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A Penelope de Ana de Llor não se fez para esperar
· 26 Jun 2020 · 15:08 ·


Ao contrário da sua homónima grega, esta Penelope não espera por semi-deuses entretidos com odisseias e decide ser feliz. A mão que a escreve e a voz que a canta são da autoria de Ana de Llor, “pintora” de melodias sombrias que calam fundo no misticismo português, que assim dá a “Lilith” (primeiro single) uma companheira.

Tem a palavra Ana de Llor: “como mulher, sinto que não temos expressão na nossa liberdade sexual, da mesma forma que Penélope não o teve na Odisseia. Era expectável, da parte dela, negar qualquer pretendente, enquanto o marido estava longe numa viagem com fim indefinido, que acabou por durar 20 anos. Ele, por sua vez, fez a decisão de continuar com a sua vida e dormir com Deusas, ninfas e mulheres humanas. Gostaria de imaginar um mundo onde Penélope se livrou desta prisão física e escolheu ser feliz. Um mundo onde ela se põe a ela e às suas necessidades primeiro”, explica.

Nascido da força dos adufes que lhe afirmam o carácter e de um sintetizador que desce às profundezas da alma, eis “Penelope” renascida pela voz de Ana de Llor:

Ana De Llor · PENELOPE
Fernando Gonçalves
f.guimaraesgoncalves@gmail.com

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