É mesmo assim, sem tirar nem pôr. Bob Dylan está de regresso a Portugal para um concerto no próximo ano. O concerto acontece na Altice Arena, em Lisboa, a 22 de Março.

Os bilhetes serão colocados à venda no dia 1 de Dezembro e custam entre 39 euros e 240 euros. Este é apresentado como o último concerto do norte-americano no nosso país. Será um momento histórico, portanto.

A holandesa Steffi (na foto) é o grande destaque da nova fornada de nomes anunciada para o Lisboa Dance Festival, que decorre a 9 e 10 de Março no Hub Ciativo do Beato, em Lisboa. E é destaque porque "Yours" é um malhão do caralho e vocês só têm é que lidar com isso.

A produtora virá apresentar o seu novo trabalho, World Of The Waking State, e para além dela foram também anunciados Moomin, Prins Thomas, GPU Panic, Kking Kong, António Bastos, Ramboiage, DJ Kitten, Dupplo, Rastronaut, Paraguaii, DJ Glue e Shaka Lion. Uff! Um passe especial, a 30€ e de edição limitaa, continua à venda. Corram antes que acabe.

A Shift Imprint cumpriu, em Novembro, o seu primeiro ano de vida enquanto editora. Para o assinalar, está programada uma festa a ter lugar no Musicbox, em Lisboa, que contará com a presença de DJ Skull (na foto), DJ Al, Audiopath c/ Jerry The Cat e ADSR Unit, entre DJ sets e live acts.

Esta realizar-se-á no dia 14 de Dezembro e os bilhetes vão dos 6€ aos 8€, dependendo da hora a que queiram entrar (será melhor antes das 2h30). Mais no sítio do costume.

Foi anunciada a programação do Granular Fest, evento que colocará um ponto final na Granular Associação, após 15 anos de existência.

Dedicado à música experimental e de improvisação, o Granular Fest irá desenrolar-se ao longo de dois dias, 15 e 16 de Dezembro, n'O'Culto da Ajuda, em Lisboa, contando no seu cartaz com nomes como Carlos Zíngaro (na foto), Abdul Moimême ou Ulrich Mitzlaff, entre outros, e todos juntos. Conheçam a programação em baixo e leiam a nota da Granular aqui.

I sing the body electric, dizia Walt Whitman, e dirá também U.S. Girls, o projecto de pop estranha de Meghan Remy. A celebrar os seus dez anos de vida, U.S. Girls anunciou o lançamento de um novo álbum em 2018, o sucessor de Half Free, editado há dois anos. In A Poem Unlimited chegará às lojas no dia 16 de Fevereiro e, enquanto não o faz, já é possível escutar o primeiro single, "Velvet 4 Sale".

Este será o segundo álbum de Remy pela 4AD e contém «meditações negras que reflectem atmosferas carregadas, que antecedem e se seguem a actos de violência». Que. Medo.

O espaço portuense irá soprar as velas ao longo de três dias, de 7 a 9 de Dezembro, em honra dos seus 11 anos de vida.

Nesse fim-de-semana, o Plano B irá acolher espectáculos de Da Chick (na foto), DJ Vadim, Miss Kittin, Pablo Valentino e dos seus próprios DJs, para que, ao bom jeito dos Soulwax, nem uma parte do fim-de-semana nem do próprio Plano B faleça. Todas as informações podem ser consultadas a partir daqui.

A música irá regressar a Viana do Castelo em Dezembro. O VIBE 2017 anunciou quatro concertos para a primeira semana do último mês do ano: a 2, os Ratere (na foto) passarão pelo Museu de Artes Decorativas para apresentar Pota, o seu novo álbum, acompanhados pela dupla Tresor & Bosxh (entrada livre).

A 7 será a vez dos Ermo continuarem a mostrar ao vivo o excelso Lo-Fi Moda, juntamente com :papercutz, no Cave Avenida (5€). Mais aqui.

Tundra Fault está de parabéns. Não só porque ganhou um prémio no Shortcutz, como também por fazer anos e por ter mostrado, esta semana, o primeiro avanço para o seu primeiro longa-duração, Coherence.

Descrita como «uma trip de ácidos pronta para a pista e para a depressão», "Gotta Let You Go" está já disponível para escuta nas principais plataformas e vem acompanhada de um vídeo repleto de luzes e não aconselhado a epilépticos. Coherence tem lançamento previsto para 2018.

Após o óptimo Engravings, do ido ano de 2013, Forest Swords regressou aos discos com Compassion, editado este ano. E irá, também, regressar a Portugal; faltam, aliás, poucas horas para que o faça.

O músico britânico aterra primeiro em Braga, para um concerto no Gnration (bilhetes a 7€), descendo depois até Lisboa, onde actuará na Galeria Zé dos Bois, amanhã (12€). Tanto num lado como no outro consta que os bilhetes estão a acabar - e vocês não querem isso antes de os comprar, pois não?

Os Wolf Alice são a primeira confirmação para o dia de arranque do NOS Alive’18. Os londrinos sobem ao Palco Sagres no dia 12 de Julho para apresentar o segundo registo de estúdio, Visions of a Life, lançado no passado dia 29 de setembro.

O NOS Alive’18 está de regresso ao Passeio Marítimo de Algés nos dias 12, 13 e 14 de Julho próximo. O cartaz tem já confirmados Future Islands, Mallu Magalhães, Queens Of The Stone Age, Real Estate, The National e Wolf Alice. 

Começaram em Berlim, lançaram dois EP, partilharam o palco com bandas como We were promised Jetpacks, Japandroids ou The Megaphonic Thrift e, agora, preparam-se para lançar Ringthing.

Este é o primeiro LP da carreira da banda, descrito como “noise and detailed” (ruidoso e detalhado) e que estreará no próximo dia 12 de Janeiro via Tapete Records. Para ouvir “Crystal”, primeiro arremedo de som proveniente de Ringthing.

NASAYA é um multi-instrumentista e produtor francês que faz da música electrónica de fusão missão de vida e que acaba de dar á vida o single “Snow”.

Trata-se de uma mistura de elementos de r&b, future bass e electro-pop, em colaboração com Myra Molloy. “Neve” densa e melancólica para ouvir a partir de agora.

Nós respondemos como podemos. São dois estranhos num táxi, são dois seres ambiciosos em busca deles próprios, são o duo que acaba de lançar o single “Guilty Party”, primeiro tema de sempre dos Thunder Jackson. Na verdade, continuamos a não saber muito bem quem é esta malta, apenas sabemos que um veio do País de Gales e o outro de Oklahoma e acabaram por se encontrarem num táxi partilhado na Califórnia.

Enquanto o álbum de estreia não chega, o duo está a trabalhar nele há um ano, fiquem com o single debute “Guilty Party”.

“Deusa da Lua (Mulher Perigosa)” é o nome do novo single de Sammliz e que contou com a colaboração de Dona Onete num tema que reforça a ancestralidade feminina e o seu poder.

Criado numa festa algures entre uma troca de palavras entra as duas artistas barsileiras sobre a condição feminina nos dias de hoje, “Deusa da Lua (Mulher Perigosa)” conta a história de uma deva (entidade feminina da natureza) aprisionada numm pequeno mundo dentro de um caleidoscópio, metáfora para a caixa de Pandora, aqui representando o olhar julgador, reducionista da sociedade.

A deusa presa no caleidoscópio é uma arma de punição à opressão (representada pelo homem que a observa como um voyeur/stalker), abordando o aprisionamento imposto à mulher por papéis estabelecidos, padronizados e cobrados pela sociedade. A liberdade da mulher perigosa retratada como luta, busca, conquista.

Depois de Mar Aberto (2015) e Terra do Chão (2016), a trindade existencial criada por Carlos Medeiros e Pedro Lucas chega ao seu zénite com o novo Sol de Março, disco em que a razão, no feminino através da personagem Elena Poena, toma conta das operações e anuncia uma Primavera luminosa, mas não sem perigos, após um Inverno sombrio.

Sol de Março sairá em Março e contará, de novo, com a colaboração, nas letras, do escritor açoriano João Pedro Porto, algo que pode ser conferido no primeiro single retirado ao novo álbum, o tema “Podre Poder”.

DOSSEL é o cognome do brasileiro Roberto Barrucho, que acaba de mostrar um dos temas do seu debute a solo. Este projecto é, para o autor, um "ambiente suspenso, um espaço de descobertas: o alto da floresta, o baixo da nuvem, o estrato da biodiversidade".

O disco de estreia deste projecto está mesmo aí a chegar. Mas antes disso chegou o seu primeiro single, "AMNST", composto com Lucas Vasconcellos. É canção mas é experimentação e beleza indirecta. E fica água na boca para ouvir os restantes temas do disco.

O brasileiro Marano, baixista d’A Banda Mais Bonita da Cidade e ex-integrante da Terminal Guadalupe, Charme Chulo e Humanish, mostrou recentemente o seu primeiro disco solo assinando como Ailum.

O disco chama-se Quem Me Salvará Sou Eu e e é, de acordo com o próprio, uma "junção de experiências e influências, refletindo pluralidades étnicas e culturais", misturando "Brass band com Baião, Dub com música indígena, batidas eletrônicas com canção de raiz". Podem ouvir o disco do início ao fim aqui em baixo.

O NOS Alive’18 continua a bombear nomes para o cartaz da sua próxima edição, que acontece no Passeio Marítimo de Algés nos dias 12, 13 e 14 de Julho de 2018. E nos últimos três dias juntou mais três nomes: Real Estate, Mallu Magalhães e Future Islands.

Por enquanto, meus amigos, a coisa está assim: Future Islands, Mallu Magalhães, Queens Of The Stone Age, Real Estate e The National.

Por entre gravações e formações de todo o tipo (de entre as quais se espera um apetecível registo a solo) Luís Vicente não é homem de ficar parado. Numa tentativa rara de dar corpo à omnipresença - e de nos deixar espreitar o que o futuro lhe reserva -, o trompetista vai passar o mês de Dezembro na estrada com o que o próprio define como "um trio que depois se vai transformar em quarteto".

Nós explicamos: a partir de 1 de dezembro, Vicente junta-se a Péter Ajtai (contrabaixo) e Marco Franco (bateria) para uma mini-digressão que os vai levar a Badajoz (IberiaJazz Festival 01/12) e Caldas da Rainha (Grémio Caldense, 02/12). Dois dias depois, a trupe acolhe o guitarrista Jasper Stadhouders antes de partir para concertos em Lisboa (Musa, 04/12), Viseu (Carmo 81, 05/12) e novamente Lisboa (Banco, 06/12). A digressão acaba no dia 7 de dezembro com uma matiné no Desterro, em Lisboa. 'Bora lá?

Foi um lapso diz-nos, um “Infinite Lapse” em forma de nome de single, o primeiro da vida musical do projecto Mathilda. Saído da mente da compositora, cantora e instrumentista vimaranense Mafalda Costa, Mathilda é o veículo através do qual Mafalda expõe as suas fragilidades ao som de ukulele ou guitarra eléctrica.

“Infinite Lapse” é a primeira dessas fragilidades a serem retiradas do muito a propósito e metafórico Lost Between Self Expression and Self Destrucion, disco debute que estreia este mês e que poderá ser degustado ao vivo já no próximo dia 8 de Dezembro no Teatro Aveirense e no dia 21 do mesmo mês em Paredes de Coura, momentos em que partilhará o palco com Diogo Alves Pinto aka Gobi Bear. Eis a primeira vez de Mathilda com “Infinite Lapse”.

O quinto álbum dos Linda Martini está aí à porta. Com estreia marcada para Fevereiro do próximo ano, o disco (ainda sem nome) acaba de abrir as portas ao seu primeiro single “Gravidade”.

Sobre este tema, André Henriques (vocalista, guitarrista e letrista) escreveu numa BD desenhada pela baixista Cláudia Guerreiro: “É a maçã de Newton em queda livre, à espera que a flecha de Guilherme Tell se cruze no seu caminho, ou a bandeira impostora do Apollo 11 hasteada na garagem de Kubrick. Só nos contam metade, nem nos contam metade". Acerca do single é tudo ou quase, fiquem para ouvir.

O escocês Johnny Lynch aka The Pictish Trail acaba de revelar uma nova roupagem acústica para o tema “Lionhead”, parte integrante do álbum Future Echoes lançado no ano passado.

Ode à vontade de mudar as coisas e à liberdade, este “Lionhead” acústico apresenta-se mais leve e confortável do que a versão do disco e pode ser ouvida a partir de agora.

Entre 2008 e 2009, Zomby gravou aquele que viria a ser o seu álbum "perdido", na ressaca do genial Where Were U In '92 e inspirado por Wiley, gigante do grime. Mercury’s Rainbow, colecção de 16 faixas, ficou esquecido na gaveta até hoje, data em que reencontra a luz do dia.

A Modern Love irá editar este álbum, duplo, amanhã e o primeiro single, "Delvaux", já está disponível para escuta através do Soundcloud.

Phil Mendrix é o que Portugal tem de mais próximo de um mito rock, contando já 55 anos de carreira que se estendem desde o período yé-yé, passando pelo psicadelismo e furando pelos Irmãos Catita ou pela sua própria Phil Mendrix Band.

No dia 30, no Damas, em Lisboa, o "Jimi Hendrix português" irá dar um concerto mais que especial, acompanhado por Fast Eddie Nelson, pelos DEBUT! e por SAH, numa noite que se quer inacabável. A festa começará pelas 23h e a entrada será, como sempre, livre.

Após terem dado vários concertos - que resultaram num disco - com o mestre Peter Brötzmann, os Black Bombaim já começaram a pensar no futuro. O trio barcelense irá editar um novo disco em 2018 e irá compô-lo em colaboração com três outros músicos: Jonathan Saldanha, Pedro Augusto e Luís Fernandes.

Este projecto será concluído em três residências artísticas distintas e conta com o financiamento do Criatório, uma nova iniciativa da Câmara Municipal do Porto, daqui resultando também a edição de um documentário. O processo de composição arranca em Dezembro, com Pedro Augusto, sendo que o trabalho feito será mostrado ao público a 16 de Dezembro, no CCOP (entrada livre).

Os Riding Pânico irão encerrar o ano em que lançaram um novo álbum, Rabo De Cavalo, e iniciar o seguinte com uma digressão que percorrerá Portugal continental de norte a sul.

A tour de inverno da banda terá início já no dia 1 de Dezembro, com um concerto no Stairway Club, em Cascais, seguindo-se, a 2 do mesmo mês, a Bang Venue, em Torres Vedras. Para Janeiro estão marcados mais cinco concertos, o primeiro no Teatro Aveirense (a 11) e o último no Marginália, em Portimão (27). Nalgumas destas datas, os Riding Pânico irão fazer-se acompanhar por Iguana Garcia. Confiram as datas aí em baixo.

O multi-instrumentista britânico Cosmo Sheldrake está prestes a estrear-se nos álbuns com Much Much How How And I, disco com estreia a 6 de Abril e que acaba de dar a conhecer o seu novo single “Mind Of Rocks ft Bunty”, tema que sucede ao primogénito “Come Along” e que contou com a cantora Bunty.

Com The Beatles, The Kinks to Moondog e Stravinsky metidos no barulho da inspiração a que se somam originais sons sacados a morcegos panamianos e crianças de seis anos durante uma classe de beat-boxing, o primeiro LP da vida de Sheldrake vai ao encontro de uma das suas grandes paixões, a etnomusicologia. Diverso e multifacetado, eis o segundo resultado para Much Much How How And I, “Mind Of Rocks ft Bunty”.

Depois de Maria Rita, Dee Dee Bridgewater, Mayra Andrade, Manuela Azevedo e Sérgio Godinho, em 2018 o convidado da big band será o ex-vocalista dos Ornatos Violeta.

A comemorar 20 anos de existência, a Orquestra Jazz de Matosinhos desafiou Manel Cruz para um concerto conjunto que acontecerá a 9 de Junho na Sala Suggia, Casa da Música, e o resultado vai ser algo de inesperado, até para o multifacetado músico portuense. “Neste momento não faço a mínima ideia de qual vai ser o resultado desta parelha. Foi essa uma das coisas que me atraíram neste convite. Reduzir as canções ao essencial e oferecê-las a uma outra linguagem como sacrificando um animal a um qualquer deus da brincadeira”, afirma Manel Cruz. Quanto a bilhetes, os mesmos serão colocados à venda brevemente.

O mítico Introducing…Rubén González vai ser reeditado em LP vinte anos depois da sua gravação original, uma gravação que ocorreu apenas dois após a reunião dos Buena Vista Social Club a que pertenceu o pianista Rubén González.

Remasterizado nos estúdios Abbey Road, Introducing…Rubén González chega agora em formato full-lenght vinil e CD, este em box deluxe, juntamente com três músicas nunca antes editadas. Fiquem com o disco na íntegra.

Os post-rockers experimentais e activistas políticos italianos Stearica estão prestes a celebrar vinte anos de existência e nada melhor para celebrar o feito do que uma música nova que se assemelha a uma odisseia musical.

Vinte minutos e 20 segundos de música para sermos mais exactos que acabam de ver a luz do dia. Para ouvir aqui em baixo, claro está.

Em 1977, a Nasa enviou para o espaço aquilo que a raça humana tem de melhor: a música. Numa tentativa de estabelecer contacto com seres inteligentes ou quase tão inteligentes como nós, foi colocado num disco dourado, cortesia de Carl Sagan, sons da nossa natureza, cumprimentos em várias linguagens e música que vai de Bach a Chuck Berry.

Esse mesmo disco irá estar agora disponível para escuta, após uma bem-sucedida campanha no Kickstarter, cortesia da Light In The Attic. O Golden Record da Voyager vai ser editado em duplo CD e triplo vinil, este último saindo em Fevereiro, numa versão remasterizada. Para lembrar os tempos em que a humanidade parecia estar no bom caminho, eis uma das suas canções mais deprimentes.

Os Mudhoney irão lançar, a 19 de Janeiro, aquele que será o seu primeiro disco ao vivo. LiE (Live In Europe) estará disponível em vinil e em formato digital, documentando a digressão europeia que os Mudhoney encetaram no ano passado e assinalando o 30º aniversário da banda - bem como dando o tiro de partida para um novo trabalho de estúdio, que será editado também em 2018.

A Sub Pop, que se encarregou do seu lançamento, irá igualmente disponibilizar uma edição limitada a 500 cópias que conterá um bónus em 7'': "Touch Me I'm Sick" / "Where The Flavor Is". Para abrir o apetite, eis "Judgement, Rage, Retribution And Thyme".

Isto não quer dizer que o nosso estrangeiro a viver em Portugal preferido tenha virado para o campo do hip-hop. Não, é apenas o título do EP que Panda Bear irá editar no próximo dia 12 de Janeiro.

A Day With The Homies estará disponível apenas em vinil e contará com cinco temas, os quais Noah Lennox descreve como «não-lineares, não-narrativas e sem rodeios», aconselhando os fãs a escutá-los num sistema de som digno desse nome e não em auscultadores. O disco já está disponível para pré-encomenda através da loja online dos Animal Collective.

Está na altura de mais um Vodafone Mexefest. Sexta e sábado marcarão o encontro do público português com o mais cansativo dos festivais de música nacionais, já que o objectivo é - como o título indica - fazer mexer. As correrias loucas e desenfreadas pela Avenida da Liberdade ganharão este ano um sabor especial, já que, com o cancelamento da bonita Jessie Ware, ninguém sabe muito bem o que quererá ver (excepção feita, talvez, aos Cigarettes After Sex, de quem esperamos um concerto tão bom quanto o disco já que no Primavera, bem...).

Mas é para isso que existimos nós. Sugestões: Julia Holter (com o belíssimo Have You In My Wilderness, de 2015, ainda fresco), Allen Halloween (em formato acústico), Conjunto Corona, Killimanjaro, Luís Severo, Liars, Ermo, Primeira Dama, Iguana Garcia, Orelha Negra e Washed Out. Na verdade, tudo terá o seu grau de interesse. Tirando Destroyer. Claro que é tirando Destroyer. O problema: os bilhetes já estão esgotados, pelo que se não foram a tempo, temos más notícias...

A Solta, editora localizada em São Paulo, no Brasil, acaba de mostrar ao mundo o terceiro volume de A Nossa Música, uma compilação dedicada à bass music com 18 artistas de vários pontos do país.

A compilação, que podem ouvir aqui em baixo, conta com artistas como Pardo, Jovelli, Rimocrata, Rheone, Orange Boy, Klap, Jonathan Wonka, LXKS, Pivt, Golden Kong, Buarky, Noize Men, Yung Braza, Oroshy ou Gun Night.

A Urpa i musell é uma editora que nasceu nas pausas para almoço da Discos Paradiso, uma loja de discos em Barcelona. O projecto foi iniciado por Arnau, Gerard e Ignasi, com a ajuda de uma data de amigos e conhecidos. A segunda edição da editora é um disco de dois portugueses, Carlos Maria Trindade e Nuno Canavarro, editado originalmente em 1991 pela União Lisboa.

Falamos de Mr. Wollogallu, que está à venda no Discogs por 190 euros, e que agora vê chegar a sua primeira reedição em vinil. Estará disponível no dia 16 de Janeiro. Até lá é ir recordando.

O mestre etíope Hailu Mergia prepara-se para lançar um novo disco em Fevereiro ao lado do baterista Tony Buck e do baixista Mike Majkowski. O disco terá o selo da sempre incrível Awesome Tapes From Africa.

O primeiro tema desse novo registo já está aí. Chama-se "Gum Gum" e é viciante como partilha elástica. Podem tirar as vossas dúvidas aqui em baixo.

O Movimento Artístico em Rede (M.A.R.) apresenta-se a 8 de dezembro no Cine-Teatro Garrett, na Póvoa de Varzim, com oito concertos noite dentro a apresentarem o projeto de cooperação ibérico. Nesta primeira edição do projeto, os portugueses Fado Violado abrem o palco, pelas 18:00, antes da espanhola Ida Susal trazer “cumbia, reggae, ritmos cubanos, brasileiros, e ainda música popular das Canárias” numa auto-denominada ‘mestizaje de autor’. Os galegos Sumrrá, referências no jazz, passam por Portugal para dar a conhecer o quinto álbum de originais, lançado em 2016, antes do multi-instrumentalista Mû Mbana levar a Península para África. O compositor e poeta da Guiné-Bissau sobe ao palco pelas 21:00, antes dos galegos Guadi Galego, dos Berroguetto, e Davide Salvado, que apresenta “Lobos”.

Os transmontanos Galandum Galundaina trazem o cancioneiro de Miranda do Douro para a Póvoa, antes dos Forró Miór encerrarem o primeiro ‘cheirinho’ do M.A.R. com uma mescla entre forró, swing, samba, jazz latino e milonga, além de misturarem músicos de Portugal, Brasil, Argentina e Angola.

Os passes gerais custam 15 euros, enquanto um bilhete individual fica por 10 euros e dá direito a um concerto no Grande Auditório e todos no Café-Concerto e Sala de Ensaios do Cine-Teatro Garrett. O M.A.R. nasce da cooperação de cinco agências espanholas, uma portuguesa (Banzé) e ainda uma ‘infiltrada’ de Itália, que “tem como ADN potenciar as carreiras dos artistas envolvidos”, não só com concertos mas com outras ações “que resultem em exportação para outros pontos do globo”, apontou, citado em comunicado, o coordenador do M.A.R., José Costa, da Banzé.

Diz-nos quem sabe que o Madeira Dig é um festival que por tendência se enche de alemães sedentos de "música experimental" - pelo que será melhor invertê-la, numa toada de primeiro os nossos.

Brincadeiras à parte, o Madeira Dig está de regresso em Dezembro para mais uma edição, e desta feita contará com a presença dos australianos The Necks (com disco novo, UNFOLD, na bagagem), Carl Stone, Laraaji, Rhys Chatham e Greg Fox, entre outros. O Madeira Dig divide-se entre o Museu de Arte Contemporânea da Madeira - MUDAS, na Calheta, e a Estalagem da Ponta do Sol, e ocorre de 1 a 4 de Dezembro, e os bilhetes variam entre os 15€ e os 50€. Mais aqui.

Há mais para descobrir no Lisboa Dance Festival. O cartaz abriu a porta a mais cinco nomes: o grande Leon Vynehall (na foto), autor de dois discos house fabulosos (Music For The Uninvited e Rojus (Designed To Dance)), Octave One, Romare, Max Graef e Mvria, que assim se juntam aos previamente anunciados.

O Lisboa Dance Festival realiza-se nos dias 9 e 10 de Março, no Hub Criativo do Beato, e há passes gerais à venda em edição limitada pelo preço de 30€.

O MEIA, Festival de Música Experimental e Improvisada de Aveiro, irá cumprir este ano a sua 4ª edição. Nos dias 15, 16 e 19 de Dezembro por ali passarão nomes como Helena Espvall, Fuego, Escaire, São Bernardo e Pássaro Macaco, entre outros, sendo o objectivo o de «continuar a mostrar o que de melhor se faz na cena improvisada e experimental em Portugal».

Os concertos terão lugar na VIC - Aveiro Arts House, casa-museu do cineasta, pintor, ceramista e escritor Vasco Branco e os bilhetes variam entre os 8€ (diário) e os 15€ (geral), com descontos para menores de 18 anos e maiores de 65. Saibam mais aqui.

Depois de uma primeira edição que levou até à cidade condal os Sensible Soccers, Gala Drop e Pega Monstro, o Portugal Alive volta a assentar arraiais em Barcelona.

No dia 2 de Dezembro, no Auditório do CCCB, a música portuguesa terá novamente um espaço além-fronteiras, com a participação de Medeiros/Lucas, Duquesa e das Golden Slumbers. A entrada será livre e podem saber mais aqui.

Phoebe Bridgers acha que sim, que já estamos no Natal (alguém lhe ofereça um calendário). E vai aí partilhou uma versão de "Have Yourself A Merry Little Christmas" que pode ser ouvida ali em baixo.

A norte-americana lançou o seu disco de estreia em Setembro. Chama-se Stranger In The Alps e se calhar devia merecer um pouco da vossa atenção. Por enquanto, deixamo-vos com um ho ho ho antes do tempo.

Depois de se terem estreado em 2016 com o EP Morning After os portuenses Fugly e o seu estilo proto-pizza/banana-punk/rock-lobster a partir tudo quando ninguém está a ver regressaram. Millennial Shit é o nome deste registo histórico, já abençoado pelo Papa, que passa os olhos e a razão pelas agruras e problemáticas que a geração nascida entre os anos 80 e 90 passa enquanto se perde nas truculentas batalhas do “romance jovem, das noites loucas e espalhafatosas em que tudo de mau e bom acontece.

O arrependimento causado por um dia seguinte cheio de perguntas sem resposta e todo o existencialismo associado”. Deste devaneio antes, durante e pos-contemporâneo, cuja estreia acontecerá em Janeiro, surge o filosófico “Take You Home Toninght”, single em modo tragédia grega sem Helena de Tróia.

John Copley, membro dos La Bête Blooms, tem um novo projecto. Baptizado de Shipping Forecast, a coisa nova musical de Copley acaba de fazer o seu debute com o single “Lines (0048)”.

O tema foi produzido por Jonny Hooker (Fossil Collective), tem cariz electro-r&b e soa mais ou menos assim…

Yuto Uchino (voz e synths), Ryosuke Odagaki (guitarra) e Kaoru Nakazawa (bateria/ baixo) são os japoneses The fin., banda que acaba de lançar o aperitivo single “Outskirts”, tema que, para além de marcar uma viragem na sonoridade do colectivo, é uma espécie de preview do que o novo álbum trará.

Depois de um início marcado por EPs que piscavam o olho de forma descarada a Tame Impala, os The fin. redefiniram o estilo apropriando-se de uma estética mais ligada ao synth pop, ao chillwave e ao dream pop.

O trio Toto Bona Lokua anunciou recentemente os detalhes para o lançamento de um novo disco, intitulado Bondeko, que verá a luz do dia a 19 de Janeiro. Este novo registo é o sucessor de Totobonalokua, o disco que Gerald Toto, Richard Bona e Lokua Kanza lançaram em 2004.

O primeiro single deste regresso chama-se "Ma Mama" e é uma pequena maravilha vocal. Aproveitem o sol de hoje que amanhã dá chuva e cliquem no play aqui em baixo.

São um duo, vivem em Berlim e chamam-se Wolf and Moon. Stefany e Dennis conheceram-se por sorte numa festa numa casa na Holanda. E mostraram recentemente o primeiro single do EP que pretendem lançar em breve. "Home to Me" é o nome da canção, o EP chamar-se-á Frames.

"Home to Me" é uma pequena delícia folk com tons electrónicos. Uma apologia ao etéreo e à melancolia. Podem ouvir a canção aqui em baixo.

Os nova-iorquinos Sofi Tukker, que é como quem diz Sophie Hawley-Weld e Tucker Halpern, acaba de lançar um novo single. Chama-se "Energia" e tem sotaque português via Brasil, que a dupla acha ser a língua mais sexy e melodiosa. E ainda tem o som do charango. E é para dançar, claro. 

As letras da canção são outro poema do brasileiro Chacal, o mesmo autor que trabalhou com a dupla nas canções “Drinkee” e “Matadora". 

Os gigantes do psicadelismo estão de volta. Volume 8 será o novo longa-duração dos Bardo Pond, com edição prevista para o próximo dia 2 de Fevereiro, em formato vinil e CD.

O primeiro single, "Kailash", já se encontra disponível para escuta no Soundcloud. O álbum é encarado como uma viagem a um lugar distante (como 90% do psicadelismo, portanto) e já está disponível para pré-encomenda. Edição da Fire Records.

Há um novo álbum de Gobi Bear para ouvir. Our Homes & Our Hearts é, ao todo, o seu oitavo trabalho de originais (incluindo EPs) e já está disponível para escuta no Bandcamp, tendo edição da Planalto.

O disco contra com colaborações entre o Urso e artistas como Emmy Curl, Surma e Helena Silva e «continua a explorar um universo muito singular, onde quebra as barreiras entre o live-looping e o indie folk, qual cantautor de guitarra em punho». Acedam a esse mesmo universo em baixo.

Nada-Nada é o nome do projecto a solo de Cláudio Fernandes, que conhecíamos já de bandas como os PISTA ou Cangarra, e que se encontra a preparar o lançamento do seu primeiro LP, homónimo.

Enquanto tal não acontece, é possível escutar "Horário De Verão", o primeiro single a dali sair, um cheirinho tropical para tomar lentamente com o sol de inverno e sonhar com outras paragens. Ouçam-no em baixo, via Bandcamp. 

Depois de já terem actuado por cá no Milhões de Festa 2017, a vida parece continuar a sorrir aos britânicos Shame. Metáfora, ou não, disto mesmo parece ser o título do seu álbum de estreia Songs Of Praise, um louvor que chegará aos escaparates no dia 12 de Janeiro com o selo Dead Oceans, editora com quem a banda acaba de assinar contrato.

Visceral mas honesto, como explica a banda, o primeiro álbum da carreira destes moços do Lancashire acaba de parir o primeiro single “One Rizla”, tema que “faz das fraquezas forças” e soa assim.

Dá pelo nome de Hundred Acres e é o terceiro disco de originais do compositor Sean Carey. Com estreia prevista para dia 23 de Fevereiro via Jagjaguwar, Hundred Acres apresenta-se como uma espécie de tratado em que é enaltecido o carácter de um estilo de vida simples, simplicidade que se torna mais vívida na opção por uma escala de instrumentalização mais pequena e simples.

Desta quase-utopia em formato disco acaba de sair o single “Fools Gold”, tema com que vos deixamos por ora aqui em baixo.

O Hard Club está prestes a comemorar vinte anos, uma existência nascida em Gaia e entretanto transferida para o Porto, e, para os devidos efeitos comemorativos, vai oferecer festa cigana regada a Música. Entre 15 e 17 de Dezembro as celebrações estarão a cargo de Manel Cruz, regressado do MIMO Brasil, Orelha Negra ( e novo álbum homónimo), Ermo, Conjunto Corona, Patrulha do Purgatório, O Bom, O Mau e o Azevedo, o regresso das Rubber Sessions onde o funk e a soul são mestres-de-cerimónias sobrando tempo, ainda, para a exibição do documentário sobre o movimento punk “Enterrado na Loucura” e um “Conta-me Histórias” especial com a presença dos Zen.

A entrada custa 15 euros nos dias 15 e 16, enquanto o dia 17 faz-se por 5 euros. Programação “20 anos de Hard Club” ali em baixo.

O novo projecto do vocalista dos Shearwater Jonathan Meiburg já tem data e nome para a estreia discográfica. Loma é, simultaneamente, nome da banda e do álbum de estreia, disco cuja edição está prevista acontecer a 16 de Fevereiro via Sub Pop.

Para além de Meiburg, os Loma são compostos por Emily Cross e Dan Duszynski dos Cross Record e apresentam-se como uma banda obcecada por canções como “som” em que o empoderamento da emoção é marca registada como já é possível ouvir em “Black Willow”, primeiro single a ser sacado a Loma.

Uma procura pela luz que ilumine as trevas em que caiu a comunidade de onde é originária o vocalista/guitarrista dos Mt. Joy Matt Quinn.

Assolada pela trágica perda de amigos devido ao consumo excessivo de drogas, Quinn e os Mt. Joy decidiram trazer uma luz de esperança com o novo single “Silver Lining”.

Chama-se Codorna e é o mais recente lançamento do grupo brasileiro Constantina. É o nono álbum da banda que tem já quase quinze anos de carreira.

O disco nasce de um convite do selo britânico Blue Tapes e reúne vários momentos e outtakes que cobrem os períodos de gravações e ensaios entre 2006 e 2014. Este disco encerra, ao lado de Jaburu (2006) e Pelicano (2014), a trilogia musical apelidada carinhosamente pela banda de "Álbuns Pássaros". Podem ouvir o disco todo aqui e o vídeo de "s/t 2011" aqui em baixo.

São um duo austriaco. Chamam-se LEYYA e acabam de lançar um single delicioso com um nome delicioso: "Drumsolo". O tema tem até ali uma partezinha que, com jeitinho, se poderia considerar um solo de bateria. E tudo.

O disco de estreia chama-se Sauna e será lançado a 26 de Janeiro via +1 Records / LasVegas Records. O disco dos vencedores do prémio musical mais estimado da Áutria, o Amadeus Music Award, deverá estar cheio de coisas pop electrónicas viciantes como esta que podem ouvir aqui em baixo.

Pós-rock cheio de intenção, ambiente experimental e dreamy shoegaze, tudo isto cabe dentro de “Glimpse”, simultaneamente faixa de apresentação e nome do primeiro trabalho (edição a 1 de Dezembro) dos austríacos Molly.

Nove minutos de música que pintam uma tela de interrogações pinceladas a ansiedade e nostalgia. O que é nascer e crescer nesta era, eis a resposta pelos Molly em “Glimpse”.

Ele é Matheus, veio de Porto Alegre e faz música. Durante dez anos manteve-se longe dos escaparates ficando-se pelas gravações caseiras até que surge Juventude.

“Pop lo-fi, rudimentar e caseiro”, é como Matheus nos apresenta o seu álbum de estreia Juventude, um lar de sintetizadores digitais, linhas de baixo e baterias electrónicas dão corpo a catorze temas onde a ansiedade e a existência são questionadas de forma intensa e profunda. Profundidade para ouvir na íntegra a partir de agora.

Meninas e meninos, eis o regresso de Patrick Watson. O músico canadiano acaba de lançar ao mundo “Broken”, solitário tema que serve de aperitivo ao novo álbum do cantor cuja estreia está aprazada para 2018.

Espécie de homenagem, de acordo com Watson, “às tempestades por que todos passamos”, “Broken” foi gravada em Montreal e aparece com um vídeo em que a realização esteve a cargo do português Pedro Pires.

Quando alguém disser que o rock morreu, apontem-lhes os The Fall. Sim, já têm mais de quarenta anos de carreira, e sim, continuam a soar melhor que a puta da tua banda de merda. A banda de Manchester e do lendário Mark E. Smith aterra este sábado no Porto para um concerto que servirá para apresentar New Facts Emerge, o seu novo álbum, editado este ano e o 30º e tal do currículo - são tantos e tão bons que já nem dá para acompanhar.

O concerto está marcado para as 21h no Hard Club, os bilhetes custam 22€ e a primeira parte estará a cargo dos 10 000 Russos, acabadinhos de chegar de uma tournée europeia. E o Joca descreveu melhor a coisa, no inescapável Facebook: «Faltam 48 horas para abrir para o mano que devia ter ganho o Nobel da Literatura». Belo.

É já hoje que Darren Cunningham, vulgo Actress, aterra em Lisboa para um concerto no Musicbox que servirá para apresentar o techno de AZD, álbum que editou este ano.

Depois de um espectáculo abortado na edição deste ano do Urban Routes, Cunningham aterra na capital armado com alguma da melhor música electrónica que eu ouvi e vocês ouviram nos últimos tempos, especialmente indicada para quem sofre nos subúrbios. Actress colocar-se-à atrás dos pratos a partir da meia-noite e os bilhetes custam 15€.

Para alguma boa gente, os Starcrawler são uma das mais excitantes bandas rock da actualidade, isto partindo do princípio que esta gente nunca ouviu os 800 Gondomar. A banda norte-americana irá editar o seu disco de estreia, homónimo, pela Rough Trade no próximo dia 19 de Janeiro, tendo antes disso partilhado um vídeo para "I Love LA", cidade onde nasceram e cresceram e onde se formaram como tantas outras bandas rock - na adolescência.

Descritos como uma fusão entre Yeah Yeah Yeahs, Runaways, Alice Cooper, Cramps e Ozzy Osbourne, os Starcrawler foram gravados por Ryan Adams e já tiveram a bênção de Elton John (ok), Dave Grohl (não tão ok) e Gerard Way (foda-se.). Starcrawler, o disco, conterá dez faixas e antecede uma digressão pelos Estados Unidos.

A espanhola Awwz mostrou recentemente o seu novo single, "Bounce back", que teve como colaboração a voz de Demmy Sober. O vídeo, que podem ver ali em baixo, é, vá lá, ousado.

No próximo dia 26 de Novembro a produtora de Barcelona fará parte do cartaz do Sónar Buenos Aires 2017, num cartaz onde figuram Sigur Rós, Daniel Melero e Gilles Peterson, entre outros.

“Cracker Drool” é o seu nome e fará pandan no single do mesmo nome com o lado B “Scream” cuja estreia acontecerá no dia 8 de Dezembro.

Produzido por Dan Carey (Bat For Lashes, Kate Tempest) e com realização de CC Wade, eis o vídeo para “Cracker Drool”.

A entrada, pela primeira vez, nos escritórios da editora Sub Pop, as escapadelas para a sala de piano de uma igreja baptista no Louisianna ou a guitarra que a sua mãe lhe ofereceu enquanto puto, tudo isto foi inspiração para aquele que será o segundo álbum da carreira do sulista Kyle Craft, Full Circle Nightmare.

Com estreia marcada para dia 2 de Fevereiro do próximo ano, o novo trabalho deste trovador contemporâneo afirma-se como a banda-sonora rock/blues para uma vida não linear em que o desejo e a vontade de fazer música se sobrepuseram a tudo o resto. Desta espécie de caleidoscópio existencial acaba de ser subtraído o single “Heartbreak Junky”.

Salvo seja. Aires, moniker do madeirense Vítor Bruno Pereira, tem novo álbum. Naturalismo apresenta-se como uma manifesto sobre experimentalismo em três atos/temas em que se cruza a “aspereza do noise com a melancolia e rendição anímica do ambiente electrónico”, como o descreve o camarada escriba.

Sem mais delongas, eis o som e a fúria por Aires e o seu manifesto naturalista, para oyuvir aqui em baixo na íntegra.

A Rough Trade Records tem o prazer de apresentar e nós temos o prazer de ouvir. Vem aí o EP de estreia dos PicaPica - isso mesmo -, um registo que terá como título Spring & Shade. O disco estará cá fora no dia 8 de Dezembro.

Os PicaPica são a reunião das vozes de Josienne Clarke e Samantha Whates com a música de Adam Beattie e Sonny Johns. Já é possível ouvir uma canção desse EP, a adorável e delicada "Small Time/Secret". Acontece tudo aqui em baixo.

Os Ducking Punches, basta oriunda de Norwich e com raízes no punk e na folk, irão estrear-se em Portugal no final do mês com o seu último álbum, Fizzy Brain, na bagagem. A acompanhá-los estarão os We Bless This Mess, numa mini-digressão de três datas que percorre o continente de norte a sul.

A estreia absoluta está marcada para o dia 29 de Novembro, no Café Au Lait (Porto), seguindo-se o Stairway Club, em Cascais, no dia seguinte e o Bar Bafo de Baco, em Loulé, no dia 1 de Dezembro. Mais através deste link.

Mark Fell, nome cimeiro da música de dança que não se dança, irá estar no Museu de Serralves, no Porto, entre os dias 23 e 26 de Novembro para apresentar Intermetamorphosis, série de trabalhos encomendados por aquele espaço e que, citamos, «consideram a estratificação e interacção de sistemas técnicos e interpessoais».

A peça central desta série será uma obra performativa com o bailarino e coreógrafo norte-americano Justin Kennedy, e o músico colaborará também com o Drumming - Grupo de Percussão numa peça «que revisita uma colecção de metalofones microtonais originalmente desenvolvidos pelo compositor Iannis Xenakis para a obra Pléïades». No Passos Manuel, também no Porto, serão ainda exibidas algumas das suas obras no campo da imagem em movimento, i.e. filmes. Saibam tudo aqui.

Vá, mais aniversários! Porque quem faz anos em Dezembro só pode ser a melhor pessoa do mundo. Bem, neste caso (e nos outros) não é uma pessoa, mas um clube. Especificamente o Ministerium, em Lisboa, que cumprirá no próximo dia 2 de Dezembro cinco anos de vida e, para tal, convidou uma série de DJs e produtores para fazer a festa.

O destaque vai para o francês Dyed Soundorom (na foto), fundador da Apollonia, sendo que por ali passarão, também, João Maria, Kaesar, Mary B e Elless & Benn. Tudo o que precisarão de saber está aqui.

...e os aniversários não param: este será o da Filho Único, que celebra 10 anos de vida no próximo dia 9 de Dezembro, com uma série de concertos que terão lugar na Sociedade Filarmónica e Capricho Olivalense, a 10 minutos da estação de metro da Encarnação (Lisboa).

A festa começará pela tarde com um concerto de Primeira Dama (na foto) e de um DJ set do Vítor da Discolecção (e com um churrasco à pala, e isso já é só por si um grande motivo para ir até lá), e prossegue noite fora com espectáculos de Panda Bear (!), Tropa Macaca + Vaiapraia, Ibrahima Galissa + Gabriel Ferrandini, Banda Cafetra + B Fachada e, ui, Gala Drop + Lula Pena + Maio Coopé + Niagara + Norberto Lobo + Tó Trips. Os bilhetes custam 6€ e estarão disponíveis no local, no próprio dia.

A sala lisboeta irá cumprir em Dezembro 11 anos de vida e contratou uma série de artistas gostosos para fazer a festa. Destaque óbvio? B Fachada, que irá passar por ali para cantar temas de Zeca Afonso, naquela que será também uma celebração dos 30 anos desde a morte do cantautor.

Antes disso, a entrada será livre para ver de perto as canções de Iguana Garcia, o rock dos Veenho e dos First Breath After Coma e um tal Mr. Gallini. Finalmente, Cave Story e Duquesa, cantando as canções uns dos outros, e o colectivo Electric Rainbow encerrarão as festividades. Confiram aqui a programação completa.



7/12
Entrada livre

Mr. Gallini
Veenho
First Breath After Coma
Iguana Garcia

8/12
10€

B Fachada canta Zeca Afonso

8€

Julinho da Concertina
CelesteMariposa

9/12
8€

Duquesa feat. Cave Story
Electric Rainbow feat. DJ Rythme De Vie (Bongo Joe)

A promotora brigantina Dedos Biónicos celebra este ano dez de existência, e não fará a festa por menos. Até ao final do ano, são dez os concertos a que se poderão assistir em Bragança, envolvendo nomes como Chinaskee & Os Camponeses, Surma, Homem Em Catarse e Cassete Pirata, entre muitos outros.

Os concertos terão lugar em diversos pontos da cidade, sendo que a entrada custa ora 5€ ora um donativo consciente. Esvaziem essas carteiras e saibam mais aqui.

As brasileiras Rakta, mulheres que andam a criar burburinho no mundo do pós-punk contemporâneo, irão estrear-se este mês em Portugal e logo com quatro concertos.

O trio de São Paulo aterra já hoje em Aveiro, para um concerto no Mercado Negro (5€, com lotação limitada a 80 pessoas), seguindo-se o Cave 45, no Porto (amanhã, 5€), o Grémio Caldense, nas Caldas da Rainha (sexta-feira) e o Lounge, em Lisboa (sábado). O mote será a apresentação ao vivo do seu novo EP, Oculto Pelos Seres.

Há muito para ver na Galeria Zé dos Bois até ao final do ano, antes que se comece a conhecer a programação de 2018. E o próximo foco de interesse nem será naquele espaço lisboeta, mas sim na Igreja St. George, à Estrela: Avey Tare passará pela capital a 21 de Novembro para apresentar o seu novo álbum, Eucalyptus, e provavelmente para comer frango do Pingo Doce com o comparsa Panda Bear.

Dois dias depois, será Thurston Moore (na foto) e o seu novo grupo (James Sedwards, Debbie Googe e Steve Shelley) a apresentar o mais recente Rock n Roll Consciousness, no Lux Frágil, antes das actuações de KETU (Alex Hungtai, David Maranha, Gabriel Ferrandini e Pedro Sousa) e de Forest Swords, no aquário, a 29 e 30 respectivamente.

A bonita Colleen também passará por lá para mostrar ao vivo os temas de A Frame My Love, A Frequency, a 7 de Dezembro, e o ano termina com uma surpresa: o gigante Thor Harris, ex-Swans, apresentar-se-à em Lisboa com alguns amigos num concerto que terá lugar a 14 desse mês. E isto é só uma parte ínfima da programação da ZdB - que pode ser consultada no sítio do costume. Festas felizes.

Há um festival novo a nascer na Parede. A SMUP irá acolher, de 14 a 16 de Dezembro, a primeira edição do festival Micro Clima, que irá contar não só com diversos concertos como também com performances artísticas.

No que toca aos primeiros, destacam-se os Black Wizards (na foto), Mighty Sands, Sallim e Pás De Problème, entre outros, custando o passe geral para todos os três dias uns míseros 10€ (5€ no caso dos bilhetes diários). Ah! O final da noite desenrolar-se-á no Tony's Bar, com DJ sets variados. Mais informações aqui. 

Mais um nome para o Alive. Um nome muitíssimo celebrado por entre o público português: Queens of the Stone Age. Actuarão no mesmo dia dos já anunciados The National. A banda de Josh Homme vem até cá mostrar-nos as canções de Villains, álbum editado este ano.

O NOS Alive’18 regressa ao Passeio Marítimo de Algés nos dias 12, 13 e 14 de Julho de 2018. Mais novidades para breve.

Depois de ter lançado o primeiro single "Kite", a cantora Nadia Schilling vai agora apresentar o disco Above the Trees. Neste seu disco de estreia participam músicos ligados à cena jazz como Filipe Melo, João Hasselberg, Bruno Pedroso e Mário Delgado, entre outros.

O disco será lançado oficialmente no dia 21 de Novembro e já roda por aí um segundo single, chamado "Sure Thing", que pode ser escutado no Bandcamp.

É já esta noite que o norte-americano Micah P. Hinson regressa a Portugal, desta feita para apresentar, ao vivo, os temas de Presents The Holy Strangers, o seu novo álbum.

Hinson subirá ao palco do Musicbox, em Lisboa, pelas 22h30, custando os bilhetes 13€. Esta será uma data única em Portugal e à qual se seguirá uma digressão extensa pela Europa. A não perder.

Já são conhecidos os primeiros nomes para o cartaz do SWR, que regressa no próximo ano com a sua 21ª edição, mas todos os olhos irão, certamente, estar postos nos Carpathian Forest - na foto, que anunciaram o seu regresso após um curto hiato e que estão a preparar o lançamento de um álbum novo.

Para além dos noruegueses, a pacata Barroselas acolherá, de 27 a 29 de Abril, nomes como Suffocation, Process Of Guilt, Hexis, Cock And Ball Torture e muito, muito mais. Os packs especiais de Natal já se encontram à venda através do site e incluem um passe geral, uma t-shirt, um saco, um copo e vários steels. Já agora, paguem steels.

Claro que qualquer pessoa que ouça um bocadinho de black metal e de noise se vai rir na cara do menino Manson, que nos anos 90 era o go-to guy para todas as miúdas góticas com daddy issues, mas caralhos nos fodam se Antichrist Superstar não é um álbum do caraças.

Não será esse aquele que Marilyn Manson virá apresentar a Portugal, contudo; ao invés, aguardam-nos os temas de Heaven Upside Down, o seu décimo álbum de estúdio. O local escolhido é o Campo Pequeno, o que é perfeito visto ser há muito um espaço de sacrifício animal, e o dia 27 de Junho. Os bilhetes custarão entre 29€ e 39€.

Os irmãos Mario e Giovanna Fartacek acabam de revelar as linhas com que se vai coser o seu próximo disco. Paralelles é o seu nome e deixa para trás um passado mais cerebral, ligado ao trip hop e downbeat, para se abeirar da pop e do dancefloor.

Com estreia prevista para dia 24 de Novembro, o novo trabalho do duo austríaco apresenta-se como um tomo de música optimista e luminosa acerca da nostalgia da distância e a alegria da reunião entre irmãos, os Fartacek no caso. Eis o single “Smog”, tema extraído a Paralells.

Um apocalipse feito álbum que marca o regresso do pop psicadélico dos suíços Little Tornados (David Thayer e Laetitia Sadler dos Stereolab!) aos discos.

Apocalypse! tem edição marcada para dia 15 de Fevereiro e acaba de estrear o single “I Disappear”, tema em que a banda conta com a colaboração do projecto texano Caroline Says, obra de Caroline Sallee que, para além da participação na música, também realizou o vídeo com que vos deixamos.

Quatro temas e uma montanha de emoções enclausurados no primeiro extended-play da vida de RYD, Now There’s Nowhere. Partindo de um ato de traição, o EP pretende levar o ouvinte a viver com o protagonista todo o ciclo de emoções que uma tal ato suscita.

Desespero, angústia, confrontação e futuro condensados em quatro temas, entre os quais o novo single “Plans”, para ouvir aqui em baixo.

Automatic Midnight (2000), Suicide Invoice (2002) e Audit in Progress (2004) vão ser alvos de reedição no próximo dia 19 de Janeiro. O anúncio desta reedição surge num momento em que, ao que tudo indica, a banda encontra-se a gravar novo material que espera apresentar ao público sob a forma de álbum no decorrer do próximo ano.

Voltando à reedição, é de notar que será a primeira vez que estes discos serão editados em cassete, para além das versões em CD, vinil e digital.

Amparo, a artista, Ruby, o nome do seu novo single. O próprio apresenta o seu estilo como um misto entre ambient e folk, com influências de Bibio e Jose Gonzalez. O certo é que é bonito que se farta. As informações acerca do projecto são poucas. Sabemos apenas que a sua dona é uma tal de Lela Amparo.

O EP foi inspirado no tempo que o artista passou nas florestas de Gotemburgo, na Suécia, depois de ter deixado o Arizona para perseguir a mulher que ama. Podem ouvir o resultado disso aqui em baixo.

Chama-se Dijf Sanders, é belga e é fã da música de Java. O seu novo disco, que se chama JAVA, claro está, chega em Dezembro com o selo da W.E.R.F. e pretende ser uma interpretação moderna e psicadélica dos sons da ilha indonésia.

A partir de horas e horas de field recordings, Dijf chegou ao resultado final: dez temas psicadélicos e irresistíveis. "Jaipong", um desses temas, pode ser ouvido aqui em baixo em toda a sua glória. Isto vai dar que falar, naturalmente. E dançar.

A cantautora austriaca AVEC - isso mesmo, isso mesmo - apresenta por estes dias ao mundo o seu disco de estreia, What If We Never Forget. De que forma? Com o single, "Waiting For", uma canção de cantos arredondados e melodias fáceis que podem ouvir ali em baixo.

AVEC tem apenas 22 anos e diz que escrever música é para si uma forma de expulsar os seus fantasmas. O disco, que foi produzido por Lukas Hillebrand e Alexander Pohn (Vera, Elke, Tyler, Julian Le Play), terá o selo da Earcandy Recordings. 

Se a Utopia de Björk for tão bem sucedida como a do filósofo inglês Thomas Morus, temos álbum para marcar gerações.

O novo tomo de música da islandesa será editado no próximo dia 24 de Novembro e é composto por catorze temas em que Björk teve a prestimosa colaboração de Arca e Sarah Hopkins. Entre os temas, encontra-se “The Gate”, primeiro single a ser extraído de Utopia.

Depois do lançamento de Cidade e Estação, o projecto em três atos do mineiro Nobat chega agora ao seu quadro final com a estreia de Baixa, EP mais denso que tem temas como a complexidade das relações afectivas e o deslocamento dos seres nas paisagens urbanas.

O disco propõe uma mescla de ritmos populares como o congado, marujada, afoxé, axé e o funk com tendências contemporâneas estabelecendo, assim, uma ponte de diálogo entre diferentes épocas e estilos brasileiros. Eis o quadro acabado de Estação Cidade Baixa.

A besta está bem viva. Os Iron Maiden, gigantes do metal e autores de obras-primas como The Number Of The Beast ou Fear Of The Dark estão de volta a um país que tão bem conhecem para uma vez mais espalhar riffs atrás de riffs e versos na-ponta-da-língua atrás de versos na-ponta-da-língua. O reencontro dos Maiden com os fãs tugas terá lugar no mesmo espaço que da outra vez - ou quase, porque a MEO Arena agora é Altice Arena.

O concerto faz parte da digressão Legacy Of The Beast, inspirada no jogo para telemóvel e na BD com o mesmo nome, e contará com imenso material dos anos 80, que é provavelmente o único que interessa (tirando o supracitado Fear Of The Dark). O concerto terá lugar no dia 13 de Julho e os bilhetes custam entre 40€ e 50€.

Os norte-americanos Wand irão encontrar-se com o público português no próximo mês de Fevereiro para apresentar Plum, o seu quarto álbum de estúdio, editado este ano.

Tendo passado por algumas mudanças na sua formação, será seguro dizer que os Wand já não são o que eram - uma máquina de rock psicadélico -, passando a ser algo muito mais estranho e inclassificável, como o comprova o tema-título. Os concertos estão marcados para o Hard Club (Porto), a 2 de Fevereiro (10€), seguindo-se o Musicbox (Lisboa), no dia seguinte (idem).

A 4ª edição do Muvi, festival dedicado ao cinema e à música numa harmoniosa junção de ambas as artes, está de regresso ao Cinema São Jorge, em Lisboa. De 15 a 20 de Novembro, aquele mesmo espaço será ecrã para carradas de longas-metragens, entre as quais Bangaologia, do angolano Coréon Dú, Fantasma Lusitano, de David Francisco e Nuno Calado, Eu, Meu Pai e os Cariocas - 70 Anos de Música no Brasil, de Lúcia Veríssimo e Living On Soul, de Cory Bailey e Jeff Broadway - e estes são só alguns pequeníssimos exemplos.

Podíamos puxar a brasa à nossa sardinha e dizer que a Videoteca Bodyspace irá, uma vez mais, marcar presença, mas preferimos não o fazer. Ao invés, destacamos os debates, as exposições e o concerto solidário, em nome dos refugiados que vivem em Lisboa, de Charlie Mancini, para além dos de gente como as Clementine, Iguana Garcia, Acid Acid, Homem Em Catarse e Lâmina. Tudo o que há para saber sobre o Muvi está aqui (o "tudo" inclui a programação e etc.) e esperamos ver-vos lá, mais concretamente na Sala 2, no dia 15 de Novembro, pelas 21h.

Depois de uma actuação bastante-melhor-do-que-o-esperado, ou foi-a-melhor-coisa-do-festival-na-boa, no Lisboa Dance Festival deste ano, os Hercules And Love Affair estão de regresso à capital para apresentar ao vivo os temas de Omnion, o seu quarto longa-duração, editado no dia 1 de Setembro pela Atlantic.

O concerto terá lugar na próxima sexta-feira, 17 de Novembro, no Lux e os bilhetes, que já estão a acabar, custam 23€. Em jeito de antecipação da coisa, os HaLA partilharam o vídeo para o seu novo single, "Rejoice", no YouTube. Picai aqui: YouTube. Picai aqui.

O menos: os passes gerais especiais, que custavam apenas 20€, já esgotaram todos. Temos pena. Tivessem saído da cama e ido até à Fnac ou o caralho em vez de ficar na ronha. O mais: o Lisboa Dance Festival, edição 2018, anunciou uns quantos nomes novos ao seu cartaz. A saber: Xinobi (na foto), Mirror People, Monoloc e Optimo, que se juntam assim aos anteriormente anunciados Nosaj Thing e Joe Goddard, entre outros.

O Lisboa Dance Festival irá realizar-se nos dias 9 e 10 de Março e desta feita mudou de localização; o festival passará a ocupar o Hub Criativo do Beato, perto de Xabregas e o EKA Palace. Mais aqui. P.S.: Digam ao Xinobi para passar esta.

Verão Danado é a primeira longa-metragem de Pedro Cabeleira, exibida pela primeira vez no passado mês de Agosto no Festival de Locarno, na Suíça, tendo saído de lá com uma menção honrosa. A sua estreia nacional está marcada para o dia 30 de Novembro mas, antes disso, terá direito a ante-estreia no Lisbon & Sintra Film Festival, a 23 de Novembro, também o dia em que o Lux acolherá a sua festa de lançamento.

Do rol de DJs e produtores fazem parte DJ Problemas, DBER, Nigga Fox, DJ Cooper e Switchdance, num evento que é coisa para durar até altas horas da madrugada. Mais aqui.

Os These Blind Giants são um trio oriundo de Brighton que, contam, encontraram-se um dia com uma bruxa que transformou os seus olhos em bocas, ou algo assim do género, que a press release perde-se um bocado na fantasia.

O que não se perde, no entanto, nos TBG é o rock: em "Witch Magnet", a banda junta influências tão díspares quanto os Queens Of The Stone Age, Royal Blood e White Stripes num caldeirão que mais soa a uma espécie de stonergaze, com tudo o que de bom (ou de mau) advém desse cruzamento. "Witch Magnet" é o primeiro single dos These Blind Giants, e já podem escutá-lo no Bandcamp antes que eles se transformem na vossa nova banda preferida.

Após o Estádio do Dragão se encher de gala para acolher o Mágico e o benfas, o Plano B, no Porto, vai encher-se de fulgor rock.

Os culpados? Os Miami Flu, projecto de dois Lululemons que estão já a preparar o lançamento de um novo álbum, Too Much Flu Will Kill You, e os Jesus The Snake (na foto), quarteto de Vizela já com o seu álbum de estreia, homónimo, na calha. O serão terá início pelas 22h do dia 1 de Dezembro e a entrada custa 5€. Mais informações aqui.

São servidos? Nils Frahm prepara-se para lançar um novo disco, gravado no estúdio que construiu em Berlim ao longo dos últimos dois anos. O seu sétimo disco chama-se All Melody e será editado no dia 26 de Janeiro com o selo da Erased Tapes.

Depois disso, o compositor alemão seguirá para uma digressão mundial, a primeira desde 2015. E não, não passa por Portugal. Aqui em baixo poderão ver o trailer que serve de teaer para este novo disco. Consultem o alinhamento ali em baixo.



1. The Whole Universe Wants To Be Touched
2. Sunson
3. A Place
4. My Friend The Forest
5. Human Range
6. Forever Changeless
7. All Melody
8. #2
9. Momentum
10. Fundamental Values
11. Kaleidoscope
12. Harm Hymn

Isso é que é começar bem a semana, logo com cowboyada. Os LCD Soundsystem de James Murphy regressam a Portugal para dois concertos em Junho de 2018. Acontecem ambos no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Os dias? 19 e 20, apontem nessas agendas.

Em palco estará American Dream (2017), o disco que resultou do regresso da banda norte-americana à actividade. Em Junho volaremos a celebrar a sua existência.

Gravado durante uma performance que acompanhou a exibição do thriller psicológico que lhe dá nome no festival de cinema Cinemascore em Espanha, The Tenant é o novo registo alienado, solitário e melancólico dos Death and Vanilla.

A estreia desta peça negra e cinemática de avant-garde vai acontecer no dia 2 de Fevereiro do próximo ano mas já faz rolar singles como é o caso de “Dioz Delirium”.

Aviso vermelho. Os The Wombats vêm aí com um quarto álbum de originais que mais poderia ser um livro de auto-ajuda. Beautiful People Will Ruin Your Life será editado no dia 9 de Fevereiro do próximo ano e apresenta-se como um disco de alt-pop que vai da euforia psicadélica até ao mais intensa negritude mais depressa do que o "guru que mudou a casa" Gustavo Santos dispara lugares-comuns.

Trágico cómico como a vida, este novo álbum do trio acaba de nos dar a conhecer o single “Lemon to a Knife Fight”.

Foi avistado um novo planeta no sistema The Telescopes. Stone Tape é o seu nome e será habitado a partir de 20 de Novembro. Nascido sob os auspícios do arqueólogo, parapsicólogo e explorador Thomas Charles Lethbridge, Stone Tape pega na ideia, desenvolvida em 1961 por Lethbridge, de que os objectos inanimados conseguem absorver energia de seres vivos, em particular aquela que é libertada aquando da existência de fenómenos emocionais ou traumáticos. Ainda de acordo com a mesma teoria, essa energia poderá ser “armazenada” e reproduzida sob determinadas circunstâncias.

Esta “energia” surge agora sob a batuta dos The Telescopes (seres inanimados?) num álbum que compreende seis temas, entre os quais este segundo single “Silent Water”.

Piadinha. Os The National, que esgotaram recentemente o Coliseu dos Recreios, em Lisboa, já têm viagens de regresso marcadas para Portugal. Em Julho rumam ao NOS Alive’18, que acontece no Passeio Marítimo de Algés nos dias 12, 13 e 14 de Julho de 2018. 

Em cima do palco estará ainda o sétimo disco de originais da carreira da banda, Sleep Well Beast. A belíssima "Day I Die", que podem ouvir aqui em baixo, é uma das canções desse disco.

É isso mesmo. Vamos ter Jesus and Mary Chain em concertos de sala em Lisboa e Porto. No Coliseu de Lisboa, no dia 28 de Maio e na Casa da Música, no dia seguinte, os autores de Psychocandy ou Darklands vêm até cá apresentar o seu novo disco, Damage and Joy (2017).

Os bilhetes estarão à venda a partir de amanhã na BOL e locais habituais e têm o preço de 28 euros em Lisboa e os 35 euros no Porto.

Chamam-se Loyal Lobos mas são a criação da colombiana Andrea Silva, que se encontra a viver em Los Angeles. É a sua banda mas parece-nos que ela será a alma de tudo isto. E têm - ou tem - uma nova canção. E é o segundo de um EP que está mesmo aí a chegar.

De acordo com a própria, "Dirt" é uma canção sobre atracções tóxicas. Sobre químicos que enganam, e sobre encontros apocalipticos. Ouçam tudo isto e muito mais aqui em baixo.

Já anda tudo a preparar o 2018, não é? Pois, então temos boas notícias. Yann Tiersen, mais conhecido por ter gravado alguns dos temas da banda-sonora do filme O fabuloso destino de Amélie Poulain, regressa a Portugal em Março - mais precisamente no dia 13 - para um concerto no Coliseu do Porto.

O francês virá até ao Porto para apresentar o seu mais recente álbum, Eusa. Os bilhetes para o concerto custam entre vinte e quarenta euros.

Glauber Guimarães e Heitor Dantas são os autores deste Sweet Desastre de sotaque brasileiro que acaba de chegar a Portugal com o extended-play de estreia Muzákna, EP que a dupla baiana descreve como “uma trilha sonora para um filme expressionista imaginário, ou uma trilha sonora expressionista para um filme imaginário” e que foi editado pela Sê-lo! Netlabel.

Exploração sonora da linguagem onírica, Muzákna faz eco, a espaços, de Tom Waits, música étnica, maquinaria industrial, Zappa, música brasileira, música erudita de vanguarda e estética lo-fi e pode ser ouvido na integra a partir de agora.

CJ Fly, Conjunto Corona, DJ Slimcutz, El Señor, Eva RapDiva, Funkamente!, Fogo Fogo, Haëma, Hak Baker, Iguana Garcia, Kastrupismo, Killimanjaro, Kumpania Algazarra, La FLAMA Blanca, Lavoisier, Luca Argel, Nasty Niles, O Gajo, Panado, Primeira Dama, Sopa de Pedra, Surma, Tomara, Vaiapraia e as Rainhas do Baile, Cante Alentejano: Grupo Coral e Etnográfico Os Camponeses de Pias. São as últimas confirmações para o Vodafone Mexefest, que acontece em Lisboa nos próximos dias 24 e 25 de Novembro.

Mas há mais: há cartaz completo por dias e salas, assim como horários dos concertos. Podem consultar tudo clicando neste link, ó. Agora façam o favor de se divertirem.

Ainda temos saudades dos Girls, não temos? A culpa é de Christopher Owens, que acabou com a banda de "Hellhole Ratrace" demasiado cedo, nem nos deixando tempo para respirar, e atirando-se de cabeça a uma série de álbuns a solo cada um pior que os outros. Mas esta notícia pode significar ventos de mudança.

Owens irá voltar às bandas através dos Curls, por si formados e com um EP de estreia já disponível para escuta. Vante contém apenas quatro faixas de pop/rock sem merdas e foi editado através da Urban Scandal, que o meteu no Soundcloud. De que é que estão à espera? Ouvi.

Os britânicos Field Music anunciaram o lançamento do seu sexto álbum de estúdio, o sucessor de Commontime, de 2016.

Open Here chegará aos fãs no dia 2 de Fevereiro através da Memphis Industries e contará com a presença de Liz Corney na voz, Sarah Hayes na flauta e flautim, Pete Fraser no saxofone, Simon Dennis no trompete e fliscorne e um quarteto de cordas formado por Ed Cross, Jo Montgomery, Chrissie Slater e Ele Leckie. Open Here contará com 11 faixas e já há um teaser a dar conta daquilo que aí vem.

Consta que este vai ser o maior porradão do ano. É já amanhã que The Bug e Dylan Carlson irão aterrar em Portugal para apresentar, ao vivo, os temas de Concrete Desert, álbum editado este ano e inspirado pelo magnífico J.G. Ballard.

O fim do mundo só que em ruído chegará primeiro ao gnration, em Braga (22h, 9€), descendo depois até ao Musicbox, em Lisboa (22h30, 15€). Imperdível para fãs de um, para fãs do outro e para fãs dos dois.

Ana é, na verdade, Gabriel Salgado. E Gabriel Salgado é o autor do projecto Ana, uma one-man band cujo primeiro álbum está já disponível para escuta através da Planalto Records e do Bandcamp.

Apropriadamente intitulado Um, o disco foi produzido por Diogo Alves Pinto (Gobi Bear) e mostra, diz-se, «um Gabriel Salgado mais maduro e reflexivo, pintando temas com mais cores e com mais tonalidades». Podem picá-lo em baixo.

Os London Grammar andam atrás deles como cães esfaimados, o single “Vanille Fraise” bateu os dez milhões de streams e um álbum de estreia há-de surgir em 2018 mas o computador acabou de lhes dar Error 404, ou Erreur 404 em francês.

Os soldados da fortuna aqui descritos são os franceses L’Impératrice, banda que acaba de lançar o primeiro single desse disco que virá numa cegonha, ou não, provavelmente só virá. O tema, tal como já escrevemos, chama-se “Erreur 404” e apresenta-se como uma leve e melancólica poética balada impregnada de melodias clássicas e uma linha de baixo que a banda apresenta como imagem de marca. Eis “Erreur 404”.

Três anos depois de The Hum e com uma mudança na sonoridade pelo caminho, os homens de Leeds denominados Hookworms estão de regresso às edições. Microshift, alusão a essas mudanças no som que produzem, tem estreia prevista para dia 2 de Fevereiro do próximo ano e acaba de dar (mais) “Negative Space” ao mundo, que é como quem diz que acabaram de lançar o primeiro single extraído ao novo álbum.

Loops, sequências modulares sacadas a um synth, samples de fabrico caseiro e drum machines são a fruta da época que cresceu viçosa no estúdio e fizeram de Microshift aquilo que ele é. Radiante mas, simultaneamente, terrificamente imersivo, eis o primeiro filho do euforicamente catártico terceiro álbum de originais dos Hookworms.

Depois de, recentemente, ter lançado o single “Red Bottom Sky”, o rapper sueco meteu-se a anunciar que vinha aí um álbum novo e tal e coisa.

Entretanto, já com o álbum anunciado em tudo o que é edital de freguesia mandou abaixo mais um tema. Foi “Haunting My Own Skin” que lhe deu, ou melhor, que Lean deu ao público. Agora, já com o disco à porta (estreia dia 10 deste mês), o homem voltou a dar nos singles, desta feita com “Skimask”.

Como o nosso Tónio não está acaba por ser, efectivamente, tudo dela e do novo extended-play que nos propõe. The Codeine EP, com estreia prevista para dia 1 de Dezembro, é nome desse intenso matagal de emoções em estado puro que levaram Sølv a arriscar explorar novas sonoridades neste seu segundo EP.

Depois de já ter dado ordem de libertação a “Codeine”, a artista acaba de tirar as grilhetas a “All To You”, novo single com que vos deixamos.

A Web Summit não serve apenas empresas de tecnologia; também existe espaço para a música. Este ano, no evento estarão presentes nomes como Wyclef Jean ou Saul Williams, para além de gente ligada à Resident Advisor, à Capitol e ao Burning Man, entre outros.

E, ainda, haverá um evento onde estes nomes e mais alguns se poderão juntar para uns copos e dois dedos de conversa - e, quem sabe, futuros negócios.

A music tech drinks irá colaborar com a Impact Hub Lisbon para um evento que terá lugar nesta última (Museu da Carris, antes do Village Underground), na quinta-feira, a partir das 18h30. A entrada é livre a artistas, figuras da indústria ou investidores mas é limitada; o registo pode ser efectuado aqui.

A banda deu, segundo afirma, um espectáculo incrível (foda-se lá para isto do incrível) na rádio mas esqueceu-se de o gravar até que um acautelado anónimo apareceu com a gravação de todo o concerto em K7.

Agora, devidamente mixado e masterizado, esse concerto épico para os Kurupt FM virou álbum e tem lançamento previsto para dia 17 de Novembro. The Lost Tape é o nome da coisa perdida já manda singles cá para fora. “Suttin Like That” é o primeiro e pretende mudar o curso da história da Música. A ver vamos disse o cego…

Assim o pensou e melhor o executou a banda de art punk dos irmãos Jad e David Fair. Why Not? é o nome do novo álbum dos Half Japanese, estreia dia 19 de Janeiro, que se assume como algo mágico a meio caminho entre uma ode ao amor e Zappa mandado em hélio.

Deste delírio criativo qual tolo no meio da ponte acaba de sair o single “The Future Is Ours”, que podem ouvir aqui em baixo, claro está.

A edição 2017 do festival Sons em Trânsito – Festival de Músicas do Mundo de Aveiro já está em marcha. Este ano, o evento realiza-se entre os dias 20 e 25 de Novembro, adição de um dia em relação a edições anteriores, no Teatro Aveirense e vem com um cartaz que, à matriz tradicional, junta uma abordagem contemporânea e um espaço de tertúlia onde pontuará o activista angolano Luaty Beirão. Pedro Abrunhosa, The Touré-Raichel Collective (Mali / Israel), Egschiglen (Mongólia), Roberto Fonseca (Cuba), Vinicio Capossela (Itália), Jorge Drexler (Uruguai), Júlio Resende, Mulatu Astatke (Etiópia) e Liniker & Os Caramelows (Brasil) são os nomes confirmados.

Os bilhetes têm o custo diário de 15 euros. Programação completa ali em baixo.

O guitarrista Manuel Mota acaba de anunciar o lançamento de um novo álbum. Editado com o selo Headlights, o disco tem formato duplo e tem como título I II.

Este novo álbum reúne um conjunto peças de guitarra solo que Mota gravou no início deste ano de 2017 e a edição está limitada a 200 cópias. O disco novo - e outro material antigo, como o excelente Sings - pode ser escutado no Bandcamp de Manuel Mota, recentemente criado.

“Vade Retro” e o tema-título “Myopic Serenade” são os dois novos singles sacados ao novo trabalho de originais do brasileiro Armando Lôbo.

Pensado como uma banda-sonora para um filme inexistente, Myopic Serenade é todo um universo que se move entre arquétipos clássicos e alegorias modernas marcado por um encontro entre a música pop, a música clássica e os experimentação avant-garde. Fiquem com os dois primeiros singles “Vade Retro” e “Myopic Serenade”.

Uma mini-deambulação para sermos mais precisos. A dupla Steve Mason e Martin Duffy (Primal Scream), ou Alien Stadium, foram dar uma volta pelo espaço sideral e de lá regressaram com um EP pronto a estrear no dia 1 de Dezembro.

O extended-play chamar-se-á Livin’ in Elizabethan Times e acomoda quatro faixas, entre as quais esta “This One’s for The Humans”, tema que roda a partir de agora.

João Guimarães, Marcos Caveleiro e Miguel Ramos estão prestes a saber naquilo em que se meteram quando no dia 17 de Novembro editarem o seu álbum de estreia como Hitchpop. Flutuante e aventureiro como o trio que o baptiza com o mesmo nome da banda nascida no Porto, Hitchpop junta um património musical que vai tentar cartografar novas latitudes entre o rock e o jazz com a electrónica como bússola.

Neste palmilhar de territórios por descobrir, o primeiro telheiro que encontraram chama-se “Alcalino”, tema de avanço para os Hitchpop e o seu Hitchpop. Quem os quiser conhecer melhor terá a sua oportunidade já no próximo dia 18 de Novembro, altura em que os Hitchpop e o seu álbum homónimo subirão ao palco do Circulo Católico Operário do Porto para as devidas apresentações. Eis “Alcalino”.

Os Igwana são uma dupla formada por Eduardo Martins e Gonçalo Madama, oriunda de Lisboa e com EP de estreia prestes a rebentar. No próximo dia 11, o EP será lançado em formato digital, estando disponível para download a todos os que comprarem a t-shirt em serigrafia que irá estar à venda no Sunburst Stoner Fest 2017, em Almada, onde os Igwana também actuarão nesse mesmo dia.

A versão em CD estará limitada a 100 cópias e disponível no DAMAS a partir do dia 23, acompanhando novo concerto da banda. Antes disso, a 10, os Igwana têm um concerto no Banco (Travessa de Sto. António à Sé), também em Lisboa. O primeiro single tem como título "HUGE" e é, bem, enorme.

O nosso Tio preferido está de regresso com um novo álbum, mesmo a tempo de figurar na lista de coisas boas saídas em 2017. The Visitor foi gravado com os Promise Of The Real e conterá, ao todo, dez temas, estando disponível a partir do dia 1 de Dezembro através da Reprise.

O primeiro single, "Already Great", já está disponível para escuta nas principais plataformas de streaming e podem ouvi-lo aqui em baixo.

São uma das bandas mais acarinhadas do rock britânico dos anos 80, tendo nesse período atingido picos algo invejáveis de popularidade e editado vários singles que marcaram a história do pop/rock, como "Good Thing", "Why" ou "Wheels Turning". Basta, aliás, dizer que quando começaram, Morrissey os adorou, e Morrissey não é propriamente conhecido por adorar muita coisa.

Falamos dos Woodentops, que estarão este sábado pelo Porto para navegar por entre 34 anos de carreira, trazendo consigo os alemães Holygram, quinteto que virá apresentar os temas do seu EP homónimo de estreia. O concerto terá lugar no Hard Club, no Porto, a partir das 21h e os bilhetes estão à venda por 15€ (17€ se adquiridos via Paypal).

No Reverence deste ano, os Underground Youth chegaram, tocaram, e depois foram levados a sair quando já estávamos todos a sentir o buzz proporcionado por aquelas guitarras deliciosas. Estima-se, portanto, que esta sua nova data em Portugal sirva para terminarem a sua gloriosa tarefa de nos deixar drogados com riffs.

O mote será What Kind Of Dystopian Hellhole Is This?, álbum editado este ano, e o local escolhido é o Sabotage, em Lisboa. O concerto terá lugar no domingo, 5 de Novembro, e os bilhetes estão à venda por 8€ (pré-venda) ou 10€ (no dia). Podendo, é não falhar.

Os The Telescopes estão de regresso a Portugal para uma nova dose de delírio e sonhos noise. A banda de Taste, e que editou álbum novo este ano, As Light Return, irá passar pelo Texas Bar (Leiria) já esta sexta-feira e na companhia dos Me And My Brain (7€), descendo depois até ao Sabotage (Lisboa), no dia seguinte (8€ em pré-venda, 10€ no dia).

O autor desta notícia é suspeito porque um dos melhores concertos da sua vida foi o dos Telescopes no Cartaxo, mas se calhar é melhor não perderem esta oportunidade.

Os Ride voltaram para ficar e, depois de editarem o bem recebido Weather Diaries, lançaram esta semana um novo single. "Pulsar" não fará, ao que tudo indica, parte de qualquer álbum novo e conta com uma batida hipnótica, bem como com guitarras grávidas de fuzz, tendo sido produzida pelo incrível Erol Alkan.

O resultado pode ser ouvido em baixo e antecipa a nova digressão britânica dos Ride, que começa no dia 7 de Novembro e prossegue até 14.

Ainda estamos a ressacar da edição deste ano, mas o Lisbon Dance Festival não pára. A terceira edição do festival terá lugar a 9 e 10 de Março, num espaço novo - o Hub Criativo do Beato -, e já anunciou os primeiros nomes para o seu cartaz.

Da parte que nos toca, será sempre bom rever o grande Nosaj Thing (na foto), com disco novo na mala (Parallels, editado este ano), mas também haverá NAO, Joe Goddard, Midland e Saoirse para fazer a festa. E estamos apenas a começar. Bónus: os primeiros bilhetes para o festival também já se encontram à venda, ao preço especial de 20€. Corram antes que esgote.

Abrakadabra é o nome do novo LP do duo de Nashville, Tennessee, cuja estreia está prevista acontecer no inicio do próximo ano.

Chris e Dexy Valentine são as carcaças por detrás dos Magic Wands, parelha que aposta forte no dream pop e que copla a este novo álbumpitads de gótico postpunk e psych etéreo, características que pretendem levar o ouvinte para outro mundo, como é o caso do primeiro single extraído a Abrakadabra, “Loveline”.

Ana Deus avisa nas redes sociais que é apenas uma maquete, uma gravação caseira. Mas diz mais: "mas vão ficar bem bem as nossas canções do Pessoa". Luca Argel esclareceu-nos uma dúvida: será que vem aí disco? "À partida [será] um espetáculo, mas queremos muito transformar em disco também! É um dos planos para o ano. Temos mais de 10 temas novos, tudo com letras do Fernando pessoa".

Basta ouvir uns segundos para perceber que isto, esta ideia, faz todo o sentido. O espectáculo estreia dia 30 de Novembro, dia da morte do poeta, na Casa Fernando Pessoa, Lisboa. Aqui em baixo podem ouvir "Melancolia" e "Rubaiyat".

Faltam meras horas para a vinda de Jarboe a Portugal, acompanhada pela dupla italiana Father Murphy, com quem lançou um EP em Setembro.

A artista que criou nome além dos Swans irá apresentar-se já esta noite em Lisboa, na Galeria Zé dos Bois, a partir das 22h (8€), e subirá até ao Porto amanhã, mais concretamente até ao Rivoli, onde estará pelas 23h30 (5€). ...O que esperar? Medo, muito medo.

Os canadianos Ought anunciaram o lançamento do seu terceiro álbum de estúdio e, como tal, nada melhor que anunciar também um single com o número 3 no título.

"These 3 Things" é o primeiro avanço para Room Inside The World, terceiro álbum da banda de Montreal e sucessor de Sun Coming Down (2015), que sairá no dia 16 de Fevereiro através da Merge Records. O single teve direito a um vídeo, disponível desde já no YouTube.

Assinalem: 9 de Fevereiro de 2018. Porquê? Porque é essa a data de lançamento do novo álbum de Joan As Police Woman, intitulado Damned Devotion.

O primeiro single, "Warning Bell", está já disponível para escuta nas principais plataformas de streaming, sendo o álbum descrito como «o mais acessível» da carreira de Joan Wasser. O disco terá o selo da PIAS. Ouçam aqui "Warning Bell".

Vai haver um novo álbum de Nightmares On Wax, o nome de código do produtor britânico George Evelyn. Shape The Future sairá a 26 de Janeiro com o selo da Warp e contará com 11 temas e um outro de bónus, entre os quais "Citizen Kane", soul electrónica com a colaboração de Mozez e um vídeo realizado por James Burns.

Shape The Future é o primeiro álbum do produtor em quatro anos, tendo editado Feelin' Good em 2013. Ouçam - e vejam - "Citizen Kane" aí em baixo.

A editora portuguesa Extended Records irá celebrar o seu sexto aniversário com uma festa de arromba no Lux, em Lisboa, que promete marcar este fim de ano de 2017.

Para além dos gloriosos Sabre (na foto), estarão presentes - atrás dos pratos - os grandiosos Lieben, Diogo, Smuggla e Tsuri, naquela que é «a casa que mais impacto teve e tem na Extended e nos seus membros». A festa decorre no próximo dia 9 de Novembro e os bilhetes estarão à venda à porta. Mais informações aqui.

Oba, oba: os Sunflowers acabaram de anunciar o lançamento do seu segundo álbum de estúdio, o sucessor do grandioso The Intergalactic Guide To Find The Red Cowboy. Castle Spell é o título do disco que nos vai pôr a cabeça a andar à roda e é, citamos, «música sobre estar encurralado dentro de um castelo no sul de França com uma entidade psicótica que tem como único objectivo devorar-te a alma».

Enquanto pensamos se temos continues suficientes, há single para ouvir - o tema-título. Castle Spell chegará a 9 de Fevereiro pela mão da Stolen Body Records e Only Lovers Records (vinil e CD) e pel'O Cão da Garagem (cassete).

Meio-século de existência musical fazem de Gal Costa uma referência. Esta referência está a caminho de Portugal para três concertos inseridos na digressão “Espelho D’Água”, tournée que, para além dos muitos temas que a celebrizaram, trará as músicas do novo álbum de Gal, Estratoésferica.

O primeiro concerto em terras lusas acontecerá a 10 de Novembro no Campo Pequeno, Lisboa, local que repete a dose no dia seguinte, enquanto a 12 será a vez do Porto e do seu Coliseu receber a brasileira. Na capital os bilhetes andarão entre os 30 e os 70 euros e na invicta entre os 25 e os 65 euros.

Está aí à porta mais uma edição da Festa Galgo. Já confirmada está a presença da castanha, da água-pé, dos ilustres proponentes da festa, os Galgo, dos Quelle Dead Gazelle (dj set) e dos Galo Cant'às Duas. Acontece tudo na Casa Independente, em Lisboa.

O São Martinho ainda não se sabe se aparecerá, a ver vamos disse o cego. A festa irá acontecer no próximo dia 11 de Novembro, a partir das 22 horas, com os bilhetes custarem 6 euros.