Há uma nova box set de Wolfgang Voigt à nossa espera, e à espera de todos aqueles que não queiram ouvir qualquer outra música que não a dele até final do ano. EARQUAKE reúne 303 singles editados pelo músico nos anos 90, e inclui ainda Mit Maschinen Sprechen, disco de 1995.

De fora ficaram os seus trabalhos enquanto Gas, mas considerando estes números, que importa isso? EARQUAKE será lançado em formato USB, com a pen a ser acompanhada por um pequeno livro, e em download digital: o primeiro por 303€, o segundo por 1€ cada faixa (são trocos). Saibam mais através do website da Kompakt.

Os “ourives” mineiros Constantina voltaram à arte de bem burilar música. A nova peça de filigrana chama-se Atrópico (fora da zona dos trópicos, marginal, indisposto, inquieto. O contrário de quieto) e experimenta aquilo a que em Portugal se denomina como o “caminho das pedras”. A partir de um ADN post-rock, mas a ele não limitado, os Constantina atiram-se de cabeça sobre os desafios que “desarranjam a rotina”, fazem a sua exegese e, na volta do comboio, embarcam tudo em Atrópico, praça aberta à multiplicidade da vida.

Eis Atrópico:

O cantor e contrabaixista portuense Aníbal Zola está de regresso. Depois da estreia com Baiumbadaiumbé no ano passado, o músico acaba de apresentar “Valsa de Três Notas Só”, single com que abre a corrida a um segundo registo de originais, ainda sem nome conhecido, que correrá livre por aí a partir de Fevereiro do próximo ano.

Inspirado pelo “samba de uma nota só” de Tom Jobim e Newton Mendonça, esta valsa fala, de acordo com Zola, “daquela faísca de inspiração algo misteriosa que é difícil explicar de onde vem”, mas que acaba por resultar numa canção “perfeita, simples”:

Lembram-se quando toda a gente andava maluca com as CocoRosie? É, eu também não. Mas essas pessoas podem agora celebrar, porque as manas Casady estão de volta! 

Put The Shine On é o título do novo álbum de estúdio das CocoRosie, o sucessor de Heartache City (2015), e que será editado no dia 6 de Março através da Marathon Artists. Novo single: "Smash My Head". Ouçam-no aqui:

Boa tarde.

Os Algiers têm um novo álbum, a sair no dia 17 de Janeiro, intitulado There Is No Year.

O primeiro single chama-se "Dispossession".

É tudo.

Três anos após 32 Levels, o novo álbum de Clams Casino está mais perto do que se julga. Moon Trip Radio será editado no próximo dia 7 de Novembro (quase, quase, portanto) e é precedido por "Rune", o primeiro single.

O disco será completamente instrumental e, como o nome indica, conterá uma sonoridade mais... espacial. Para conferir aqui:

Deve ser do mercúrio retrógado ou lá que é. Dan Deacon anunciou esta semana o lançamento de um novo álbum, Mystic Familiar, com data de edição marcada para o dia 31 de Janeiro via Domino.

O disco é antecedido por "Sat By A Tree" (cujo vídeo não é aconselhado a quem sofre de insectofobia) e conterá 11 faixas, que serão apresentadas em digressão ao longo de 2020 (Portugal é que ficou no caralho). Para ouvir aqui:

A norte-americana Torres anunciou o lançamento de um novo álbum. Silver Tongue será o seu quarto álbum de estúdio e sucederá a Three Futures, de 2017.

O lançamento do disco está marcado para o dia 31 de Janeiro e conterá ao todo nove faixas, estando uma delas já disponível: chama-se 'Good Scare' e podem picá-la aqui.

O Bloco saiu à rua num dia assim. Ney Matogrosso irá trazer o seu novo espectáculo, Bloco Na Rua, aos Coliseus do Porto e Lisboa para três datas onde a terceira melhor voz do Brasil™ se irá escutar bem alto.

O reencontro terá início no Coliseu do Porto, no próximo domingo (disponíveis bilhetes entre 22€ e 50€), seguindo-se dois concertos no Coliseu de Lisboa, a 5 e 6 de Novembro (disponíveis entre 18€ e 30€.). Imperdível.

Mick Harvey regressa em breve a Portugal para tocar, não as suas canções, mas as de outro ícone: Serge Gainsbourg. O músico australiano irá reencontrar-se com os fãs portugueses sábado e domingo, na Casa da Música e no Lisboa Ao Vivo, respectivamente.

Esta demanda, como deverão saber, não é alheia a Harvey: já lançou três álbuns de versões do grande francês. Os bilhetes estão à venda, tanto num caso como no outro, pelo preço de 23€.

O Mucho Flow está de volta a Guimarães, para dois dias ecléticos e bem passados nessa maravilhosa região que é o Minho. Dividindo-se por vários locais da cidade, o festival levará até ao berço da pátria™ uma série de propostas ditosas com o objectivo único de fazer de nós pessoas melhores. E curtir um bocadinho, vá lá.

Entre os destaques estão os Iceage, que assim regressam a Portugal para apresentar os temas de Beyondless, álbum de 2018 (também passam pela ZdB, na noite anterior), mas também Croatian Amor, Amnesia Scanner, Holocausto Canibal, Chinaskee e Montanhas Azuis, entre muitos outros.

Os bilhetes para o Mucho Flow, que se realiza sexta e sábado, estão à venda nos sítios do costume, a preços que vão dos 20€ (diário) aos 30€ (passe). Saibam tudo aqui e fiquem com a playlist costumeira:

Depois de uma espera que quase completa cinco anos, os australianos Tame Impala estão de volta aos discos com The Slow Rush. O anúncio, apesar de se perceber pelo par de temas novos apresentados ao vivo em 2019 que um novo trabalho estaria a caminho, foi dado ao som da assertiva “It Might Be Time”, single que encabeça a lista de doze novas canções que no dia 14 de Fevereiro do próximo ano estarão disponíveis dentro do novo álbum.

Fim ao hiato, que rode “It’s Might Be Time”:

O cantor e compositor australiano que aos 25 anos já conta com cinco discos vai estrear-se em Portugal no próximo ano. O concerto que servirá à apresentação de Laps Around The Sun, quinto da soma, vai acontecer a dia 1 de Maio no Teatro do Bairro em Lisboa.

Os bilhetes têm o preço único de 30 euros e estarão disponíveis a partir desta quarta-feira.

Depois da trindade System Of A Down, Bring Me The Horizon e Korn, a organização do VOA – Heavy Rock Festival continua sob o signo do três com a confirmação dos suecos Meshuggah, dos portugueses Bizarra Locomotiva e dos americanos Of Mice And Men, estes últimos em estreia absoluta em Portugal.

Enquanto suecos e portugueses alinham com System e Korn no dia 2 de Julho, os americanos são adicionados ao dia 3 de Julho, único dia ainda com bilhetes disponíveis (50 euros) depois de esgotados os bilhetes diários para o primeiro dia de festival e os passes gerais.

O VOA – Heavy Rock Festival 2020 realiza-se nos dias 2 e 3 de Julho do próximo ano no Estádio Nacional em Oeiras.

O mistério da renovação da vida, seja pelo acto de nascer ou de morrer. Este é o mote para Hora Dourada, disco de estreia da dupla folk tropical, com pitadas de psicodelia, da dupla brasileira A Transe. Co-produzido pelos A Transe (Francesca Pera e Fernando Zorzal) e por Gabriela Deptulski (My Magical Lense), Hora Dourada (edição Quadrado Mágico) emprenha de transformação e fé na vida como nos revela o duo:

“A leveza, o peso, a fé, o impedimento, a dança, a dor, o swing, são pra lembrar que a gente é bola pra frente mesmo, fé na vida, nas coisas simples, no mistério, na liberação”, explicam.

Para além de Gabriela Depultski, cabem neste disco as participações especiais de Luiz Gabriel Lopes (Rosa Neon), GAVI e de André Prando. Está na hora, dourada, para nascer de novo:

Jonathan Wilson já não faz parte do alinhamento da 16ª edição do Festival para Gente Sentada que volta a Braga entre os nos dias 15 e 16 de Novembro. O músico californiano cancelou o concerto que estava marcado para dia 15 no Theatro Circo e será substituído pelo mais por Kamaal Williams, mais recente projecto do versátil produtor e compositor britânico Henry Wu que aproveitará a oportunidade para dar, mais uma vez, a conhecer o seu The Return (2018).

Para além de Williams, o festival deste ano leva a Braga nomes como John Grant, Sensible Soccers, O Terno, Bia Ferreira, Homem em Catarse, Little Friend e Bia Maria. Os bilhetes variam entre os 25 euros (bilhete diário) e os 40 euros (passe geral).

Se para o Nietzsche de todas as nossas ambiguidades, a música desempenhava um papel central no desabrochar de uma Humanidade “mais humana”, o filósofo alemão encontra no britânico Will Samson um honrado representante. Nasceu discograficamente com um Balance (2012) masterizado por Nils Frahm, viveu numa Lisboa que lhe forneceu o grau de desgosto necessário à criação da pérola Welcome Oxygen (2017) e, agora, depois de múltiplas tropelias, chega-se à frente para o lançamento de Paralanguage, quinto longa-duração da carreira que terá passagem por Portugal em Março do próximo ano para concertos em Portalegre (dia 6 no CAE) e na capital (dia 8 no Teatro Bocage).

A estreia de Paralanguage está marcada para dia 6 de Dezembro via Wichita Recordings, e, tal como o nome indica, vai mais fundo em busca do canto de algo que, não podendo ser calado, se perde quando verbalizado. Profundo e delicado do modo a que Samson nos habituou desde o seu primeiro disco, o novo trabalho do britânico foi amplamente patrocinado pela sua, primeira e única experiência, com psilocibina que resultou no atingir de um sentido pleno de comunhão com o mundo depois de anos a lutar contra a dor que a morte do pai lhe causou.

Da comunhão experimentada nasce, então, Paralanguage, disco que, depois de nos dar o single “Ochre Alps”, acaba de atirar para cima da mesa com o fabuloso “Flowerbed”, tema que deixa, definitivamente, o caos para trás e alcança a luz:

A banda noise para acabar com todas as bandas noise regressa esta semana a Portugal. Os Sly and the Family Drone tinham um concerto marcado para o Lounge, mas circunstâncias imprevistas obrigaram os ingleses a mudarem-se para o Sabotage, onde actuarão esta terça-feira.

O mote será a apresentação de Gentle Persuaders, o seu novo álbum, e por aqui só esperamos que o Alex D'Alva vá dar outra vez uma perninha na bateria. Os bilhetes custam 6€.

Terá lugar na Sala Tejo da Altice Arena mais uma edição do Lisbon Tattoo Rock Fest, que reúne numa mesma sala a arte da tatuagem (duh!), workshops, merch variado e, claro está, música. Nomeadamente, a dos Madball, banda de culto do hardcore nova-iorquino (ou não fossem "filhos" dos Agnostic Front), e a dos Carnivore A.D., que se estrearão em Portugal.

O festival irá realizar-se de 29 de Novembro a 1 de Dezembro e ainda existem bandas por anunciar, pelo que podem estar atentos. Os bilhetes estão à venda a preços que vão dos 10€ (diário) aos 25€ (passe). Mais aqui.

Maria Reis tem um novo single, o primeiro de um álbum novo por descobrir para o mês que vem. Intitulado "Odeio-te" (ainda nem ouvimos e já gostamos do título), o tema foi produzido em colaboração com B Fachada e está disponível para escuta em todas as plataformas digitais.

O disco terá como título Chove Na Sala, Água Nos Olhos e será editado pela Cafetra no dia 15 de Novembro. Odeiem, odeiem muito, aqui:

Nigga Fox é o maior, e não é só por ser Portista. E por ser o maior, dedicou-se agora a coisas também elas maiores. Cartas Na Manga é o título do seu primeiro LP, duplo vinil de 12'' que já se encontra disponível no Bandcamp da Príncipe.

Como devem calcular, isto é para dançar - pelo que mais palavras não serão necessárias. Abanem a bunda aqui:

Os PAUS estão de volta aos álbuns. YESS (falta o "kween" à frente) já está disponível em todas as plataformas de streaming e arredores, e é descrito como um «trabalho de texturas electrónicas» que «ajudou a expandir o imaginário do que pode ser um disco de PAUS, das pistas de dança de Lisboa aos escuros clubes de punk rock, das rodas de batuque das ruas de São Paulo às raves de Berlim».

YESS conta com a colaboração do brasileiro Grass Mass em sintetizadores modulares e não há-de tardar para que o quarteto ande por aí a apresentá-lo em tudo quanto seja palco. Fiquem com o single de avanço:

Mark Lanegan regressa esta semana a Portugal. O músico norte-americano, dono daquelas vozes rock n' roll, virá apresentar um álbum que até está mais orientado para a dança: Somebody's Knocking, editado este ano.

Os fãs nacionais poderão reencontrá-lo em Lisboa e no Porto, primeiro no Lisboa Ao Vivo, na quarta-feira, seguindo-se o Hard Club, na quinta. Os bilhetes estão à venda em todos os locais habituais ao preço de 23€.

Já falta pouco para aplaudirmos de frente a norte-americana Jessica Pratt. A cantautora regressa a Portugal na próxima terça-feira, para um concerto no Musicbox, em Lisboa.

O mote será a apresentação, ao vivo, dos temas de Quiet Signs, o seu terceiro álbum de estúdio. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais pelo preço de 17€.

A norte-americana Ka Baird regressa este fim-de-semana a Portugal, para apresentar o seu novo álbum, Respires, acabadinho de sair.

O pulmão irá encher no festival Jazz Ao Centro, este sábado, em Coimbra (entrada livre) e no Musicbox, na segunda-feira (10€, com primeira parte de Meta).

O primeiro tomo da segunda edição do Amplifier Worship tem lugar este sábado, no auditório do CCOP. O festival traz a Portugal não só a ferocidade dos Gnaw Their Tongues, mas também a drogaria dos Bong, juntando-lhe ainda Oak e Redemptus.

Esta verdadeira sessão de brutalidade terá lugar a partir das 17h e os bilhetes estão à venda por 35€, valendo também a entrada no segundo dia do festival, a 14 de Dezembro, no mesmo sítio, com Altarage. Mais aqui.

Os Pixies sobem esta noite ao palco já montado no Campo Pequeno para apresentar, ao vivo, os temas de Beneath The Eyrie, álbum editado este ano.

A banda norte-americana traz consigo os Blood Red Shoes, que assegurarão a primeira parte, e os clássicos de sempre - "Debaser", "Isla De Encanta", "Hey", e podíamos ficar aqui a tarde toda. Ainda há bilhetes, a preços que vão dos 29€ aos 45€.

Longe das tropelias de outras diplomatas, este faz da música o seu soft power e tem no single “All My Love” a expressão última desse mesmo aforismo. Midnight Ambassador é André Graça, fiel de uma balança que divide os seus pratos entre Beja e um Reino cada vez mais desunido, e que com este novo tema abre-nos a porta para o seu próximo EP Fragile Igloo, uma história contada em cinco capítulos que correspondem às cinco músicas do extended-play.

Quanto a esta “All My Love”, o tema segue as inclinações do músico para o r&b e o hip-hop, a que junta o indie rock e o bedroom pop, para nos apresentar um registo autobiográfico onde se lêem todos os sacrifícios que Graça teve de fazer para abraçar o sonho da música.

Com todo o amor,

Midnight Ambassador

Definem-se como um ponto de encontro entre o ancestral e o moderno e estão prestes a lançar o seu primeiro disco. Falamos do projecto YAMÍ, improvável dupla ítalo-brasileira constituída pelo violoncelista italiano Federico Puppi e o percussionista baiano Marco Lobo que, juntos, constroem uma ponte sobre o Atlântico assente nos sons orgânicos provenientes das Terras de Vera Cruz e na electrónica saída de um “mediterrânico” violoncelo eléctrico.

O resultado deste feito de engenharia musical, que conta ainda com a participação dos cantores Njamy Sitson (Camarões) e Rita Benneditto (Brasil), é o homónimo álbum YAMÍ, disco para ouvir na íntegra a partir de agora:

Free jazz from free jazz? Nada disso. O grande Peter Brötzmann está a preparar o lançamento de um novo álbum, I Surrender Dear, que é também o que muita gente disse ao escutar, pela primeira vez, o clássico Machine Gun.

O disco sairá a 22 de Novembro e, a julgar pelo tema-título, não será tão "difícil" assim. É checkar aqui:

As japonesas OOIOO anunciaram esta semana o lançamento de um novo álbum, o primeiro em seis anos. Intitulado Nijimusi, o disco sairá com o selo da Thrill Jockey a 17 de Janeiro do próximo ano.

Nijimusi será o primeiro álbum lançado pelas OOIOO desde a morte de Kyoko, um dos seus membros fundadores, e conterá ao todo oito faixas. Uma delas, "kawasemi Ah", já se encontra disponível para escuta:

Por entre uma viagem pelo México das tapas, narcotraficantes, murais de Dragon Ball, santos padroeiros e zapatistas, os 10 000 Russos anunciaram o lançamento de um novo álbum. Kompromat contém ao todo cinco canções e será editado no dia 8 de Novembro, através da Fuzz Club.

O primeiro single, "Runnin' Escapin'" - sobre «situações aleatórias e imprevisíveis» -, já se encontra disponível para escuta, sete minutos de um dançável poder psicadélico. Agucem o apetite aqui:

Quase dois anos depois da sua estreia em solo nacional, os americanos Mystery Lights estão de regresso à casa que os acolheu nessa invernosa noite de Dezembro de 2017: o Sabotage Club. O concerto terá lugar no próximo dia 5 de Novembro e servirá de apresentação a Too Much Tension, segundo LP da banda, editado em Maio deste ano.

A primeira parte do concerto estará a cargo dos barcelenses Gator, The Alligator, colectivo que se estreou este ano nos longa-duração com Life is Boring.

Os bilhetes têm o preço único de 12 euros.

O duo francês Lovataraxx está de regresso aos discos. Do alto do seu cavalo dark-synthwave, a dupla mirou a Humanidade e ficou com a impressão de que se chegou tarde a um mundo muito velho. Antídoto? Uma ode a Hebe, deusa grega da eterna juventude, em formato álbum de nome Hébéphrénie.

O LP estreia no dia 15 de Novembro via Unknown Pleasures Records e acaba de nos dar o single “Ana Venus”, tema “bomba sónica de dark-synth” evocador de nomes como Tuxedomoon ou Kas Product e que navega entre a mitologia, a poesia romântica e os romances sci-fi:

Passou dois anos em Sydney, Austrália, e regressa agora à ocidental praia lusitana para partilhar algumas das memórias desse tempo passado nos antípodas. Ele é Esteves, vocalista/guitarrista/letrista dos Trêsporcento, e as suas recordações surgem sob a forma de canções no homónimo Esteves, disco com estreia marcada para dia 8 de Novembro.

Esteves, álbum de cunho folk ancorado em histórias de amor e guitarra acústica, faz-se anunciar através do single "Vista de Cima" e fará a sua estreia ao vivo no próximo dia 16 de Novembro no palco do Teatro Ibérico em Lisboa.

Longe da vaga de destruição causada pelo “seu parente”, este el niño aposta seriamente na acto criativo. Ninõ Arbiol vem de Guadalajara, México, e acaba de anunciar o lançamento de um novo EP baptizado de Hyperactive 1 no próximo dia 15 de Novembro via Ssensorial. No olho desta sua nova tempestade criativa está uma mescla de IDM, acid e techno alicerçada em profundos beats analógicos e synths melancólicos que confluem para a criação de um universo que tem tanto de etéreo, como de sensorial.

Fiquem com “Bracing”, primeiro tema a sair de Hyperactive 1:

Aí estão os primeiros nomes para aquela que será a segunda edição do ID NO LIMITS, festival que voltará a ocupar o Centro de Congressos do Estoril com o melhor da electrónica e da música urbana.

Rejjie Snow, Kindness, Ezra Collective, Moses Boyd e Coucou Chloe são para já as confirmações do cartaz, com o festival a realizar-se nos dias 3 e 4 de Abril. Os passes early bird já estão à venda por 25€ (e correrem antes que esgotem), e os diários custarão 40€. Mais aqui.

O produtor francês Alan Braxe anunciou recentemente o lançamento de um novo EP. The Ascent será lançado este outono e foi gravado com recurso a um sintetizador modular, contendo ao todo quatro faixas.

O primeiro single, "Words", fruto de uma colaboração com Ryan Diduck, já se encontra disponível para escuta e serve para que não nos esqueçamos de sonhar. Aqui:

I Was Told To Be Quiet, assim o afirma o brasileiro, radicado em Lisboa, Momo. no título do seu sexto trabalho de originais, álbum que estará nos escaparates a 25 deste mês. Se, a isto, acrescentaram “ou levas no focinho” não temos como saber, mas a verdade é que a inquietude do compositor brasileiro o levou a gravar o disco em Los Angeles e a preenchê-lo com as sonoridades tupiniquins, como o samba e a bossa nova, arranjadas sob uma estética indie contemporânea.

Antes do lançamento de I Was Told To Be Quiet e de uma tournée que o levará a Florença e Milão, Momo. dá-nos a provar, de entre os dez poliglotas temas (português, inglês e francês) de que é composto o novo álbum, o single “Diz a Verdade”:

Três séculos separam o filósofo alemão Leibniz da manuseadora de sons portuguesa Mariana Bragada, mas há, contudo, uma mónada que os une. Elemento central do seu “Monadologia”, a monada era para o germânico a substância simples de onde brotaram vários mundos e do qual este, o nosso, seria o melhor possível. Ainda que em formato um pouco mais micro, para Mariana, esta partícula serve de motor e título àquele que é o seu EP de estreia sob a assinatura de Meta_, Mónada.

Criado apenas com recurso a voz, loopstation, beatbox e, como nos é descrito pela autora, “inspiração da natureza”, o extended-play é composto por cinco temas cantados em português que podem ser filosoficamente degustados de seguida:

A galeria de arte Appleton vai passar a ter programação musical regular. O novo espaço Appleton Garagem fica situado Rua Acácio Paiva nº 27, em Lisboa (zona de Alvalade), e a programação será coordenada por David Maranha e Manuel Mota. O primeiro evento do espaço será um festival, que se realiza no dia 24 de Outubro, quinta-feira, com início às 21h00.

Este festival inaugural vai contar com actuações de André Gonçalves, imaginação morta imaginem (projecto teatral), quinteto Helena Tavares / Maria Duarte / André Maranha / Gonçalo Ferreira de Almeida / João Rodrigues, António Poppe, duo Margarida Garcia & Manuel Mota, Vasco Alves e quinteto David Maranha / Riccardo Dillon Wanke / Derek Moench / Miguel Abras / Zé Miguel Rodrigues.

Para os próximos tempos estão planeadas actuações de Fred Lonberg-Holm, Pedro Tropa e João Pimenta Gomes, Calhau!, Giovanni Di Domenico com Pak Yan Lau, Helena Espvall, Osso Exótico (André e David Maranha, Francisco Tropa, Manuel Mota e Patricia Machás), Ricardo Jacinto, Paulo Morais e Francisco Pinheiro, Margarida Garcia, @C, Felipe Felizardo, Riccardo Dillon Wanke, Bernardo Devlin e João Pais Filipe.

Já vos tínhamos dado nota do regresso do Super Bock Under Fest a terras de amigos galegos, ler Vigo, nos dias 22 e 23 de Novembro com, entre outros, Peaches e Jordan Mackampa. Depois desta primeira leva atravessar o rio Minho, a organização acaba de confirmar a presença de The Soft Moon, Pional e Enric Montefusco na 2º edição do evento.

No total serão mais de 20 artistas que visitarão dez das salas mais emblemáticas da cidade de Vigo ao longo de dois dias. O passe geral pode ser adquirido por 25 euros. Como se trata de um evento com múltiplas salas, a entrada em cada espaço está limitada à lotação do mesmo.

O Semibreve volta na próxima sexta-feira a Braga para mostrar ao mundo e arredores o melhor da música electrónica, exploratória, dançável, etc. Destaques? Tantos, que podemos começar pela presença da lendária Suzanne Ciani, mulher sem a qual se calhar hoje em dia não haveria electrónica como a conhecemos e que tem disco novo editado este ano, Flowers Of Evil.

Outro dos destaques, numa edição que como nunca presta vassalagem aos sábios do passado, é Morton Subotnick, o autor do imprescindível Silver Apples Of The Moon. Mas, porque nem tudo é feito de velhos, também haverá Kode9, Felicia Atkinson, Oren Ambarchi com Robert Lowe e Nik Void, entre muitos outros.

Como sempre, o Semibreve irá dividir-se entre o Theatro Circo e o gnration, toda a programação podendo ser consultada aqui. Quanto a bilhetes, já só há diários para os dias 26 e 27 (10€) no Theatro Circo. Mas se não chegaram a tempo podem sempre chorar a ouvir esta playlist:

Os Efterklang voltam esta semana a Portugal (quer dizer, dois deles) para dois concertos, em Lisboa e no Porto, que servirão para apresentar ao vivo os temas de Altid Sammen, disco editado em Setembro.

Os espectáculos terão lugar na sala Lisboa Ao Vivo e no Hard Club, na quarta e quinta-feira respectivamente, com os bilhetes a custarem 25€ (20€ para sócios do Gig Club).

Inicia-se na próxima terça-feira uma nova edição do Jameson Urban Routes, que volta a trazer ao Musicbox aquele tipo de concertos que se consideram imperdíveis. E iniciar-se-á desde logo com um estouro: o regresso a Portugal dos Battles, que trarão consigo o seu novo álbum, Juice B Crypts, acabadinho de editar.

Também os Carne Doce, Kelsey Lu, Altin Gün ou Bad Gyal passarão pelo icónico espaço lisboeta, para um festival que se arrastará ao longo de cinco dias, de terça a sábado.

O preço dos bilhetes (os concertos serão divididos por sessões, como é habitual) varia entre os 10€ e os 15€ e todas as informações de que precisam estão aqui.

Os Black Lips têm um novo álbum a caminho e revelaram esta semana um novo single, "Odelia", editado pela Fire Records.

O tema mantém a toada rockeira que tão bem lhes conhecemos e antecede, também, uma nova digressão europeia - que não passa por Portugal, mas tem paragens marcadas por países como o Reino Unido, Alemanha e França. Ouçam aqui "Odelia":

Chinaskee largou os Camponeses e arranjou uma nova fornada de seres urbanos. Na próxima quarta-feira, no B.Leza, irá apresentar ao mundo a nova formação da sua banda - Bernardo Ramos, Ricardo Oliveira e Inês Matos - e interpretar os temas que fazem toda a sua discografia.

Mas há mais: também irá ser acompanhado por todas as pessoas que de uma forma ou de outra lhe têm dado apoio e carinho e lições de vida, como Miguel Ângelo, Alex D'Alva Teixeira e Primeira Dama, entre muitos outros. A informação está toda aqui.

«Os fósseis tecnológicos do futuro guardarão uma espécie de vida remanescente. Entre silício degradado e circuitos integrados enferrujados, orbitará ainda uma matéria vibrante e autónoma, acumulada e reorganizada sinistramente para além da intervenção humana (...) as imagens do fim remetem sempre para as mais originárias. Camada sob camada, o sintético imiscui-se com o natural, à medida que vai sendo antecipada uma incomensurável assemblagem de produtos, máquinas, sujeitos, objectos e dinheiro. Tudo contém em si a semente da sua anunciada obsolescência. Mitificados ou fabricados, somos todos quimeras».

Kipple, novo EP de Random Gods, já se encontra disponível para escuta e compra através da ZABRA:

Depois de musicar as pessoanas “Penso, às vezes”, “Teatro Estático” e “Minha alma é uma orchestra”, o compositor brasileiro, radicado em Portugal, Vinicius Castro atirou-se à “Volúpia” de Florbela Espanca. Tomo quarto de “Estúdio Quintinha Apresenta”, projecto de Castro iniciado em Lisboa que tem como objectivo musicar poemas/prosas de autores portugueses.

Tal como nas três canções anteriores, Castro trouxe um convidado para interpretar a nova reencarnação do soneto “Volúpia”, neste caso a honra coube à cantora Cristina Clara.

A parceria entre o Musicbox e a Príncipe Discos com as Noites Príncipe como consequência estão de regresso para, desta feita, celebrar a noite de quem dizem ser a das bruxas. Na noite de 31 de Outubro o príncipe vira feiticeiro e dá lugar à Noite dos Bruxos com a presença de quatro nomes do portefólio da editora lusa que lançaram discos este ano: PT Musik, DJ Firmeza, DJ Nigga Fox. A este trio juntam-se os Niagara que acabaram de lançar o disco Salmo/São A Fonte Da Sua Própria Luz pelo selo Ascender.

Os bilhetes têm um custo de 10 euros e só podem ser adquiridos no dia do evento.

A festa iniciada com Joy as an Act of Resistance segue forte. Depois da recente nomeação para um Mercury Prize, os britânicos Idles acabam de anunciar o lançamento de um álbum ao vivo no próximo dia 6 de Dezembro. Aquele que será o primeiro álbum ao vivo da banda foi gravado durante uma actuação no martirizado Le Bataclan em Paris e leva como nome de baptismo A Beautiful Thing: Idles Live At Le Bataclan.

E o que teve de especial este concerto? Tem a palavra o vocalista Joe Talbot: “este concerto não foi nada menos que uma catarse e nada mais que amor. Adoramos o que fazemos e as pessoas que nos carregaram até aqui, não havia como esconder isso no Bataclan e estamos muito agradecidos pelo momento ter sido capturado em toda a sua glória, amor e fadiga”.

Amor e glória, itens que já podem ser contemplados através do single “Mother”, primeiro tema a ser conhecido a este live act dos Idles:

“Ela é Uma Música” nasceu filme documentário sobre as mulheres do mundo do rock luso pelo olhar de Francisca Marvão e, andou em tour pelo país e, agora, pela mão do Sabotage Club, ganha dimensão de festival. Nos dias 7 e 8 de Novembro, irão o palco do espaço lisboeta pertencerá a As Gaijas, Frankie Wolf, Anarchicks, Savage Ohms, Matriarca Paralítica, Decibélicas, Panelas Depressão e Ela é Uma Banda, oito das bandas femininas intervenientes no documentário.Para além dos concertos, as duas noites serão regadas com curtas projecções de cenas inéditas do filme e Dj sets de Cláudia Guerreiro (Linda Martini), Lena D´Agua e Cinderella’s Big Score.

Bilhetes já à venda por 10 euros no Sabotage Club e Vinil Experience.

Fiquem com o trailer do documentário que deu origem a tudo isto, “Ele é Uma Música”:



Programa “Ela é Uma Música”:

Quinta-feira, dia 7 de Novembro

23h00 Gaijas
23h40 Frankie Wolf
00h20 Savage Ohms
01h00 Matriarca Paralítica

Sexta-feira, dia 8 de Novembro

23h00 Anarchicks
23h40 Decibélicas
00h20 Panelas Depressão
01h00 Ela é Uma Banda

Parece que foi ontem que islandesa Jófríður Ákadóttir aka JFDR andou com a nossa Videoteca a filmar o seu “My Work” (2017), enquanto se preparava para lançar o seu último trabalho The Gravity (2018), EP que esteve disponível em formato limitado e, apenas, através da compra de uma barra de chocolate artesanal islandês. Com menos chocolate, mas com igual brio, JFDR acaba de nos entregar ao palato musical a guloseima “Taking A Part Of Me”, single que segundo as boas, e as más, línguas serve de antecipação a um novo álbum que surgirá durante o próximo ano.

Fiquem com o “coração despedaçado” e a emocional electrónica minimal de JFDR em “Taking A Part Of Me”:

Tecnicamente são os segundos, porque os Autopsy já tinham sido confirmados, mas que se foda. O SWR Barroselas Metalfest anunciou esta semana a primeira vaga de confirmações para o cartaz da edição de 2020, com os Mgla, Morbid Saint e Gutalax à cabeça.

Também confirmados estão nomes como Gaerea, Midnight Priest ou Grave Desecrator, entre outros. A próxima edição do Barroselas realiza-se de 29 de Abril a 2 de Maio e os tradicionais packs de Natal já estão à venda, pelo preço de 70€.

Sem que o estado de guerra na sua amada Síria pareça ter fim à vista, Omar Souleyman volta-se para aquilo que sabe fazer melhor: música para dançar e esquecer. Shlon, o seu novo álbum, será editado no dia 22 de Novembro.

O álbum será o quarto do músico desde que foi descoberto pelo mundo ocidental e é precedido por "Layle", tema furioso ao som do qual vocês devem urgentemente mexer a peida:

Os X estão de volta, para não deixar morrer o punk de Los Angeles. A icónica banda norte-americana acaba de lançar aquele que é o seu primeiro single em 30 anos, "Delta 88 Nightmare", guitarras aceleradas modo América modo country modo cabeça a andar à roda.

O tema será editado em vinil no dia 29 de Novembro, com "Cyrano de Berger’s Back" no lado B, e vem acompanhado pelo seu respectivo videoclip. E as novidades dos X não se ficam por aqui: aguardem por mais música nova ao longo dos próximos tempos.

A segunda edição do Indiegente Live, festival nascido para celebrar o aniversário do programa de rádio com o mesmo nome, da autoria de Nuno Calado, irá realizar-se no próximo sábado na sala Lisboa Ao Vivo.

Para além do habitual - os concertos: Algumacena, Anarchicks, Bizarra Locomotiva, Nancy Knox, Rui Maia, Dirty Coal Train, Parkinsons e Vaiapraia, entre outros -, o Indiegente contará ainda com várias colaborações entre músicos, algumas das quais já não são surpresa (Parkinsons x Rui Sidónio, Anarchicks x Rui Maia), e ainda com uma nova secção, as Indie Letras, com Paulo Lázaro.

Os bilhetes para o Indiegente Live estão à venda em todos os locais habituais, pelo preço de 15€. Visto que se esperarem até à última da hora pagarão mais 5 paus, o melhor é irem já já já às lojas.

Não é título de revista do “jet-set”, mas até nem lhe assentava nada mal. Este título, porém, não contém um horizonte de fino casório com comentários infinitos sobre títulos nobiliárquicos à mistura da autoria de um dos tudólogos da nossa televisão. Apesar dos envolvidos, este “casamento” é mais para o plebeu e diz respeito ao matrimónio musical patrocinado pela Cerveja Musa e a Jameson Caskmates que decorrerá no próximo dia 2 de Novembro no portuense Pérola Negra.

Depois das uniões entre Moullinex e Quim Albergaria, Chullage e Norberto Lobo, Carlão e Tó Trips, Xinobi e Marta Ren, Glue e Selma Uamusse,The Legendary Tigerman e Calcutá e Filipe Sambado com Riot, a organização fecha o ciclo de casamentos com Rui Reininho e Duquesa a partir das 23 horas numa cerimónia que contará com a bênção dançante dos Djs Quim Albergaria, The Legendary Tigerman e Tiago.

Os bilhetes custam 8 euros e dão direito a um fino e a um shot de whiskey.

Quatro anos depois de, enquanto duo (Sara Inglês e Pedro Ferreira), os lisboetas Wildnorthe terem concebido o EP Awe, a banda acaba de ganhar um terceiro elemento, na formação ao vivo, no corpo do baterista João Vairinhos e, com ele, o primeira-longa duração Murmur, disco entranhado de darkwave/synth negro com estreia prevista para dia 21 de Outubro via Regulator Records.

Ainda por nascer, Murmur já tem aparições ao vivo confirmadas para Beja (Casa da Cultura, dia 31 de Outubro), Loulé (Bafo de Baco – 1 de Novembro) e uma dupla passagem por Lisboa. Enquanto sai e não sai o seu primeiro LP, fiquem com o single de apresentação “Howler”:

Depois da companhia dos Savanna e do moniker George Marvinson para efeitos pop-rock, Tiago Vilhena vem embalado pelo mar português para o lançamento de Portugal 2018, primeira incursão, e segundo álbum a solo, do músico no domínio da língua portuguesa cuja estreia está marcada para dia 18 de Outubro pela Pontiaq.

Desta epístola filosófica – relaxada, Vilhena acaba de nos dar a conhecer o novo single “O Mar”, tema que fala sobre a “capacidade que a humanidade tem de esquecer o passado” onde o “mar” funciona como a metáfora para o oblívio e que conta com a voz do lobo-do-mar açoriano Zeca Medeiros:

Os dinamarqueses Hexis chegam esta semana a Portugal, após uma série de percalços que viu o concerto no Disgraça ser transferido para a outra Margem. Nada que incomode muito, atenção. A banda virá mostrar os temas de Tando Ashanti, o seu último álbum, editado em 2017.

A mini-tour dos Hexis por terras lusas terá início no Rrusstik Bar, em Olhão, na quinta-feira (com Teethgrinder), seguindo-se a Gasoline, no Barreiro, na sexta (com Teethgrinder, Manferior e Linchpin), a Fora de Rebanho, em Viseu, no sábado (com Teethgrinder e Nematomorphos) e o Barracuda, no Porto (com Teethgrinder, Cruelist e Thörne). Vai ser jarda da boa.

Os londrinos The Comet Is Coming irão rasar os céus portugueses com o seu jazz psicadélico e espiritual e tantas outras coisas com dois concertos, no Porto e em Lisboa.

A banda virá mostrar os temas de Trust In The Lifeforce Of The Deep Mystery, o seu segundo álbum, ao Hard Club (quarta-feira) e ao Lux (quinta). Os concertos terão a chancela do Gig Club e os bilhetes para não-sócios custam 20€.

Os Psychedelic Furs passam esta semana por Portugal para celebrar os seus êxitos de sempre e, quem sabe, dar aos fãs um cheirinho do seu novo álbum, que será editado em 2020.

A banda britânica apresenta-se esta terça-feira no Hard Club, seguindo-se um concerto no Lisboa Ao Vivo, na quarta. Em ambos os casos, os bilhetes custam 28€.

Os Orchestral Manoeuvres In The Dark regressam esta semana a Portugal para dois concertos, onde irão mostrar os êxitos que fizeram deles uma banda inescapável nos anos 80.

O conjunto britânico subirá esta terça-feira ao palco da Aula Magna (bilhetes entre 26€ e 37€), para no dia seguinte pisar o da Casa da Música (30€). Preparem-se para cantar aquela dos Super Dragões.

Convém não deixar esfriar o ferro se a intenção é moldá-lo de seguida. Com o “ferro” de Mundo Moderno (2018) ainda a lançar os últimos bafos, o cantor e compositor pernambucano Paes pegou no malho e deu-lhe forte na abstracção electrónica e no experimentalismo para moldar o seu novo Wallace.

Nascido "como uma viagem lisérgica e melancólica, mas rosa, azul, mergulhada em lembranças de infância, questionamentos sem fim, e um coração, por vezes, apaixonado", como afirma o seu criador, Wallace foi produzido por Benke Feraz (Boogarins) e soa assim:

Os norte-americanos Beach Slang estão a preparar-se para editar aquele que será o seu primeiro álbum em três anos. O disco tem como título The Deadbeat Bang Of Heartbreak City e contará com os préstimos de um herói pessoal da banda: Tommy Stinson, dos Replacements.

The Deadbeat Bang Of Heartbreak City chegará no dia 10 de Janeiro pela Bridge Nine Records e é precedido pelo single "Bam Rang Rang". Para ouvir aqui:

Com “O Devedor” à solta, mas sem necessidade de recorrer aos serviços do “Homem do Fraque” ou do, mais tecnológico, “cobrador do Face”, a portuguesa Sofia Marques assinala a sua estreia no panorama musical português enquanto mema..

Guitarra portuguesa em modo beat electrónico numa infusão de hats trap, “O Devedor” surge de um forte desejo de mema. regressar às raízes, com particular incidência na música tradicional portuguesa.

A aveirense mema. e o seu “O Devedor” já têm apresentações ao vivo marcadas para Ílhavo no dia 2 de Novembro (Festival Milha) e para Lisboa no dia 15 do mesmo mês (Telheiras Arte Fest #3).

Eis “O Devedor”:

É já na próxima segunda-feira á noite que o bracarense gnration abre as suas portas para receber aquela que foi considerada, este ano, a melhor guitarrista jazz do planeta. A honra cabe à americana Mary Halvoroson que chega à cidade de Braga com o seu mais recente e aclamado disco Code Girl (2019) no estojo da sua guitarra.

Neste último álbum, Halvorson encarna, pela primeira vez, o papel de compositora e letrista numa obra que faz a síntese entre influências jazz e folk e o improviso com a colaboração de Amirtha Kidambi (voz), Maria Grand (saxofone, voz), Adam O’Farrill (trompete), Michael Formanek (baixo) e Tomas Fujiwara (bateria).

O concerto tem início às 22 horas e decorrerá na blackbox do gnration. Os bilhetes têm o preço de 7 euros.
Fiquem com Code Girl na íntegra:

Após uma primeira edição em 2018, o festival Super Bock Under Fest volta a Vigo, para mostrar aos e̶s̶p̶a̶n̶h̶ó̶i̶s̶  nossos irmãos galegos como se faz um Mexefest / Super Bock Em Stock / seja lá qual for o nome futuro desse festival.

Do cartaz fazem parte a irreverente Peaches, o grande destaque, mas também Eli "Paperboy" Reed, Helado Negro e Jordan Mackampa, para além dos portugueses Noiserv, Bed Legs e Whales, entre outros. O Super Bock Under Fest realiza-se nos dias 22 e 23 de Novembro em vários pontos da cidade de Vigo e os bilhetes serão colocados esta sexta-feira à venda, pelo preço de 25€.

As notícias da morte dos Swans foram manifestamente exageradas. A banda liderada por Michael Gira está a ultimar o lançamento de um novo álbum, Leaving Meaning, e virá mostrá-lo ao Porto no dia 10 de Maio de 2020.

O concerto terá lugar no Hard Club e será o primeiro com a nova formação dos Swans: Ben Frost, Kristof Hahn, Dana Schechter, Christopher Pravdica e Phil Puleo. Para além de Gira, claro. A primeira parte estará a cargo do guitarrista Norman Westberg e os bilhetes custam 25€.

O ciclo de concertos que carrega no nome a parceria entre a cerveja Letra e a Gig abre portas este sábado na Letraria de Braga com um concerto de Niki Moss. Miguel Vilhena vem à cidade dos arcebispos apresentar Gooey, longa-duração que nos abre a porta ao seu alter-ego futurista Niki Moss.

Após Moss, o ciclo Letra Music Sessions terá continuidade em Novembro com os concertos de O Manipulador (dia 2) e Captain Boy (dia 16) ficando reservados para Dezembro o par final composto por Chinaskee (dia 7) e West Coasst Man (dia 21).

A entrada é completamente gratuita.

Os britânicos Thee Eviltones virão dar três concertos a Portugal na próxima semana, onde mostrarão a pujança do seu garage rock e do álbum Apocalypse Party, editado em 2017. A acompanhá-los estarão os Electric Frankenstein.

A festa faz-se a 17, 18 e 19 de Outubro, no Sabotage (Lisboa), Club Lounge (Portalegre) e Rock Fest (Alcobaça), respectivamente.

O sol continua para Luís Severo e a sua guitarra voltou-lhe às mãos. Este lindinho irá dar cinco concertos em formato íntimo, limitados só aos que forem especiais, de 30 de Outubro a 3 de Novembro no Art Room, no Príncipe Real.

Os bilhetes para estes concertos que se estimam imperdíveis custam 10€ e, se forem como os concertos que deu ao piano, aqui há uns anos, o melhor mesmo é comprarem já.

Foram anunciados os primeiros nomes para o Moita Metal Fest, que voltará a levar peso à Margem Sul nos dias 3 e 4 de Abril, mais concretamente ao Largo do Pavilhão Municipal de Exposições. O destaque principal vai para o regresso dos Ratos De Porão a um país que tão bem conhecem, bem como para o dos Rotten Sound.

Bandas como Besta, Toxikull e Devil In Me também passarão pela Moita, estando por anunciar o preço dos bilhetes. É ir.

Muito gostam estes russos de vir meter o bedelho. Mas nós gostamos. Os Russian Circles regressam a Portugal em 2020, para uma sessão dupla que servirá para apresentar, ao vivo, os temas de Blood Year, álbum editado em Agosto.

A banda norte-americana passará pelo Hard Club a 18 de Março e pelo Lisboa Ao Vivo a 19, com a primeira parte assegurada pelos Torche. Os bilhetes já estão à venda e custam 22€.

Eu pobre me confesso: percebo zero da música dita "clássica", mas isto parece ser interessante o suficiente para merecer algum destaque. O maestro argentino Leonardo García Alarcón estará pela Gulbenkian nos próximos dias 31 de Outubro e 1 de Novembro para, com o Coro e Orquestra Gulbenkian e com Eduarda Melo, Mariana Flores, Christopher Lowrey, Fabio Trümpy e Grigory Shkarupa, interpretar duas peças importantes de música sacra: Mattutino de’ Morti, de David Perez, e a Trauer-Ode, de Bach.

Os concertos terão lugar no Grande Auditório da Gulbenkian e o preço dos bilhetes varia entre os 14€ e os 28€.

Falta pouco, muito pouco, para voltarmos a rever uma namorada antiga: o Amplifest. Após um hiato de três anos, o festival portuense regressa a 12 e 13 de Outubro para uma edição carregadinha de peso, seja ele metálico, punk ou até electrónico - o conceito é só um e não passa por tribos: passa por foder-nos os ouvidos e os corações da forma mais arrasadora possível.

Este será um regresso cheio de regressos. A começar pelos Deafheaven e pelos Amenra, que virão a Portugal fazer aquilo que sabem fazer melhor. Os fãs saberão explicá-lo melhor do que nós - no fim de contas, quem gosta, merece.

Mas não é tudo. Muita atenção também aos Daughters, que virão mostrar a fúria interminável de You Won't Get What You Want (2018), e aos Touché Amoré, que farão o mesmo com o seu hardcore século XXI. Para não falar de velhos clássicos como os Nadja e os Pelican, de meninas com sangue nas palavras como Emma Ruth Rundle, e de duas das grandes promessas nacionais no que toca ao volume, os Candura e os Gaerea.

Lamentavelmente para todos vós que não safam credenciais ou não foram a tempo de ir à Fnac / Worten / Ticketline / whatever, os bilhetes já se encontram esgotados. Mas podem sempre ficar com esta playlist para que não se esqueçam daquilo que irão perder na cidade onde tudo é melhor.

Depois de desafiados a realizarem um trabalho conjunto para o mais recente “Curtas de Vila do Conde”, os Black Bombaim (saídos de uma colaboração com Peter Brötzmann) e João Pais Filipe decidiram levar a colaboração mais longe. Este “mais longe” significa álbum e dá pelo nome de Dragonflies with Birds and Snake e será editado a 12 de Novembro com o selo Lovers & Lollypops.

Este longa-duração regista o processo de composição para o filem-concerto apresentado no festival vila-condense e que girava em torno do filme “Dragonflies with Birds and Snakes” do realizador alemão Wolfgang Lehmann. As primeiras aparições do álbumem palco acontecem já no dia 22 de Novembro no CCVF de Guimarães seguido da ZDB no dia seguinte e Porto em data a anunciar

Para os Black Bombaim, as novidades não se ficam por aqui porque, anda no mês de Novembro, estreará no festival Porto/Post/Doc “Black Bombaim”, documentário realizado por Miguel Figueiras que registou o processo de trabalho para a criação de Black Bombaim w/ Luís Fernandes, Jonathan Saldanha e Pedro Augusto.

Para já, fiquem com a faixa-titulo “Dragonflies with Birds and Snakes”:

O compositor francês resolveu ir ao baú das recordações e de lá retirou 25 canções que a partir de dia 6 de Dezembro serão o corpo de Portrait, triplo LP onde Tiersen reinterpreta, com a ajuda de amigos como John Grant, Blonde Redhead ou Gruff Rhys (Furry Animals), temas que abrangem toda a sua carreira desde The Waltz of the Monsters (1995), até aos mais recentes EUSA (2016) e All (2019).

Para além de “Introductory Movement” com a participação de Stephen O’ Malley e de “Monochrome” com a colaboração de Gruff Rhys que hoje se apresentam como os primeiros singles de Portrait, o novo álbum de Yann Tiersen traz temas como “Porz Goret”, “Rue des Cascades” ou “La Dispute” a que se juntam, ainda, três canções inéditas.

Para já, fiquem com “Introductory Movement ft Stephen O’ Malley” e “Monochrome ft Gruff Rhys”:

Os dinamarqueses Volbeat regressam esta semana a Portugal, para um concerto no Coliseu dos Recreios, onde irão apresentar ao vivo, ao peso e a cores os temas do seu mais recente trabalho, Rewind Replay Rebound, que tanto quanto sabemos ainda não é o nome de um novo partido do Tino de Rans.

O quarteto não virá sozinho: as primeiras partes estarão a cargo dos grandes Baroness, também de regresso e para mostrar as canções de Gold & Grey, e de Danko Jones, que trará a Lisboa o rock supremo de A Rock Supreme. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais pelo preço de 28€.

Não há Merkel nem fräuleins vestidas de forma tradicional bávara, mas a cerveja e a música de Samba Sem Fronteiras, O Gringo Sou Eu, San La Muerte Cumbia Club, Café Ena, Meio-Irmão, Loosense, CARA//VAG//YO, La Flama Blanca, Guerrilha Sound System, Noise Dolls Club e o beat de Dj Abel Santos não vão faltar. Falamos da 3ª edição da Okober Festa que se realizará no próximo dia 19 de Outubro um pouco por toda a Marvila em Lisboa.

A entrada é livre. Paguem Finos!



Programação 3ª Okotber Festa:

Palco Phosphoreira, Rua Afonso Annes Penedo, 1e

17h – Samba Sem Fronteiras
20h – San La Muerte Cumbia Club
22h – Dj set Guerrilha Sound System

Palco Fábrica da Musa, Rua do Açúcar 83

16h – Dj set CARA//VAG//YO
22h – O Gringo Sou Eu
00h – Dj set Perreo de Flama c/ La Flama Blanca

Palco Lince, Rua Capitão Leitão 1B

17h – Cafe Ena
19h – Loosense
22h Dj set Noise Dols Club

Palco Dois Corvos, Rua Capitão Leitão 94

16h – Dj set Abel Santos
18h – Meio-Irmão

Os albicastrenses da vida airada estão de regresso cinco anos após o lançamento do homónimo Norton (2014). Pedro Afonso, Rodolfo Matos, Leonel Soares e Manuel Simões acabam de quebrar esse hiato com a edição de “Changes”, single que descrevem como “directo, carnal, potente” e que “vibra até ao osso na teia intrincada de sintetizadores que vai tecendo até ao refrão explosivo”.

Sem mais delongas, eis o regresso dos Norton com “Changes”:

Depois de “Ghost Notes” em Março e “Window Pain” em Maio, Marinho (Filipa Marinho) acaba de oferecer aquele que será o derradeiro single antes da edição do seu álbum de estreia ~(ler til) a 18 de Outubro. O tema chama-se “I Give Up and It’s Ok” e retrata a tentativa (real) da autora de escalar o Vulcão dos Capelinhos no Faial. A subida foi travada pelo mau tempo e, deste fracasso, acabou por surgir inspiração que deu origem a esta nova canção.

“I Give Up and It’s Ok” e as restantes sete canções de ~serão apresentadas oficialmente ao vivo no próximo dia 24 de Outubro na Galeria Zé dos Bois num concerto que servirá, de igual modo, para Marinho dar a conhecer ao público a sua banda (Pedro Branco, Guilherme Marinho, Francisco Dias Pereira e Diogo Sousa).

Aos já confirmados Jonathan Wilson, O Terno (com Tim Bernardes) e Sensible Soccers acaba de juntar-se John Grant para a 16ª edição do Festival Para Gente Sentada que, este ano, se realiza nos dias 15 e 16 de Novembro um pouco por toda a Bracara Augusta (Theatro Circo, gnration e centro da cidade). Entre pop electrónica e ambientes autobiográficos, o músico americano chega à cidade dos arcebispos (dia 16) para apresentar o resultado de Love Is Magic, álbum editado em 2018 em que Grant aposta firme na mescla entre electrónica e sintetizadores analógicos.

O preço dos bilhetes varia entre os 25 (diário) e os 40 euros (passe geral).

FØREST FIRES é o nome do novo projecto do guitarrista Pedro Barceló, conhecido pelo seu trabalho nos LÖBO, e que depois de ter lançado em Junho dois EPs em formato digital se aventura agora pelo vinil.

"Strong Winds" e "Climate Change", temas presentes no primeiro desses EPs, foram alvo de uma remistura por parte de João Vairinhos e chegarão - bem como os originais - ao vinil no próximo mês de Dezembro, pelas mãos da Regulator Records e Ring Leader. Façam atenção.

O Mucho Flow volta este ano a Guimarães com um cartaz de luxo. Ao longo de dois dias e em três salas distintas, passarão pela cidade berço nomes como os Iceage, que assim voltam a Portugal com Beyondless (2018) na bagagem, Croatian Amor, Damien Dubrovnik, Holocausto Canibal e Gabriel Ferrandini, entre muitos outros.

O festival decorre a 1 e 2 de Novembro e os passes encontram-se à venda pelo preço de 25€, até ao dia 25 de Outubro. Tudo aqui.

O cantor e compositor brasileiro Leo Fresato está de passagem pela capital do reino do papagaio-mor para apresentar o seu mais recente Louco e Divertido, álbum em que o amor se carrega de ironia para falar de amores melodramáticos com pitadas de mpb, bossa nova, pop e carimbo. Depois de no passado dia 27 de Setembro ter desembarcado no Valsa, o músico prepara-se para levar a sua última criação, em formato mais intimista, ao Navegadoors no dia 3 de Outubro (20h15) e à Fábrica Braço de Prata no dia seguinte (22h).

Conhecido e reconhecido pelo tema “Oração” que compôs e interpretou com a Banda Mais Bonita da Cidade, eis Leo Fressato em modo “Louco e Divertido”:

Palácio de Cristal para uns, Pavilhão Rosa Mota para outros tantos, o emblemático espaço portuense reabre a 31 de Outubro, para todos, como Super Bock Arena. À pompa e circunstância da ocasião juntam-se os Ornatos Violeta, banda a quem foi entregue o concerto de inauguração da nova sala de visitas da cidade do Porto.

O espectáculo vai assumir um formato 360º e encerrará uma série de concertos comemorativos dos 20 anos do lançamento do álbum O Monstro Precisa de Amigos. O preço dos bilhetes varia entre os 25 e os 35 euros e podem se adquiridos a partir de quinta-feira nos pontos de venda habituais.

O Capitólio acolherá nos dias 4 e 5 de Outubro o festival Enchufada na Zona, evento com a curadoria de Branko que reúne no mesmo espaço nomes como Dino D'Santiago, Dengue Dengue Dengue, Dotorado Pro e Rastronaut, entre outros.

A pista de dança abre a partir das 21h de sexta-feira e os bilhetes já se encontram esgotados. Mais aqui.

Depois da vindima de Park Hye Jin, Sheri Vari e Dj Gelato em Setembro, a Musicbox Heineken Series mete Kammal Williams aka Henry Wo, Oma Nata e GPU Panic na “cuba” no próximo dia 18 de Outubro.

Os bilhetes para essa noite de jazz, broken beat, world music e quejandos têm um custo de 10 euros.