Em quarentena, como o comum dos mortais, Thom Yorke aproveitou para dar corda à criatividade, criatividade que acaba de se materializar em “Plasticine Figures”, tema que o músico estreou em directo da cave de sua casa no programa “The Tonight Show” de Jimmy Fallon.

Sem muito mais a acrescentar, Thom Yorke confinou-se e “Plasticine Figures” nasceu:

Um vocal,“Goodbye Blue”, e um outro instrumental, “Glide (Goodbye Blue Pt. 2)”, os dois com a colaboração de Jonah Yano são os novos singles lançados pelos Badbadnotgood. Estas duas novas faixas nasceram após a tournée mundial de 2018, altura em que, como explica o baixista Chester Handen, a banda canadiana parou para reflectir e explorar novos universos sonoros em estúdio.

“Goodbye Blue foi uma das canções que de lá saiu. Acabamos, eventualmente, por trabalhar algumas das melodias e criar um segundo instrumental naquilo que é, definitivamente, uma peça de acompanhamento”, explica o músico.

Sem mais delongas, eis “Goodbye Blue” e “Glide (Goodbye Blue Pt.2)”:

Lá em baixo está o tiroliroló, mas não se juntaram os dois na esquina a tocar concertina nem a dançar o solidó. Tudo isto o que implicou trabalho ficou a cargo de Tyroliro (Giliano Boucinha), enquanto de tiroliroló não reza mais história. Com o folclore como pano de fundo, o primeiro trabalho a solo do músico (Colibri, Paraguaii, Captain Boy) cose histórias, sonhos e fantasias com guitarras e sintetizadores numa manta pouco ortodoxa que Tyroliro baptizou de Tu Es Brute:

“W.O.N.” é o nome do novo single dos leirienses Whales, um tema que surgiu no âmbito do “Música Omnipresente”, projecto educacional que leva profissionais da música de Leiria às escolas do concelho, e conta com a participação especial da rapper Russa e do seu produtor Luar.

Sem mais propósito do que a diversão e a experimentação assim nasceu “W.O.N”, tema para ouvir de seguida:

A banda de Raquel Ralha, Toni Fortuna, Pedro Renato e Gonçalo Rui está de volta aos álbuns com o “luminoso e desafiador” II. Sucessor de Eden’s Inferno (2015), o segundo disco da história dos cinemáticos Mancines traz onze temas marcados pela exploração de novas sonoridades e a estreia da banda pelos caminhos da língua portuguesa através da faixa “O Poço”.

Fiquem com o single de apresentação “Is This a Go?”:

Depois de se terem saído com o colaborativo Texas Sun (EP com Leon Bridges), o trio texano está de volta à acção com novo álbum. O disco, Mordechai de seu nome, tem edição prevista para dia 26 de Junho e, pela primeira vez, vai apresentar uns Khruangbin numa faceta mais vocal do que o habitual em todas as faixas que o compõem. A primeira amostra desta “nova vida” dos texanos acaba de chegar pelo single de apresentação “Time (You and I)”.

Funk, soul e disco made in Khruangbin para ouvir a partir de agora:

Depois de Auto-Rádio e 1986, Benjamim declara-se em Vias de Extinção, título do seu novo longa-duração e do single que hoje o antecipa. Sem guitarra, mas com as “velhas paixões” piano e sintetizador a voltarem à ribalta, Benjamim cria aquele que é descrito como o seu registo mais “cru e directo, no que toca às letras e respectivas dores de crescimento”.

Com a saudade do abraço na alma, eis Benjamim e este “Vias de Extinção”.

Amanhã celebra-se mais um aniversário do dia que terminou com a mais longa noite da nossa história. Hoje, numa homenagem a um dos homens que melhor a soube cantar, Pedro Jóia libertou a sua mui própria versão para “Vejam bem” do intemporal Zeca Afonso.

“Esta é uma leitura muito pessoal de uma das canções mais emblemáticas do Zeca – “Vejam bem”. Como em todo este disco as palavras estão ausentes, mas a força das melodias fala por si. Apresento nesta minha interpretação a melodia principal e uma variação da mesma devidamente ornamentadas com a minha linguagem guitarrística, numa liberdade artística que o próprio Zeca nos deu a todos nós tornando a sua música num dos maiores patrimónios coletivos.” Pedro Jóia

O segundo álbum de originais do compositor, percussionista e escultor sonoro João Pais Filipe sai à rua a tempo de colocar o cravo ao “peito”. Sun Oddly Quiet, assim se chama o novo set de temas entre a pista de dança e o mantra, acaba de ser disponibilizado, na íntegra, no bandcamp da Lovers & Lollypops, e soa assim:

…e, em perfeita segurança, a obra nasce. O músico islandês acaba de anunciar o lançamento de um novo single a solo que desbrava o caminho até ao sucessor do seu primeiro álbum Go (2010). “Exhale” é o seu nome e mostra um Jónsi, mais do que nunca, envolvido em ambiências pop.

 “Exhale”:

Podíamos responder aparvalhadamente “suor e lágrimas”, mas a resposta que os Car Seat Headrest do profeta Will Toledo procuram pode não ser tão simples. A pouco menos de uma semana do lançamento do seu novo álbum Making A Door Less Open, os Car Seat Headrest param para reflectir com um novo single de dupla face baptizado de “There Must Be More Than Blood”.

Dupla face porque, à versão do álbum, Will Toledo decidiu tomar de assalto o Youtube com uma versão acústica para o mesmo tema convenientemente mascarado do personagem que criou para o novo álbum.

Eis as duas versões de “There Must Be More Than Blood”:

Versão álbum


Versão acústica

“Convite ao espírito e à resiliência”, é assim que os barcelenses Gator, The Alligator apresentam o seu novo single “Feral Rush”, tema que fará parte do alinhamento da “busca por um santo graal em forma de bolha” também chamada Mythical Super Bubble que terá edição no próximo mês de Setembro.

Fiquem com a “energética e indomável” descarga rock com “Feral Rush”:

A editora Adult Swim, casamenteira de serviço neste caso, lançou o desafio a Xenia Rubinos e a Helado Negro para que, juntos, criassem um tema para integrar a série Adult Swim Singles. O resultado foi uma simples e descomplexada canção de amor em tempos de pandemia chamada “I Fell In Love”.

De referir que Helado Negro deveria passar por Portugal no próximo dia 3 de Junho para um concerto no Musicbox onde iria apresentar o seu mais recente álbum This Is How You Smile.

Sem explicações profundas e gastas, eis a leveza de “I Fell In Love”:

Os The Devonns foram à Chicago dos anos 70 em busca do santo graal da soul. Durante dois laboriosos anos beberam desse cálice para agora darem-no a provar ao mundo em The Devonns, álbum de estreia do colectivo vindo da maior cidade do estado do Illinois.

O disco, feito viagem de resgate a uma alma que, por estes dias, parece perdida será editado no dia 5 de Junho via Record Kicks e acaba de estrear o single “Blood Red Blues”que vos daremos a provar já de seguida:

The Don of Diamond Dreams já anda, em plena segurança, por aí. Três anos depois do lançamento do duplo tomo Quazarz: Born on a Gangster Star e Quazars vs. The Jealous Machines, a dupla de Seattle está de regresso com um trabalho que se divide entre o concreto e o abstracto dos elementos mais familiares ao rap, mas que o ultrapassa para voar por territórios longínquos e intangíveis.

Eis The Don Of Diamond Dreams na íntegra:

Os dois concertos que Michael Kiwanuka deveria dar no próximo mês de Maio em Portugal foram adiados para Outubro. Assim, a agenda passa a marcar dia 19 de Outubro para o concerto no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota no Porto, e dia 20 de Outubro para a actuação no Campo Pequeno em Lisboa.

Todos os bilhetes adquiridos para os concertos que deveriam ter lugar no início do mês de Maio serão, segundo a promotora, válidos para as novas datas.

Fiquem com Michael Kiwanuka e o seu homónimo álbum lançado no final do ano passado:

A digressão que marcaria a celebração dos 15 anos de All Is Violent, All Is Bright iria iniciar-se este mês, mas a pandemia do novo coronavírus trocou-lhes as voltas obrigando os God Is An Astronaut a empurrarem a luminosidade de um dos mais belos álbuns de post-rock da história para o próximo Outono. E será nessa estação, mais concretamente nos dias 12 e 13 de Outubro na Casa da Música, no Porto, e no Time Out Market, em Lisboa, respectivamente, que os irlandeses irão regressar ao nosso país para dois concertos que irão percorrer, na íntegra, todo o alinhamento de All Is Violent, All Is Bright.

Os bilhetes para ambos os concertos valem 22 euros e já se encontram disponíveis através da Bilheteira Online e da Ticketline.

É difícil dizer se o mundo já esteve melhor, os abusos da corja neo-liberal e as bestas dos Chega! desta vida ainda andam por aí, mas a nossa sanidade mental, essa, já viu dias mais serenos. É no meio desta estranha forma de vida que twistedfreak concluiu, gravou e lançou o seu novo trabalho Recordações do Quarto Amarelo, disco de “emoções à flor da pele em busca de uma transcendência bem real”, como explica o músico.

Ecos de, entre outros, Basinski, Rothko, Feldman e Ligeti, espectros rarefeitos e evocações mais ou menos verdadeiras do nosso âmago mais honesto tudo dentro destas Recordações do Quarto Amarelo (chancela combustão lenta records)para ouvir de seguida:

E é assim, passo ante passo que Midnight Ambassador vai dando a conhecer a história de Fragile Igloo, próximo EP do músico natural de Beja. Depois de no final de 2019 nos ter dado a conhecer “All My Love”, nesta sexta-feira de quem dizem ser santa Midnight Ambassador encontra “Mirror”, tema que reflecte as “velhas” e novas influências que fazem de André Graça o Midnight Ambassador.

Ainda quentinha, eis “Mirror”:

Julian Casablancas e Companhia Lda estreiam hoje o novo The Abnormal e fazem-no através da “voz” do single “Brooklyn Bridge To Chorus”. Depois de sete anos de ausência, os The Strokes regressam aos discos com The New Abnormal que, para além do single hoje revelado, carrega e si os anteriormente libertados “At The Door” e “Bad Decisions”.

Se tudo correr muito bem, os The Strokes estarão por cá no próximo dia 11 de Julho para um concerto integrado no alinhamento do NOS Alive 2020.

Para já, eis The New Abnormal na íntegra:

Natural de São Paulo, Rafael Castro levou corpo e espírito por uma viagem pelo Brasil profundo. A magnitude das paisagens e o cristalino da água, símbolos da avassaladora força da Natureza em contraponto com a “devastadora mão humana” que nele insiste em repousar, levaram-no a criar Teletrasnportar, espécie de alquimia musical onde Castro reflecte sobre o mundo paradoxal onde nos encontramos: “o ultra-desenvolvimento científico e tecnológico – que nos permite falar sobre teletransporte – é o mesmo do conservadorismo extremo, onde vemos a necessidade de pôr em pauta coisas tão simples, e primordiais, como o amor e o respeito ao outro”.

Eis, sem mais delongas, Teletrasnportar:

O concerto que deveria fazer regressar a Portugal o nosso mais bem-amado australiano a 19 deste mês foi, por razões óbvias, reagendado. A nova data para o concerto de Nick Cave and the Bad Seeds será o dia 24 de Maio de 2021 na Altice Arena em Lisboa.

Quanto a bilhetes, a promotora Everything Is New garantiu que os bilhetes entretanto adquiridos serão válidos para a nova data e anunciou que ainda existem bilhetes à venda por preços que se situam entre os 35 e os 60 euros.

Na Outra Banda da Lua mora A Outra Banda da Lua, lugar pouco inóspito onde a tropicalia ou a vanguarda paulista
se fundem para dar corpo a uma atmosfera marcadamente psicodélica. Os donos e senhores desse lado lunar são a banda mineira composta por Marina Sena, Edson Lima, Mateus Sizílio, Matheus Bragança e André Oliva e acabam de editar o homónimo A Outra Banda da Lua, disco com que o colectivo nascido em 2015 se estreia nos longa-duração.

Eis a viagem até à outra banda da Lua pelos A Outra Banda da Lua:

Seis anos depois de dar ao mundo O Segundo Sexo, a paulista Vanessa Bumagny junta-se a Zeca Baleiro e Chico César para fazer dançar com o single “Cinema Ilusão”, tema que estende a passadeira ao novo e homónimo álbum de originais de Bumagny.

Produzido por Rafael Castro, “Cinema Ilusão” assume-se como um bolero solar com tempero de arrocha e forró electrónico para ajudar a libertar os corpos enclausurado e levantar o moral.

De chofre e muito antes do previsto, a britânica Laura Marling anunciou o lançamento do seu sétimo álbum de originais já para esta sexta-feira. O disco dá pelo nome de Song For Our Daughter e fez-se anunciar pela “voz” do single “Held Down” que aqui deixamos para contemplação:

Veio em pés de veludo pela calada da noite cantando a crioulização do mundo com a vida à flor da pele. Ele é Dino D’ Santiago e acaba de descarregar Kriola, álbum que surge de surpresa neste dia 3 de Abril do ano da, pouca, graça de 2020. Ode à mestiçagem cultural, o novo álbum de Dino traz canções de voz envolvente, filtros electrónicos e ritmos como o batuque ou o funaná numa viagem que levou a “cachupa instrumental” até Cabo Verde, Nigéria, Portugal, Inglaterra e Angola.

Assumidamente o álbum mais activista de Dino D’ Santiago, Kriola conta com a participação de E Seiji, Nosa Apollo, Branko, PEDRO, Kalaf Epalanga, Toty Sa’Med, Djodje Almeida, Toni Economides, Julinho KSD e Vado MKA e pode ser ouvido, na integra, a partir de agora:

De que cor é o cavalo branco dos Oruã? A resposta não é simples porque os Oruã também não o são. Depois de um 2019 marcado pela edição de Romã e por uma extensa tournée pelos Estados Unidos, a banda liderada por Lê Almeida viu entrar novos elementos, abriu um estúdio de gravação a que deu o muito kafkiano nome de Repartição, e começou a trabalhar naquilo que virá a ser, ainda este ano, um caleidoscópico Cavalo Branco de cores e influências.

Tudo isto para confirmar através do homónimo single de apresentação hoje revelado, “Cavalo Branco”:

Dizem carregar em si, para além de todos os sonhos do mundo como qualquer bom humano, todas as facetas da cena rock desde o grunge mais solarengo até ao motown e, agora, carregam também a semente “Coming After Me” que dará, e terá, lugar em Never Enough lá para o próximo Outono.

Para já e sem qualquer mania da perseguição, eis o fuzz-pop-beach grunge “Coming After Me”:

A cantora escandinava está de regresso e traz bónus. Meio ano depois de ter editado The Practise of Love, Jenny Hval acaba de lançar o inédito “Bonus Material”, tema “inacabado sobre substâncias inacabadas vertendo umas sobre as outras” que contou com a colaboração do saxofonista Espen Reinertsen.

Eis “Bonus Material” ou, segundo Hval, “lixo a praticar o amor”:

Depois de nos brindar com as dores de parto do empoderamento feminino em Everything Hurts, a texana Emmy Wildwood dedicou-se à aprendizagem do ProTools, uma aventura que acaba de contar o primeiro trabalho inteiramente produzido por ela: Heavy Petals.

Mais do que um álbum de experimentação, Heavy Petals representou um regresso à vivência lo fi da sua Tucson natal após uma década a viver na ébria Nova Iorque. Um processo que lhe permitiu reconectar-se às suas raízes punk e DIY e voltar a ser “a miúda que fazia todos os flyers para a sua banda de punk antes de tocarem no Skrappy’s”.

Para ouvir, na íntegra, Heavy Petals:

O recém-nascido responde pelo nome de King Ruiner, tem o peso da electrónica pop negra e exótica e nasceu algures entre o Porto, Nova Iorque, Hamburgo e Tóquio. Se tudo correr bem, o primeiro concerto de :papercutz com King Ruiner em Portugal acontecerá no dia 26 de Setembro no Centro Cultural de Belém.

Para além do “pai” Bruno Miguel (mentor do projeto :papercutz), o novo álbum contou com a colaboração da portuguesa Emmy Curl, da japonesa Ferri e da alemã Lia Bilinski.

Para ouvir, :papercutz com King Ruiner:

Depois de passar pelos Rosa Néon, a mineira Mariana Cavanellas decidiu aventurar-se a solo na selva do pop contemporâneo com “Não Vou Parar”, single que dá o mote para o novo “Macha” acabo de estrear.

O novo tema, de acordo com a artista mineira, fala “sobre parar de dar ouvidos ao patriarcado, aos homens ao redor e ouvir a intuição feminina, que é a maior germinadora, criadora do mundo” e, com doçura, soa assim:

Afro-indigena-colombiana-canadiana-punk-folk-tradicional-transgressiva-diva ou, simplesmente, Lido Pimienta. É desta forma que a colombiana-canadiana se apresenta perante todos nós enquanto se assiste ao desfilar na passarela de Miss Colombia, terceiro registo de originais da multifacetada Pimienta que terá edição no próximo dia 17 de Abril.

Mais do que um simples cruzamento entre electrónica e cumbia, Miss Colombia é o retrato do amor e da perda, o retrato de alguém que se questiona se pode “continuar a ser colombiana” ou se já pode adoptar uma forma mais “canadiana” de analisar a vida. Numa palavra, Lido Pimienta à procura dela própria encontra-se em estado de saudade, porque Miss Colombia.

Fiquem com “Nada (ft Li Saumet) ”, o mais recente single extraído a este novo álbum:

Em virtude daquilo que todos nós já sabemos, o concerto dos Bon Iver que deveria ter lugar no próximo dia 15 de Abril no Altice Arena foi adiado e remarcado para o dia 31 de Janeiro. O concerto servirá para a apresentação ao público português de i.i (2019), álbum que sucedeu a 22, A Million de 2016 e que contou com a participação de nomes como os de James Blake, Moses Sumney ou Aaron Dessner dos The National, este último que em conjunto com Justin Vernon dos Bon Iver serviram de impulso à banda que abrirá o concerto de Lisboa, os Aaron Dessner’s Big 37d03d Machine.

O segundo disco a solo do baterista, percussionista e escultor sonoro João Pais Filipe já tem nome, data de lançamento e, a partir de hoje, também single que se ouça. Sun Oddly Quiet, assim se chamará o álbum, tem estreia prevista para dia 24 de Abril via Lovers & Lollypops/Holuzam e acaba de dar ao mundo o single de apresentação “XV”.

Um kit de bateria desenhado por si e à sua medida, entrega-nos um novo set de temas entre a pista de dança e o mantra de que, então, este “XV” é a primeira figura: