julho. Além de álbum, Ellis é, também, banda sonora de “Ellis”, curta-metragem realizada por JR filmada nos corredores do nova-iorquino Ellis Island Hospital, onde o disco vai buscar o nome, e que contará com De Niro no papel principal. “A oportunidade de trabalhar no novo filme do JR veio da parte do Yoann aka Woodkid.

Concordamos em gravar as partes de piano no meu estúdio em Berlim, e assim aconteceu. Conseguimos gravar as partes cruciais num só dia. A música caiu-nos no colo e derreteu-se nas imagens: uma experiência fantástica. O filme ficou-me gravado na memória desde aí; comoveu o meu coração e mudou a minha alma”, explica o compositor Nils Frahm. Dias depois, Nils viu-se obrigado a cancelar uma viagem a Bruxelas devido ao ataque terrorista que aí ocorreu. “Senti que a Europa que conhecia tinha desaparecido. Sentei-me ao harmonium, ouvi a voz de De Niro e toquei o resto do dia”, desenvolve Frahm. O resultado é “Winter Morning II”, lado B da banda-sonora de “Ellis”.

“O Robert diz tudo em 17 minutos. Não estamos a enfrentar uma crise de refugiados. Enfrentamos uma crise porque não nos abraçamos, não criamos empatia e porque não pomos o medo de lado. A arte pode encorajar-nos e, por isso, espero que este projecto possa ajudar a combater o medo que existe em cada um de nós”, finaliza Nils. Fiquem com Woodkid & Nils Frahm no teaser da curta “Ellis”.