Olha e vê um mundo onde as melodias crescem, o aulo duplica e as panelas efervescem no lume forte e purificador da criação. A criação expande a, outrora, estreita janela e transforma-a num jeito, numa forma de disco rotacional do qual saem as reverberações dos saxofones de João Mortágua (alto e soprano) e José Pedro Coelho (tenor) alinhadas com as saídas de guitarra de Miguel Moreira, do contrabaixo de José Carlos Barbosa e da bateria de José Marrucho.

Sucedâneo do quarteto de Janela (2014), o novo quinteto de João Mortágua lança agora Dentro da Janela, aguardado álbum de estreia (edição limitada) que vem com o carimbo da Porta Jazz. Para ouvir, na íntegra, a partir de agora:

Os Pop Dell’Arte lideram o conjunto de cinco nomes hoje confirmados para 5ª edição do minhoto Vira Pop, festival que se realizará nos dias 28 e 29 de Junho no Parque das Termas de Caldelas em Amares. Como referimos, o quase “quarentão” grupo lisboeta lidera uma lista de cinco nomes onde, para além dos Piop Dell’Arte, se podem ler o Grupo Folclórico “As Lavradeiras da Casa do Povo de Amares”, a DJ e produtora Caroline Lethô, o duo Obaa Sima e o galego Baiuca.

Estas confirmações juntam-se aos já anunciados Donny Benét, Iguanas, QUADRA, :papercutz e KADETTGSI. Tudo á borla.

Quatro confirmações, quatro nomes portugueses. Sensible Soccers (16 de Agosto), Capitão Fausto (15 de Agosto), Bed Legs (14 de Agosto) e Time For T (17 de Agosto) são os nomes dos quatro mosqueteiros lusos confirmados pela organização do 27º Vodafone Paredes de Coura, festival que regressa à Praia Fluvial do Taboão, Paredes de Coura, entre os dias 14 e 17 de Agosto.

Estas bandas juntam-se a um cardápio onde será possível degustar, entre outros, The National, Father John Misty, New Order, Mitski ou Patti Smith. Os passes gerais encontram-se à venda por 94 euros.

Num lugarejo de difícil acesso perdido por entre o buliçoso silêncio da Serra do Cipó, Minas Gerais, o compositor Bernardo Bauer (Moons e Pequeno Céu) encontrou a raiz da vida que o levou a gizar aquele que viria a ser o seu disco de estreia pelomeniosum. Ali, liberto da livre reclusão da vida urbana contemporânea, Bauer ouviu o canto da simplicidade e compôs.

Porém, nem tudo passou para o disco e foi nessa falta que se encontrou com “Calçada”, tema que hoje dá a primeira cor ao segundo disco do músico, Pássaro-Cão (estreia em Maio). Semente de um novo processo, “Calçada” (nome do lugarejo) conta, para além de Bauer, com a participação de Paulo Santos (Uakiti) e produção de Leonardo Marques. Participações especiais que, ao longo do disco, se estendem a Sara Não tem Nome, Luan Nobat, Mariana Cavanellas, Luca Noacco e Marina Sena.

Depois de temperarem o seu novo disco This Mess Is A Place (3 de Maio) com uns “Grains Of Salt”, os americanos Tacocat deixam os cozinhados e apostam na critica política com o novo single “Hologram”. Comparação entre a consistência de um holograma e o “poder”, o novo tema deita raízes na guitar pop dos anos 90 e utiliza melodias upbeat para narrar a leveza e superficialidade com que a mente contemporânea navega sobre o mundo que a rodeia.

Uma mente que pensa a tirania, o niilismo ou a fome mas que, no fim, é sempre capaz de ir buscar um “banana daiquiri” ao bar, como explica Emily Nokess, vocalista dos Tacocat. E pronto, sai um banana daiquiri para a mesa do fundo:

Terrorífico ou apenas uma boa oportunidade de negócio? Cada um de vós o saberá. Para já, a realidade mostra-nos que o antigo vocalista dos The Only Ones Peter Perret os quer e anuncia-o com o inequívoco “I Want Your Dreams”, primeiro single extraído ao seu vindouro (7 de Junho) segundo álbum de originais Humanworld.

Urgência, concisão e a já habitual generosa dose de sarcasmo dissecação do romance e da política são os ingredientes de um álbum que Perret descreve como “textural e sonicamente mais interessante” do que o seu predecessor, How The West Was Won, lançado em 2017. Tudo isto para dizer que Peter Perret continua a querer os vossos sonhos, boa noite:

Colaborador regular de diversos nomes da música contemporânea como Laurel Halo ou Oneohtrix Point Never, o músico americano Eli Keszler está hoje em Braga, onde vai apresentar ao público do gnration o seu mais recente e aclamado álbum Stadium (2018). Tido como uma “estratosférica fusão” de jazz avant-garde, música electrónica e música ambiental com a bateria como mestre-de-cerimónias, Stadium representa uma luta constante entre instrumento e espaço físico que desfaz qualquer ideia pré-concebida sobre o que é uma bateria, e como deve soar, numa dinâmica aventura de exploração sonora subjugada ao ritmo.

O concerto, único em Portugal, tem início às 22h30 e tem lugar na black box do gnration. Os bilhetes ficam pela módica quantia de 5 euros.

Esta é a pergunta que o cidadão do mundo com passaporte brasileiro chamado gianT deixa a quem ouve o seu single de estreia a solo “Volta”. Nascido no Brasil, Giancarllo Torres cedeu se viu transportado para Espanha, país de onde saiu para regressar a terras de Vera Cruz para se formar em produção musical e se iniciar nas lides discográficas com o projecto Squid.

Em 2015 volta a Espanha para liderar o projecto “industrial” nübody e, em 2018, lançar-se num trabalho colaborativo com o português ffflecha que resulta no EP Tropicola. Porém, o carimbo no passaporte que o lança nesta empreitada individual chamada gianT já vinha a caminho com uma nova mudança de morada para Lisboa em 2018. É na nossa capital que surge a ideia de plasmar a “eterna mudança” que marca a vida de Giancarllo Torres em single fazendo, assim, nascer este “Volta”:

Arranca hoje a primeira edição do ID_No Limits, festival que veio "substituir" o "velhinho" Lisboa Dance Festival e oferecer, ao público português, algumas das melhores coisas que se têm feito no campo da música electrónica e de dança - mas não só.

O grande destaque do cartaz vai para Madlib (na foto), exímio e icónico produtor que virá a Portugal em formato DJ set, sendo de esperar que se ouçam algumas das malhas que o tornaram num nome de referência dentro do hip-hop (se possível, aquelas que fez com o malogrado J Dilla). Sem esquecer, claro, Arca - que, após o set no Primavera, se apresenta em formato live act.

Também Little Dragon, Pearson Sound e Jacques Greene ajudarão a fazer a festa em tons mais 4/4, e não se pode deixar de ressalvar a armada tuga: Nigga Fox, Dino D'Santiago, Rui Maia, Pedro Mafama, Xinobi e, evidentemente, os idiossincráticos - e fenomenais - Colónia Calúnia.

O ID_No Limits decorre no Centro de Congressos do Estoril, entre hoje e amanhã, estando os bilhetes à venda por preços que vão dos 35€ (diário) aos 50€ (passe). Podem saber mais sobre horários e informações básicas aqui e, claro, escutar a playlist que fizemos de propósito para que não vos falte nada:

Vencedor do prémio “Carlos Paredes 2012” com o álbum de fusão Hajime, o compositor e contrabaixista lisboeta, actualmente a residir em Nova Iorque, André Carvalho está de volta aos discos com um trabalho inspirado na seminal obra do pintor e gravador flamengo Bosch “The Garden of Earthly Delights” (“O Jardim das Delícias Terrenas”).

Escrita por André Carvalho como uma suite musical em vários andamentos que serve de convite para uma viagem, o dicotómico The Garden of Earthly Delights (estreia dia 17 de Maio) flui entre paisagens inspiradas no célebre tríptico com o auxilio do saxofonista americano Jeremy Powe, do saxofonista israelita Eitan Gofman, do trompetista sueco Oskar Stenmark, do guitarrista André Matos e do baterista chileno Rodrigo Recabarren. Fiquem com “Evil Parade”, primeiro single a ser extraído a The Garden of Earthly Delights:

Se, há um ano, os The Dirty Coal Train estavam alegremente acampados num Freakshow, 2019 parece lança-los para mais uma voltinha no carrossel dos esquisitos que começa com o sugestivo single “Weird Shit”, antecâmara do seu novo álbum Primitive cuja estreia está marcada para dia 31 de Maio numa edição tripartida Groovie Records/Hey Pachuco Records/Vinyl Experience.

Gravado ao longo de dois dias em São Paulo, Brasil, durante uma das suas tours pela América do Sul, Primitivee a sua “Weird Shit” é, no geral, um álbum "ao vivo em estúdio sem rócócós e bastante mais cru que o anterior” abre portas à contestação política e social, a que não é alheio o facto de ter sido gravado no Brasil, e ao primeiro original do grupo escrito em português, "Ronda da noite". Fiquem com a primeira amostra para este Primitive sob a forma de “Weird Shit”:

Pé na embraiagem e primeira metida. O bólide Solar Corona inicia a sua viagem até ao “inferno de rock” acelerado chamado Lightning One, primeiro longa-duração do colectivo barcelense cuja estreia acontece a 3 de Maio via Lovers & Lollypops, com o single “Rebound”.

Muito pop e mais hipnótico do que o Zandinga, “Rebound” é descrito pela Lovers como uma canção que “entra de rompante nos ouvidos e escorre como mel numa odisseia que comprime em seis minutos histórias que o rock, noutras décadas, demorava muito mais tempo a contar”.

Depois das confirmações Pop Dell’Arte e The Parkinsons, a organização da 5ª edição do festival IberiumCafés Walk & Dance, que se realiza entre os dias 17 e 20 de Abril em Freamunde, arruma com a questão “line-up” ao anunciar de uma só assentada os nomes de Glockenwise, Da Chick, Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo, S. Pedro, Gator, The Alligator, West Coast Man, Músculo!, Iguana Garcia, Hélio Ribeiro, O Gringo Sou Eu e Hot Air Balloon, CelesteMariposa, Eduardo Morais e Love.

Para além da música, e a par do festival, vai realizar-se a exposição de fotografia “DOZE” de Vera Marmelo, entre os dias 12 e 20 de Abril, na Casa da Cultura de Freamunde, com entrada gratuita. Apesar de só se realizar em Abril, o aquecimento do IbériumCafés Walk & Dance'19 acontece já amanhã, dia 23 de Março, com um concerto dos Tresor&Bosxh e dos Cri the Coeur no Espaço A-Freamunde. Os bilhetes para o 5ª IbériumCafés Walk & Dance custam entre 10 (bilhetes diário) e os 18 euros (passe geral).

O festival destaca o poder das mulheres: "depois de Lana Del Rey, Cat Power, Charlotte Gainsbourg e Christine and The Queens, há mais talento feminino a caminho: uma das maiores estrelas da actualidade, a [incrível, acrescentamos nós] norte-americana Janelle Monáe, actua dia 20 de Jjulho no Palco Super Bock".

E pronto, a notícia está dada, tenham um boa noite. Ah, espera, o bilhete diário para dia 18 de Julgo já foi. Só para saberem.

Os Altın Gün, banda de psych-folk turca sediada em Amesterdão, continuam apostados em fazer da sua música um colorido e variado güllaç sónico e o recém-anunciado Gece é um desses exemplos.

Cozinhado experimental à base de multicamadas sonoras, o novo álbum dos Altin Gün (estreia dia 26 de Abril) recria velhas canções folk ,adicionando-lhes pitadas generosas de especiarias vindas dos mais diversos planos geográfico-musicais, e faz-se anunciar pelo single “Süpürgesi Yoncadan”:

O vocalista dos Tindersticks aceitou o convite da realizadora francesa Claire Denis para “dar som” a “High Life”, primeiro filme da cineasta em língua inglesa, e o primeiro trecho já anda por aí.

“Willow” é o seu nome, foi escrita para a cena final do filme e conta com a colaboração vocal de Robert Pattinson, actor que divide o papel principal deste “espacial” filme com Juliette Binoche. High Life OST é lançado oficialmente no dia 13 de Abril. Eis “Willow”:

“Num mundo absorvido pelo caos, onde é que irás procurar abrigo?” Esta pergunta está na génese de Violet Street (26 de Abril), novo álbum de originais dos Local Natives.

O disco dianta algumas respostas na dupla de singles, ainda quentinhos, “Café Amarillo” e “When Am I Gonna Lose You”:

Um hiato que mais se assemelha a uma lacuna está prestes a ser fechado. Sete anos depois de fecharem actividade com o álbum A Joyful Noise, e de em 2016 a vocalista Beth Ditto ter anunciado o fim do colectivo, os americanos dão o dito pelo não dito e regressam à actividade em Julho próximo para uma digressão europeia que, arranca a 4 de Julho em França e termina a 21 do mesmo mês em Londres, terá paragem obrigatória no NOS Alive 2019.

O concerto, único, por terras lusas está marcado para o dia 12 de Julho no palco NOS e terá como mote a celebração do 10º aniversário do icónico disco Music For Men. O NOS Alive 2019 realiza-se entre os dias 11 e 13 de Julho e o preço dos bilhetes varia entre os 60,98 euros (diário) e os 139,77 euros (passe três dias). Fiquem com a emblemática “Heavy Cross”, primeiro single de Music For Men:

Tudo começa em “A Tuba to Cuba”, documentário que se segue Ben Jaffe dos Preservation Hall Jazz Band (banda fundada pelo seu pai) na busca pelas raízes musicais do jazz de Nova Orleães na ilha de Cuba e “termina” com a apresentação do single “Kreyol”, primeira peça musical a sair da banda sonora do dito documentário.

Tido como a celebração do triunfo do espírito humano, expresso através da linguagem universal da música, A Tuba to Cuba traça, no seu roteiro histórico e social, um colorido e vibrante retrato de um povo e de uma música fortemente marcados por África e pela inventividade rítmica de que o mais fiel exemplo é este “Kreyol” (Crioulo):

Depois de algumas versões não oficiais, a Sacred Bones lança em Junho uma reedição oficial em vinil do disco de culto Mother Earth's Plantasia, de Mort Garson, editado originalmente em 1976. O lançamento, há muito esperado, chega a 21 de Junho.

O disco, que outrora era oferecido na compra de um colchão, vai subindo cada vez mais na tabela de preços do Discogs. Alguém por aí tem uma cópia do original?

Ouçam esta pequena pérola da música electrónica aqui em baixo em streaming oferecido pela Sacred Bones no seu canal de Youtube.

Depois de em 2017 ter lançado, em colaboração com Nick Dwyer, a compilação de música (rara) japonesa para jogos de vídeo Diggin in the Carts, o produtor, Dj e fundador da editora Hyperdub Records o escocês Kode9 volta “às consolas” com o EP Diggin in the Carts Remixes.

Nascido da experimentação e manipulação das faixas originais de Diggin in the Carts durante a tournée que se seguiu ao lançamento da compilação, este novo extended-play, o primeiro trabalho a solo de Kode9 em quatro anos, apresenta remisturas sobre temas originais de Soshi Hosoi, Koichi Ishibashi, Yuzo Koshiro e Tadahiro Nitta e terá estreia oficial no próximo dia 3 de Maio via Hyperdub Records No mesmo dia da sua edição, Diggin in the Carts Remixes será apresentado ao vivo em San Francisco numa performance que, para além do inevitável Kode9, contará com a presença a lenda do anime Koji Morimoto, artista que já tinha participado na digressão da compilação de Diggin in the Carts. Fiquem com a faixa “Bad Data”, um original de Koichi Ishibashi:

A lendária cantora soul americana Mavis Staples está prestes a completar 80 anos de vida e a celebração vai ser acompanhada pelo lançamento do seu décimo segundo álbum de originais e por uma série de concertos comemorativos pela América e Europa (Portugal não está incluído).

O novo disco chama-seWe Get By, estreia dia 10 de Maio, foi escrito em colaboração com Ben Harper e pretende trazer um pouco de amor e paz em tempos de feroz divisão política. Fiquem com a reflexão sobre a liberdade e a política de posse de armas americana em formato blues do primeiro single “Change”:

E os primeiros a serem vislumbrados pelo óculo do festival leiriense A Porta são Manel Cruz, Mdou Moctar, The Mauskovic Dance Band, K-X-P, Julinho da Concertina, April Marmara e Ayamonte Cidade Rodrigo.

Estas são as primeiras confirmações para a 5ª edição do A Porta, festival multidisciplinar organizado pelo colectivo Meia Dúzia de Gatos Pingados que se realizará entre os dias 14 e 23 de Junho em Leiria. A restante comitiva e programação seguirão dentro de momentos. Para já, Mdou Moctar:

O ciclo Sonoridades está de regresso à Vila das Aves. A edição deste ano abrirá com um concerto de Mathilda, artista de Guimarães a residir em Londres, e que irá mostrar no Centro Cultural Municipal alguns dos temas que farão parte do seu álbum de estreia, ainda por editar.

Actua a 24 de Abril. No dia seguinte, será a vez de Lula Pena, seguindo-se Luís Severo a 26 e os Best Youth a 27. Os bilhetes estão à venda no Centro e na loja interativa de Santo Tirso a preços que vão dos 4€ (diário) aos 12€ (geral).

Abril e Maio serão meses de Microsons no Parque dos Poetas em Oeiras. O Microsons, ciclo de concertos que junta no mesmo cartaz artistas consagrados e valores emergentes tendo como forte componente a arte da poesia musicada, vai levar ao Auditório do Templo da Poesia no Parque dos Poetas em Oeiras, em quatro sextas e sábados de Abril e Maio, as sonoridades de Lula Pena, O Gajo, António Manuel Ribeiro (UHF), Pedro e os Lobos, Carlão, Tomara, Samuel Úria e Cristóvam.

Tendo como fio condutor a Palavra, e para além das sessões musicais, o Microsons contemplará, ainda, a leitura de poesia e uma exposição de fotografia da majestática fotojornalista Rita Carmo.

As sessões Microsions decorrem, invariavelmente, entre as 19 e as 24 horas e têm entrada gratuita.

Onze anos depois de se terem estreado com o EP Four Words To Stand (2008), os Two Door Cinema Club deixam para trás o indie-rock que lhe deu fama e reinventam-se sob a forma electro-synth pop do novo single “Talk”.

Gravada e produzida em Londres e Los Angeles pelo colaborador de longa data Jacknife Lee (U2, The Killers, REM), “Talk” é uma mescla de padrões electro-pop, sintetizadores e elementos disco repleta de hooks, de humor e comentários sociais que marca o primeiro lançamento dos Two Door pela editora Prolifica Inc. Eis a reinvenção dos Two Door Cinema Club com “Talk”:

Reward é o nome do quinto álbum da história discográfica da britânica Cate Le Bon, disco composto ao piano algures nas montanhas da Cumbria, Grã-Bretanha, e que tem estreia prevista no dia 24 de Maio via Mexican Summer.

Introspectivo e com uma inclinação surrealista, Reward conta, para além de Le Bon, com a participação de Stella Mozgawa (Warpaint) na bateria e na percussão; Stephen Black (aka Sweet Baboo) no baixo e saxofone; Huw Evans (aka H.Hawkline) e Josh Klinghoffer nas guitarras. Eis “Daylight Matters”, single de apresentação deste novo Reward:

Se a música fosse trânsito, o afro-canadiano Pierre Kwenders seria um cruzamento, um cruzamento de rumba da República Democrática do Congo – onde tem raízes – com o r&b e o hip-hop da paisagem sonora norte-americana com paragem obrigatória no próximo dia 22 de Março na Black Box do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) em Guimarães.

Já com uma assinalável discografia onde se contam dois EP, dois LP e uma série de colaborações, onde se incluem os Throes + The Shine no tema “Capuca”, Pierre Kwenders antecipa, com a sua vinda a Guimarães, o próximo Westway LAB, festival que decorre de 10 a 13 de Abril em Guimarães e onde o Canadá será o país em foco. O concerto tem início às 21h30 e os ingressos têm um custo de 7,5 euros ou 5 euros com desconto. Fiquem com Pierre Kwenders e esta, muito à Henry Miller, “Sexus, Plexus, Nexus”, faixa extraída ao álbum MAKANDA at the End of Space the Beginning of Time de 2017:

Depois da concepção, algures num/numa endiabrado/a dia/noite de ukelele na mão, e do parto que será assistido pela editora Turbina no próximo dia 5 de Abril, a Vida Nova de Manel Cruz sofrerá o seu baptismo “ao vivo” nos dias 28 de Abril, Casa da Música-Porto, e 1 de Maio, Capitólio-Lisboa.

Apesar da maioria dos doze temas que fazem parte de Vida Nova terem sido compostos ao ukelele, Manel Cruz (voz, guitarra acústica, clarinete, percussões no álbum) fez-se e far-se-á acompanhar, em estúdio e ao vivo, António Serginho (percussão, piano, xilofone), Eduardo Silva (baixo, voz) e Nico Tricot (piano). Os bilhetes para os concertos de apresentação de "Vida Nova" na Casa da Música e no Capitólio, agendados para as 21h30, estão à venda por 15 euros. Fiquem com “O Navio Dela”, um dos quatro temas já conhecidos de Vida Nova:

Os 60 anos da chegada do Duo Ouro Negro a Portugal vão ser celebrados em grande estilo no próximo dia 4 de Abril no Museu Nacional de Etnologia numa organização que congrega o dito museu, a Valentim de Cravalho, editora responsável pela edição do álbum Blackground (1972) que levou o Duo Ouro Negro a Vilar de Mouros, e a Armoniz, editora que reeditou Blackground no ano passado (edição especial limitada a 500 exemplares.

Para além de editoras e museu, esta celebração da vida e obra dos garimpeiros do folclore angolano irá contar com os préstimos vocais de Alcina Santos, Bonga, Carlos Sanches, Eduardo Nascimento, Fernando Girão, Garda, Lavoisier, Luís N'Gambi, Odete Cruz e Vum-Vum que evocaram momentos de Blackground entre dois dedos de conversa moderada por João Carlos Callixto e Mário Lopes. O evento começa às 18 horas e tem entrada livre. Fiquem com o tema que empresta o nome a este testemunho antropológico-musical chamado Blackground:

E quem é Paula? Paula é o ser humano que, no início dos anos 2000, organizava festas em matas e edifícios abandonados espalhados um pouco por todo o país. Agora, esta Paula vê o seu nome ser imortalizado através de Songs For Paula, colectânea que serve de tributo à amizade firmada nas lendárias festas entre músicos de diferentes partes do país e cuja estreia acontece no dia 25 de Março via Favela Discos.

Neste Songs For Paula está registado o som dessas festas da melhor forma que foi possível registar sonoramente todo um ambiente de amizade. Todos os artistas incluídos nesta colectânea (onde se incluem músicos do Porto, Lisboa, Coimbra, Viseu, Leiria, Entroncamento e Caminha) escolheram novos heterónimos, tal como era costume fazer nas festas da Paula, e deixam um apelo: “Olá Paula. Onde quer que estejas, esperamos que estejas bem. Estás sempre connosco e gostamos muito de ti. Se ouvires estas músicas, volta”. Fiquem com o novo single extraído a Songs For Paula, “Londres_3exp” por M. Aviz:

Depois do cartão de apresentação “Estrangeiro”, o duo setubalense Um Corpo Estranho injecta “Sangue Irmão” no seu novo disco de originais Homem Delírio (22 de Março via Malafamado Records).

Contando com as participações especiais do piano de Paulo Cavaco e do acordeão de Celina da Piedade, Homem-Delírio é, segundo a banda, um disco de ruptura com os universos dos discos anteriores, uma viragem na sonoridade que tem vindo a caracterizar o projecto, ao mesmo tempo que assume uma aproximação ao lado mais ambiental que a dupla tem vindo a explorar nas suas composições para bailado, num assumido namoro ao terreno das artes plásticas e performativas.

A estreia ao vivo da nova criação dos Um Corpo Estranho acontecerá no dia 11 de Maio no Teatro São João em Palmela, um espectáculo que aliará o teatro físico e a dança à música do disco. Eis o “surreal” e “absurdo” “Sangue Irmão”:

Em 2017 nasce 1 (álbum de estreia), 2018 trouxe com ele uma parceria com Surma no tema “True Love Will Find In The End” e 2019 ficará gravado como o ano em que o cantautor vimaranense Captain Boy aporta o seu navio de canções no segundo álbum da sua carreira.

Esse disco, do qual ainda se desconhece o nome, será porto de abrigo de “Balloons and Melodies”, single de apresentação do novo álbum que, de acordo com o músico, conta a história "uma rapariga, um balão e o que de bom levamos para casa quando saímos da festa mais cedo". Canção-memória cuja cadência é definida por uma caixa de ritmos, “Ballons and Melodies” é uma espécie de "máquina do tempo, que começa, acaba e volta ao ponto de partida como se de uma melodia de conforto se tratasse".

Ainda longe da tronchuda, do bacalhau e das batatas criadores por excelência de ambiente à tradicional missa do galo, os brasileiros Giallos antecipam a data mas mantêm a toxicidade com o novo Missa do Galo. Os temas? Uma profusão sonora onde se encontram o barulho e a sordidez das notícias, dos preconceitos, dos julgamentos numa sumula de desumanismo trazida pela nova vaga política brasileira.

Disco punk, em Missa do Galo não tem, como referem os Giallos, “essa de rock para dançar, nem para pregar da boca pra fora mais amor, por favor, muito menos para afagar os egos do nosso viralatismo nacional” . Eis a “marcha fúnebre da sociedade bunda-mole” do “tosco e inadequado” Missa do Galo:

Falta muito pouco para termos Puce Mary entre nós, e em dose dupla, para bem dos nossos pecados. O terrorismo sonoro da dinamarquesa tem encontro marcado com as vítimas nacionais hoje, no Maus Hábitos, seguindo-se a Galeria Zé dos Bois, na quarta (com primeira parte de Rui P. Andrade + Aires).

Os bilhetes estão à venda por 8€, que aumentarão para 10€ na ZdB se os comprarem à porta. Imperdível.

É já esta semana que os Radio Moscow regressam a Portugal para apresentar... nada, porque o último álbum deles, New Beginnings, data de 2017. Mas, como isso não é desculpa para ficarem em casa, esperem um concerto como os de sempre: a dar-vos cabo da mioleirinha com rockalhada.

O trio norte-americano irá passar primeiro pelo Hard Club, já esta quarta-feira (com os Black Wizards), seguindo-se o RCA, na quinta (com Fuzzil). Os bilhetes custam 10€.

Em 1987, o futuro - passe a redundância - era deles, muito por culpa de "Acid Tracks", um dos primeiros temas a mostrar ao mundo aquilo que era o acid house (se não mesmo o primeiro).

Em 2019, o trio formado por Spanky, DJ Pierre e Herb J passa por Portugal para um concerto no Lux, em Lisboa, a 29 de Março, numa noite que também contará com Rui Vargas e Tiago. Antes, a 28, destaque para um concerto dos Mundo Cão e depois, a 30, para Marcus Worgull. É ir.

Primeiro houve um ”Banano” vindo do Outro Lado e, agora, chega-nos a “Realidade Paralela” que nesse lado de PZ habita.

Mais “obscuro e realista (?)” do que o seu antecessor, “Realidade Paralela”, é o segundo tema a saltar de Outro Lado, quino álbum de originais de PZ que tem lançamento previsto para o dia 29 de Março. Eis “Realidade Paralela”:

Aurora de um dia solarengo, Aurora de Sensible Soccers. Tudo vai bem enquanto não vai mal e vice-versa.

Após esta pequena ode, ao sempre lembrado e nunca esquecido, La Palice (que alguém ou algo o tenha em bom lugar) é tempo da evocação de um Portugal pessoal e optimista, da infância e das memórias inventadas no novo Aurora dos reformulados Sensible Soccers. Eis a aventura retro-fragmentária Aurora na integra:

O vocalista dos Pearl Jam acaba de anunciar uma digressão europeia a solo com paragem confirmada por Lisboa, dia 20 de Junho, na Altice Arena. Em relação a bilhetes, hoje arranca a fase de pré-venda exclusiva para o clube de fãs Pearl Jam’s Tem Club enquanto no o público geral terá que esperar até dia 22 deste mês. O valor dos ingressos varia entre os 45 e os 90 euros.

A digressão de Vedder pelo velho continente começa a 9 de Abril em Amesterdão e contará, em toda a sua extensão, com a colaboração do irlandês Glen Hansard.

Num cartaz onde já pontuavam nomes como Cat Power, Lana del Rey ou Katraynada juntam-se, hoje, à 25º edição do Super Bock Super Rock –SBSR Roosevelt (dia 18 de Julho), Ezra Collective (dia 19 de Julho) e Gorgon City (dia 20 de Julho). A 25ª edição do SBSR regressa, este ano, à Herdade do Cabeço da Flauta, Meco, entre os dias 18 e 20 de Julho.

O preço dos bilhetes varia entre os 58 euros (diário) e os 110 euros (passe três dias). Existe, ainda, a alternativa “Fã pack exclusivo FNAC” a 95 euros (limitados).

Sai tão bem que o stock esgota em 24 minutos, tempo em que a “vendedora” Maria Beraldo provoca, transforma, morre e renasce ao longo das dez canções que compõem o seu disco de estreia Cavala, álbum editado em 2018 que terá agora edição portuguesa em vinil com carimbo Risco e Lovers & Lollypops.

Apresentando-se, simultaneamente, como a exaltação da urgência de uma mensagem de transformação social e de afirmação, segundo Beraldo, “de uma mulher lésbica no universo cancioneiro brasileiro da actualidade”, Cavalaautodiagnostica-se como um conjunto de emancipadas e ternurentas fábulas pop que adocicam ouvidos e transformam mentes.

Maria Beraldo e a sua Cavala qu estarão em Portugal no próximo mês de Abril para uma tournée que a levará, respectivamente, ao festival Tremor em Ponta Delgada (dia 13), Musicbox-Lisboa (dia 17), Maus Hábitos-Porto (dia 18), Teatro Gil Vicente – Barcelos (dia 19) e ao Mercado Negro – Aveiro (dia 20). Para já, eis Cavala em todo o seu esplendor:

Ainda com Vessel (2018) a espernear por aí, Frankie Cosmos aka Greta Kline oferece, no seu mês de aniversário (23 de Março) uma prenda digital chamada Haunted Items aos seus fãs.

Apresentada como uma colecção de canções que, tal como um objecto que adquire significado especial para nós ainda que não o utilizemos todos os dias, têm um lugar particular no coração de Kline mas que nunca chegaram, por uma razão ou por outra, a serem editadas.

Porém, agora, chegou a sua vez e uma vez que se inicia logo com um duplo lançamento no corpo de “Dancing” e “Tunnel”, temas que assentam fundamentalmente no piano e que podem ouvir a partir de agora.

Tal como já tinha feito em colaboração com Jlin no tema “Godmother” (2018), a artista sonora Holly Herndon voltou a chamar à acção o dispositivo de inteligência artificial, desenvolvido por ela em colaboração com Mathew Dryhurst e James LaPlace, chamado Spawn para servir os seus intentos criativos.

Num jogo de pergunta-resposta, Spawn respondia ao mote dado por um ensemble de vozes humanas e o resultado foi uma espécie de canto alienígena/folk que resultou em PROTO, terceiro longa-duração de Herndon que estreará no próximo dia 10 de Maio. Desta referência aos inúmeros protocolos que parecem orientar/desorientar a vida quotidiana chamada PROTO acaba de sair a primeira amostra que dá pelo nome de “Eternal” e soa assim:

Numa jogada de antecipação notável, o “arrasador trio cósmico” The Comet Is Coming (Shabaka Hutchings, Dan Leavers e Max Hallett) bateu o asteróide charuto aos pontos e chegará a Portugal no dia 16 de Outubro para um concerto que, espera-se, não destrua, literalmente, o Hard Club no Porto. Ainda a rabiar, este cometa ressaltará em direcção a Lisboa no dia seguinte onde as mesmas súplicas anti-destrutivas perpassarão as paredes do Lux.

Os preços para estes dois concertos com o selo Gig Club estão à venda por 20 euros (cada concerto) ou por 16 euros, caso sejam membros do Gig Club.

O mote para estes dois concertos em solo luso é dado com o lançamento do novo Trust In The Lifeforce Of The Deep Mystery via Impulse Records, segundo longa-duração da banda liderada pelo saxofonista Shabaka Hutchings que navega tempestivamente por uma miríade de texturas e batidas que fazem corar de inveja qualquer Pro Tools desta vida. Fiquem com “Summon The Fire”, tema extraído a Trust In The Lifeforce Of The Deep Mystery:

Já são conhecidos os primeiros nomes para o cartaz do Nova Batida, que regressa ao LX Factory e ao Village Underground, em Lisboa, de 13 a 15 de Setembro.

Entre os vários artistas já confirmados, destaque para a presença de grandes como Four Tet, Talib Kweli, Friendly Fires, Jon Hopkins, Floating Points, Daniel Avery, Ben UFO, Midland, Ross From Friends, Ibibio Sound Machine, John Talabot, DJ Seinfeld, Mr. Scruff ou Nubya Garcia.

E porra, estes são quase todos os confirmados. Isto vai ser bom. Os bilhetes para o festival já se encontram à venda a preços que vão dos 40€ (diário) aos 70€ (passe).

É através da simplicidade do indie folk do single “Ghost Notes” que se apresenta ao mundo a cantora e compositora Marinho (Filipa Marinho) e o seu álbum de estreia ~ (ler til), disco, ainda sem data de lançamento oficial, onde ela tenta compreender aquilo que existe entre expectativas romantizadas em demasia e a vida real fora das sitcoms com que cresceu.

Voltando a “Ghost Notes”, a canção procura de fazer as pazes com apegos amorosos por dissolver para isso fazendo uso da simplicidade das raízes da música folk norte-americana para construir um manancial de emoções indefinidas, transformações comprometidas e romances contorcidos indistinguíveis da realidade pessoal da própria autora.

“Ghost Notes” e restantes canções de ~ que poderão ser apreciadas ao vivo no próximo dia 2 de Maio na Galeria Zé dos Bois (ZDB), Lisboa, quando Marinho fizer a primeira parte do concerto de Anna St. Louis. Eis o primeiro vislumbre de Marinho com til,”Ghost Notes”:

Os suecos Arch Enemy e os portugueses Thormenthor são os nomes que encerram o cartaz da edição 2019 do VOA -Heavy Rock Festival, que se desenrola, este ano, nos dias 4 e 5 de Julho no Estádio do Restelo, Lisboa.

Estas duas bandas juntam-se a um menu onde já figuram, entre outros, os Slayer, Slipknot, Lamb Of God, Trivium ou Gojira. Os bilhetes para o evento custam entre os 50 (bilhete diário)e os 75 euros (passes). Fiquem com os Arch Enemy e “The World Is Yours”:

Ainda mal refeitos da epopeia heróica que levou os australianos King Gizzard & The Lizard Wizard a editarem cinco álbuns em 2017, a banda australiana começou 2019 com o lançamento do single “Cyboogie”, tema que se percebe foi pescado ao acabado de anunciar Fishing For Fishies.

O novo álbum dos King Gizzard & The Lizard Wizard tem estreia marcada para dia 26 de Abril via Flightless Records/PIAS e apresenta-se como um mundo onde o orgânico encontra o automatizado; onde o rústico caminha de braço dado com o robótico, em suma, um local onde Passado e Futuro são um só organismo movido a blues, rock e qualquer coisa mais que nem os King Gizzard & The Lizard Wizard nos souberam explicar. Para tirar estas e outras questões a limpo, o melhor é ouvir “Cyboogie” ou a ainda quentinha faixa-título “Fishing For Fishies”:

Os Chameleons - que agora respondem pelo nome Chameleons Vox - estão de volta a Portugal para um concerto único, que terá lugar na Casa das Artes dos Arcos de Valdevez, a 6 de Abril.

A banda liderada por Mark Burgess trará consigo as canções que tornaram discos como Script Of The Bridge essenciais para todos os góticos, vanguardas ou indies dos anos 80. Os bilhetes serão colocados à venda pelo preço de 6€.

Robin Stewart e Harry Wright formam os Giant Swan, projecto que tem dado que falar através da sua música de dança abrasiva, construída e desconstruída com recurso a técnicas e materiais diversos - máquinas, pedais, amplificadores, manipulação vocal.

A Portugal trarão as canções que têm vindo a lançar desde 2014 (o seu último EP, Whities 016, foi lançado o ano passado), com três concertos agendados para Coimbra (Casa das Artes, quinta-feira), Porto (Rivoli, sexta-feira) e Lisboa (ZdB, sábado). Saibam o que vos espera: 

Depois de o premiado Soul Run ter atirado com a canadiana Tanika Charles para o estrelato, eis que o take 2 da sua breve carreira se faz anunciar.

The Gumption é o nome do segundo disco de originais de Charles, tem estreia prevista para dia 10 de Maio, e faz-se anunciar pelo single “Cadillac Moon”, tema que dá continuidade ao cozinhado de soulcom produção moderna começado pela artista em Soul Run:

O que é que um choramingas (Nuno Duarte), uma bailarina pirata (Alexandra Saldanha), um guarda-redes (João Silvestre), uma arremessadora de piadas desidratadas (Helena Peixoto) e um motorista de nave espacial (Diogo Costa) têm em comum? Nós respondemos. Têm em Unsafe Space Garden uma casa comum que deu à sua criatividade uma casa comum de em breve, dia 22 de Março, brotará o EP Bubble Burst (via Revolve).

Inebriados pela característica pop mais importante, a leveza, os vimaranenses Unsafe Space Garden juntam no seu cantinho florido as melodias trauteáveis à sapiência de uma existência humorada de cuja primeira amostra é o single “Fights Are Funny”:

Nasceu em Tarrafal de São Nicolau, Cabo Verde, com uma guitarra nos braços e palavras que não compreendia a varrerem as suas cordas vocais. Depois de emigrar para os Açores e, posteriormente, para a Holanda, onde se lançou na gravação de um disco em crioulo chamado Pesadelo cujas masters desapareceram do radar, Gui Lee aka Claiana regressou a Portugal e reflectiu na “filosofia” de Bruce Lee.

Daqui até á criação do alter ego Claiana e do seu disco de estreia Caliana Vol. 1, editado pela Favela Discos, foi um passinho que aqui vos deixamos na sua plenitude:

O cantor e produtor britânico Adam Bainbridge aka Kindness está de regresso e, com ele, veio um mar de lágrimas com Robyn à mistura.

“Cry Everything” é a razão de ser deste regresso, um tema em que conta com a colaboração de Robyn, amiga e colaboradora de longa data, e que se apresenta como uma ode optimista que das trevas conduzirá à luz em jeito de celebração de um novo começo sem dívidas (e dúvidas) acerca do Passado:

Ela não jurou e meteu-se na cama com a Secretly Canadian, editora por onde sairá o segundo álbum da britânica Shura que, apesar de ainda estar a ser trabalhado em estúdio, acaba de dar ao mundo o single “BKLYNLDN”.

Descrito pela autora como o início de um novo capítulo musical, geográfico emocional, “BKLYNLDN” é um cinemático exame do que a presença/ausência significa nas relações modernas e soa assim:

Depois dos lançamentos de Liquid Springs (álbum de estreia) e, mais recentemente, do original “Downtown”, os Ditch Days parecem não ter tempo a perder e acabam de nos dar um novo inédito. “Even If You Know” é o seu nome e surge no âmbito de uma colaboração com a banda espanhola Terry vs. Tory que conheceram aquando de uma das suas tournées pelo país vizinho.

A amizade estabelecida levou-os, então a “Even If You know”, tema/contemplação shoegaze a que Erica Pender empresta a voz. Este e outros temas que poderão ser apreciados ao vivo nos próximos dias 29 de Março no MIL-Lisboa e 12 de Abril no Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra. Sem mais delongas, eis “Even If You Know”:

Os Efterklang são a mais recente contratação do Gig Club, que tem vindo a trazer tanta e boa música ao Porto e a Lisboa nos útlimos tempos. Os dinamarqueses regressam ao nosso país em Outubro para dois concertos em que deverão mostrar nova música.

Os concertos acontecem no LAV - Lisboa ao Vivo, em Lisboa (a 23 de Outubro) e no Hard Club, no porto (a 24 de Outubro). Os bilhetes para membros já estão disponíveis; os para o público geral devem chegar em breve.

E da mesma opinião parecem ser os londrinos The Proper Ornaments. Depois de terem escapado de profundezas sombrias de doença, divórcio e abuso de drogas para lançar o seu segundo disco em Janeiro de 2017, a banda liderada pelo duo James Hoare (Ultimate Painting/ Veronica Falls) e Max Claps (Toy) entrou no estúdio caseiro de James em Finsbury Park, Londres para afastar fantasmas.

Só de lá saíram quando o amanhã cantou Six Lenins, terceiro registo de originais cuja estreia está prevista para dia 5 de Abril via Tapete Records.

Está no Facebook do artista: "Luke is a singer/songwriter who wants you to feel real". E de facto a sua música não podia ser mais real. O artista chama-se Luke De-Sciscio e acaba de lançar um disco que é um mistério. 

Good Bye Folk Boy, assim se chama o disco, pode ser ouvido no soundcloud do britânico e é de perder o fôlego. É uma pequena maravilha solitária que merece a vossa atenção. Senhoras e senhores, ponham os vossos ouvidos nisto.

Os quinze anos de carreira de Joan Vesser aka Joan As Police Woman vão ser imortalizados em disco triplo no próximo dia 24 de Maio via Play It Again Sam/Pias. Joanthology, assim se chama o novo álbum, será lançado como um 3CD deluxe edition em que estará incluído o “Live At The BBC”, um conjunto de músicas que Joan gravou para a BBC 6Muisc, bem como mais de trinta das suas criações mais amadas e material raro e inédito.

Para os amante do vinil, existirá uma edição limitada em vinil azul do espectáculo “Live At The BBC”. Como referimos, Joanthology trará material novo. Dentro desta rubrica especifica, podemos encontrar a cover para a “Kiss” de Prince e o inédito “What A World”, tema que serve de apresentação a esta antologia musical de Joan As Police Woman que fará uma paragem em Portugal no dia 14 de Junho para um concerto no Auditório de Espinho. Para já, eis “What A World”:

Dela Marmy, novo projecto a solo de Joana Sequeira Duarte (ex-The Happy Mess), acaba de dar a conhecer o primeiro fruto deste seu novo ciclo através do seu single de estreia “Empty Place”.

Com um trabalho fundado no cruzamento interdisciplinar entre Música, Performance e Dança, Dela Marmy arranca, agora, para um “Empty Place” estritamente musical onde pontuam as influências electrónicas, indie e rock que cria raízes num campo magnético constante, desenhado pela melodia doce da voz e pelas texturas de sintetizadores e guitarras eléctricas. Eis um “Empty Place” não tão empty como seria de supor:

As já tradicionais noites Heineken Series do Musicbox voltam a atacar no dia 13 de Abril e já têm quem “sirva finos”.

Os brasileiros Teto Preto, o Dj nova-iorquino LSDXOXO e o luso-brasileiro Shaka Lion são a malta que estará ao comando da máquina de finos sonora de uma festa que terá o custo de 10 euros /(com oferta de uma cerveja).

E, a fazer fé nos nomes que lhe estão associados, vai atacar forte. Pop Dell'Arte, Jibóia, Gala Drop e Oficina de Estranhofones são as primeiras confirmações do Karma, um festival nascido das entranhas da viseense Cooperativa Cultural Acrítica que, entre 3 de Maio e 1 de Junho, leva à sua sede no espaço Carmo’81 catorze concertos, uma oficina, um debate, uma fanzine, uma exposição de fotografia e uma residência artística.

Depois de levantar do chão os festivais “Cultura Urbana (duas edições) e “Solos e Solidão”, a Cooperativa Cultural Acrítica alinhou os seus chakras e concentra-se, em chamar a si um “Karma” que pretendem garante da diversidade de linguagens artísticas e socioculturais para, num futuro próximo, “assumir características de festival de médio formato em espaço outdoor, com calendarização mais compacta com afluência de público superior”.

De Viseu para o mundo, eis o “Karma” e uma das suas primeiras confirmações, os Pop Dell’Arte:

Lisboa tem uma nova editora que dá pelo nome de geleia lenta e, como forma der se apresentar aos incautos, anuncia o seu lançamento no mercado com um álbum colaborativo entre todos os artistas da casa que se servirá completo lá para Maio.

Para já, a nova editora lisboeta criada por Miguel Marinho (Lagoa Laguna), Joel Lucas (miianmar), Tomás Frias (TOMMY BOY) e João Isaac (AMIK) dá a conhecer o primeiro avanço dessa aventura pop com o single “howuwantit”, tema que resulta da colaboração entre Lagoa Laguna e miianmar com a participação de TOMMY BOY. Relato de uma distância física involuntária, assim como um retrato das frustrações provenientes dessa ausência, “howuwantit” regressa ao caminho certo e soa assim:

E quando assim acontece é déjà vu. Contudo, tal pode, numa outra instância, corresponder a uma falsa memória e tudo não passar de pantomima mental momentânea.

No caso em questão deixemos de lado estas considerações, até porque ainda não ouvimos o álbum, e demos antes atenção ao facto de SOAK estar prestes a lançar o seu segundo álbum, Grim Town (26 de Abril), e dele se desprender o doce aroma de “Déjà Vu”, tema que ajuda a artista a dar corpo à distópica Grim Town nascida na sua mente. Nem sempre a verdade é o real ou a realidade corresponde à verdade, eis “Déjà Vu”:

Os canadianos Black Mountain estão de regresso com Destroyer, álbum com estreia marcada para dia 24 de Maio que agora dá a conhecer o seu primeiro single “Future Shade”.

O novo disco da banda intergalática de space rock psicadélico conta com as colaborações de Kliph Scurlock (Flaming Lips), Kid Millions (Oneida) e John Congleton (St. Vincent, Swans) e apresenta-se como uma espécie de ode ao “tesão de mijo” próprio de quem acaba de tirar a carta de condução (liberdade, independência, etc.).

Eis a primeira amolgadela de Destroyer com “Future Shade” ou, parafraseando os Balck Mountain, como a “ansiedade é o novo detah metal”:

Vem aí novo álbum de Caterina Barbieri. A italiana irá lançar Ecstatic Computation no próximo dia 3 de Maio, álbum que marca a sua estreia na Editions Mego e que sucede a Patterns Of Consciousness, de 2017.

Segundo a editora, o álbum centra-se "no uso criativo de técnicas de sequenciamento complexas e de operações baseadas em padrões, de forma a explorar o engenho da percepção humana e do processo de memória, induzindo, em última instância, um sentimento de êxtase e contemplação", o que é uma descrição gira. O primeiro single, "Fantas", já se encontra disponível para escuta.

Nick Murphy cansou-se de ser Chet Faker, levou idiotas a fazer crowdsurf em Paredes de Coura e está prestes a lançar um novo álbum, o primeiro desde 2014 e o primeiro com o seu nome próprio, como já tinhamos aqui avisado.

Run Fast Sleep Naked sairá a 26 de Abril e poderá ser ouvido, ao vivo, nos Coliseus de Lisboa e do Porto, onde o australiano se irá apresentar a 1 e 2 de Outubro, respectivamente. Os bilhetes serão colocados à venda em breve a preços a partir dos 27€.

Os Orchestral Manoeuvres In The Dark voltarão este ano a Portugal para celebrar 40 anos de carreira com dois concertos, em Lisboa e Porto: primeiro na Aula Magna, a 15 de Outubro, e depois na Casa da Música, a 16.

Os bilhetes serão colocados à venda brevemente e os preços variam entre os 26€ e os 37€. Se nunca ouviram a "Souvenir" ao vivo, aproveitem.

Os Italia 90 irão fazer uma mini-digressão por Portugal, que servirá para apresentar os temas de Italia 90 II, cassete lançada no ano passado.

A banda britânica passará pelo festival MIL, em Lisboa, no dia 28 deste mês, seguindo-se actuações no Mercado Negro, em Aveiro (a 29) e no Oub'Lá, em Guimarães (a 30). Saibam mais cenas por aqui e piquem a música aí em baixo.

Os britânicos Toy estão de regresso a Portugal para apresentar os temas do seu novo álbum, Happy In The Hollow, editado já este ano.

A banda subirá ao palco da Casa da Música, no Porto, no próximo sábado, seguindo-se o Mercado Time Out, em Lisboa, no domingo. Em ambos os casos, os bilhetes custam 17€.

O power trio Sunflare irá apresentar-se no Damas, em Lisboa, para matar as saudades de todos aqueles que já ansiavam por um concerto seu.

A banda formada por Guilherme Canhão, Rui Nogueiro e Raphael Soares irá aproveitar para mostrar, ao vivo, os temas de On, disco editado em Dezembro passado pela Cardinal Fuzz. A noite termina com um set de Jerry the Cat e a entrada é livre.

Quando Sam Swinson, frontmen dos Othis, meteu na cabeça de que tinha de comprar cocaína suficiente para apanhar uma overdose estava longe de imaginar que iria acabar com um álbum entre mãos. Depois de perder alguma coca pelo caminho e de se prestar a uma intense sessão de reflexão sobre a razão para tal obsessão chegou à conclusão, ao bom estilo americano, que tudo devia radicar numa espécie de maldição genética legada por um antepassado seu.

Ainda em altas, meteu-se na casa-de-banho e começou a cantar aquele que hoje se apresenta como “Pervert Blood”, single de apresentação para o negro e emotivo disco de estreia dos Othis, Curve of Earth (dia 29 de Março). Eis “Pervert Blood”:

Os britânicos Vanishing Twin estão a preparar os últimos detalhes para o lançamento do seu próximo disco, The Age Of Immunology, que será editado a 7 de Junho com o selo da Fire Records. E é um disco contra o fechar das fronteiras e os novos muros que vão sendo construindo entre pessoas.

O single "Krk (At Home In Strange Places)" é a primeira amostra deste novo disco e pode ser ouvido aqui em baixo, num rigoroso exclusivo nacional. O alinhamento pode ser encontrado ali em baixo.

Banda “ponte” entre o Médio Oriente e a Europa, os Flamingods são peitos em fusão e o mais recente exemplo é Levitation, quarto álbum de originais do colectivo que sairá no dia 3 de Maio e que alia as influências disco, funk e sons psicadélicos saídos do Médio Oriente e Sudoeste asiático da década de 70 com um imaginário místico e positivo banhado a luz solar.

Ao anúncio do seu novo disco, os Flamingods juntam a primeira face deste novo trabalho. Essa face dá pelo de nome de “Marigold” (não confundir com o tema dos leirienses Nice Weather For Ducks) e, segundo a banda, apresenta-se como o antídoto perfeito para tempos turbulentos como aqueles que vivemos:

Já são conhecidos os primeiros nomes para o cartaz do Vira Pop, que se realiza a 28 e 29 de Junho no Parque das Termas de Caldelas em Amares, Braga. A lista de anunciados é encabeçada por Donny Benét (na foto), que assim regressa a Portugal, e ao qual se seguem os QUADRA, :Papercutz, Iguanas e KADETTGSI.

Os restantes nomes serão anunciados muito em breve. Os bilhetes já se encontram à venda a preços que vão dos 0€ aos 0€. Saibam mais aqui.

Já são conhecidos os últimos nomes para o cartaz do Tremor. Hailu Mergia, Yin Yin e Fumaça Preta (na foto) completam o lote de artistas que irão actuar na ilha de São Miguel de 9 a 13 de Abril, juntando-se assim aos anteriormente anunciados Hayley Heynderickx, Moon Duo e ZA!, entre muitos outros.

Os bilhetes para o Tremor encontram-se à venda em todos os locais habituais ao preço especial de 40€, até ao final deste mês.

O cataclismo económico e social que se abateu sobre Detroit deixou ao pior dos opróbrios milhares de pessoas e, no oblívio, um disco. A esse disco, criado por uma banda rock da cidade e aparentemente impossível de encontrar nos escaparates físicos e digitais, ser-lhe-á concedida uma oportunidade de voltar à vida no próximo dia 3 de Maio.

Deixemo-nos de mistérios. Falamos de No Passion All Technique, disco de estreia dos Protomartyr, editado originalmente em 2012, que será reeditado pela Domino Records no “mês de Maria” em versão física deluxe e em versão digital alargada contendo quatro temas que não faziam parte do alinhamento original: “King Boots”, “Bubba Helms”, “Cartier E.G.s” (do single Dreads 85 84) e o inédito “Whatever Happened To The Saturn Boys?”.

Deste regresso à era da técnica, os Protomartyr e o seu rock cerebral deixam-nos com um dos temas emblemáticos desse No Passion All Technique, “Jumbo’s”:

No mês em que passam cinquenta anos sobre o momento em que Gal Costa, com composição de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, deu “Vou Recomeçar” ao mundo, a banda carioca Oruã tirou-a do baú das relíquias e deu-lhe uma nova roupagem com o auxílio da cantora Laura Lavieri. Tal como o título do tema, e porque criar é um eterno recomeço, este lançamento apresenta-se como o começo de uma nova vida para a banda liderada por Lê Almeida. Com “Vou Recomeçar” ainda mal saído do ponto de mira, os Oruã apontam já as suas armas à edição de Romã, álbum que deverá estrear entre Abril e Junho mas que ainda este mês dará a conhecer o seu primeiro single através corpo sonoro de “Malquerências”.

A lista vai longa mas ainda vai a meio. Para além do já referido, os Oruã, no espaço-tempo que os separa de Romã, vão, ainda, editar um EP de quatro faixas, de matiz mais experimental, e entrar em tournée com os americanos Built to Spill, uma digressão que os levará a inúmeros festivais nos Estados Unidos da América para depois seguirem para a Europa onde, entre outros, tocarão no Primavera Sound Barcelona e no NOS Primavera Sound Porto (dia 6 de Junho).

Para já, e antes de embarcarem rumo a Boise onde iniciam a tour americana no dia 15 de Março com uma actuação ao vivo na Radio Boise, eis os Orua com Laura Lavieri em “Vou Recomeçar:

Os norte-americanos Earth anunciaram esta semana um álbum novo. Full Upon Her Burning Lips é o nono disco da carreira da banda de Dylan Carlson, e o primeiro desde Primitive And Deadly, de 2014.

É antecedido por "Cats On The Briar", o seu primeiro single, e é descrito por Carlson como "a declaração mais forte daquilo que os Earth são e fazem" desde que reuniu a banda em 2002. Ouçam aqui "Cats On The Briar":

A BoCA - Bienal de Artes Contemporâneas arranca já no próximo dia 15 de Março e é um evento que é descrito no seu editorial como "fora do lugar" e "extradisciplinar", desafiando-nos "a mudar de posição – sejamos espectadores ou cidadãos -, acompanhando as deslocações transgressoras dos artistas".

De 15 de Março a 30 de Abril, a BoCA vai andar espalhada por três cidades - Lisboa, Porto e Braga - para "provocar, reforçar ou reformular relações improváveis". Entre os artistas convidados encontram-se nomes como Caterina Barbieri (na foto), que irá actuar em Lisboa e Porto a 23 e 24 de Março, respectivamente, Wolfgang Tillmans, Black, Nídia, Terzi e Linn Da Quebrada, entre muitos outros e entre outras propostas não puramente musicais. Consultem todo o programa aqui.

Foi divulgada a programação do IndieMusic, a secção do IndieLisboa dedicada à música. O destaque principal vai para a forte presença da música portuguesa no festival, através de filmes como Ela É Uma Música, A Batida De Lisboa e Um Punk Chamado João Ribas, para além de uma sessão especial com os Rollana Beat, que convidou treze realizadores para criarem outros tantos vídeos para canções suas, gravadas entre 1998 e 2002.

No campo internacional, saliente-se Fire Music, que incide sobre John Coltrane, Ornette Coleman e Sun Ra, Miles Davis: Birth Of The Cool, Parallel Planes, sobre os Deerhoof, Xiu Xiu e Fugazi e Where Does A Body End?, dos Swans. A 16ª edição do IndieLisboa decorre de 2 a 12 de Maio no Cinema São Jorge, Culturgest, Cinema Ideal e Cinemateca. Saibam mais aqui.

Sete anos depois de se terem separado, os Clinic estão de regresso com Wheeltappers and Shunters (10 de Maio via Domino), oitavo de originais da banda post-punk experimentalista de Liverpool que lhes concede um lugar no Presente mas que vai buscar inspiração à Grã-Bretanha dos anos 70.

Crónica satírica sobre cultura britânica, Wheeltappers and Shunters vai buscar o nome a um programa de variedades dos anos 70 que passava na ITV e que serve como pano de fundo a um bloco de histórias que têm como objectivo perceber o porquê de muita gente hoje em dia olhar para aquela década como os anos dourados na cultura britânica apesar dos Clinic a relembrarem de uma forma mais negra e perversa. Capitulo primeiro, cortesia da polícia: “Rubber Bullets”.

Como não sabemos, na maioria das vezes, uma revista que se dedica ao mundo do desporto ou ao gossip social, o titulo por nós escolhido poderá parecer erróneo. Tal contudo, não é o caso. Run Fast Sleep Naked é, simplesmente, o nome com que o músico australiano anteriormente conhecido como Chet Faker baptizou o seu novo álbum.

Com estreia prevista para dia 26 de Abril, o novo disco de Murphy, como as finanças australianas carinhosamente o apelidam, é o resultado de um trabalho de campo realizado pelo músico ao longo de quatro anos um pouco por todo o mundo. Munido de microfone, Murphy foi gravando as vozes que mais o inspiravam nos mais diversos espaços e ambientes entre os quais se contam a sala de estar da sua avó, um estúdio em Tóquio, uma casa de férias alugada que ele partilhou com a família na Nova Zelândia e o seu próprio apartamento em Nova Iorque. Para além destes sons e um extenso auto-exame auxiliado pela leitura de Joseph Campbell sobre as teorias do Xamanismo na sociedade moderna, o artista recrutou, ainda, mais de 15 músicos e uma orquestra completa que o ajudaram a acabar o corpo deste Run Fast Sleep Naked do qual hoje se desprende o single “Sanity”:

De 2005 para cá, com acentuada constância nos últimos anos, se há lugar onde os The National podem ser encontrados é em Portugal. Se isto terá alguma coisa a ver com o título novo disco da banda hoje anunciado? Só Matt Berninger e seus associados o poderão responder. Se o anúncio do concerto dos The National no próximo Paredes de Coura já causava burburinho entre os mais indefectíveis fãs, essa actuação recebe, hoje, mais um impulso energético com o anúncio de I Am Esay To Find, novo disco da banda que estreará no dia 17 de Maio.

Reflexão sobre o que significa ser humano no séc.XXI, I Am Easy To Find partiu de um projecto que uniu o realizador Mike Mills e Matt Berninger e do qual resultou uma média-metragem (“I Am Easy To Find”) e um álbum, aquele de que falamos agora, onde o habitual dramatismo dos The National é, de certo modo, diluído e em que o feminino adquire preponderância. Lisa Hannigan, Sharon Van Etten e Mina Tindle são algumas das vozes que se podem encontrar no disco numa escolha que, segundo Berninger, não foi deliberada pelo género. “Sim, existem muitas vozes femininas no disco mas tal não foi deliberado. Foi mais como uma forma de introduzir diversidade identitária no álbum. Gostava de ter contado com outras vozes masculinas mas o meu ego não deixou tal coisa acontecer”, explica o líder da banda.

Como prova deste desiderato surge o tema “You Had Your Soul With You”, primeiro single do novo álbum, em que os The National contam com os préstimos de Gail Ann Dorsey (colega de Bowie):

Um dos “gap” dentários (diastema) mais famosos da música contemporânea está de regresso. Mac DeMarco volta às edições no próximo dia 10 de Maio com Here Comes The Cowboy, disco que sucede ao aclamado This Old Dog de 2017.

Álbum de estreia pela sua própria editora, Here Comes The Cowboy é uma espécie de homenagem a todas as pessoas que marcaram, indelevelmente ou não, a história de DeMarco (ele trata todas as pessoas que fazem parte dela como “cowboys”) e tem em “Nobody” o seu single de apresentação:

Entre os dias 10 e 13 de Abril, Guimarães volta a converter-se me capital da música graças ao Westway LAB. Nascido com a missão de operar uma transformação cultural, social e económica por via da música, este laboratório musical teórico-prático chamado Westway LAB vai este ano para a sua sexta edição e contará com a presença de mais de duas centenas de profissionais nacionais e internacionais da área da música para discutir (Conferências Pro), criar e mostrar o seu talento através de residências artísticas (Centro de Criação de Candoso) e/ou showcases cujo centro nevrálgico será o Centro Cultural Vila Flor – CCVF (Grande Auditório, Palácio e Café Concerto) mas que terão extensão a toda a cidade de Guimarães.

À semelhança dos anos anteriores, o Westway LAB dá corpo à sua filosofia de cariz universalista ao apresentar o Canadá como país em destaque para esta sua 6ª edição. Neste domínio, a delegação canadiana far-se-á representar pelas vozes femininas das cantautoras Sarah MacDougall e Megan Nash, pelos The East Pointers, os Tribe Royal e, ainda, a dupla Les Deuxluxes. Deixando os canadianos em paz, o cartaz internacional constrói-se, ainda, com a presença da italiana Violetta Zironi, da dupla austríaca Mickey, do holandês Jacco Gardner, da sueca Elin Namnieks, dos polacos Izzy and The Black Trees, do grego Theodore e dos americanos Tashi Wada Group feat. Julia Holter.

No campo português, a delegação lusa fica a cargo de Beatriz Nunes, João Pascoal (Happy Mess), Captain Boy, Yoyo Boronia, Neev, Vaarwell, Marta Pereira da Costa, Smartini, Francisco Sales, The Black Mamba, Holy Nothing, Batida presents The Almost Perfect DJ, Mister Roland, Paraguaii e Whales.

Apesar da sua forte componente gratuita, será necessário possuir um passe geral para assistir aos concertos dos The Black Mamba, Tashi Wada Group feat. Julia Holter, Batida presents The Almost Perfect DJ, Captain Boy, Mister Roland, Paraguaii e Whales. O passe custa 20 euros e dá, de igual modo, acesso ao concerto de abertura com Jacco Gardner (acesso exclusivo aos primeiros 150 possuidores de passe geral). Para mais informações é entrar no site do festival.

Pouco mais de um mês depois do lançamento do single “You Don’t Know” e de ter sido confirmado no NOS Alive 2019 (11 de Julho), o rapper britânico Loyle Carner juntou-se a Jorja Smith.

Atadas as pontas soltas, o resultado final dessa união acaba de sair sob a forma de “Loose Ends”, tema em que o músico reflecte sobre a sua adolescência e como gostaria de ter tido, então, o apoio que hoje lhe sobra. Sem mais delongas, eis “Loose Ends” com a colaboração de Jorja Smith:

Pop francês e rock britânico compõem a diária de hoje no cardápio da 25ª edição do Super Bock Super Rock. Christine and The Queens e os Shame (ambos no dia 19 de Julho) são as mais recentes confirmações para o SBSR 2019, festival que este ano regressa ao Meco entre os dias 18 e 20 de Julho.

Para além destes dois nomes, o dia 19 de Julho vai contar com as presenças de Kaytranada, Charlotte Gainsburg, Calexico and Iron & Wine e FKJ. O preço dos bilhetes varia entre os 58 euros (diário) e os 110 euros (passe três dias). Existe, ainda, a alternativa “Fã pack exclusivo FNAC” a 95 euros (limitados).

O compositor e multi-instrumentista islandês Ólafur Arnalds irá regressar esta semana a Portugal, para três concertos que servirão para apresentar, ao vivo, os temas de Re:member, álbum que editou em 2018.

O reencontro de Arnalds com o público luso dar-se-á no Theatro Circo, no próximo dia 10, seguindo-se a Casa da Música, a 11 e o Coliseu dos Recreios, a 13. Só para este último há ainda bilhetes, a preços que vão dos 40€ aos 210€.

É já esta semana que os Crystal Fighters regressam a Portugal, para dois concertos nos quais irão mostrar os temas presentes em Gaia & Friends, o seu novo álbum, editado na passada sexta-feira.

A banda, que se divide entre o Reino Unido e Espanha, tem actuações marcadas para o Lisboa Ao Vivo, no dia 9 (bilhetes já esgotados), seguindo-se o Hard Club, no Porto, a 10 (26,27€).

A cantautora norte-americana Laura Gibson irá regressar a Portugal no próximo sábado, para um concerto que terá lugar no Auditório de Espinho e que faz parte da sua nova digressão europeia.

Gibson virá mostrar os temas de Goners, o seu último álbum, a solo e em registo intimista. Os bilhetes estão à venda pelo preço de 8€ (com descontos para "amigos" do Auditório).

A banda de Lou Barlow irá editar, em Maio, o seu primeiro álbum em seis anos. Intitulado Act Surprised, o disco sairá a 24 de Maio e terá o selo da Dangerbird / Fire Records.

Ao todo, conterá 15 faixas, a primeira das quais - "celebrate the void" - já se encontra disponível para escuta. Sobre este, Barlow diz o seguinte: "o primeiro verso, I Get the feeling you don't feel me, é muito bom. Podia ser um verso de uma canção da Ariana Grande". Ouçam-no em baixo.

Dois anos depois de se ter estreado com Blue Spell, o músico e professor brasileiro sediado em Portugal Túlio Augusto prossegue a sua “musha shugyō” (jornada do samurai) com Solitário, idiossincrático e heterogéneo disco que estreará em Setembro deste ano.

Revendo-se no conceito japonês, este Solitário é a jornada solitária, “diferente de sozinho” como Túlio nos faz questão de frisar, feita através dos lugares e histórias que ajudaram a construir um caleidoscópico mundo onde uma guitarra eléctrica e uma harmónica ajudam a fundir o blues com elementos de jazz, música brasileira (sobretudo nordestina) e portuguesa (baseada nas tradicionais composições para concertina).

“Ambos os instrumentos aparecem muitas vezes na história da música como o refúgio dos solitários. Solitário é, antes de tudo, um exercício de desapego e um exercício para saber lidar com a ausência”, explica-nos o músico. Um caminho de reflexão e superação de dificuldades que ajudam Túlio a traçar paralelos socioculturais entre o seu Nordeste natal e o Mississipi, casa materna e paterna dos blues: “o nordeste brasileiro, assim como o berço do blues nos Estados Unidos, o Mississipi, tem parte da sua história e cultura ligada a um rio: o São Francisco. Gosto de pensar dessa maneira e traçar paralelos socioculturais, tais como as dificuldades na vida, os contínuos encontros e desencontros, a vida simples, etc.”

Nesta jornada de encontros, desencontros, cruzamentos e linhas paralelas que se fundem no horizonte chamado Solitário mora “Blues Peregrino”, tema composto durante uma tournée do músico pela Galiza e que sintetiza esta “musha shugyō”:

Na realidade, The Man From Managra antecipou-se e já anda por cá, salvo seja. O projecto de alt-folk do músico grego Cecil K (Constantino Luca Rolando Kiriakos) The Man From Managra acaba de abrir o livro do seu terceiro álbum de originais, King Time (estreia a 15 de Março), com o single “Tonight”, tema enriquecido no seu lamento pela melodiosa voz da cantora alt-pop Σtella.

Como referimos,”Tonight” é a primeira faixa a saltar do LP King Time, álbum em que The Man From Managa celebra, de forma luminosa, a insignificância humana e os acidentes de percurso desta coisa maravilhosa a que chamamos vida. Kalynichta Mr. Cecil K:

Benjamin Clementine está de regresso a Portugal. O músico britânico irá fazer uma digressão pelo país nas primeiras semanas de Junho, desta feita acompanhado por um quinteto de cordas parisiense.

Ao todo, Clementine dará sete concertos espalhados pelo país, passando por Coimbra, Faro, Aveiro, Guarda, Braga, Ponta Delgada e Porto. Confiram todas as datas em baixo.

A jornada que levará CNJR pelos domínios da experiência humana, pela complexa teia da saúde mental pela alienação decorrente de se ser/assumir quer começou.

Complexa mas energética, esta caminhada chamada WSTLND, lançamento oficial acontecerá a 7 de Junho, dá hoje a conhecer as suas duas primeiras etapas com os, negros, singles “ISV” e “MSS”. Apesar de fortemente movidos a electrónica, os dois singles fazem-se acompanhar de elementos analógicos, como os retro synths, que lhe acrescentam um vibrar mais quente e humano. Eis o começo da emotiva jornada de CNJR:

O britânico-sudanês que fazia do skate punk a sua vida voltou-se, ao sétimo registo de originais, para o afro funk. Dépaysé é o nome desta viragem, estreia dia 31 de Maio, e dá-se a conhecer com o single “Everybody” que vem com toque português pela câmara de Bruno Ferreira, realizador por trás do vídeo que acompanha o tema.

Filmado na Escola de Samba Paraíso do Tuiuti no Rio de Janeiro, “Everybody” é, nas palavras de Sinkane,”uma homenagem a todos os homens, mulheres e crianças corajosos que lutam contra a opressão em lugares como o Brasil ou o Sudão”. Eis o “Everybody” de Sinkane com toque luso de Bruno Ferreira:

A expressão perde-se nos estreitos caminhos da história popular mas a verdade é que, tal como o coloquial “corno”, Cavalheiro não foi avisado. “Ninguém Me Avisou” é o single que marca o regresso do músico às edições um ano depois do lançamento do seu último LP Falsa Fé e não vem sozinho.

Apesar de “ninguém o ter avisado”, o novo tema traz com ele Xana, vocalista dos Rádio Macau, que se junta a Cavalheiro em dueto numa colaboração especial que serve, também, para assinalar um sobre a edição de Falsa Fé. “Ninguém Me Avisou” irá estrear aio vivo no próximo dia 9 de Março no Passos Manuel, Porto, num concerto focado especialmente no último trabalho de Cavalheiro. A primeira parte será assegurada por Príncipe. Bilhetes a 8 euros. Para já, “Ninguém Me Avisou”:

Prins Thomas está de volta aos discos. O sexto álbum de estúdio do DJ e produtor norueguês tem como título Ambitions e será lançado através da Smalltown Supersound, no dia 6 de Abril.

Segundo Thomas, Ambitions foi influenciado por artistas como Haruomi Hosono, Daniel Lanois, Shinichi Atobe e Ricardo Villalobos e o primeiro single, "Feel The Love", já se encontra disponível para escuta.

Os Saint Vitus, que no final de Abril nos irão foder os ouvidos todos em Barroselas, anunciaram o lançamento de um novo álbum - que será o primeiro em sete anos e o primeiro com Scott Reagers, o seu vocalista original, em 24 anos.

O disco, homónimo, sairá a 17 de Maio através da Season Of Mist e já tem single de avanço: "12 Years In The Tomb". E vocês precisam mesmo de o ouvir antes de fazer o que quer que seja.

O MUPA, festival que levará até Beja alguns dos nomes mais relevantes do panorama musical nacional actual (e não s-al), anunciou esta semana mais seis nomes para o seu cartaz. Allen Halloween, Bloom (JP Simões e Miguel Nicolau), Pedrinho, Rodrigo Amado Motion Trio, Systemik Violence (na foto) e João Melgueira são as novas confirmações, às quais se juntarão outras ao longo dos próximos dias.

Os primeiros 100 passes gerais estão à venda por 8€ através da Ticketline e do website do festival, e o campismo - para quem quiser - será gratuito. O MUPA irá realizar-se a 10 e 11 de Maio.

O Salão Brazil, em Coimbra, desvendou a sua programação para o mês de Março. As festividades abrem já esta noite, com um concerto de João Só.

Segue-se o funk dos Wojtek Justyna TreeOh!, amanhã, sábado, a dupla ¡GOLPE! (a 6), um concerto triplo com Janeiro, JP Simões e Golden Slumbers (a 7), Black Bombaim (8), AP (9), Sarah Davachi (12, na foto), Luca Argel (15), Norberto Lobo (22) e Josephine Foster (31) entre muitos, muitos outros. Informações sobre bilhetes, horários e coisas afins? aqui.

Bibio está de regresso com um novo álbum. Depois de ter mostrado o seu lado mais ambient com Phantom Brickworks, o músico britânico volta às canções de A Mineral Love e apresenta agora Ribbons, que é folk com electrónica, que é cor com tons de sonho, que é tudo isto e será muito mais.

Ribbons será lançado a 12 de Abril pela Warp e conterá 16 faixas, sendo desde já possível ver e ouvir um trailer do disco. Aqui:

O Club Souto irá "despedir-se" com mais uma dose tripla de concertos. The Twist Connection (na foto), Swampig e Insdomena & Sour Mago formam o cardápio musical que irá tomar conta do Circulo Católico de Operários de Barcelos.

É esta sexta, a partir das 22h, com a festa a continuar no bar Quina Duque, com Sun Blossoms e DJ Marquito. Os bilhetes custam 5 euros.

A programação musical da segunda edição do Vivarium Festival, evento que pretende questionar as convergências e divergências entre a Inteligência Natural e a Inteligência Artificial, ficou, a partir de ontem, fechada com a adição do brasileiro Ricardo Dias Gomes, da cantora lírica Magna Ferreira, do artista sonoro Yannick Hofmann (curador no ZKM – Center for Art and Media de Karlsruhe na Alemanha) e dos músicos portugueses Stereoboy e BLEID. Estes cinco nomes juntam-se a um line-up que conta, igualmente, com a presença de Tim Hecker, Elizabeth Brown e Proc Fiskal.

Entre música, performance, artes visuais, new media, conferências e debates, o Vivarium 2019 conta cerca de 30 propostas e mais de 40 artistas que, entre 28 e 30 de Março, ocuparão o Maus Hábitos o Cinema Passos Manuel, o Ateneu Comercial e a Reitoria da Universidade do Porto - Biblioteca do Fundo Antigo sob o mote “Inteligência Natural, o que as Inteligências Artificiais (IA) ainda não podem fazer?”. Toda a programação aqui. Fiquem com Ricardo Dias Gomes e o seu último álbum Aa.

Depois de em finais de Janeiro nos dizer ao que vinha, o vocalista/teclista/guitarrista dos Animal Collective revela, agora, um pouco mais sobre o seu anunciado novo álbum Cows On Hourglass Pond através do single “Taken Boy”.

Hipnótico, deformado e gorgolejante, o novo tema mete-se pelos apertados caminhos que bordejam a fronteira entre a realidade e a ficção montado na ondulatória composição formulada pelo seu amigo e camarada Panda Bear. Eis “Taken Boy”:

Aquilo que mais temíamos aconteceu. Os Rolling Blackouts Coastal Fever têm um novo tema e nós teremos que escrever o interminável nome da banda australiana uma série de vezes mais. “In The Capital” é o nome da nova música que será editada em vinil de 7’ e fará parte de um tomo exclusivo de duas canções a ser editado no dia 26 de Abril via Sub-pop.

De relembrar que os Rolling Blackouts Coastal Fever, que em finais do ano passado lançaram o seu primeiro LP de nome Hope Downs, andarão pelo NOS Alive no próximo dia 13 de Julho. Antes da ida à capital, fiquem com este “In The Capital”:

Gilberto Gil está de regresso a Portugal e traz com ele o seu novo espectáculo “OK Ok Ok”. As suas reflexões sobre a velhice e os enviesamentos ideológicos, core deste novo projecto, encontrarão casa lisboeta no Centro Cultural de Belém no dia 19 de Julho, data única em terras lusas, com os preço por entrada a variarem entre os 20 e os 60 euros.

Para o ajudar na tarefa de dar corpo ao novo “Ok Ok Ok” e ao seu repertorio de sucessos, Gilberto Gil contará com uma banda de apoio constituída por oito elementos e, ainda, com a participação especial da cantora Roberta Sá. Fiquem com Gilberto Gil e “Ok Ok Ok”, ok?:

O compositor e produtor londrino Tourist é a mais recente confirmação para o palco Clubbing da edição de 2019 do NOS Alive. A actuação de Tourist está marcada para dia 13 de Julho e para aquela que será a sua estreia por terras lusas, o músico trará na bagagem o seu mais recente Everyday, álbum lançado no passado dia 15 deste mês.

Para além de Tourist, o dia 13 de Julho no NOS Alive estará recheado com George Fitzgerald, Bob Moses, Bon Iver, The Smashing Pumpkins, Thom Yorke, Vetusta Morla, The Gift, Idles, Gavin James, Rolling Blackouts Coastal Fever e The Chemical Brothers. O festival deste ano realiza-se entre os dias 11 e 13 de Julho no Passeio Marítimo de Algés e o preço dos bilhetes varia entre os 60,98 euros (diário) e os 139,77 euros (passe três dias). Fiquem com “Violet”,tema extraído a Everyday:

Entre Abril e Setembro a coisa vai andar agitada para os lados de Braga e do gnration. Entre workshops e performances audiovisuais, a já habitualmente ecuménica programação do gnration para os próximos meses dá-lhe forte e feio na música com a presença garantida de Kevin Morby (8 de Julho), Fennesz (19 de Junho, data única em Portugal), Colin Stetson (7 de Abril), Nubya Garcia (12 de Julho, concerto inserido no ciclo “Julho é de Jazz”), The Necs (15 de Maio), Eiko Ishibashi (17 de Maio), Ricardo Dias Gomes (17 de Maio), Black Bombaim e HHY & The Macumbas (18 de Abril).

Se a lista é longa, ainda mais longa fica se lhe juntarmos os concertos totalmente gratuitos de Ammar 808, Algobabez, Sensible Soccers, Graham Dunning, João Pais Filipe, Quadra, Escola do Rock Paredes de Coura e DJ K-Sets que estarão integrados na celebração do sexto aniversário do gnration (27 de Abril) e, ainda, o primeiro concerto “Radiografia” (15 de Junho), ciclo destinado a dar a conhecer novos compositores bracarenses, que contará com a presença de de João Carlos Pinto, Jorge Ramos, Pedro Lima e Sara Marita.

Voltando ao “homem do momento”, Kevin Morby apresentar-se-á em Braga já munido do seu novo Oh My God (estreia dia 26 de Abril) para um concerto a solo que decorrerá nos jardins do Museu D. Diogo de Sousa e que está integrado no ciclo gnration@, iniciativa que pretende dinamizar actividades culturais em locais emblemáticos de Braga. No dia anterior, a 7 de Julho, a Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, apresentará Kevin Morby (local a anunciar em breve), num espectáculo inserido nas comemorações dos 25 anos da ZdB. Fiquem com Kevin Morby e o seu novo single “No Halo”:

Depois de um 2018 lhe ter dado a oportunidade de lançar o EP Together Apart e de estrear no palco do SXSW – South by Southwest, o cantor e compositor Benji Lewis abre o (seu) ano de 2019 com o novo single “Is It Love”.

Produzido pelo norueguês Magnus Skylstad (AURORA), “Is It Love” apresenta-se como uma e densa canção electro-pop sobre os caminhos imperscrutáveis do amor e soa assim: