Não se iludam mentes pecaminosas, ainda não somos a secção “Consultório” da revista Maria (mas para lá caminhamos). A essência de tudo isto reside no duo grego Vagina Lips (Zimmy Lips aka Jimmy Polioudis e Lostinthe aka Konstantinos Iosifidis) que acaba de anunciar o lançamento de Generation Y, álbum com estreia prevista para dia 12 de Novembro.

Tendo como referência os anos 80-90 e bandas como Stereolab, Sonic Youth e Car Seat Headrest, Generation Y assenta numa mescla de várias formas pop, synths analógicos e atmosferas dark wave embaladas por linhas de baixo post-punk e atitude garage-punk. A primeira “cantoria” do novo dos Vaginas Lips chama-se “This is a Good Life” e vale bem a pena ouvir:

Mulatu Astatke, lenda viva da música africana, samplada pelos maiores rappers do mundo e conhecido como pai do ethio-Jazz, vem ao Capitólio, em Lisboa, e ao Theatro Circo de Braga, nos dias 11 e 12 de Janeiro, respectivamente. Estes dois concertos inserem-se na tournée europeia deste multi-instrumentista que pretende celebrar os 50 anos do género que criou e que mistura, no seu estilo único, pop, jazz moderno e música tradicional da Etiópia.

Os bilhetes para o concerto de Lisboa estão a ser vendidos a 25 euros enquanto para Braga o preçário será divulgado brevemente.

Manuel Fúria e os Náufragos, Beatriz Pessoa, Fogo-Fogo, Conjunto!Evite, Funkamente!, Hércules, Janeiro e os Prana são, para além de provas da vitalidade da música portuguesa, as mais recentes confirmações para o Super Bock em Stock, em Lisboa, evento que paralisará a Avenida da Liberdade nos dias 23 e 24 de Novembro.

Para além destes oito, o festival já garantiu a presença de outros nomes da música made in Portugal como são os casos dos Birds Are Indie, Capitão Fausto, Éme, Conan Osíris, Cavalheiro, Paraguaii ou Lena d’Água e Primeira Dama com a Banda Xita. Os bilhetes custam entre os 45 euros (até dia 22 de Novembro) e os 50 euros (dias de festival).

Os The Mistery of the Bulgarian Voices vão estrear-se nos palcos lusos nos dias 4 e 5 de Junho de 2019, e terão a acompanhá-los a vocalista dos Dead Can Dance, Lisa Gerrard. A vinda dos The Mistery of the Bulgarian Voices a Portugal insere-se na tournée de promoção do novo álbum do colectivo intitulado BoocheeMIsh, disco que quebrou uma abstinência discográfica de 20 anos.

Quer na Casa da Música (Porto) o dia 4 como na Aula Magna (Lisboa) no dia 5, o palco será invadido vinte cantoras, seis músicos (quatro músicos folk, um beatboxer, um percussionista) e a icónica cantora australiana Lisa Gerrard. Os bilhetes já estão à venda e custam entre os 30 e os 40 euros. Voltando a BoocheeMIsh, este disco apresenta-se como um trabalho de fusão entre a música folk tradicional búlgara, cânticos tradicionais, instrumentos de cordas e percussão contando, para além de Lisa Gerrard, com a participação do beatboxer SkilleR. Para ouvir, na íntegra, aqui:

Está confirmado, senhoras e senhores. Bon Iver é a mais recente confirmação para o cartaz do NOS Alive 2018. Este nome junta-se aos já confirmados The Cure.

O NOS Alive está de regresso ao Passeio Marítimo de Algés nos dias 11, 12 e 13 de Julho de 2019. Os passs para três dias já estão à venda.

O GrETUA tem feito muito para animar as noites de Aveiro, e os próximos dois meses não serão excepção. O espaço irá despedir-se de 2018 com uma programação eclética da qual faz parte não só um dos grandes vencedores deste ano, Conan Osiris (actuará a 17 de Novembro), mas também os Best Youth (a 3), Moonshiners (8), Black Bombaim (8 de Dezembro) e os britânicos Northwest (15), entre outras coisas bem castiças.

Todas as demais informações deverão ser consultadas aqui e o cartaz completo está aqui em baixo.



Novembro
3: Best Youth
8: Moonshiners
17: Conan Osiris
23: MEIA (Desterronics)
24: Freddy Strings & The GrooveFellas
29: Jam Session (Jazz Standards)

Dezembro
8: Black Bombaim
15: Northwest
19: Jam Session (Jazz Standards)
21: Aveiroshima2027

Os Pedro The Lion anunciaram esta semana o lançamento de um novo álbum, 15 anos após terem editado Achilles Heel.

E, porque se trata de um regresso quando muitos já os julgavam mortos, o disco terá o título de Phoenix, com data de lançamento marcada para o dia 18 de Janeiro, através da Polyvinyl. Phoenix foi produzido por Andy Park e é precedido por "Yellow Bike", canção nostálgica e gostosa a qual podem desde já ouvir no YouTube - acompanhada pelo seu respectivo vídeo.

Os ingleses Massive Attack celebram vinte e um anos desde o lançamento do lendário álbum Mezzanine, com uma digressão mundial que passa por Lisboa dia 18 de Fevereiro, no Campo Pequeno. Neste regresso a terras lusas, o duo Robert Del Naja e Grantley Marshall trazem na bagagem o novo espectáculo “Mezzanine XXI” que consiste numa produção audiovisual de Elizabeth Fraser, desenhada por Robert Del Naja, e que contará com mais participações que serão anunciadas posteriormente.

Descrito por Del Naja como “o nosso próprio pesadelo nostálgico”, “Mezzanine XXI” passa pela reinterpretação de Mezzanine utilizando áudio reconstruído de samples e influências originais do álbum. Os bilhetes serão colocados à venda na próxima sexta-feira e variam entre os 24 e 39 euros.

“Love is a verb, love is a doing word…”:

Dez anos depois do bem-sucedido álbum de covers que até Kate Moss meteu ao barulho, Varshons, a banda liderada por Evan Dando voltou ao local do crime para uma nova fornada de temas “fanados” que, na sua roda de oleiro, adquirem uma nova e mais fantasista forma.

O álbum chama-se Varshons 2 e tem no menu temas de nomes tão desconhecidos como Yo La Tengo (“Can’t Forget”), Nick Cave & The Bad Seeds (“Starighjt to You”), Eagles (“Take it Easy”) ou Lucinda Williams (“Abandoned”). Com estreia marcada para dia 8 de Fevereiro via Fire Records, Varshons 2 acaba de dar a conhecer o seu primeiro cozinhado, o tema “Can’t Forget” dos Yo La Tengo:



Alinhamento de Varshons 2:

1.“Can’t Forget” (Yo La Tengo)
2.“Settled Down Like Rain” (The Jayhawks)
3.“Old Man Blank” (Bevis Frond)
4.“Things” (Paul Westerberg)
5.“Speed Of The Sound Of Loneliness” (John Prine)
6.“Abandoned” (Lucinda Williams)
7.“Now and Then” (Natural Child)
8.“Magnet” (NRBQ)
9.“Round Here” (Florida Georgia Line)
10.“TAQN” (The Eyes)
11.“Unfamiliar” (The GiveGoods)
12.“Straight To You” (Nick Cave & The Bad Seeds)
13.“Take It Easy” (Eagles)

É já na próxima sexta-feira que chega ao mundo digital o novo álbum do produtor catalão Carlos Martorell aka Shoeg.

O disco, com o selo da Orange Milk, chama-se Container e gira à volta das ideias de standarização, rotulagem e zonas de conforto e do que acontece nas margens exteriores deste tipo de conceitos. Fiquem com um vislumbre do que poderão encontrar:

Esta é a pergunta que se impõe após o anúncio de que Bradford Cox e cia. se estão a preparar para lançar um disco novo.

Why Hasn't Everything Already Disappeared? é o título do oitavo trabalho de estúdio dos Deerhunter, nascido de uma enorme preocupação com "o desaparecimento da cultura, da humanidade, da natureza, da lógica e da emoção". "Porquê acordar de manhã?", perguntam eles, e sim, porque haveríamos nós de acordar de manhã se o que nos espera é isto - ter de levar com os Deerhunter por mais uns anos? Mas vá, fiquem lá com "Death In Midsummer" (o álbum sai a 18 de Janeiro) e não falamos mais nisto.

Nascida no Congo, crescida em Londres, Nkisi tem sido apontada como um dos novos grandes valores da música electrónica actual, misturando géneros como o gabber, o gqom e o techno num mesmo DJ set e actuando um pouco por todo o globo, para além de ter editado já dois EPs, Kill e The Dark Orchestra.

Em Janeiro, editará o seu primeiro longa-duração, 7 Directions, com o selo da UIQ de Lee Gamble. O disco sai no dia 18 e é influenciado pela cosmologia muito própria do povo Bacongo, grupo étnico localizado na costa atlântica africana. O que podem esperar: polirritmos, muitos polirritmos. Piquem aqui em baixo o single de avanço e fiquem atentos.

Cass McCombs anunciou esta semana o lançamento de um novo álbum e já deve haver muita gente a molhar a cuequinha.

O cantautor norte-americano irá editar o sucessor de Mangy Love, de 2016, a 8 de Fevereiro próximo tendo-lhe dado o título Tip Of The Sphere e antecipando-o com "Sleeping Volcanoes", o primeiro single. Tip Of The Sphere conterá ao todo 11 faixas e já se encontra disponível para pré-encomenda. Deitem-se com os vulcões adormecidos aqui:

A 9ª edição do Misty Fest terá início já esta quarta-feira, percorrendo o país de norte a sul, e até as ilhas, com variadas propostas musicais destinadas a todos os públicos e mais alguns.

Na primeira semana, duas delas brilharão quiçá mais alto: o australiano Scott Matthew, que regressará a Portugal para apresentar o seu novo álbum, Ode To Others, e a sueca Anna Von Hausswolff (na foto), também ela com disco recente, Dead Magic. Danças Ocultas e Fernando Cunha completam o cardápio da primeira semana de concertos, que durarão até ao dia 25 de Novembro. Confiram toda a programação, e demais informações, aqui.

Após terem voltado aos discos em 2015, para aproveitar as sobras do revivalismo shoegaze, os Swervedriver anunciaram recentemente um novo álbum.

Future Ruins será editado a 25 de Janeiro através da Dangerbird e é precedido por "Mary Winter", o single de avanço de um disco que será o sexto da banda britânica, e uma das dez faixas que ali estarão presentes. Ouçam aqui:

O cantautor norte-americano Steve Gunn anunciou recentemente o lançamento de um novo álbum. The Unseen In Between será editado no próximo dia 18 de Janeiro pela Matador e é o sucessor de Eyes On The Lines, de 2016.

O disco foi produzido por James Elkington e conta com colaborações com nomes como Tony Garnier (director musical de Bob Dylan) e Meg Baird. O primeiro single de The Unseen In Between, "New Moon", já se encontra disponível para escuta.

Há quatro anos decidiu parar, há três arrancou para Berlim, há dois arranjou apartamento na capital alemã, há um ano tornou-se residente e, agora, sai de lá com o novo Sunshine Rock, estreia dia 8 de Fevereiro, na mala.

Depois de tempos conturbados a nível pessoal, Bob Mould encontrou em Berlim uma nova luz criadora que lhe permitiu compor um álbum, simultaneamente, catártico e luminoso que tenta recuperar a alegria do rock. Fiquem com a faixa-título “Sunshine Rock”:

Thundercat, Flying Lotus e BADBADNOTGOOD acabam de mostrar um novo tema colaborativo chamado “King of the Hill” e, porra, é incrível.

O tema, produzido por Flying Lotus, aparecerá em Brainfeeder X, e caixa comemorativa dos dez anos da editora, que será lançada a 16 de Novembro. A edição terá 36 faixas e vai conter temas de gente boa como Teebs, Lapalux, TOKiMONSTA, Georgia Anne Muldrow, etc. Ouçam o tema aqui em baixo.

Num momento em que fantasmas de outras eras parecem querer assombrar o Brasil contemporâneo, é a plena época da ditadura militar que a Polysom vai buscar Maravilhas Contemporâneas (1976), segundo álbum de Luiz Melodia, para lhe dar uma nova vida.

Sucessor de Pérola Negra (1973), que reunia as suas primeiras e inventivas composições, Maravilhas Contemporâneas traz onze canções, dez assinadas por Luiz Melodia. Entre elas, estão alguns dos seus maiores sucessos como "Juventude Transviada" (que foi banda sonora da novela "Pecado Capital", da Rede Globo) e "Congênito", temas que flirtavam com o jazz como "Mary" e "Maravilhas Contemporâneas" e outras com acento de samba como "Quando o Carnaval Chegou", esta da autoria de Célio José.

É já com a cabeça na actuação na “"House of Hypersex", festa de Halloween que Moullinex organiza a dia 31 de Outubro no Capitólio (Lisboa) que os Meera acabam de revelar o seu novo single “Little of Your Time”.

Abordagem contemporânea e melódica ao funk, combinando de forma subtil a música soul, r&b e electrónica, “Little of Your Time” apresenta-se como uma canção que pretende esbater as diferenças e criar empatia ao explorar o amor como algo melhor quando usufruído por inteiro. Eis “Little of Your Time”:

Depois de no ano passado se ter feito ao caminho com Marche sur la Lune, primeiro álbum a solo da carreira, o músico que faz do sul de França a sua casa acaba de anunciar que a caminhada ainda não acabou e que se fará, a partir de 30 de Novembro, com o novo Marche sur la Lune- La suite.

Neste segundo EP, Björn, continua a ode às culturas e lugares que experienciou ao longo das suas viagens pelo mundo numa espécie de celebração da beleza que nos rodeia. O primeiro single desta segunda parte das sias viagens musicais chama-se “Jeune Fille” e está marcado pelo recém nascimento do seu primeiro filho.

Nada de escatológico na mensagem título. Depois de dois anos sem nada que se lhe víssemos ou ouvíssemos, os Palace parecem ter finalmente o seu céu criativo com “Heaven Up There”.

Projecto de epifania, “Heaven Up There” é descrita como uma canção emocional que coloca na interrogativa a existência humana per si para a lançar nos braços de um desígnio maior, isto é, Deus. Para ver e ouvir aqui:

Boleros cubanos, técnicas experimentais de gravação, procissões andaluzes, ambient music, sardana catalã a que se juntam inusitados tubarões assassinos, freiras, papagaios e piratas, entre muita outra fauna, são os alegres habitantes do novo zoológico sonoro de Don the Tiger intitulado Matanzas.

Fiquem com “Cantos al Aral minguante”, amostra extraída deste caleidoscópio de mpb, rumba, flamenco, guabina e barroco chamado Matanzas, uma obra da graça do catalão Adrián de Alfonso aka Don the Tiger:

É o primeiro nome confirmado para a próxima edição do NOS Alive. Os The Cure de Robert Smith apresentam-se em Portugal no dia 11 de Julho.

O NOS Alive está de regresso ao Passeio Marítimo de Algés nos dias 11, 12 e 13 de Julho de 2019. Os passs para três dias já estão à venda e a organização do festival diz que devem apressar-se antes que esgote. E se calhar têm razão.

O terceiro disco da história de Jessica Pratt chama-se Quiet Signs e tem estreia prevista para dia 8 de Fevereiro do próximo ano.

Espécie de ode à força calma da sua música, Quiet Signs é o primeiro trabalho da compositora inteiramente gravado num estúdio profissional e tem em “This Time Around” o seu primeiro single:

Álbum/manifesto do seu espírito independente, Another Kind of Revolution é o novo trabalho da multi-instrumentista basca Elena Setién e tem estreia prevista para dia 15 de Fevereiro de 2019.

Neste seu primeiro disco pela Thrill Jockey Records, Elena dá mais uma prova da sua resoluta fá em manter-se independente ao tocar quase todos os instrumentos ouvidos em Another Kind of Revolution com poucas honrosas excepções como é o caso da faixa-título que conta com a participação de Steve Gunn:

Depois do anúncio de Five, quinto LP da banda de post-punk londrina, os White Lies acabam de revelar “Believe It”, segundo single a ver a luz do dia após o lançamento de “Time to Give”.

A celebrarem dez anos desde que se iniciaram nestes lides com To Lose My Life…, a banda britânica faz de Five uma comemoração e, como os próprios afirmam, uma viragem na sua roupagem sonora com a exploração de novos territórios artísticos. Depois de “Time to Give”, tempo para conhecer um pouco mais do novo apronto sonoro dos White Lies com “Believe It”:

O Lisbon Tattoo Rock Fest, convenção internacional de tatuagem de Lisboa, volta para a sua edição de 2018.

Agendado para o dia 23, 24 e 25 de Novembro, o festival acontece no Altice Arena na Sala Tejo e, a par das agulhas e tintas, traz com ele a música Son of Cain, Bizarra Locomotiva, Anarchicks, Hills Have Eyes, V8wankers, Patrulha do Purgatório e Sheer Terror. Os bilhetes custam entre os 10 euros (diário) e os 25 euros (passe geral).

Public Access T.V., Lo-Fang, SOAK, Alta Ave Band e Zé Vito são as mais recentes confirmações para o Super Bock em Stock 2018 que assim se juntam aos, entre outros, já anunciados April Marmara, Masego, Lola Marsh, Conner Youngblood e Charles Watson. Nas quase quatro dezenas de nomes que farão parte do line-up há, contudo, uma desistência.

Os australianos Mansionair cancelaram o concerto, e toda a sua tournée europeia, porque, segundo eles, estão a trabalhar em algo que exige uma pausa na “estrada” mas deixando a promessa de que em 2019 trará boas-novas. O Super Bock em Stock tem lugar nos dias 23 e 24 de Novembro em vários espaços da Avenida da Liberdade, Lisboa. O preço dos bilhetes oscila entre os 45 euros (pré-venda) e os 50 euros (dias de festival). Kind regards, Public Access T.V.:

Mais um ano, mais uma edição do Semibreve. O festival bracarense volta a apostar num cartaz riquíssimo, este ano talvez até mais do que o costume, dados os grandes nomes da electrónica e da música dita experimental que passarão pelo gnration e pelo Theatro Circo ao longo de três dias. A música irá pensar-se com a mente e com o corpo. A luta será a de sempre: mostrar aquilo que, muitas vezes, não se encontra visível a olho nu.

Essa paragem para pensar começará a ser feita com William Basinski (na foto), ponta-de-lança indiscutível do ambientalismo moderno. The Disintegration Loops já lá vai e muito mudou no mundo (talvez para pior) desde o 11 de Setembro. O mote é agora Selva Oscura, álbum editado este ano com a colaboração de Lawrence English, o qual vimos neste mesmo festival em 2017. Antes dele, há que abrir alas para os Telectu, agora formados por Vítor Rua e António Duarte, e que aqui recriarão Belzebu, obra imprescindível para se perceber o que se fazia no Portugal musicalmente profundo nos anos 80.

Na mesma noite, e devido ao cancelamento forçado de Jlin, será Actress a tomar conta do gnration com - presume-se - o mesmo espectáculo que deixou muito beto à nora na edição deste ano do Lisboa Electrónica. O britânico tomará conta da maquinaria pouco antes de RP Boo, nome forte do footwork, deixar toda a gente a suar em bica. No sábado, pertencerá a Caterina Barbieri a oportunidade de actuar num espaço que não os de sempre: a italiana virá mostrar as suas composições ao Salão Medieval da UM, a meio da tarde.

Haverá música, mas também o silêncio - sobretudo aquele contido em Grouper, cujo Ruins ainda assola os nossos cérebros de quando em vez. Esse álbum, tão português quanto nós, passará pelo Theatro Circo, juntamente com Grid Of Points, o seu último trabalho. E porque a resistência se quer underground, a noite ficará completa com DJ Stingray - a revolução faz-se dançando ou não se faz sequer. O Semibreve encerrará com dose dupla (bem, tripla): Keith Fullerton Whitman e Pierce Warnecke, primeiro, e Robin Fox, depois.

O Semibreve decorre de 26 a 28 de Outubro e já só restam bilhetes diários, mesmo mesmo quase a esgotar - corram enquanto é tempo. E, se ainda estão indecisos, fiquem com a nossa playlist para o festival.

É já esta quinta-feira que Kurt Vile regressa a Portugal para um concerto na sala Lisboa Ao Vivo, antes de rumar a norte para se apresentar no Hard Club, no Porto, no dia seguinte. O mote será Bottle It In, o seu novo álbum de originais, editado há duas semanas.

E não é tudo: os fãs da capital também terão a oportunidade de o ver em formato mais intimista, na FNAC do Chiado, pelas 15h de quinta (entrada livre). Os bilhetes para os concertos estão à venda por 27€.

Dois anos depois da sua última aparição por terras lusas, os Mastodon estarão de regresso a Portugal no dia 17 de Fevereiro de 2019 com o seu mais recente Emperor of the Sand (2017) na algibeira.

O concerto terá lugar na Sala Tejo da Altice Arena e contará, como todos os concertos da tournée europeia dos Mastodon, com Kvelertak e Mutoid Man a fazerem a primeira parte. Os bilhetes a custam 30 euros e estarão à venda a partir de sexta-feira. Fiquem com Emperor of the Sand na íntegra:

Gravada inicialmente como lado B de 7, último trabalho de estúdio dos Beach House, o tema “Alien” apareceu, somente, numa obscura edição limitada para efeitos de tournée.

Regressou agora cheia de si própria como single de corpo inteiro para todo o mundo terrestre e extraterrestre ouvir aqui:

A música brasileira continua a afirma-se em toda a sua infinidade. O baú da música do país não tem fim. A Patuá Discos, incrível loja de São Paulo, prepara-se para reeditar o único disco da carreira de Amado Maita.

Editado originalmente em 1972 com o selo da Copacabana, o disco homónimo tornou-se num item de coleccionador e custa várias centenas de euros no discogs. A reedição da Patuá chega ainda a tempo de celebrar os 70 anos de nascimento do compositor, que se celebram neste mês. Ouçam esta pequena maravilha aqui em baixo:

E assim, desta forma singela, se fez o novo single de Stereossauro, advento primeiro do seu novo álbum Bairro da Ponte que estará disponível dentro de poucas semanas.

Trabalho de fusão entre o tradicional e a modernidade que parte dos masters originais de Amália Rodrigues e Carlos Paredes depositados nos arquivos da Valentim de Carvalho, o novo trabalho de Stereossauro abre-se, deste modo, a um mundo futuro com um pé em Amália e a voz em Camané neste “Flor de Maracujá”:

Lançado há pouco mais de um mês, o novo single “Calescent” ganha um novo um novo impulso com o lançamento de uma remixe por obra e graça dos The Gentleman Losers, banda que ficou imortalizada no mix album de Nils Frahm Late Night Tales: Nils Frahm (2015) com o tema “Honey Bunch”.

Este lançamento, de que Will Samson nos dá a honra de estrear em Portugal, serve de aperitivo à vinda do músico a terras lusas para dois concertos inseridos no Misty Fest. O primeiro terá lugar a 16 de Novembro no Auditório de Espinho, enquanto o segundo decorrerá a 18 do mesmo mês no Cinema São Jorge em Lisboa. Fiquem com “Calescent” na versão remixada pelos The Gentleman Losers:

Ainda se lembram quando Toro Y Moi era um jovem imberbe e cheio de sonhos? Pois, parece que foi há tanto tempo. Chaz Bundick está agora mais crescido e acaba de anunciar o seu sexto álbum de estúdio, o sucessor de Boo Boo, editado em 2017.

Outer Peace chegará aos fãs no dia 18 de Janeiro através da Carpark e contará com colaborações com artistas como Abra, Wet. e Instupendo. O primeiro single, "Freelance", já está disponível para escuta.

No início era o verbo. E o verbo será Ghost Forests, álbum que reúne os imensos talentos de Meg Baird e de Mary Lattimore, e o qual irão apresentar na Galeria Zé dos Bois já esta quarta-feira.

A noite promete ser única e constitui igualmente um primeiro olhar sobre as canções nas quais trabalharam juntas, com Ghost Forests a ser editado em Novembro. A primeira parte estará a cargo de Minta & The Brook Trout e os bilhetes custam 8€.

Até ao Vol. 3 (The Subliminal Verses) são bastante decentes, e só isso é motivo mais que suficiente para dar as boas-vindas aos Slipknot, que anunciaram esta terça-feira o seu regresso a Portugal para um concerto integrado na edição de 2019 do VOA, que se mudará de Corroios para o Estádio do Restelo.

A banda norte-americana encabeçará o primeiro dia do festival, 4 de Julho, e trará consigo temas novos, de um sexto álbum de estúdio ainda por anunciar. Os bilhetes para o VOA, que se realiza a 4 e 5 de Julho, serão colocados à venda a partir de sexta e custam entre 50€ (diário) a 70€ (passe).

A dupla Medeiros/Lucas irá apresentar o seu último trabalho, Sol De Março, em vários pontos do país até ao final do ano. A mini-digressão terá início em Lisboa, mais concretamente no Musicbox, no próximo dia 3 de Novembro, seguindo depois para Braga (Festival Para Gente Sentada, 16), São Miguel (Teatro Micaelense, 17), Coimbra (Tabacaria do Teatrão, 23), Aveiro (Avenida Café-Concerto, 1 de Dezembro), Porto (Maus Hábitos, 20) e Sever do Vouga (CAE, 21).

Carlos Medeiros e Pedro Lucas serão acompanhados por Augusto Macedo no baixo e teclados, Ian Carlo Mendoza na bateria e percussões e Rui Souza no piano, sendo que os concertos em Coimbra e em Aveiro serão em formato acústico.

O Musicbox promete vir abaixo, e o Hard Club idem aspas. Os Iceage passarão também pela Cidade Invicta na próxima sexta-feira, para um concerto que servirá para apresentar os temas de Beyondless, o majestoso álbum que editaram este ano.

A primeira parte do concerto dos dinamarqueses estará a cargo dos Terebentina, banda que deviam igualmente ouvir. Os concertos começam pelas 22h e os bilhetes custam 17€. Hardcore will never die but you will:

Para além do concerto no Musicbox, em Lisboa, que constituirá a primeira sessão da edição deste ano do Jameson Urban Routes, o norte-americano Damien Jurado também passará por Braga para apresentar as canções de The Horizon Just Laughed, o seu novo álbum.

O concerto terá lugar no Theatro CIrco, um dia depois do espectáculo em Lisboa, ou seja, quarta-feira. Os bilhetes custam uns míseros 7€, ou até metade, caso queiram ir para o quadrilátero.

Estamos em Outubro, e isso normalmente costuma significar apenas uma coisa: é mês de Jameson Urban Routes. E se é verdade que todos os caminhos vão dar ao Jameson, há que ter cuidado ao voltar para casa - não esquecer, acima de tudo, a velha máxima "se conduzir não beba". Claro que, com um cartaz como aquele que o festival mais famoso do Musicbox apresenta esta edição, difícil será não ficar todo cego.

Sigamos por partes. O Urban Routes arranca já esta terça-feira, com dose dupla de canção e lagrimita: primeiro Sean Riley, o senhor que normalmente assina com um "& The Slowriders" à frente, em versão solo, e depois Damien Jurado, que virá apresentar os temas do seu novíssimo álbum, The Horizon Just Laughed, editado em Maio (15€). Na quarta-feira, será a vez dos gloriosos Mão Morta fecharem o que deve ser (mais) um grande espectáculo de Author & Punisher, que traz consigo o mais recente Beastland (15€). E, na quinta, é a vez dos Boogarins voltarem a Lisboa, agora na companhia dos Keep Razors Sharp (15€), com a electrónica a tomar conta da pista logo a seguir: Palms Trax, Anna Prior e DJ Lynce em dose tripla constituem a sessão nº 4 (12€).

Claro que festival que é festival tem de apresentar umas coisinhas mais para o tornar ponto de passagem obrigatório. E foi a pensar nisso que o Urban Routes marcou encontro com B Fachada, que por seu turno se irá reencontrar com Viola Braguesa, EP que cumpre este ano dez de vida. Será Maria a abrir uma noite de memórias (12€). Nessa mesma noite de sexta-feira, abram alas e ancas para Ata Kak, ao qual se juntarão os CelesteMariposa e os Irmãos Makossa (15€). Finalmente - e para terminar em grande: os Palmers irão abrir para os furiosos Iceage, banda que lançou, até ver, o melhor disco rock do ano (22€), fechando a noite de sábado com um DJ set de Mike El Nite e actuações de Brodinski e DarkSunn. Chega e sobra, não é? Pois. Saibam tudo aqui e desmarquem quaisquer planos que tenham.

O homem mais alto do mundo está de volta a um país onde já foi imensamente feliz - e nós com ele. The Tallest Man On Earth irá fazer uma mini-digressão por cá, em Fevereiro, que servirá para apresentar os temas presentes em When The Bird Sees The Solid Ground, série de 5 webisódios que foi mostrando ao longo deste ano.

O reencontro do sueco com os portugueses dar-se-á a 22 de Fevereiro, na Aula Magna (Lisboa), a 23 no Teatro Aveirense e a 24 no CCVF (Guimarães). Os bilhetes serão colocados à venda a partir desta sexta-feira.

Zach Condon, o homem forte por detrás do projecto/banda Beirut, anunciou esta semana o lançamento de um álbum novo. Gallipoli é o sucessor de No No No, editado em 2015, e tem data de lançamento marcada para o dia 1 de Fevereiro do próximo ano.

O disco, que começou a ser preparado no inverno de 2016, conterá 12 faixas e o mesmo Farfisa que usou para compor os dois primeiros álbuns de Beirut, o fabuloso Gulag Orkestar e o não-menos The Flying Club Cup. O tema-título, inspirado por uma cena católica à italiana (país onde gravou Gallipoli), já se encontra disponível para escuta.

Tenho a vaga ideia de ter utilizado este mesmo título no ano passado, mas que se foda.

A OUT.RA volta a organizar em 2018 a Noite da Raposa, mini-festival dedicado à música electrónica e a quem tem começado a criar nome dentro dela, levando até à ADAO, no Barreiro, artistas como Van Ayres (na foto), Maria Reis, Luar Domatrix, Y Basics, Floresta Oblíqua e Célia Graúdo. Os concertos, que se dividirão por dois palcos, têm início às 22h do próximo sábado e os bilhetes custam 5€ (2,5€ para menores de 25).

O Cine-Teatro Garrett, na Póvoa de Varzim, será palco no próximo sábado para um encontro único.

Tó Trips, Mr. Gallini e Luca Argel irão encontrar-se para uma sessão de três concertos que na realidade constituirão um, e no qual os músicos irão mostrar os seus últimos trabalhos: Bandeira no caso do brasileiro, Lovely Demos no que toca a Gallini e Guitarra Makaka: Danças A Um Deus Desconhecido no caso de Tó Trips. Os bilhetes custam 10€.

O Porto/Post/Doc anunciou esta semana a programação do ciclo Transmission, focado na música, sobretudo a de cariz contemporâneo.

O destaque vai para a estreia em território nacional de Sign O' The Times, filme de Prince que é um registo da apresentação ao vivo do álbum com o mesmo nome, no final dos anos 80, e para um documentário sobre Ryuichi Sakamoto (na foto), que mostra a apresentação ao vivo, em Nova Iorque, do seu oitavo álbum, Async. MATANGI / MAYA / M.I.A., da rapper com o mesmo nome, Ainda Tenho Um Sonho Ou Dois - A História Dos Pop Dell’Arte e PAUS Madeira constituem outros dos pontos de interesse nesta programação.

O Porto/Post/Doc irá realizar-se de 24 de Novembro a 2 de Dezembro em vários locais da Invicta e podem saber mais aqui.

"O tempo encarregar-se-á de fazer com que Azeite Gallo e Vincent Gallo sejam a mesma coisa", diz ali no mail, mas quem viu o The Brown Bunny (o filme com o pior broche da história dos broches) sabe que há muito que assim é.

Mas serviu o mail - e este post - para indicar que o madeirense mais famoso a seguir a Alberto João Jardim, La Flama Blanca e ao tipo que marcou uns golos e curte sexo anal acaba de lançar um novo projecto. Chama-se Gallo '84 e tem uma sonoridade mais próxima da vaporwave, o que se nota logo na capa e no facto de o disco de estreia se chamar Shimano. Podem ouvi-lo no Bandcamp:

Do rock sem merdas passamos para o no-bullshit róque. Pois é: os Glockenwise agora cantam em português, talvez por isso ser mais moderno, ou talvez não, no fundo o que é que isso interessa, absolutamente nada.

"Moderno" é, isso sim, o primeiro single do seu novo álbum, Plástico, a ser editado pela Valentim de Carvalho algures nos próximos tempos, não sei quando e não me apetece ir procurar. A canção já teve direito a videoclip e podem conferir tudo aí em baixo, neste website-bolha em país-festival. Podendo.

Os HHY & The Macumbas, grupo xamânico liderado por Jonathan Saldanha, lançaram há bem pouco tempo um novo álbum, Beheaded Totem.

É precisamente esse disco novo que irão apresentar com dois concertos especiais em Novembro, primeiro no Understage do Teatro Rivoli, no Porto (a 16, 5€), e depois em Lisboa, em local por confirmar (a 29). A press release enuncia muitos nomes para dar a entender o que esperar (African Head Charge, This Heat, Gas, Fela Kuti, Vladislay Delay) mas nós preferimos uma palavrinha simples: "único". Ouçam Beheaded Totem aí em baixo.

Fazem casamentos, divórcios, funerais e festas de aniversário para o caniche lá de casa. Funestos como a merda de pombo na Estação de São Bento ou um fim-de-semana cultural em Valongo, eles são os Conjunto Corona e escorrem azeite por todos os poros, azeite-gourmet entenda-se, no novo e profético Santa Rita Lifestyle (Meifumado Fonogramas). Sofreram horrores, viram o fim do mundo e foram pregar o Paraíso para as bordas do Grande Porto. Sucintamente é um pouco isto o que espera os incautos que se atrevam a bisbilhotar o novo trabalho dos Conjunto Corona, disco que cala fundo no mais sensível dos gunas e faz Wagner dar cambalhotas na sepultura.

Quarto álbum da discografia dos Conjunto Corona, Santa Rita Lifestyle persegue a vida de Corona, homem que no anterior Cimo de Vila Velvet Cantina (2016) era dono de um bonito lupanar, entretanto desterrado para a rotunda de Santa Rita em Ermesinde. Nessa Sodoma rodeada de Gomorra por todos os lados, Corona, faz da bomba de gasolina ali situada local de evangelização e cura para todas as almas danadas que atestam o depósito do seu Civic enquanto reflectem sobre o “Tractatus Logico-Philosophicus” com “Mafiosa ft Caroliina” como pano de fundo sonoro.

Eis a segunda e beata vida de Corona, pelo menos enquanto a malta que só conhece o adjectivo “incrível” não se lembrar que Valongo existe e enviar o personagem para Pitões das Júnias:

Depois de “Sempre Bem”, os Capitão Fausto lançam mais uma pedra na empreitada A Invenção do Dia Claro com o single “Faço As Vontades”. Gravado no Brasil, o quarto álbum de originais da banda captura elementos sónicos idiossincráticos do país irmão que ajudam a dar cor a narrativas que têm por base a relação com a rotina, a complexidade das relações humanas e o fatalismo inexorável do amor.

“Sempre Bem”, “Faço As Vontades" e os restantes temas de A Invenção do Dia Claro estarão em “exposição” no Super Bock em Stock que se realizará em Lisboa nos dias 23 e 24 de Novembro.

No início do ano, os Ditch Days pegaram no Seth Rogen, levaram-no até às Caldas da Rainha e meteram-no num estúdio. Após estes preparos, ligaram-no á corrente e de lá saiu em modo compacto sob a forma de um single. Tudo isto seria verdade se não fosse, quase, completamente mentira.

De facto, os Ditch Days estiveram nas Caldas no início do ano e lá gravaram três temas novos, um dos quais é “Seth Rogen”, single mais electrónico doq eu o costume na banda e que tenta levar-nos para o universo stoner de muitos dos filmes do actor americano.

Para além da ode cinematográfica, esta música serviu de mote a “Shut Up And Paly The Singles”, tour nacional que se desenrola até final do ano e que levará os Ditch Days a vários pontos do país para apresentarem não só “Seth Rogen” como a também novel “Downtown” e uma atrefada de temas novos escritos ao longo de 2018. Para já, fiquem com o electrónico “Seth Rogen”:

Depois de uma estreia na esteira da Inércia (2017), o duo sesimbrense Constança Quinteiro e Ricardo Gonçalves acaba de acordar para a “Realidade”, primeiro single a saltar de um vindouro segundo EP.

Ainda sem nome ou data de lançamento, esta segunda tentativa de serem felizes, assente pop-rock-dançável e o psicadelismo-bem-comportado que os caracteriza, luta para deixar para trás a inércia do corpo e da mente fazendo acordar uma realidade mais optimista e esperançosa que se pinta neste primeiro single. “Realidade” para ouvir:

É impressão nossa, ou havia muito boa gente à espera desta notícia? É isso mesmo. Os Tool regressam a Portugal para um concerto na Altice Arena, em Lisboa, no próximo dia 2 de Julho.

Rumores indicam que os Tool preparam-se para lançar um novo disco já em 2019 e esse registo deverá já estar em cima do palco no concerto de Lisboa. Os bilhetes estarão à venda na quinta-feira a partir das 10 horas.

Entre um Passado de experimentação e um Futuro que lhes augura o disco de estreia Apart (estreia dia 26 de Outubro), o duo “electrónico” germânico KIDSØ escreve o Presente ao som de “Silent”.

Segundo tema a sair da caixa de ritmos destes alemães de Munique depois da première com a faixa-título “Apart”, “Silent” é uma intrincada rede de sons synth pop amparados por linhas de piano “motivo” que desaguam numa formação de conjunto chill-out/house downtempo. Eis “Silent” pela mão dos KIDSØ:

O guitarrista e vocalista dos lendários Dinasaur Jr., J Mascis, continua a investir forte na sua carreira a solo. Acaba de nos chegar mais um sinal disso.

Com o novo Elastic Days anunciado para dia 9 de Novembro e depois de já ter mostrado os singles “See You At The Movies” e “Everything She Said”, Mascis acaba de desvelar “Web So Dense”:

Se têm andado por cá já deviam saber que Josephine foster tem um novo disco a que decidiu chamar Faithful Fairy Harmony. E até devem ter ouvido o seu primeiro single, “Shepherd Moon Of Starry Height”.

Pois agora chegou a altura de ouvir o segundo. Chama-se "Challenger" e pode ser ouvido ali em baixo. O disco, diga-se, conta com as colaborações de gente boa como Victor Herrero, Gyða Valtýsdóttir, Chris Scruggs e Jon Estes. Ah, e é duplo. Ah, e chega a 16 de Novembro.

O SWR Barroselas Metalfest anunciou esta semana os primeiros nomes para o seu cartaz, mesmo a tempo de poderem comprar os bilhetes como prenda de um Natal que não celebrarão se forem metaleiros a sério (só nos iluminará quando estiver a arder, etc.).

Desde logo o destaque vai para o regresso a Portugal dos Godflesh (na foto), para a apresentação ao vivo dos temas de Post Self, álbum editado o ano passado (e que não descurem, evidentemente, Streetcleaner). Os norte-americanos Black Dahlia Murder também estarão no Minho para apresentar Nightbringers, o seu último álbum, juntamente com a one-man band Midnight, que deverá, supomos, vir acompanhado de alguns camaradas que o ajudem em palco. Eagle Twin, Sublime Cadaveric Decomposition, Nervosa, Martelo Negro e Analepsy são algumas das demais confirmações.

O SWR Barroselas Metalfest realiza-se de 26 a 28 de Abril na vila com o mesmo nome e os packs tradicionais de Natal (passe, copo, steels, yada yada) já estão à venda por 70€.

Os bracarenses Grandfather's House e os portuenses :papercutz estão a preparar-se para invadir a Europa. Depois de participarem no Waves Vienna e de terem trabalhado juntos numa residência artística, estes dois bravos grupos lusitanos irão percorrer Espanha, França e Bélgica ao longo das próximas semanas, finalizando a tour com espectáculos em Portugal, ainda por anunciar.

A primeira etapa terá lugar já esta sexta-feira com um concerto na Sala Kominsky, em Vigo. Confiram em baixo todas as datas:

Tem hoje início a XVI edição do Jazz Ao Centro, que levará até Coimbra alguns dos nomes mais relevantes do panorama jazzístico actual. Ao todo, serão 11 os concertos que terão lugar em vários pontos daquela cidade, sendo que o festival terá também uma vertente educativa (através do programa Serviço Educativo JACC) e uma residência artística de gravação.

O primeiro espectáculo juntará a guitarra de Mary Halvorson (na foto) ao piano de Sylvie Courvoisier no Museu Nacional Machado de Castro, pelas 19h desta quarta-feira (bilhetes a 8€, 6€ para estudantes), seguindo-se nomes como Rodrigo Pinheiro / Gabriel Ferrandini / Pedro Sousa, Lokomotiv, Desidério Lázaro e Carla Bley, entre outros. O Jazz Ao Centro realiza-se de 17 a 27 de Outubro e a programação completa pode ser consultada aqui.

Dos escombros de uma discoteca abandonada na ilha de Ushant (situada entre a Cornualha e a Bretanha) transformada em centro comunitário/estúdio nasceu o novo álbum do compositor francês que dará ares da sua graça a 15 de Fevereiro de 2019. Intitulado de All, o primeiro disco de Yann Tiersen no seu novo estúdio segue na linha do anterior EUSA com temas que se deixam envolver pelo meio em que surgem numa constante busca de conexão com a natureza. Exemplo desse modus operandi são as gravações em campo aberto bretão, nas florestas de sequóias da Califórnia ou no aeroporto de Tempelhof em Berlim.

E é exactamente de Tempelhof que decolamos em direcção a All com o primeiro single a ser extraído de All a levar o nome do sítio onde foi captado:

Tido como o álbum mais colaborativo de Moullinex, Hypersex (2017) acaba de conhecer um novo capitulo na sua história de partilha com o lançamento de Hypersex Remixes, disco em que sete temas do trabalho original são remisturados por nomes como o produtor francês Yuksek, os londrinos Wayward, MEERA ou Wild & Free.

Este EP surge na antecâmara de uma tournée que levará o músico português ao MaMA Festival em Paris (amanhã) e ao Festival Iminente em Londres (19 de Outubro) antes da grande celebração de Hypersex no dia 31 de Outubro em pleno Capitólio lisboeta. Fiquem com hypersex Remixes na integra:

Por “eles” entenda-se Derwin Schlecker (Gold Panda) e Jas Shaw (Simian Mobile Disco), quanto à reflexão destas duas criaturas tudo se traduz facilmente em On Reflextion, disco colaborativo curtido em electrónica que acaba de ver a luz do dia.

Entre as múltiplas camadas electrónicas que constroem as nove faixas de On Reflextion, e onde se acomodam um sem número de referências dentro do género desde o techno ao mais melodioso electro-pop, podemos encontrar o lead single “Keeping Txme”, tema que hoje encontra um vídeo que o leve pela mão até vós:

“Ottolenghi” é o seu nome, inspirado pelo chef Yotam Ottolenghi, e traz atrelado a colaboração de Jordan Rakei que dá ao hip-hop base do tema um cheirinho jazz. Depois de se estrear em 2014 com o EP A Little Late, Carner cedo chegou ao disco de estreia Yesterday’s Gone que acabou por lhe valer dois Brit Awards e uma nomeação para os Mercury.

Muitos concertos, uma escola de cozinha para jovens com deficit de atenção, um rap na final da Liga dos Campeões e uma série de campanhas solidárias depois, Carner que quis chegar “a little late” sai-se com este “Ottolenghi” que poderão ouvir a partir de agora:

Não se preocupe o PAN que esta caçada não envolve matança de seres vivos. Aqui o assunto é o anúncio do lançamento de “Kaça”, primeiro single a ser extraído ao novo disco da brasileira Karol Conka, Ambulante.

Desabafo ácido e directo, “Kaça”, assume a cantora, é uma espécie de compêndio de todas as suas “caçadas” existenciais, experiências que agora repousam confortavelmente no divã da criação musical. Produzido por Bossi n Drama com letra de Karol Conka, eis o primeiro avanço para Ambulante (sai em Novembro):

Mechelas. É este o título da compilação que Sam The Kid acaba de editar e que conta com 18 temas, um deles inédito: "Sendo Assim", que tem rodado bastante pelos YouTubes de meio mundo hip-hop tuga desde que foi mostrada na semana passada.

Mechelas conta com a chancela da TV Chelas, uma plataforma digital dedicada ao nosso hip-hop, e pode ser encomendada através do website da mesma, tendo sido lançada «sem pressões da indústria, sem calendários obrigatórios, apenas pelo puro prazer da arte». Quando assim é...

É já esta semana que se dá o regresso de Anna Calvi a Portugal. A cantautora britânica virá apresentar os temas do seu novo - e óptimo - trabalho, Hunter, dando dois concertos no Porto e em Lisboa.

O seu primeiro ponto de passagem será o Hard Club, na sexta-feira, seguindo-se o Capitólio, no sábado. Tanto num caso como no outro os bilhetes custam 24€. E se ainda não ouviram o novo trabalho da senhora, façam-vos um favor e piquem pelo menos esta "Chain":

A nova encomenda do Super Bock em Stock tem "alguns dos principais talentos da nova música portuguesa, artistas que garantem o futuro da produção nacional e que testam as convenções de cada género, surpreendendo o público com novas sonoridades". Diz a própria organização.

Os nomes confirmados são: Elisa Rodrigues, Cassete Pirata, Beja Flor, April Marmara e David Bruno. No cartaz moravam já Anabela Aya, Charles Watson, Conan Osiris, Conner Youngblood, Dream Wife, Elvis Perkins, Éme, Holly Miranda, Johnny Marr, Jungle, Lena d’Água e Primeira Dama com a Banda Xita, Lola Marsh, Natalie Prass, Rejjie Snow, Still Corners, The Harpoonist and The Axe Murderer, Tim Bernardes ou U.S. Girls.

O festival acontece nos dias 23 e 24 de Novembro em mais de 10 salas da Avenida da Liberdade, Lisboa. O bilhete único para os dois dias do Festival encontra-se à venda nos locais habituais e custa 45 euros.

LINCE é o alter-ego musical de Sofia Ribeiro, vimaranense que se prepara para editar o seu álbum de estreia, Hold To Gold.

O disco sairá a 19 de Outubro e apresenta uma sonoridade pop com laivos electrónicos, sendo apresentado ao vivo com dois concertos no Maus Hábitos, no Porto (quarta-feira) e no Musicbox, em Lisboa (sexta). Os bilhetes custam 9€ e vêm com uma cópia deste seu trabalho. Conheçam-na melhor aqui:

É verdade. A incrível Mayra Andrade está de volta às canções e com apurado gosto estético, isto é, com um som que faz justiça à sua voz e à sua musicalidade. A coisa promete.

A cabo verdiana acaba de mostrar o single "Afeto". A canção, adivinhamos nós, deverá ser a porta de entrada para um novo disco. Os detalhes são escassos mas há desde já uma certeza: Mayra Andrade está em excelente forma. Celebremos.

Dois anos depois de um “Passeio das Virtudes” (2016), os Salto continuam com vontade de andar fora de casa e, desta feita, marcam umas Férias em Família para dia 26 de Outubro.

“Diário de sonhos, escrito por quem ainda sonha mesmo depois de acordar”, assim se apresenta o novo álbum dos Salto, Férias em Família assume um cariz mais introspectivo definido pelas texturas orgânicas, sonoridades quentes, camadas de guitarra clássica, mais detalhes de percussão, sintetizadores dreamy e arranjos de cordas. Fiquem com “Teorias”, segunda amostra para a nova vida dos Salto:

A lanterna mágica de Jamie Doe aka The Magic Lantern está de volta à acção com To The Islands, novo álbum do músico que faz uma visita aos tumultuosos tempos de infância de Doe na sua Austrália natal numa exploração dos conceitos de memória e esperança em tempos sociais tão conturbados.

A esta carta de intenções base, The Magic Lantern, e o quinteto de amigos/músicos de jazz que o acompanha no disco, juntou uma vasta combinação de sons e texturas folk, afro-beat grooves, jams de saxofone e solos de piano que ajudam a construir um ambiente narcótico e enleante. Deste quarto álbum de originais de The Magic Lantern acaba de ser apresentado “Holding Hands”, tema com que vos deixamos por ora:

Mas como o Futuro pode demorar há que tratar de vida agora enquanto, entre outras coisas, a democracia não é metida ao bolso. A achega política é brasileira assim como brasileiro é o trio The Outs que se apresta para lançar Enquanto o Futuro Não Vem, segundo álbum de originais da banda, a 19 de Outubro.

Pop-rock e música brasileira são os ingredientes de um disco que a banda cataloga de “mais elaborado e complexo” do que o anterior e do qual acaba de se desprender o novo single “Águas que Passam”, tema que sucede ao primevo “Tempos Loucos”:

Neste caso especifico é música, mais concretamente o novo single “Perla” saído da mente do produtor londrino GG Skips que assina como Glows.

Viagem sonora entre Londres e o Japão com assinatura visual do artista Kit Whalley-Payne que ajuda a puxar pelo lado mais febril e sonhador deste novo tema. Sem mais delongas, eis Glows com a sua nova “Perla”:

As australianas Haiku Hands lançaram hoje mesmo um single que apelidam de colaborativo pois conta com a participação dos amigos e produtores/multi-instrumentistas True Vibenation. O tema em questão chama-se "Squat", pode ser ouvido ali em baixo e é coisa para animar este dia cinzentão.

De acordo com as Haiku Hands, este é um convite para que cadas um encontre dentro de si a força para se soltar e domar a pista de dança. Por favor façam-lhes a vontade.

É isso mesmo. A Mar & Sol, editora portuguesa que reeditou recentemente em vinil o clássico do cabo verdiano Pedrinho, preparas-e para apresentar o segundo lançamento do seu catálogo.

Falamos de Nha D’stine, do cabo verdiano Américo Brito e da sua banda Djarama, lançado em 1983. Aqui em baixo podem ouvir um dos temas desse disco ("Rapaz Nobo É Malandro") e sonhar com as terras de Cabo Verde. O mundo é infinito, senhoras e senhores.

Está finalmente anunciado o há muito aguardado "álbum preto" dos Weezer. A banda de Rivers Cuomo irá editar o seu 12º álbum de estúdio em 2019, homónimo mas conhecido como The Black Album, sendo que por esta altura do campeonato já só falta o amarelo e o rosa para que os Weezer tenham corrido os Power Rangers todos.

O disco contou com a ajuda na produção de Dave Sitek (TV On The Radio) e é antecedido por "Can’t Knock The Hustle", o primeiro single. Para ouvir aqui:

Tínhamos saudades do Jibóia, não tínhamos? O nosso réptil favorito irá voltar aos discos já em Novembro, com a edição de OOOO, álbum nascido a partir de uma residência artística no Damas em 2017 e que conta com a colaboração de Mestre André, que assim se junta a Ricardo Martins e a Óscar Silva, o Jibóia himself.

O que aqui se escuta foi criado a partir do conceito de música das esferas, e se não sabem o que isso é, provavelmente deveriam ler mais. OOOO será composto por quatro temas e lançado a 30 de Novembro pela Discrepant.

Uma das bandas mais acarinhadas pela velha guarda do alternativo português está de regresso. Os Young Gods irão dar dois concertos, em Lisboa e no Porto, em Abril do próximo ano que servirão para apresentar o seu novo álbum, sucessor de Everybody Knows (2010), que tem edição prevista para Fevereiro.

A primeira sala a acolher os suíços será a do Lisboa Ao Vivo, a 14 de Abril, seguindo-se o Hard Club a 15. Os bilhetes já se encontram à venda e custam 25€.

Os Echo & The Bunnymen têm regresso marcado a Portugal em 2019, dando dois concertos no Hard Club (Porto) e no Lisboa Ao Vivo (Lisboa), a 9 e 10 de Fevereiro, respectivamente.

O mote será a apresentação, ao vivo, do seu novo álbum, The Stars, The Oceans & The Moon, que reúne 11 novas versões de canções antigas da banda britânica a dois temas inéditos. Os bilhetes já se encontram à venda em todos os locais habituais ao preço de 30€ até final deste ano.

O festival One Man Band, dedicado às - lá está - one man bands, está de regresso esta sexta e sábado com uma dose dupla de música em Portalegre e na Guarda.

Esta sexta-feira, o Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre acolherá concertos de Chuck Violence & His Oneman Band, Banana Cósmica e Billy Lobster (na foto), seguindo-se, no sábado, espectáculos de Chicken Diamond, Smoky Voodoo e Bones A One Man Band Experience. No caso do Teatro Municipal da Guarda, estes alinhamentos serão ao contrário. Saibam mais aqui.

Os dinamarqueses Mythic Sunship visitarão Portugal pela primeira vez ao longo do próximo mês de Novembro, para quatro concertos que servirão para apresentar, ao vivo, os temas de Another Shape Of Psychedelic Music, o seu quarto álbum de estúdio, editado este ano.

A banda de Copenhaga passará primeiro pelo Woodstock 69, no Porto, a 8 de Novembro, seguindo-se uma actuação no Sunburst Stoner Fest, em Almada, a 9, na Associação Cultural Fora de Rebanho, em Viseu, a 10 e no Oub'lá, em Guimarães, a 11.

Lembram-se de aqui terem ouvido o primeiro single de CATE, nascida no Porto, a viver em Lisboa, influenciada por 2Pac, Alliyah, Jill Scott, Destiny's Child, Beyoncé, Jhene Aiko ou Drake? Pois agora esse primeiro single já tem companhia.

Depois de "Pride Away" é altura de ouvir "Waste my Time" aqui em baixo. Para quando o disco, perguntamos nós?

Murituri, um daqueles muitos clássicos meios escondidos da interminável música brasileira, será reeditado em vinil com o selo da portuguesa Groovie Records. Falamos do disco do multifacetado Arnaud Rodrigues, editado originalmente em 1974 (e que aparentemente teve uma outra reedição dois anos depois).

Querem saber a melhor? A editora disponibiliza ainda o disco inteirinho no seu Bandcamp. É carregar no Play à confiança, camaradas.

Depois da reedição de Song of Innocence (1968) e Songs of Experience (1969), a trilogia, empreitada da Now-Again, que celebra a vida e obra de um dos grandes arquitectos do jazz-fusion ficará em breve completa com o lançamento de Earth Rot (1970) no próximo dia 23 de Novembro.

Para além do álbum propriamente dito, o capítulo final da “Capitol Trilogy” (os três discos foram lançados pela Capitol Records) vem com um segundo LP onde figuram os instrumentais do disco naquilo que é, simultaneamente, o consubstanciar de um desejo expresso por Axelrod antes de falecer e uma estreia absoluta nas edições.

O colectivo de anti-music londrino Moderate Rebels acaba de entrar na recta final de promoção ao lançamento de Shared Values, segundo álbum de originais do grupo que sairá a 30 de Novembro, com o desvelar do single “Faith & Science”.

Sob os motes dicotómicos da simplicidade/complexidade e da assertividade/incerteza, os Moderate Rebels poupam nas letras e nas cordas para construírem um single onde a ciência e a fé não explicam tudo abrindo espaço à interrogação e ao mistério que a vida encerra.

Três anos depois de se estrear com Before We Forgot How To Dream, a norte-irlandesa SOAK está de regresso com o single “Everybody Loves You”, um tema que serve de prelúdio a um novo álbum que deverá surgir no próximo ano.

Espécie de catarse emocional onde a negação tem um papel central, “Everybody Loves You” marca a passagem de SOAK à maturidade musical e intelectual.

Depois do anúncio da mudança de editora e do lançamento de um novo álbum, os Hen Ogledd de Richard Dawson acabam de estrear um novo single. “Sky Burial” é o segundo tema a ser extraído do novel Mogic (16 de Novembro via Weird World) depois de “Problem Child”.

Exercício de reflexão sobre as consequências que a imortalidade digital acarreta, “Sky Burial” segue na onda do anterior single ao fazer a ponte entre o Passado (mitificado) e um Futuro onde a tecnologia ilumina o caminho da história. Filtros de voz harmónicos e uma “cama de órgãos” dão o tom de uma música que os Hen Ogledd querem épica:

É oficial, o novo álbum do compositor, violetista e improvisador vai ser editado no próximo dia 9 de Novembro. Serpente Infinita de seu nome, o disco já teve honras de ante-estreia na esteira do ciclo Solilóquios no Porto (Yoga Sobre o Porto) no passado dia 27 de Setembro mas, agora, conhece o anúncio oficial do seu lançamento.

A par desta notícia, José Valente lançou um vídeo promocional onde toca “Laranja Mecânica” e “A Espera”, dois dos temas integrantes do novo trabalho e que podem ser ouvidos aqui:

Super promoção Kate Bush para Novembro. Todos os álbuns de estúdio da cantora e compositora britânica foram remasterizados e acondicionados em duas caixas que terão as etiquetas Kate Bush Remastered Part 1 e Kate Bush Remasterad Part 2. As duas boxes estarão disponíveis, respectivamente, nos próximos dias 16 e 30 de Novembro.

Para além dos CD ou vinis (muitos dos discos não estavam disponíveis neste formato faz mais de uma década) originais a que se somam algumas raridades e um LP inteiramente concebido à base de versões, a “promoção” consagra, ainda, todo o artwork relativo a cada um dos álbuns.



Kate Bush Remastered Part 1

The Kick Inside
Lionherat
Never For Ever
The Dreaming
Hounds Of Love
The Sensual World
The Red Shoes

Kate Bush Remastered Part 2

Aerial
Director’s Cut
50 Words For Snow
Before The Dawn (Original Mastering)
12” Mixes
The Other Side 1
The Other Side 2
In Others’ Words

Depois de dois anos de estrada, o músico e compositor francês Antoine Mermet aka Saint Sadrill fechou-se dois dias no estúdio e de lá saiu com um novo álbum nos braços.

Pierrefilant, assim se chama o novo disco, estreia dia 2 de Novembro e apresenta-se como acto pop, pela primeira vez em estrutura banda, que navega entre a música de câmara e o electro ao longo de dez músicas arquitecturalmente complexas mas melodiosas. A primeira música a ver a luz do dia é o single “Corq” e soa assim:

Se a migalha primaveril guiou Niki Moss (moniker de Miguel Vilhena) até o “Soylent Green”, a outonal migalha resultou no encontro com “There Must Be Something In The Water”, single que celebra o acordo com a editora britânica Street Mission Records e serve de aperitivo ao seu primeiro longa-duração Gooey cuja estreia deverá ocorrer no inicio do próximo ano.

Antecâmara de um 2019 intenso, “There Must Be Something In The Water” combina riffs eléctricos e uma electrónica futurista com uma parte lírica arrojada ao inverter a dinâmica tradicional do verso/ refrão e as suas intensidades. Tudo isto para ser confirmado aqui:

É já esta semana que Luis Vasquez aterrará em Portugal para apresentar o projecto que tem dado cartas no mundo da música de lembrança pós-punk: os Soft Moon.

A banda virá apresentar o seu último e fantástico trabalho, Criminal, editado em Fevereiro pela Sacred Bones a Lisboa e ao Porto, passando primeiro pela capital (no RCA) na sexta-feira e pela Invicta (Hard Club) no sábado. Os bilhetes estão à venda por 20€ e as primeiras partes estarão a cargo dos belgas Whispering Sons.

A libanesa Nadine Khouri (lembram-se do concerto de estreia em Portugal com o selo do Bodyspace?) prepara-se para lançar um novíssimo EP com três temas no próximo dia 26 de Outubro. O registo vai chamar-se A New Dawn.

Depois de conhecermos o tema que deu título ao EP, é agora altura de ouvir "To Sleep". E esperar ansiosamente pelo seu novo disco. Ouçam o novo single aqui em baixo.

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Com o novo Goners preparado para explodir por aí no dia 26 de Outubro, a americana Laura Gibson acaba de dar á luz o efabulado single “Domestication”.

Dois meses após o lançamento de “Tenderness”, Gibson faz estrear um tema que nos transporta para um reino de fábula onde um lobo tenta, e falha, viver como uma mulher. Metáfora que remete para a luta feminista e que nasce da dúvida em Laura do que deseja para a causa feminista e o que deveria desejar.

Da reinvenção ao piano das canções que deram corpo ao disco Masseduction (2017), St. Vincent deu vida a um novo álbum chamado MassEducation que estará disponível a partir de 12 de Outubro.

Com Annie Clark na voz e Thomas Bartlett ao piano, o novo disco nasce, explica Clark, como “dois grandes amigos que se encontram para tocar juntos com o único, e secreto, fito de se ajudarem a ultrapassar as intermináveis noites nova-iorquinas”. Fiquem com o tema “Savior”:

Se a questão da omnipresença divina na primeira, segunda ou terceira pessoa é duvidosa e pode levantar problemas logísticos, a solução pode passar pelo projecto californiano Ian Sweet. Longe de qualquer “Manhattan Project” (nome do plano que levou à concepção da bomba atómica), Ian Sweet vai pelo caminho mais etéreo ao lançar no mercado um “Holographic Jesus”.

Fácil de transportar, montar e louvar, este Jesus omnipresente é o terceiro e último single a sair das catacumbas de Crush Crusher, novo álbum da criação de Jilian Medford que estará disponível a partir de 26 de Outubro.

Depois de nos últimos doze meses ter dado voz a temas de Golden Vessel e MUTU, Leif decidiu dar voz a ele próprio.

Este desiderato acaba de se consubstanciar no single “Twenty2”, suave tomo de electro-chill que tenta capturar as vibrações de uma cálida noite de Verão.

Tem lugar este sábado a 6ª edição do Mucho Flow, festival outonal e eclético que tomou, definitivamente, conta da cidade de Guimarães. Entre os nomes anunciados para o cartaz estão os de GAIKA (na foto), FIRE!, Huggs, Nídia, Black Midi e Vaiapraia E As Rainhas Do Baile, entre outros, com os bilhetes a custarem uma miséria: 10€.

O Mucho Flow tem lugar no CAAA - Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura e arranca às 16h. Confiram os horários em baixo.

O Magafest, que nada tem a ver (felizmente) com Trump, está de volta para uma nova edição. Este sábado, a Casa Independente, em Lisboa, acolherá concertos do fabuloso Norberto Lobo, Bruno Pernadas, Marco Franco e ainda dos três ao mesmo tempo, sob a designação Montanhas Azuis.

Os espectáculos têm lugar a partir das 18h e os bilhetes, que custam 15€, estão à venda em todos os locais habituais.

O Plano B, no Porto, revelou esta semana a sua programação para o mês de Outubro. Os destaques vão para o regresso de Kerri Chandler (na foto), um dos nomes mais importantes do house, a Portugal, que tomará conta dos pratos no dia 12 de Outubro, bem como para Soichi Terada, que irá espalhar magia a 19.

Ditch Days (12) e Jay Clarke (26), para além dos Bons Rapazes e de Nuno Lopes, são outros dos convidados que irão fazer rockar e dançar o público afecto à noite. Saibam mais aqui.

O Side B morreu. Paz à sua alma. Mas o Side B renasceu e, agora, até está muito mais perto de casa. Alenquer passou a acolher uma nova sala de espectáculos, que privilegia o rock e o metal e que vai receber o seu primeiro grande concerto este sábado, que na verdade são dois e de duas figuras de proa do metal português do século XXI: os Process Of Guilt (na foto) e os Löbo.

Os bilhetes estão à venda por 8€ e o peso desaba por volta das 22h30. Paguem hidromel. Mais aqui.

Estamos a poucas horas do início do Out.Fest, festival que uma vez mais levará até ao Barreiro um pouco do melhor que se faz nos campos da música exploratória e experimental, a que resiste nas margens, a que faz um pirete ao modo certo de se fazer música.

Este ano, o Out.Fest desenrolar-se-á ao longo de apenas dois dias, dividindo-se entre vários pontos da cidade, como a ADAO ou os Penicheiros. E nomes, e nomes? Ei-los: sexta-feira aquecerá com concertos de Vladimir Tarasov, Telectu, Group A (na foto) e Nídia, seguindo-se Kaja Draksler, Kerox, Ricardo Rocha, Rafael Toral, Burnt Friedman & Mohammad Reza Mortazavi e Linn Da Quebrada no sábado. Entre muitos outros, evidentemente. Tudo o que precisam de saber sobre o Out.Fest está aqui, mas fiquem também com o preço dos bilhetes: 10€ (sexta-feira), 15€ (sábado) e 20€ (passe). Ide.

Crise Total, O Gajo, Saturnia e We Mess This Bless são os quatro nomes que encerram o cartaz do Indiegente Live, festa de comemoração dos 20 anos do programa de rádio de Nuno Calado na Antena 3 que se realizará no próximo dia 13 de Outubro no Lisboa Ao Vivo.

Estes convivas juntam-se aos já confirmados Adolfo Luxúria Canibal, Mr. Gallini, Crúru Fitchádu, Sean Riley, Tó Trips, Fast Eddie Nelson, Sam Alone, The Poppers, Frankie Chavez, Señoritas, Mazgani e Surma. Os bilhetes custam 12 euros.

Aqui não entra Putin nem nenhum dos seus algozes. Aqui fala-se de Futuro, histórico… Estamos em 2020 e Kasparov tem pela frente a luta que definirá o destino da raça humana e do próprio planeta. Estranho? Não para os australianos Tropical Fuck Storm que, pegando na derrota histórica do famoso enxadrista contar o computador Deep Blue em 1997, imaginou e hiperbolizou a infame contenda levando a que Kasparov tenha que, no Futuro, remediar a merda que fez em 1997.

Tudo isto é triste, tudo isto é distopia, tudo isto é f… mas o azeri que se safe ou a história já era. Por outras palavras, e como prescrevem os Tropical Fuck Storm, “The Future of the History”. Este é o primeiro single a ser conhecido de The Laughing Death in Meatspace, álbum de estreia da banda que será editado a 26 de Outubro.

A resposta a esta pergunta pode ser encontrada no novo EP da dupla espanhola Desert (Cristina Checa e Eloi Caballé) de nome Sense.

Da ansiedade ao amor platónico em tempos de Internet e do sentimento de vazio despoletado pelas duas sensações anteriormente referidas os Desert criaram uma realística irrealidade alimentada a melodias, simultaneamente, hipnotizantes e inquietantes. Este mundo de ausências em formato extended-play acaba de parir “Sense Tu”, primeiro single do EP e que, provavelmente, vos dará mais perguntas do que respostas…

Um ano e meio depois do lançamento do seu segundo álbum de originais, Everything is Forgotten, os australianos estão de regresso com o novo single “Scream Whole”.

Como grito suspenso na garganta, e na memória, que finalmente se solta no mais inaudito dos horários, assim se apresenta uma obra que os Methyl Ethel classificam de art-rock e que soa assim:

Das vinte e cinco composições originais compostas por Thom Yorke para a banda sonora do filme “Suspiria” de Luca Guadagnino (remake da película original realizada por Dario Argento em 1977) já só faltam serem tornadas públicas vinte e três. Depois da apresentação deste novo projecto com o tema “Suspirium”, Thom Yorke dá mais um suspiro com “Has Ended”.

Caótica, melancólica e terrorífica como convém a um filme de terror, Suspiria assenta em bases de piano e voz moduladas pelo trabalho de synth em modo krautrock. As vinte e cinco composições estarão cá fora no próximo dia 26 de Outubro, entre as quais este “Has Ended” que hoje se dá a conhecer:

Não nas mãos do exército imperial japonês mas no indie, obra e graça do quarteto Newton Circus. Cinco anos depois da sua estreia com Newton Circus, com o EP On & On pelo meio, estes quatro singapurenses voltaram a estúdio e de lá saíram com o novo “Cellophane”, metáfora para a película que cobre a nossa realidade e nos impede de saborear os simples prazeres da vida.

Já comparados a The National ou Death Cab for Cutie, fiquem com os Newton Circus e o novo single “Cellopahne”:

Lola Marsh, a sempre surpreendente Lena d’Água em duo com Primeira Dama acompanhados da Banda Xita, e IAN são as mais recentes adições ao cartaz do Super Bock em Stock 2018. Para além destes nomes, o cartaz do festival que colonizará diversos espaços na Avenida da Liberdade em Lisboa nos dias 23 e 24 de Novembro receberá, entre outros, Nakhane, Natalie Prass, Rejjie Snow, Still Corners e Charles Watson.

Quanto a bilhetes o preçário resume-se a um passe geral que custa 45 euros até 22 de Novembro e 50 euros nos dias do festival.

A folk do cantautor irlandês vai voltar a ouvir-se brevemente. No próximo dia 2 de Novembro, mais precisamente.

Fogarty vai voltar às edições com o novo The Old Suit, um EP que traz brinde em formato Django Django para a remix do tema “Carlow Town”. Fiquem com o tema que dá nome ao extended-play aqui em baixo.

O álbum de estreia de Townes Van Zandt, For the Sake of the Song, está, por estes dias, a celebrar o seu quinquagésimo aniversário.

De modo a homenagear a criação que lançou o excêntrico (viveu grande parte dos anos 70 numa cabana sem água ou eletricidade) cantautor country texano Townes Van Zandt na via láctea do estrelato, as editoras Fat Possum Records e Vinyl Me, Please juntaram esforços para reeditarem, neste mês de Outubro, uma edição especial em vinil do tão aclamado disco. Eis um pouco do que se poderá ouvir:

Daily Routines. É este o título do novo álbum do sueco Peder Mannerfelt, o terceiro da sua carreira e o sucessor de Controlling Body, de 2016.

O álbum será editado através da sua própria label, a Peder Mannerfelt Produktion, e é descrito pelo músico como "uma colecção de sons - sons novos, sons que gravei há dez anos, sons que encontrei, sons que roubei a discos que o meu irmão comprou em Londres no verão de 1988". Daily Routine chegar-nos-á no dia 1 de Novembro e já é possível escutar "Temporary Psychosis", o primeiro single.

Tim Hecker irá regressar a Portugal na próxima quinta-feira para apresentar, ao vivo, os temas de Konoyo, álbum editado este ano e no qual colaborou com os músicos gagaku Tokyo Gakuso.

Entre a electrónica e o absoluto inesperado, esta será uma noite a não perder - ainda para mais com uma primeira parte a cargo da fabulosa Kara-Lis Coverdale. O concerto terá lugar na Culturgest em Lisboa e os bilhetes estão à venda por valores entre os 7 (são vários os descontos) e os 14 euros.

Foram vocês que pediram algo que vos fritasse completamente o cérebro? Não será preciso procurar mais. Os gigantes Acid Mothers Temple regressam esta semana a Portugal para derreter tudo à sua passagem com os riffs psicadélicos que tão bem lhes conhecemos e até aos quais voltamos uma e outra vez como moscas no mel.

A banda liderada pelo xamã Kawabata Makoto passará primeiro pelo Salão Brazil, em Coimbra, esta terça-feira, seguindo-se o gnration, em Braga na quarta e o Musicbox, em Lisboa na quinta. Não é que acreditemos em Deus, mas às vezes ele até existe. A prova está na música.

Sharon Van Etten
22 min ·
Dear fans, Thank you so much for your support and encouragement the past 4 years as I have gone back to school, had a child, and landed my first acting gig. During that time, I wrote a record and I am excited to announce it will be out Jan 18th 2019. Here is the first single, 'Comeback Kid'. See you soon. heart, sharon

Está por horas o regresso de José González a Portugal. O cantautor sueco irá apresentar-se no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, acompanhado pela The String Theory, colectivo situado entre Berlim e Gotemburgo que cruza a música clássica contemporânea com a música pop.

Esta é a estreia em Portugal de um espectáculo que já percorreu mundo desde 2010, e que promete ser único. Os bilhetes estão à venda em todos os locais habituais a preços que vão dos 28€ aos 35€.

Inês Pimenta é o nome utilizado por Inês Pimenta para assinar a sua música, que brotou do seu ser depois de vencer a timidez, actuar e estudar com nomes como Joana Barra Vaz, Sequin e Fumaça Preta e, imaginamos, beber um ou outro copinho no saudoso Café La Strada.

Son Of Daedelus é o título do EP que acaba de lançar através da Sintoma Records, um tratado de jazz outonal que podem ouvir de borla no Bandcamp, antes de a apanharem ao vivo por aí. É picarem aí em baixo, sem pressas, mas com todas as pressas do mundo.

Será o Damas, em Lisboa, a apadrinhar a vinda de Kevin Palmer - mais conhecido como Best Available Technology - a Portugal. Com trabalho feito na Opal Tapes e na Working Nights, Palmer virá para mostrar uma música enraizada na electrónica, entre a pista e o quarto, entre a anca e o cérebro, entre o hipnagógico e o presente cru.

Tudo isto no dia 4 de Outubro, a partir das 23h, com entrada gratuita e DJ set de Bruno Silva e Pedro Marques a fechar. Podendo.