A cantautora finlandesa Laura Naukkarinen - ou Lau Nau - anunciou recentemente o lançamento de um novo álbum, Poseidon, o sucessor da banda-sonora que fez para o documentário HEM. Någonstans em 2015.

Poseidon será o quinto álbum de estúdio de Lau Nau e será editado no dia 11 de Novembro, através da Beacon Sound, que disponibilizará o disco em vinil numa versão limitada a 600 cópias, e da Fonal, que se encarregará da versão em CD. O primeiro single, "Elina", já se encontra disponível para escuta.

Nome cirúrgico do death metal melódico, os finlandeses Insomnium irão regressar a Portugal em 2018 para dois concertos a ter lugar em Lisboa e no Porto, e que servirão para a apresentação ao vivo de Winter's Gate, álbum editado o ano passado que consiste num único tema, dividido por várias partes.

A acompanhá-los estarão os suecos Tribulation, também com disco para apresentar: The Children Of The Night, de 2015. Os concertos terão lugar no Hard Club (Porto) e no RCA (Lisboa) a 9 e 10 de Abril, respectivamente, e os bilhetes estão já à venda ao preço único de 25€.

Faltam poucos dias para a quarta edição do Black Bass, festival que se realiza em Évora, na Sociedade Harmonia Eborense, e que contará com uma dúzia de nomes que elevam bem alto a bandeira do rock em Portugal. De 16 a 18 de Novembro, a SHE acolherá concertos de Veenho (na foto), Chinaskee & Os Camponeses, Iguana Death Cult, Moon Preachers, Panado, Toulouse, Whales e El Señor, entre outros, para além de uma série de DJ sets que permitirão o continuar da festa até altas horas.

Os bilhetes estão já à venda com vários preços: 3€ (só para o dia 16 e para sócios temporários da SHE), 10€ (17 e 18) e 8€ (17 ou 18). Saibam mais aqui.

É produtora, vive entre Madrid e Londres e responde pelo nome de Sila Lua. E "The Black Door" é o seu impressionante single de estreia. 

A canção foi produzida pela própria em Londres e misturada e masterizada por Pablo Martín (Banana Bahia Music, C.Tangana, Agorazein) e fala de uma tal porta negra que todos conhecemos e que, quando se abre, nos mostra o nosso eu mais obscuro. Podem ouvir "The Black Door" aqui em baixo.

Tão bela frase merece um título só para ela. Neste caso, mais do que um título de uma notícia, ”As Guitarras não têm saudade” é a porta que a Fundação Bissaya Barreto, em Coimbra, abre aos tocadores de tão ilustre instrumento. A proposta é simples: três noites, seis concertos e a oportunidade de partilhar a sala de estar com a paixão e o engenho de alguns dos melhores guitarristas portugueses.

Este ciclo abre no dia 4 de Novembro com os concertos de Ricardo Rocha e Marcelo dos Reis, continua no dia 11 do mesmo mês com Filho da Mãe e José Valente e termina a 18 com Tó Trips & Doce Doce e Jorge Coelho. O primeiro concerto de cada noite terá início pelas 21 horas e os bilhetes custam 8 euros. Fiquem com Tó Trips e esta “Spanish Letters” gravada para a Videoteca Bodyspace numa fria noite de Janeiro.

O festival dedicado ao cinema do real está de volta ao Porto. Entre 27 de Novembro e 3 de Dezembro o Porto/Post/Doc vai ocupar o Rivoli, o Passos Manuel e a Faculdade de Belas Artes com uma programação que, para além de contemplar obviamente o que de melhor a cinematografia contemporânea tem para oferecer, coloca a Música em plano de destaque através da rubrica “Transmission”.

Entrando mais a fundo no campo de “Transmission”, a organização preparou a projecção de uma série de filmes em que a Música se cruza com o Cinema. Um deles será “B-Movie: Lust & Sound in West-Berlin 1979-1989”, filme que acompanha Mark Reeder numa Berlim em que tudo parecia possível, da liberdade de viver à liberdade de criar música. Em destaque estará, de igual modo, o brasileiro Jorge Mautner (nome grande da MPB) no documentário “Jorge Mautner: O Filho do Holocausto” e “Não Consegues Criar o Mundo Duas Vezes”, de Francisco Noronha e Catarina David, que fará a sua estreia mundial no Porto e retrata o nascimento da cultura hip-hop na cidade invicta. Além dos filmes, a organização do Porto/Post/Doc em parceria com a editora Lovers & Lollypops, vai promover a estreia absoluta de duas bandas em Portugal: Sundays & Cybele e Love Theme.

Os primeiros são uma banda japonesa de rock-psicadélico e sobe ao palco do Maus Hábitos no dia 29 de Novembro enquanto a nova encarnação do músico Alex Zhang Hungtai, os Love Theme, irão actuar a 1 de Dezembro no Understage do Rivoli. Fiquem com os Sundays & Cybele e o álbum Gypsy House.

Tal como este Verão ad eternum em que vivemos, também a Associação Cultural Alarido, majestosa Vila das Aves, esticou o período estival e só agora regressa de férias, um regresso que se vai fazer ao som dos 800 Gondomar.

A reentre está marcada para dia 4 de Novembro às 22h30 e os bilhetes custam 2 euros, valor em que se inclui uma bebida. O concerto terá lugar na sede Alarido, espaço localizado no antigo palacete da Junta de Freguesia de Vila das Aves (Santo Tirso, Porto) e servirá, também, para apresentar ao público Linhas de Baixo, disco de estreia dos 800 Gondomar editado no inicio de Outubro.

Alexis Paul é um sonhador. Faz música como quem pensa no mundo. E o seu projecto Saudaá Group prepara-se para lançar um registo intitulado SOUFFLES.

O disco, gravado este ano em Paris, será editado com o selo da Musiques Sauvages em Janeiro. Mistura orgão de rua, field recordings, instrumentos acústicos e fontes electrónicas.

Mark Eitzel odeia-se, mas nós gostamos mesmo muito de Mark Eitzel, e não iremos certamente perder mais uma oportunidade de o ver ao vivo.

O norte-americano regressa a Portugal para apresentar os temas do enorme Hey Mr Ferryman, álbum novo editado este ano, e logo em dose dupla: primeiro no Auditório de Espinho, já este sábado (10€), e depois na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, no dia seguinte (12€). Pode não parecer, mas a melancolia outonal já chegou.

A pergunta é dos Royal Blood e poderá ou não estar relacionada com politiquices. A resposta será dada este sábado, no Campo Pequeno, em Lisboa, naquele que será o regresso da dupla rock britânica a Portugal apenas meses após a sua última vinda, como parte do cartaz do NOS Alive, em Julho.

O mote será, claro, a riffalhada, acompanhada por disco novo - How Did We Get So Dark? -, o segundo da sua carreira. A primeira parte foi entregue aos compatriotas Black Honey e os bilhetes estão à venda em todos os locais habituais, a preços que vão dos 26€ aos 36€.

A sério, quando é que os National fazem como a Madonna e se mudam todos para cá? Somos os únicos a querer ver Matt Berninger a passear-se por Alfama todo cego? Enfim. A história de amor que une os National a Portugal como um cordão umbilical terá novo capítulo já este sábado, com um concerto no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, que servirá para apresentar o seu novo álbum de estúdio, Sleep Well Beast.

Um concerto em que poderão existir surpresas - Berninger disse já que a banda quer tocar canções que não toca habitualmente. Restará aos fãs esperar para ver, isto se já tiverem bilhete: o concerto está esgotadíssimo. A primeira parte estará a cargo dos Buke&Gase.

Estamos a poucas horas do início de mais um Semibreve, que voltará a ocupar Braga com o espectro da música electrónica e experimental, à medida que os sinos dobram e os bêbados cambaleiam pelas ruas às 10h da manhã. Se Braga já é por si só especial, mais o é durante este fim-de-semana em que tudo parece fazer sentido; mais o fará com a vinda de Wolfgang Voigt, ou Gas, naquela que será a apresentação de Narkopop, de Deathprod, Fis, Kyoka, Lawrence English, Steve Hauschildt, Laurie Spiegel ou ainda dos Sabre, entre muitas outras coisas.

O chato da coisa é que os passes gerais já se encontram esgotados, mas ainda há bilhetes para cada um dos dias, ao preço de 15€. Tudo o mais que precisam de saber está aqui.

Novembro e Dezembro vão ser meses em grande para o Teatro Maria Matos, em Lisboa (não o são todos?).

A sala irá receber a visita de três nomes essenciais: Wolfgang Voigt, ou Gas (que ali apresentará o seu novo trabalho, Narkopop, o primeiro em 17 anos), a 15 de Novembro (7€ a 14€), Ben Frost, a 12 de Dezembro (7,5€ a 15€) e Paul Jebanasam, que se fará acompanhar por Tarik Barri, a 20 de Dezembro (7€ a 14€). Estamos prontos? Claro que estamos.

Afinal, "To The Moon And Back" era só o começo. Karin Dreijer tem mesmo um novo álbum com a designação Fever Ray, o primeiro desde a sua estreia em 2009, intitulado Plunge.

O disco conta com a colaboração de produtores como NÍDIA ou Peder Mannerfelt e será lançado em formato digital já esta noite, chegando às lojas em formato físico no dia 23 de Fevereiro através da Rabid Records. Plunge contará com 11 faixas e uma delas é, precisamente, "To The Moon And Back". E não é tudo: está prevista uma nova digressão para o próximo ano. Promotores, estão atentos?

Já falta pouco para o regresso dos And So I Watch You From Afar a Portugal, eles que virão apresentar o seu novo álbum, The Endless Shimmering, acabadinho de editar pela Sargeant House.

O reencontro dos ASIWYFA com os fãs portugueses terá lugar no Hard Club, no Porto, no domingo, e depois no Musicbox, em Lisboa, na segunda-feira. Em ambas as datas a primeira parte será assegurada por Paisiel, nome do projecto que reúne João Pais Filipe e Julius Gabriel. Tanto no Porto como em Lisboa os bilhetes custam 18€.

Serão Days and Weeks and Hours a partir de 8 de Dezembro, até lá é esperar que a “Morning Comes”. Dito isto, já temos neste pseudo-lide o nome do primeiro LP, e do segundo single a ele retirado, dos suecos do indie-folk-rock Villa Rivercat.

Country-rock e texturas psicadélicas retiradas ao imaginário americano-canadiano dos anos 60 e 70 são a pedra de toque para o primeiro longa-duração da banda, que os Villa Rivercat querem que soe “solarengo”, e para o single “Morning Comes” que agora vos deixamos.

Precisam de ti ou de outra pessoa qualquer, o título do primeiro tema da história editada dos norte-americanos Welcome Center não especifica a que “tu” se destina. “'Withoxt Yxu” é essa narrativa não especificada em jeito lo-fi electrónico que surge doze anos depois de Jesse Smith e Aaron Sternick se terem unido criativamente enquanto Welcome Center.

Dual como a vida, “Withoxt Yxu” corre serena em busca de ti, sejas tu a infância perdida ou a luz que submerge nas sombras, e soa assim.

César Lacerda, uma das mais valiosas pérolas da nova música brasileira, acaba de mostrar ao mundo o seu novo disco, tudo tudo tudo tudo.

E é, naturalmente, um dos mais entusiasmantes discos da muito entusiasmante fornada de discos que a música desse país irmão nos tem dado em 2017. Podem ouvir o novo disco de César Lacerda do início ao fim clicando aqui em baixo. Aviso: é uma maravilha.

Uma versão foi gravada aquando da preparação de Singing Saw, a outra no momento de registar City Music para a posteridade. E agora é possível ouvir "Baltimore (Sky At Night)" e "Baltimore (County Line)" no Bandcamp da Dead Oceans. E o dinheiro sacado com essas vendas tem uma finalidade superior: apoiar a Believe In Music, um programa educativo musical para os jovens de Baltimore.

Kevin Morby está de malas feitas para a Europa mas desta vez não há Portugal na agenda do norte-americano. Imaginamos que esteja a chorar por causa disso neste preciso momento.

Após a edição de Cores, em 2015, o guitarrista virtuoso Marco Luz está de volta com um disco novo. Luz vai apresentar o novo disco, chamado Mãos Pincel, com um concerto na SMUP, na Parede, no próximo dia 2 de Novembro.

O concerto é programado pela Cultura no Muro e tem início marcado para as 21h30. Os bilhetes custam 5€ para o público em geral, 4€ para sócios.

A editora brasileira EAEO Records, de São Paulo, manda saber que o seu próximo lançamento é o quinto álbum dos também brasileiros Baoba Stereo Club, intitulado LESTEOESTE.

O novo disco será lançado no dia 24 de Novembro e inaugura a nova formação, em quinteto, com M. Takara na bateria. O single, com o mesmo nome do disco, já está aí disponível para escuta. Façam o favor de clicar no Play aqui em baixo..

Pensam e concretizam com o anúncio da edição de uma caixa de coleccionador para o álbum Currents, saiu em 2015, no próximo dia 17 de Novembro.

Dentro da caixa, ou box se preferirem, os Tame Impala “meteram” o álbum em vinil em vermelho de edição limitada e com artworks alternativos, um 12" com duas remisturas e um 7" e flexidisc com 3 lados b. A tudo isto há, ainda, a somar um cartaz e uma zine com rascunhos que pretende oferecer um olhar sincero sobre a criação de Currents. Fiquem com um teaser sobre este Currents Collector Edition.

Seis igrejas, um farol, dez filmes e vinte músicos. Não estamos a falar de “Quo Vadis” ou de um qualquer coro de igreja mas sim do ciclo de Cine-Concertos Video Lucem (Vejo Luz) que no altar de sete “casas-do-senhor” algarvias vai casar, mensalmente, o cinema com a música contemporânea.

O primeiro “nó” vai ser dado no próximo dia 9 de Novembro na Igreja de São Francisco em Faro, altura em que “Opinião Pública” de Chaplin “dará o sim” a Maria João, Zé Eduardo e João Farinha. Para além destes, o ciclo Video Lucem unirá, entre outros, o “Sherlock Holmes Jr” de Buster Keaton a Noiserv (Igreja Matriz de Ferragudo, 8 de Março) ou “Os Faroleiros” de Maurice Mariaud a Dead Combo (este a fechar o ciclo no dia 30 de Maio no Farol de Vila Real de Santo António).

Toda a música que todos os músicos convidados levarão a palco foi composta em específico para o Video Lucem, um ciclo organizado pelo Cineclube de Faro em parceria com a Diocese do Algarve. Ide em paz e que o senhor vos acompanhe.

O Cine-Teatro Garrett, Póvoa de Varzim, tem tudo pronto pra receber mais uma trindade de múicos integrados no seu ciclo “Três a Solo”.

Depois de Peixe, Homem em Catarse e de Turquoise, nesta sexta (dia 27) será a vez de Norberto Lobo, Emmy Curl e Captain Boy marcar presença na “sala de estar” do Três a Solo, num concerto em três momentos que se pretende intimista e de proximidade com o público, proporcionando a sensação de concerto privado. O espectáculo tem início às 21h30 com os bilhetes têm o custo de dez euros.

Será que 2017 aguenta? Vem aí um novo disco dos escoceses Franz Ferdinand. A coisa vai chamar-se Always Ascending - oxalá - e será lançado, se tudo correr bem, a 9 de Fevereiro de 2018. Será o sucessor de Right Thoughts, Right Words, Right Action, editado em 2013.

O primeiro single acaba de ser revelado e chama-se precisamente "Always Ascending" e pode ser ouvido aqui em baixo. 

O trio de Glasgow/Londres Dama Scout acaba de mostrar um novo single, intitulado "Sugar", o segundo tema a ser conhecido do EP que será editado a 10 de Novembro com o selo da Hand In Hive. Ah, o primeiro é este.

"Sugar" é coisinha pop com amor pelo ruído a lembrar, aqui e ali, os norte-americanos Deerhoof. Podem ouvir aqui em baixo a canção (assim como o vídeo a puxar para o freak) e esperar mais umas semanas pelo EP com quatro temas que aí vem.

Aaron Maine, mais conhecido como Porches, está já a preparar o lançamento do seu terceiro álbum de estúdio com este projecto. The House será editado no dia 19 de Janeiro pela Domino e contará com 14 faixas, que funcionarão como «um diário»: «a composição tornou-se um registo das minhas experiências imediatas - o que sempre foi, de certa forma - mas algo em particular levou-me a tentar representar estes momentos de maneira mais linear», explicou.

The House contará ainda com a presença de vários convidados, incluindo Dev Hynes (Blood Orange), e já há um single, "Find Me", para ouvir. Aqui.

Formados a partir das cinzas dos Cousteau, a dupla formada por Liam McKahey e Davey Ray Moor voltou aos álbuns e às digressões, passando pela Casa das Artes de Arcos de Valdevez no próximo dia 28 de Outubro para apresentar os temas de CousteauX, álbum editado no passado mês de Setembro pela Silent X.

Em partes Burt Bacharach, em partes David Bowie, e com Nick Cave e Scott Walker à mistura, os CousteauX prometem canções pop sofisticadas e em tons de negro, neste que será um concerto único em Portugal. A primeira parte estará a cargo de Dan Riverman. Os bilhetes estão à venda na bilheteira da CdA ao preço de 5€.

Três anos após o lançamento de Nikki Nack, os tUnE-yA-rDs estão de volta com um novo álbum. O título é algo assustador - I can feel you creep into my private life. - e sairá a 19 de Janeiro através da 4AD/Popstock, tendo o primeiro single sido partilhado esta semana.

"Look At Your Hands", e seu respectivo vídeo, já podem ser picados no YouTube e demonstram, para já, uma abordagem mais agressiva ao groove, com traços do pós-punk segundo, por exemplo, as ESG. Ouçam-no em baixo e estejam atentos nos próximos meses.

O homem forte dos Godflesh e Jesu - que assinou um belo álbum com Mark Kozelek este ano, 30 Seconds To The Decline Of Planet Earth, ao contrário do que fez em 2016 - anunciou o lançamento de um novo EP a solo, assinado enquanto JK Flesh.

Exit Stance irá ser editado pela Regis' Downwards e consiste numa exploração da música de dança, pegando em toda a sua bagagem anterior (Godflesh, Jesu, Napalm Death e até as colaborações com The Bug) e exportando-a para o techno. O primeiro single, que dá o título ao disco, já se encontra disponível para escuta.

A editora e promotora Colado está de regresso ao activo e irá celebrá-lo com um evento especial no Musicbox, em Lisboa, que promete deixar-vos agarrados.

O Cola 3 irá não só celebrar o lançamento do novo EP do agora trio NOOJ (na foto), Videonojo, como também destapar o véu sobre o primeiro longa-duração dos JANICE (que abrem a noite) e marcar a despedida de Liquid Springs, dos Ditch Days, álbum que cumpre um ano de existência. A fechar, a DJ Jungle Julia promete grooves dos anos 70 a partir a pista. Os bilhetes estão à venda por 7€.

Depois de Tremor Essencial (2014) e do último disco de Elza Soares, A mulher do Fim do Mundo, do qual é director artístico, compositor e cantor, Celso Sim lança por estes dias o seu sétimo disco.

Para este novo registo, Celso Sim revisitou o repertório do baiano Batatinha, considerado como "um dos maiores compositores de canções do Brasil". O Amor Entrou como um Raio tem onze canções e foi lançado pelo selo Circus. Podem ouvir tudo aqui em baixo.

O Jameson Urban Routes voltará a ocupar o Musicbox, em Lisboa, com mais uma série de artistas dos mais variados géneros, em mais uma semana inteira de concertos que arranca esta noite com a vinda de Havoc, uma das metades dos lendários Mobb Deep.

Amanhã, preparem-se para mais uma descarga de rock libertário à pala dos Black Bombaim, que voltarão a cruzar-se com Peter Brötzmann um ano depois, e para os Scúru Fitchádu, a melhor banda de funaná deste hemisfério. Até sábado, passarão também por ali os Black Lips (na foto, com álbum novo, Satan's Graffiti Or God’s Art?, na bagagem), You Can't Win Charlie Brown, Austra e Surma, entre outros. Atentem ao cartaz completo e aos preços dos bilhetes aqui.

Seja feita a vontade de Ezra Furman, o seu novo disco já tem data de lançamento anunciada: 9 de Fevereiro de 2018. O álbum vai chamar-se Transagelical Exodus e é, de acordo com Furman, uma saga queer “fora-da-lei” recomendada como companhia para casos de “road trip paranóica”.

Este sonho-delirante feito álbum em que Furman apaixona-se por um anjx e com elx foge do governo que o persegue, acaba de içar âncora com o anúncio do lançamento do primeiro e intenso salmo “Love You So Bad”.

“New Breed” primeiro e, agora, “One Of Many Parts” são acompanhantes de luxo no caminho que o cantautor austríaco decidiu tomar. Os dois temas fazem parte do novo álbum de Soulitaire, I Believe In Rainbows, a editar no próximo dia 10 de Novembro, e já são parte da mobília da BBC 6, estação que lhe presta louvores inflamados.

Harmonia, conexão e responsabilidade, três palavras que Soulitaire utiliza para descrever o seu novo disco e, por atacado, os dois temas acima citados. Sem mais delongas, eis “One Of Many Parts”, o mais recente single deste arco-íris de Humanidade.

Aldous Harding, Allen Halloween, Benjamim e Barnaby Keen, Cigarettes After Sex, Childhood, Destroyer, Ermo, Everything Everything, Hinds, IAMDDB, Julia Holter, Karlon, Liars, Liniker e os Caramelows, Luís Severo, Mahalia, Manel Cruz, MOMO convida Camané, Moullinex, Oddisee, Orelha Negra, PAULi, Paulo Bragança, Sevdaliza, Songhoy Blues, Statik Selektah, Valete, Washed Out. E agora Jessie Ware.

O cartaz do Vodafone Mexefest caminha para a sua conclusão, agora que falta sensivelmente um mês para que aconteça, a 24 e 25 de Novembro, na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Já sabem como é de bilhetes? O passe único de dois dias custa 45 euros até 23 de Novembro. Nos dias custa mais cinco euros.

O seu nome é Alexandra MacKenzie mas para estes efeitos quer ser conhecida como Petra Glynt. Vive em Montreal, no Canadá. E depois de uns singles, está na altura de conhecer o seu disco de estreia do início ao fim. Faltam poucos dias para isso acontecer.

O LP This Trip chega integralmente ao mundo na próxima sexta-feira e no seu Bandcamp - ou ali em baixo - é possível ouvir quatro dos pedaços deste registo que terá o selo da Vibe Over Method. 

O fim dos The Knife não significa, de todo, o fim da carreira musical de Karin Dreijer. Enquanto Fever Ray, assinou um dos álbuns mais celebrados da década passada (Fever Ray, de 2009), e repescou esse mesmo moniker para um tema novo, "To The Moon And Back", o primeiro em oito anos.

A canção vem acompanhada de um vídeo realizado por Martin Falck e está disponível no YouTube. Novo álbum a caminho?

A Die Schachtel reeditou, recentemente, uma das jóias da coroa do rock progressivo italiano. Uno Zingaro Di Atlante Con Un Fiore A New York, primeiro álbum dos N.A.D.M.A. e editado originalmente em 1973, está já disponível numa edição limitada de 500 cópias, explorando tanto a folk de vários povos do mundo como o free jazz.

Podem ouvir o disco de que falamos aqui em baixo. Mais obscuro do que isto provavelmente não há - por isso actualizem o vosso cred.

Tiago Martins e Ricardo Amaral juntaram-se e formaram, a partir do pó de estrelas, um novo planeta: Planeta Tundra.

O EP de estreia da banda, Vigantol, já se encontra disponível para escuta e tem edição a cargo da Munro Records, sendo descrito como uma colecção de «baixos luxuosos, teclados espaciais e guitarras vibrantes». O disco será apresentado esta quinta-feira no Lounge, em Lisboa, a partir das 22h e a entrada é livre.

Os Shabazz Palaces regressam a Portugal já na próxima semana para ajudar a soprar as velas do bolo de aniversário da ZdB, que celebra 23 anos com uma mega-festa no Lux. A 31 de Outubro, os norte-americanos estarão em Lisboa para apresentar dois novos álbuns, Quazarz: Born On A Gangster Star e Quazarz vs. The Jealous Machines (fá-lo-ão em Braga, no Gnration, no dia 2 de Novembro), e terão consigo a companhia de Panda Bear (em formato DJ set), Pega Monstro, Black, Stasera e Switchdance. E não serão a única coisa a passar por aquele espaço nessa mesma semana.

A 3 de Novembro, preparem-se para mais uma noite Green Ray com Roland Appel, RNDM, UCHI, Lawrence, Marcus Worgull e Recondite, e a 4 atenção à última noite Black Balloon, com Jackson Macintosh e TOPS na companhia de um porradão de DJs - sendo que no final se destaca, também, uma actuação de Maya Jane Coles.

Band Of Holy Joy no dia 3 (no dia seguinte irão actuar no Porto), The Telescopes no dia 4 e The Underground Youth no dia 5 são as notas de destaque de uma programação ecléctica que ainda dá um toque no castelhano do México, visita o extremo oriente e aterra na electrónica germânica, isto para além da incontornável presença lusa. Acontece tudo no espaço lisboeta Sabotage.

Fiquem com um vislumbre sobre o novo álbum dos Band Of Holy Joy Funambulist We Love You, disco lançado no passado mês de Setembro. Programação integral de Novembro ali em baixo.

Dez canções que fazem parte de Prohibition Edition, novo disco dos aveirenses Moonshiners cuja estreia deverá acontecer no inicio de 2018.

Enquanto o ano novo não se abre as suas portas, o colectivo dar a provar um pouco deste bourbon blues no primeiro single sacado ao registo. “Hello Again” sem pedra de gelo e negro qb é a graça deste tema e poderá ser apreciado convenientemente já no próximo dia 27 de Outubro no Sabotage.

Já o noticiamos anteriormente, os Sigur Rós criaram um festival a que chamaram Norður og Niður. Depois de uma mão cheia de confirmações em que pontuam nomes como JFDR ou Julianna Barwick, estes sui generis organizadores acabam de confirmar uma dezena de nomes mais, entre os quais os inigualáveis Mogwai e o vulcão Peaches.

Mary Lattimore, Alex Somers, Mr. Silla, Kórus, Dimma, Árni, Dustin O’Halloran, Ulrich Schnauss, Amiina, Gyða e Liminal - Sigur Rós Soundbath são as bandas/músicos que se juntam aos dois nomes supracitados para quatro dias de festa, de 27 a 30 de Dezembro, em Valhalla sob a batuta de Nanna, deusa nórdica da alegria e da paz.

Quanto a bilhetes e passes gerais, a variedade de modalidades é assinalável e pode ser consultada aqui (inclusive para quem se queira deslocar à Islândia de Portugal). Fiquem com a erupção Peaches.

E SOPHIE não o fez por menos. Dois anos depois de ter lançado Product, registo a solo, a artista escocesa está de regresso aos registos “solitários” com o novo single “It’s Okay To Cry”.

Permissão dada, SOPHIE aproveita o novo single para aprofundar o seu estudo da cultura pop contemporânea e, daí, partir para a sugestão de novos caminhos, sonoros e não só. Eis “It’s Okay To Cry”.

O politicamente engajado e socialmente activo Matt Maltese, uma das vozes da nova geração de músicos britânicos, acaba de lançar um novo single.

“Comic Life” é o seu nome e imagina um cenário onde Theresa May e Donald Trump partilham lençóis depois de, juntos, terem despoletado o apocalipse nuclear. Tudo regado a pop ácido e sibilino.

João David é o dono e senhor de Coral Candle, projecto de electrónica instrumental deste músico de Lisboa está num ponto sem retorno, a estreia em álbum está iminente.

Quick Time é o nome do disco que desaguará no final do Outono e apresenta-se como um manto sonoro encharcado “por escalas e sons aquáticos, ao sabor de breakbeats e footworks da era virtual” do qual se desprende o terceiro single “Unscathed Escape”.

Pergunta um moderadamente entusiasmado Bearcubs, pseudónimo “electrónico” do jovem Jake Ritchie. Nós explicamos tudo.

Depois de, nos últimos três anos, ter mandado para as ondas hertzianas dois singles e um par de extended-plays de alto gabarito, o artista da electrónica emotiva e do future garage já tem em ponto de mira o seu primeiro longa-duração Ultraviolet, disco com estreia marcada para o mês de Março de 2018 e que hoje dá a conhecer o primeiro single, “Do You Feel”.

Está cada vez mais próximo o disco de estreia da brasileira Luedji Luna. Estará cá fora no dia 27 de Outubro com o título Um corpo no mundo. O novo single, "Banho de Folhas", misto de música afrobaiana om tons cubanos, é uma boa amostra do que está para vir ao mundo.

Composta em parceria com a actriz, cantora e compositora Emillie Lapa, “Banho de Folha” é uma canção "carregada de positividade e axé” sobre a dificuldade que ambas sentiram ao tentar encontrar um sacerdote da religião de matriz africana de maior culto na Bahia, o Candomblé. Ouçam as suas aventuras aqui em baixo.

E esse outro lado da manhã é Utro. Segunda banda dos elementos dos “cubos de gelo” mais frenéticos de Moscovo, Utro, manhã em português, tem um disco novo na forja. Third Album é o nome do novo tomo de experimentação minimalista, característica desta outra faceta “Motorama”, e tem edição prevista para dia 10 de Novembro.

Piscadelas de olho a bandas do período soviético, post-punk germânico e britânico, tudo ao barulho em Third Album do qual sai o delicioso single “Something Is Going Wrong”.

Tudo gratuito, sem taxas ou taxinhas. Os escoceses Spinning Coin estão prestes a lançar Permo, álbum de estreia (dia 10 de Novembro), e tudo lhes é permitido. Se o assunto fosse droga no senso comum da palavra, estes escoceses arriscariam bater com as costas na prisão, porém, é da mais poderosa das ditas cujas de que falamos: o dinheiro. “Money is a Drug” é o nome do novo single dos Spinning Coin e versa sobre a violenta desigualdade social criada pela pérfida distribuição do dinheiro. Luta de classes vinda da proletária Glasgow que se insere num álbum também ele de luta.

Permo, simples e, de algum modo, escapista, dá vazão às esperanças e sonhos de um grupo de jovens num mundo cultural e socialmente em ruptura, onde a ideia de comunidade se encontra ao abandono. Canções simples e directas, catorze no total, entre as quais se encontra esta “Money is a Drug”.

Depois de partilhar o palco com nomes como Nosaj Thing, Tommy Genesis, Nick Murphy, Rejjie Snow ou Jacques Greene, o produtor berlinense Luka Seifert aka RIP Swirl está de volta ao trabalho de escritório.

“Spice” é o resultado desse regresso “à base” e traduz-se numa viagem até paisagens futuristas dignas de um “Blade Runner” ou de um “Tron” assentes em ritmos ora frenéticos ora calmos com particular ênfase no r&b e lo-fi IDM. Eis “Spice”.

Isto tem sido uma canseira. O cartaz do Vodafone Mexefest continua a acrescentar mais e mais nomes ao seu cartaz, apesar de faltar já muito pouco tempo para a sua chegada (24 e 25 de novembro na Avenida da Liberdade, em Lisboa). Hoje foram mais três: Sevdaliza, Mahalia (na foto) e Paulo Bragança.

Confirmados até agora? Ufa: Aldous Harding, Allen Halloween, Benjamim e Barnaby Keen, Cigarettes After Sex, Childhood, Destroyer, Ermo, Everything Everything, Hinds, IAMDDB, Julia Holter, Karlon, Liars, Liniker e os Caramelows, Luís Severo, Mahalia, Manel Cruz, MOMO convida Camané, Moullinex, Oddisee, Orelha Negra, PAULi, Paulo Bragança, Sevdaliza, Songhoy Blues, Statik Selektah, Valete e Washed Out.

Nasceram em Nova Orleães, rebentaram com a escala no NPR Tiny Desk deste ano e estão a caminho do nosso país para nos servir o seu “gumbo”, prato típico do sul dos EUA, musical no próximo dia 2 de Novembro em pleno Musicbox de Lisboa.

Cruzamento de soul, funk, rock, hip-hop, jazz e gospel, a sonoridade dos Tank & The Bangas já resultou num álbum, Tank & The Bangas de 2013, e um single libertado este ano. Com isto na bagagem e fazendo da grande dinâmica em cima do palco o seu ponto forte, o colectivo liderado por Tarriona “Tank” Ball esgotou concertos por todo o território norte-americano e tenta fazer o mesmo no nosso país.

Para isso, terão que vender os bilhetes disponíveis que se encontram à venda por 10 euros. Fiquem com o vídeo para “Quick”, single lançado em Maio deste ano.

Os canadianos Elsiane, feitos famosos com uma actuação ao vivo num espectáculo do Cirque du Soleil em 2013, estão de volta ao nosso rectângulo queimado à beira-mar plantado para um concerto no próximo dia 27 de Outubro no Hard Club, Porto.

Na bagagem vem o terceiro disco de originais da dupla nascido com o nome em Abril deste ano com o nome de Death Of The Artist que subirá ao palco montado na actuação dos portugueses The Black Zebra, banda convidada para abrir as hostilidades.

Os concertos têm início pelas 21h30 e os bilhetes estão a ser vendidos a 10 euros. Eis os vaporosos Elsiane e o “Death Of The Artist” que dá nome ao seu último trabalho de originais.

Ao que tudo indica ninguém sabe, nem eles. A fazer fé em “Dangerous Calm”, novo e sinistro single extraído ao álbum de estreia dos israelitas psych-dreamers Lilikoy Mananas.

A busca incessante pela paz e todo o processo que decorre desse exercício, necessariamente interior, que nem sempre nos leva ao mais calmo dos lugares é “Dangerous Calm” e os Lilikkoy Mananas fazem o resto.

Não o festival, mas o grupo. Quem? Os TREMOR. Argentinos de nascença. "Resplandor" é o primeiro single do seu novo EP, Ave Reina Mora, e está disponível no SoundCloud. O que esperar? Música folk dos Andes, um pózinho de orientalismo e ainda algum hip-hop.

O resultado deste caldeirão sonoro irá ser editado pela ZZK no dia 20 de Novembro, mesmo a tempo do verão deles e do próximo nosso. Para ouvir em baixo.

Happy birthday to you, Happy birthday to you, Happy birthday dear Hannah, Happy birthday to you". A canadiana Hannah Epperson faz anos hoje (tratem de dar-lhe os parabéns no Facebook - e digam que vão da nossa parte) mas é ela mesma que dá uma bela prenda a todos nós: uma novíssima canção chamada "40 Numbers".

Como se isso não chegasse, anunciou uma digressão europeia em Fevereiro em que abrirá para o australiano RY X. Podem ouvir "40 Numbers" aqui em baixo.

Jazz vanguardista, experimentação continua. Este é o alemão Werner Durand e tem um novo álbum. Com o “belo” nome de Schwingende Luftsäulen, ou “Vibrating Air Columns”, o novo disco de Durand é uma tensa e hipnótica viagem minimalista pelo mundo antigo que, num sopro literal, se manda directamente para as harmonias e estruturas avant-garde.

Estas “Vibrating Air Columns”, que Werner Durand foi buscar para titular o seu novo registo, provêm de um instrumento de sopro por si inventado em 1984, o Pan-Ney. O som do ar ao passar pelos tubos interligados deste Pan-Ney, foi a pedra de toque de que a criatividade de Durand precisava.

Fiquem com Werner Durand e “Drone and Bees”, tema extraído ao álbum The Art Of Buzzing (Excuse The Delay Vol. 1) uma vez que não é possível deixar-vos nada, ainda, relativo ao novo trabalho.

A destruição e o caos calou as serras deste país. Tal como em muitas outros momentos, da nossa história colectiva e pessoal, da sombra dos dias pintados a cinza nasce, sem sabermos como ou quando, a esperança de dias felizes. Ironicamente ou não, foi numa fustigada serra e no silêncio que ela encerra que nasceu a felicidade dos Bardino. Diogo Silva (baixo), Rui Martins (teclados), Pedro Cardoso (guitarra) e Nuno Fulgêncio (bateria) são os Bardino, colectivo que assenta arrais criativos no psicadelismo de outros tempos para lhe cingir à cintura o jazz-fusão e o neo-prog-funk que resultam no seu primeiro EP Bardino.

Com estreia prevista para dia 27 de Outubro via ZigurArtists, Bardino assume-se como uma viagem cinematográfica abstracta do qual sai o tema “Heroísmo”.

An Gella é o novo projecto de Aske Zidore, dinamarquês que já colaborou com Dean Blunt e que juntamente com Villads Klint (Minais B, Khalil) fundou recentemente a editora Anyines, sediada em Copenhaga.

O segundo lançamento desta será o álbum de estreia de An Gella, Perma, masterizado por Rashad Becker e dono de uma sonoridade ambient/experimental. O single de avanço, "Zen Cell", já se encontra disponível no SoundCloud. O álbum sairá a 3 de Novembro.

Os franceses Magma ainda aí estão para as curvas, mas em breve irão revisitar o seu passado. Retrospektïẁ é uma colecção de três LPs que irá conter gravações dos concertos que a banda deu no Olympia, em Paris, em 1980 por ocasião do seu décimo aniversário, e nos quais interpretaram clássicos como "Wurdah Itah" ou "Mekanik Destruktiw Komandoh", fundamentais para se perceber o que é isso de zeuhl ("género" que os próprios inventaram).

A edição estará a cargo da Southern Lord e é limitada a 1500 cópias, antecedendo um concerto que os Magma darão a 29 de Outubro, em Amesterdão, na companhia dos Sunn O))) e dos Unsane.

Os australianos King Gizzard & The Lizard Wizard já somam três álbuns só em 2017, mas nem isso parece impedi-los de continuar a colocar o rock no mundo. A prova: "Crumbling Castle", temaço de dez minutos com o objectivo de nos colocar a todos em transe ou, melhor ainda, a erguer bem alto os braços em nome do Deus eléctrico.

A canção vem acompanhada por visuais criados por Jason Galea e não se sabe se fará parte de um quarto disco - o que provavelmente constituiria um recorde. Ouçam aqui.

Suspiria, clássico do cinema de terror, celebrou este ano o seu 40º aniversário. Não menos icónica é a sua banda-sonora, composta pelos italianos Goblin, que a irão reeditar no próximo dia 31 de Outubro. Suspiria, a OST, irá estar disponível em duas versões, ambas contendo o LP em si e um 10'' contendo temas inéditos e raros da banda.

Uma versão CD/DVD incluirá, também, entrevistas com o realizador do filme, Dario Argento, e dois livros (em inglês e italiano) de 64 páginas contendo uma análise do filme e da banda-sonora por Fabio Capuzzo. O anúncio antecede uma digressão norte-americana dos Goblin, que arrancará no dia 25 de Outubro e se estende até Novembro.

É belga, é modelo, faz música. E usa t-shirts dos Offspring - porque não? Chama-se Tessa Dixson e lançou recentemente o single "Prayer'", uma canção que pode ser ouvida ali em baixo e faz um apelo à sensualidade, por entre grandes batidas.

Tessa Dixson nasceu em 1997 numa família multi-cultural e rodeada de música. Sobre esta canção terá dito que se baseou na melancolia e na complexidade das relações. E relacinou ambas. O que vem aí a seguir? Só ela sabe. 

O duo londrino IDER revelou recentemente um novo single que, imaginamos nós, as levará em direcção ao disco de estreia, depois de em 2016 terem lançado o seu EP de estreia.

Com este tema, Megan Markwick e Lily Somerville carimbam a sua entrada na Glassnote, a editora que é casa de artistas como Childish Gambino, Phoenix, entre outros. Sem mais demoras, fiquem com "Learn to Let Go". Isto é coisa para dar que falar no futuro, pensamos nós.

Cavalheiro, que é como quem diz Tiago Ferreira, está de regresso aos discos. E "Bundy" é o seu primeiro single. O novo registo do cantautor nascido no Porto, crescido em Santo Tirso e exilado em Braga chama-se Falsa Fé e será editado em Fevereiro de 2018.

De acordo com o press release que recebemos,"Bundy" reporta-se a uma "espécie de transposição para a vida social do julgamento do infame Ted Bundy, assassino em série norte-americano que se defendeu em tribunal recusando a ajuda de advogados, negando de forma veemente e incompreensível as acusações que sobre si recaíam". Para ouvir aqui em baixo.

A produtora grega, mais conhecida pelos seus dotes no theremin, está de regresso aos álbuns com Junea, primeiro longa-duração pela editora Inner Ear que será lançado no dia 23 de Outubro.

Neste Junea Roosevelt é uma heroína deste moderno mundo digital, onde a realidade encontra a ficção, que faz do som electrónico e do píxel as suas “armas de combate”. Deste mundo movido a synths, ritmo e letras encriptadas acaba de ser libertado o single “Pa”.

Os húngaros Dope Calypso, donos de uma sonoridade garage rock influenciada por nomes tão díspares quanto Pixies, Buzzcocks e Joy Division, irão estrear-se em Portugal com uma mini-digressão que percorrerá o território continental de lés a lés.

Trazendo consigo Mau Mau, o seu último álbum, editado de forma independente em 2016, os Dope Calypso passarão por Viana do Castelo (Cave Avenida, a 27 de Outubro), Portalegre (CAE, 31 de Outubro), Cascais (Stairway Club, 1 de Novembro), Lisboa (Popular Alvalade, 2 de Novembro) e Évora (S.H.E., 4 de Novembro), havendo ainda locais e salas por confirmar.

Os Silk Cinema são um duo (Krisy X e Raph)) baseado em Londres. Fazem música como se, e estamos a citar, Sade fosse para o espaço. E agora tentem tirar esta ideia da cabeça.

O single que acabam de lançar chama-se "Disappear" e é sobre a arte de se deixar perder por alguma coisa, seja música, amor ou drogas. Ou tudo ao mesmo tempo. E de forma possivelmente irrersponsável. Ouçam como soa a canção aqui em baixo.

J'Danna, mundo, mundo, J'Danna. A londrina de 21 anos, que cresceu a cantar no coro da igreja no local onde vivia, mostrou hoje o seu single de estreia, "All I Need". O tema foi produzido - e bem produzido - pelo seu amigo Tev'n. Não sabemos qual o seu próximo passo mas prometemos estar muito atentos.

Para alguém com tão tenra idade, J'Danna já formou discurso: "De certa forma a canção é uma metáfora para um mindset que acho que devíamos todos adoptar. Apreciar seja o que for a que te dediques, e ficar focado. Especialmente nas coisas que realmente importam para ti. As coisas materiais vêm e vão, investe no teu carácter e nos teus valores", disse.

Everything Everything, Moullinex, Orelha Negra e Benjamim e Barnaby Keen. São mais quatro os nomes confirmados para a próxima edição do Vodafone Mexefest, que acontece nos dias 24 e 25 de Novembro na Avenida da Liberdade, em Lisboa. O passe único de dois dias custa 45 euros até ao dia 23 de Novembro e nos dias do festival passa a custar mais cinco euros.

O cartaz completo fica aqui em baixo: Aldous Harding, Allen Halloween, Benjamim e Barnaby Keen, Cigarettes After Sex, Childhood, Destroyer, Ermo, Everything Everything, Hinds, IAMDDB, Julia Holter, Karlon, Liars, Liniker e os Caramelows, Luís Severo, Manel Cruz, MOMO convida Camané, Moullinex, Oddisee, Orelha Negra, PAULi, Songhoy Blues, Statik Selektah, Valete e Washed Out. Barrigada cheia.

O contrabaixista norte-americano, nome de proa do free jazz, irá voltar a Portugal para uma dose tripla de concertos.

Acompanhado por John Dikeman, Luís Vicente e Onno Govaert, William Parker passará primeiro pelo Barreiro, para um espectáculo que terá lugar na Biblioteca Municipal, a 30 de Outubro (bilhetes a 5€), e subirá depois até Espinho, para actuar no Auditório local (7€). A 1 de Novembro, atuará no Hot Clube, em Lisboa (7,5€.) A não perder.

A passagem será histórica, e o nome não o é menos. Pierre Bastien irá dar, esta semana, três concertos em Portugal, que servirão para apresentar Quiet Motors, performance que alia um trompete de bolso a um conjunto de máquinas construídas com peças de Meccano e engrenagens activadas por motores.

A primeira das apresentações de Bastien terá lugar no Sabotage, em Lisboa, já esta quarta-feira (8€, com António Caramelo), seguindo-se Viseu, na Venha a nós a Boa Morte (5€) e o Porto, no Rivoli (5€). A oportunidade será única, e os concertos não deverão ser diferentes.

Tende vós o coração onde tiverdes, não há como negar aquele que é um simples facto da vida: não há melhor abertura para um disco que "Rockaway Beach", na sua versão pseudolive, tal qual escutada no fabuloso It's Alive, um dos álbuns que é mesmo necessário ter em vinil quanto mais não seja para fazer odiadores odiarem, invejosos invejarem e vizinhos vizinharem quando o colocamos aos berros. "Rockaway Beach" é, curiosamente, um dos temas presentes em Rocket To Russia. E Rocket To Russia é o álbum que irá agora ser reeditado, por ocasião do seu 40º aniversário.

A Rhino preparou duas versões distintas do histórico álbum dos Ramones: uma delas conterá duas misturas dos temas do álbum, uma delas remasterizada e outra feita do zero pelo engenheiro de som original do álbum, Ed Stasium, e incluirá ainda vários inéditos e uma gravação ao vivo de um concerto da banda em Glasgow; a outra, deluxe, estará limitada a 15 mil cópias e virá embutida num livro de capa dura, com histórias sobre a banda contadas pelo fundador da Sire, Seymour Stein, notas do co-fundador da Cream, Jaan Uhelszki, e detalhes vários sobre a criação do álbum, por Ed Stasium. Posto isto, é absolutamente irrelevante se o punk está morto ou não. Basta dançar isto.

O norte-americano Luis Vasquez está de volta com um novo álbum enquanto The Soft Moon, o sucessor de Deeper, editado em 2015 e dono de uma daquelas malhas: "Feel". Criminal tem data de edição marcada para o dia 2 de Fevereiro através da Sacred Bones e já há single de avanço, intitulado "Burn", e o qual podem picar aí em baixo.

O álbum é a forma que Vasquez encontrou para se abrir ao mundo, abordando vários problemas de cariz pessoal - de fraquezas a pecados - e conterá dez faixas. Antes disso, o músico andará numa curta digressão pelos Estados Unidos e pela Europa, incluindo uma actuação no Le Guess Who?.

Não falamos da série que apaixonou muita gente hoje velha, mas sim do festival Verão Azul, que arrancou para a sua oitava edição no local de sempre: Lagos. O festival de artes performativas irá contar não só com dança, teatro, filmes e workshops, como também com concertos; e, nesse campo, destacam-se a actuação dos catalães ZA! (na foto), de regresso a Portugal ainda sem disco novo na bagagem - mas quase! -, a do trio composto por Alex Zhang Hungtai, David Maranha e Gabriel Ferrandini, o encontro entre Murcof e Vanessa Wagner e a festa de encerramento, que estará a cargo do DJ Lynce.

O Verão Azul teve início esta terça-feira e arrastar-se-à até ao dia 28 de Outubro. Todas as informações sobre o festival, incluindo o preço dos bilhetes, podem ser encontradas aqui.

Se estão ansiosos não sabemos, mas podemos pensar que sim. O que é facto é que o trio californiano Lo Moon irá lançar no início do próximo ano o seu primeiro longa-duração. Dessa coisa factual, ainda sem nome, acaba de ser lançado ao ar o novo single “Thorns”, tema onde o indie “sua” electrónica por todos os poros.

Para além deste single novidade, a banda será a acompanhante de luxo dos London Grammar na tournée europeia dos últimos. Eis “Thorns”.

Dizem-nos que a melodia vem dos Air, a produção dos Daft Punk, os efeitos do trance e a “inteligência sensorial” de Mozart num todo denominado de “música electrónica de câmara”.

Esta salgalhada estilística resulta em Quartz, disco de estreia do projecto francês Losange que aqui vos deixamos a ouvir na integra:

“Fix of Rock n’ Roll” está escrito, editado e embrulhado para consumo imediato. Este é o primeiro tema a sair da nova viagem The Legendary Tigerman pelo mundo dos álbuns de seu nome Misfit.

O sucessor de True conta a história de um homem em trânsito de Los Angeles para o Death Valley no caminho (ou não) da perdição em pleno deserto e cuja estreia acontecerá no mês de Janeiro. Eis “Fix of Rock n’ Roll”.

O Delorean basco vai em direcção ao Futuro, um Futuro onde se vislumbra Mikel Laboa, álbum inteiramente cantado em euskera com estreia prevista para o dia 15 de Novembro.

Inspirado por Mikel Laboa, progressista, transgressor, inovador e solidário artista basco que cantou a poesia de raiz Euskadi, os Delorean gizaram um disco onde o experimentalismo se dissemina através de momentos mais pessoais e introspectivos. Deste tomo de liberdade nasce o primeiro single “Kuntuz”, brincadeira em basco. Askatasuna Delorean aqui e agora.

Depois de em Setembro último ter lançado Cidade, primeiro EP do tríptico Estação Cidade Baixa, o compositor belo-horizontino pára, agora, na segunda estação desta aventura.

O novo EP Estação estreia amanhã e falará sobre as os “olás” e os “adeuses” no contexto das relações familiares, um olhar mais próximo e intimo em contraponto à reflexão sobre o lugar do homem na cidade. O terceiro e último EP Baixa sairá em Novembro. Fiquem com “Maria Clara”, “Bia” e “Nova Era”, as três músicas que fazem parte do portfólio Baixa.

Franco Battiato é um dos nomes presentes na famosa lista dos Nurse With Wound (e não, não nos esquecemos disso, só temos andado muito ocupados).

É, também, um dos compositores mais queridos da bella Itália. E a sua obra foi, agora, reeditada pela Superior Viaduct, num triplo vinil que contém trabalhos realizados entre 1971 e 1973, nomeadamente Fetus, Pollution e Sulle Corde Di Aries, os seus primeiros LPs. O lançamento é mesmo para coleccionadores, mas se forem só curiosos também o poderão comprar aqui.

Na mesma medida em que conquistaram os corações dos jovens sedentos de rockalhada por esse país fora, os Sunflowers (na foto) e os 800 Gondomar preparam-se, agora, para fazer o mesmo pelo continente europeu. Ambas as bandas andarão em tour pela Europa entre Novembro e Dezembro, existindo para já datas confirmadas em Espanha, França, Itália, República Checa, Alemanha, Dinamarca, Suécia e Holanda, e muitas outras ainda por confirmar.

Se a dupla ainda segue com o fantástico The Intergalactic Guide To Find The Red Cowboy na bagagem, os gondomarenses mais bonitos de Rio Tinto têm álbum editado há pouco tempo para apresentar: Linhas De Baixo. #SomosPorto e essas cenas.

Para as curvas e para as dark ages deste mundo. Os MGMT, eles mesmos, estão de volta com uma nova canção. "Little Dark Age" é a primeira canção daquilo que se espera que seja o novo disco da banda norte-americana.

Este é o regresso à coisa discográfica desde o lançamento de MGMT, em 2013. O novo disco deverá ter o mesmo título que esta canção que acaba de ser revelada, Little Dark Age.

O brasileiro Rubel está de regresso. Com uma canção, que chegou agora, e com um disco, que chega em Novembro. "Colégio" é o nome da primeira canção de Casas, o disco que sucederá a Pearl.

O som de Rubel metamorfoseou-se. Com enorme sucesso, diga-se. E a produção deu um passeo em frente. O disco tem o selo da Natura Musical, que tantas coisas boas tem dado ao mundo. Ouçam "Colégio" aqui em baixo. E concertos em Portugal, está para quando?

Todos mis caminos han terminado contigo. É uma bela frase. E é o título do terceiro disco do espanhol Carlos Siles, que será editado em formato físico e digital no dia 27 de Outubro. Ouçam "Terrible destino" ali em baixo.

Carlos Siles apresenta este trabalho como um foto-disco, pois as suas canções combinam com as imagens da fotógrafa Laura C. Vela. O arranque da digressão de apresentação deste disco dá-se a 14 de Novembro na sala Galileo Galilei, em Madrid. 

Knok Knok é o nome do novo projecto de Armando Teixeira, que se aliou uma vez mais a Duarte Cabaça para um álbum com a cabeça no passado, as mãos no presente e as pernas a correr em direcção ao futuro.

A música foi «criada com artefactos da Roland e da Moog, da Korg, da Buchla e da Oberheim, da Yamaha e da Sequential Circuits», às quais se misturou uma batida krautrock, disposta ao longo de 14 temas que, para além do formato digital, também estão disponíveis em cassete. Knok Knok já pode ser escutado no Bandcamp, tendo sido lançado pela Base Recordings, e será apresentado ao vivo em dois concertos que terão lugar em Leiria (n'O Nariz, a 31 de Outubro - 5€) e na Parede (na SMUP, a 18 de Novembro - idem).

DJ Lycox, um dos nomes que formam o cardápio da Príncipe e que contribuem para a sua reputação mundial, irá editar em breve o seu álbum de estreia a solo. Depois de se destacar com Tá Tipo Já Não Vamos Morrer, enquanto membro da crew Tia Maria Produções, Lycox irá agora lançar Sonhos & Pesadelos, que estará disponível em formato vinil e digital a partir de 17 de Novembro.

O single de avanço, "Solteiro", uma das dez faixas que formarão o disco (mais duas de bónus, na versão digital) está já disponível para escuta no SoundCloud.

O trompetista norte-americano Peter Evans irá regressar a Portugal no final deste mês, para três concertos em que se apresentará com o seu Ensemble, agora alargado: de quinteto passou a septeto. O mote será a apresentação do projecto Action / Metempsychosis, disco futuro que é a continuação de Destination: Void, editado em 2014 e considerado por muitos como uma das obras-primas do jazz do novo milénio.

Evans passará primeiro por Coimbra, pelo Conservatório de Música de Coimbra, para um espectáculo inserido na programação do festival Jazz Ao Centro, a 28 de Outubro (10€, 8€ para estudantes ou clientes da CGD), seguindo depois para a Casa da Música, no Porto, a 30 (12€) e terminando no Teatro Maria Matos, em Lisboa, a 31 (entre 7€ e 14€, 5€ para menores de 30 anos).

Chama-se Rafa Castro, é cantautor e pianista mineiro e vivie em São Paulo. Está prestes a lançar o seu novo disco. O primeiro single, "Fronteira", já anda por aí e, durante uns segundos, chega até a lembrar o Clube de Esquina. O disco terá exactamente o mesmo título que este single.

"Fronteira" diz muito das minhas raízes mineiras e um apanhado de composições para trilha sonora que tenho feito nos últimos tempos", disse. "E faz um dialogo entre a música instrumental e a canção". O disco conta com músicos como Teco Cardoso, Lea Freire, Neymar Dias e tem a participação especial de Mônica Salmaso.

Está aí o novo single da dupla Foreign Air intitulado "Lying", que foi misturado - e, porra, muito bem - por Phil Ek (Fleet Foxes, The Shins, Modest Mouse). A canção chega como sucessora do EP de estreia, intitulado For The Light, editado em 2016.

O tema foi inspirado pelos trolls da internet nos Estados Unidos da América de Trump. Sobretudo quando dizem, algures na canção, "I just want to be mean to someone else". Ouçam tudo aqui em baixo.

CMG-NGM-PDE - façam um esforço e perceberão perfeitamente o que significa este título - é o nome do novo disco da cantora e compositora baiana nana, que actualmente vive na Alemanha. Nele, a brasileira assina um conjunto de canções pop entre a inocência e o sonho, entre o tropical e o ainda mais tropical. É bonito.

O disco teve a produção da própria nana em parceria com Habacuque Lima e foi misturado por Diogo Strausz. Contou com participações especiais de Lulina e Felipe S. (Mombojó). Podem ouvir as suas dez canções ali em baixo.

Marina Gallardo está de volta aos discos. A 27 de Outubro, a espanhola lança The Sun Rises in the Sky and I Wake Up, um disco que terá o selo de qualidade da Foehn Records.

Depois de ter mostrado "Vanishing Fears", Marina Gallardo mostra agora “White Glare”, uma pequena maravilha pop que dá belíssimos indicações relativamente ao que esperar com o sucessor de This Is The Sound, editado em 2012. Ouçam o novo single aqui em baixo.

Tem 22 anos, é de Devon, no Reino Unido, e responde pelo nome de ABISHA. E acaba de mostrar ao mundo o seu single de estreia. "All That" é uma canção R&B como mandam as regras e conta com uma produçao bem certeira.

ABISHA tem trabalhado com o produtor Mike Chapman depois de um encontro ocasional num pub no sul de Londres. Filha de mãe inglesa e pai jamaicano, encontrou na sua cor - ela que viveu numa parte do Reino Unido predominante branca - a força para a sua voz.

Crickets de seu nome, o novo álbum da canadiana Ora Cogan terá edição a 3 de Novembro. Depois de um belíssimo Shadoeland ter encantado meio mundo em 2016, Cogan volta à carga com um novo trabalho em que, à semelhança dos registos anteriores, o folk experimental e o rock andam de mãos dadas com o psicadelismo mais exótico.

Deste novo álbum já é possível ouvir os temas “The Light” e “Crickets”, músicas que agora deixamos à vossa consideração.

Depois de um bem sucedido apanhado de gravações por aqui e por ali de nome Field Recordings o projecto Bang On Can All-Stars voltou a entregar o gravador aos arqueólogos musicais de serviço (Richard Reed Parry dos Arcade Fire, Caroline Shaw, Anna Thorvaldsdottir, Dan Deacon, Ben Frost, Glenn Kotch entre outros) e mandou-os para o mundo, o deles e o nosso.

O resultado foi More Field Recordings, estreia dia 27 de Outubro, um álbum que reúne as buscas por novas sonoridades, ou velhas sonoridades revistas, a cargo de compositores como os acima mencionados e cujo o resultado altamente experimental vem em disco duplo tocado pelos Bang On Can All-Stars. Sem nada do novo trabalho para mostrar, fiquem com uma sessão Bang On Can All-Stars /Johann Johannsson.

Há três anos foi viver para Los Angeles e isso mudou-lhe o destino. A adaptação a uma nova cidade e aos seus ritmos, bem como o facto de não lançar um álbum a solo faz oito anos toldou-lhe o espírito, mas não por muito tempo. L’Orange, L’Orange, estreia dia 10 de Novembro, é esse desafio concluído com sucesso.

Álbum novo e com ele um, também, novo single: “Maliblue Dream Sequence”. Para ouvir mesmo mesmo aqui em baixo.

Quem os viu ao vivo sabe perfeitamente que são uma das melhores bandas que se pode ver em cima de um palco nos dias que correm. E Shake the Shudder, o último disco dos norte-americanos !!!, prova que a banda se encontra numa forma bem bem bem aconselhável.

Pois chegou finalmente a semana de rever os !!! por cá. Na próxima quinta-feira actuam em Lisboa (LAV - Lisboa ao Vivo), na sexta-feira no fundão (Octogono) e no sábado encerram esta mini-digressão no Porto (Hard Club). O último a chegar é um ovo pobre.

...Ou, quem sabe, o principal responsável pela mesma. Dominick Fernow, como se sabe, é um gajo ocupado, e detentor de dezenas e dezenas de monikers. O mais conhecido, Prurient, voltará aos nossos radares já em Dezembro, com o lançamento do sucessor de Frozen Niagara Falls.

E se achavam esse álbum comprido demais (ou demenos), atentem: Rainbow Mirror tem a duração de três horas e mais ainda e será editado não só em quatro CDs como em S-E-T-E LPs. O primeiro single, "Naturecum", já está disponível para escuta. Se é que têm coragem de o ouvir. Rainbow Mirror terá o selo da Profound Lore e estará à venda a partir do dia 1 de Dezembro, mesmo a tempo de o oferecerem pelo Natal àquela pessoa de quem gostam muito ou àquele/a gajo/a que realmente detestam.

Os Psychtrus, ainda que tenham um nome meio cringey e não saibam devidamente colocar malta em CC nos e-mails que enviam, são um quarteto de Santo Tirso com idades compreendidas entre os 16 e os 20 anos e que promete, segundo dizem, devolver o verão em Setembro, provavelmente esquecendo-se que o aquecimento global provocou um verão perpétuo.

Mas fora de merdas, têm um single castiço já aí a rodar - é a sua estreia - intitulado "Never Felt So Fine" e com referências que vão de Mac DeMarco aos Unknown Mortal Orchestra. Podem picá-lo aí em baixo.

O regresso do senhor dub techno a Portugal faz-se já no próximo dia 27 de Outubro. O palco escolhido: a pista de dança do Lux.

Moritz Von Oswald (na foto) virá a Lisboa para uma sessão que contará, também, com a perícia de Kinetic, ENKŌ e de Cosmo Vitelli, um dia depois de Helena Hauff e Josh Cheon fazerem o mesmo em mais uma sessão Dark Entries, e um dia antes de ser Chez Damier o rei do nosso hedonismo. Mais, como de costume, aqui.

O Auditório de Serralves, no Porto, vai acolher, no dia 26 de Outubro, uma actuação de David Grubbs numa parceria com Angela Bulloch. O compositor e multi-instrumentista de Chicago - que passou por bandas como Gastr del Sol, Bastro, Red Krayola e Boxhead Ensemble, entre outros - vai levar a Serralves a peça multimédia "The Wired Salutation", uma colaboração com a artista visual Angela Bulloch.

Esta parceria foi estreada no Centre George Pompidou, em Paris, em 2013 e recentemente mostrada no Theater der Künste, em Zurique.

A declaração de intenções do Brutal Fest não podia ser mais clara. Este é um festival de “visão pura e honesta assente em afinidades electivas, amizade”. Uma ideia corroborada por Clara e Alexandra, as DAMAS (Lisboa) que pelo segundo ano consecutivo dão corpo e alma ao festival. “Ao longo destes dois anos e meio de família, o que é transversal é a vontade de se fazer uma boa noite, ter boas celebrações rodeadas de pessoas que gostamos e admiramos. O Brutal é sem dúvida uma celebração em "família" mas com a duração de uma semana”, dizem-nos por email.

Em 2016, o festival estreou-se numa versão ainda Mini – “uma primeira experiência”, admitem -, juntando neste círculo de afectos nomes como Putan Club, The Orm, Le Ton Mité ou The Legendary Tigerman. Este ano, o Brutal Fest estende-se de 17 a 22 de outubro e, por entre estreias e regressos, vai levar às Damas nomes como os libertários Caveira, o ritualista Serpente, os imprevisíveis Bugs and Rats, ou a agitação de Blacksea Não Maia, entre outros nomes que atuam sob a égide da mesma liberdade que tem pontuado a programação do Damas.

“O que queremos apresentar com o Brutal Fest é uma experiência de uma semana com super estreias (nacionais e internacionais) em conjunto com o que achamos que merece ser ouvido outra vez, não só pelo cariz emocional mas também pelo valor/qualidade que alguns projectos têm”, esclarem Clara e Alexandra. É o caso dos 3I30, do trio de bateristas liderado por Ricardo Martins, ou “The History of Love”, o espectáculo que McCloud Zicmuse vai apresentar no espaço lisboeta.

A estes juntam-se nomes sempre imperdíveis que já nos habituámos a ver por estes lados, como Clementine, Le Ton Mité, ou os dj-sets de Dj Nervoso, Candy Diaz, María P. ou DJ Cabeça de Cartaz. “É incrível receber propostas de projectos que te deixam boquiaberto e poderes conjugá-las com outras que te deixaram com a boca no chão antes”, concluem.

Tudo bons motivos para pensar em escalar a colina até à Graça e por lá ficar entre terça e sábado da próxima semana. Porque como as Damas dizem “cada um dos dias do festival é tão diferente e essas diferenças são todas muito interessantes para nós que não dá para escolher. Se não fossemos anfitriãs iríamos à Graça todos os dias na mesma”.

Cheguem cedo, peçam “uma cerveja artesanal com um medronho de vez em quando” – recomendação de quem sabe – e percam-se na liberdade deste festival em família. Já dissemos que a entrada é gratuita? O programa completo pode ser consultado ali em baixo.

Depois do sucesso do primeiro Som de GMR, ciclo de concertos destinado a promover a efervescente cena musical de Guimarães, um novo “som vimaranense” está a chegar.

Hoje é dado o pontapé de saída para o segundo Som de GMR com os This Penguin Can Fly a subirem ao palco do Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor (CCVF) pelas 23 horas. O ciclo prosseguirá no dia 3 de Novembro com o projecto Ana e encerra a 1 de Dezembro com os Smartini, dois concertos também marcados para o Café-Concerto do CCVF.

Relembre-se que o Som de GMR levou a palco, na primeira metade deste ano, nomes em ascensão no panorama musical português como Lince, Toulouse ou Paraguaii. Fiquem com This Penguin Can Fly e “Sangre!”, single extraído ao seu primeiro longa-duração Caged Birds Think Flying Is A Disease, álbum lançado este ano.

O Departamento de Música Escolástica da Sorbonne tem o prazer de informar vossas excelências (ler isto em francês) de que o Professor Renart irá leccionar, a partir de 24 de Outubro, a nova cadeira de tecno mitológico que terá como nome oficial Fragments Séquencés.

Entre a musicologia recomendada para a cadeira em questão encontra-se “Terreur sur la Ville”, tema de escuta obrigatória a quem aspira a, pelo menos, um dez à rasquinha.

No canto vermelho, com 260 quilos e a roupa no estendal os campeões de sueca Linda! Martiniiii! No canto preto, vindo diretamente de algum lado com alguma estrela de cinema francesa (suspiro) perdida no deserto, The Legendary Tigermannnn! There will be blood all over the country quando estes dois nomes se juntarem para a Rumble In The Jungle, tour que se inspira no lendário combate entre Ali e Foreman no Zaire em 1974 que acabou com a vitória e glória eterna do primeiro em oito rounds.

Agora, Linda Martini vs The Legendary Tigerman não se esgotará num só dia nem numa só localização. A tournée começará a 29 de Novembro no Satirway de Cascais e estender-se-á até 10 de Dezembro, dia em que o Bang Venue (nome muito a preceito) de Torres Vedras coroará o campeão. Fiquem com o combate entre Ali e Foreman na íntegra.

Ele é o Tiago mas podem chama-lo de George Marvinson e podem comprar-lhe o disco de estreia Cill Wild Life cujo debute ocorrerá a 20 de Outubro num espaço perto de si.

Depois de se apresentar ao público com os singles “Beni” e “My Summer” Tiago Vilhena (Savanna) aka George Marvinson acaba de meter na estrada um terceiro e descontraído “Lazy”, tema interlúdio entre o reggae e o pop que pode ser ouvido por apenas 69 cêntimos mais IVA. É ligar já…

Terá lugar no próximo domingo, em Bragança, a sexta edição do SpiritFest, festival organizado pela Dedos Biónicos e que ocupará o Jardim do Museu do Abade de Baçal.

Do cartaz fazem parte os 800 Gondomar (na foto), com disco novo na lapela, Myss Keta, The Flamenco Thief e El Señor, sendo que a entrada é aquilo que a promotora define como um «donativo consciente». Mais informações aqui.

Andrea Artistico é um napolitano a viver em Bruxelas há dez anos que depois de ouvir muito Radiohead e Jeff Buckley decidiu seguir as pisadas do seus pais espirituais e fazer Música.

Depois de se ter estreado em 2015 com June in Naples a que se seguiu o mix de indie-pop com low rock Every Man For Himself a “ambulância italiana” volta à carga com Give It a Try, EP cuja estreia acontecerá no próximo dia 1 de Novembro e do qual acabou de saltar o primeiro single “Ready”. A transformação do amor em obsessão pela mão de Ambulance e este “Ready”.

Três anos após o lançamento de Bones, os Son Lux irão regressar com um novo álbum. Brighter Wounds será lançado no dia 9 de Fevereiro através da City Slang e conterá dez faixas inspiradas por eventos mais ou menos cataclísmicos e fortemente pessoais: o nascimento do filho de Ryan Lott, fundador da banda, a morte de um amigo próximo devido a um cancro e a eleição de Donald Trump.

"Dream State", o primeiro single, já pode ser ouvido. Ao anúncio do disco foi agregado o de uma nova digressão pela Europa - da qual, infelizmente, não consta Portugal.

Podia ser uma breve sobre um novo filme do Tarantino mas é só um merecido destaque aos Django Django, banda que editou um dos grandes álbuns de 2015, Born Under Saturn, e que promete fazer o mesmo em 2018 com Marble Skies, o seu terceiro álbum de estúdio.

A sair no dia 26 de Janeiro pela Ribbon Music, Marble Skies foi gravado na companhia de Anna Prior, baterista dos Metronomy, e promete "um regresso às raízes". O primeiro single, "Tic Tac Toe", já pode ser ouvido, acompanhado pelo seu respectivo vídeo. Tudo aqui.

Há quatro anos que não ouvíamos falar dos No Age. Esses quatro anos pareceram escandalosamente longos. Mas já não é preciso roer as unhas; a dupla californiana irá editar, em Janeiro, aquele que será o seu quinto álbum de estúdio e o primeiro desde An Object, de 2013.

O disco terá como título Snares Like A Haircut e será lançado a 26 de Janeiro, sendo desde já possível escutar "Soft Collar Fad", o primeiro avanço. Façam barulho.

Vem aí um álbum póstumo de Sharon Jones, falecida a Novembro de 2016, com os "seus" Dap-Kings. Gravado pouco antes da sua morte, enquanto a cantora se encontrava entre tratamentos para o cancro de que viria a falecer, Soul Of A Woman será editado no dia 17 de Novembro pela Daptone, e conterá ao todo 11 faixas.

O primeiro single, "Matter Of Time", (mais um) lembrete da sua magnífica voz, já está disponível para escuta aqui em baixo.

Lembram-se de C.A.T.? Pois parece que agora assina como Cat Boto e está de volta com um single que, iamginamos, vai dar muito que falar. Chama-se "Karma", continua na mesma direcção RnB de canções anteriores (mas com uma produção ainda mais afinada) e pode ser ouvido ali em baixo.

O seu regresso é feito na companhia de Mike El Nite. O seu disco chegará em 2018 e nele estarão influências de Aaliyah, Lauryn Hill, Musiq Soulchild, Erykah Badu ou Mary J. Blige. Vamos ver o que aí vem.

Ainda não passou um ano desde Jessica Rabbit e já os Sleigh Bells se preparam para lançar um disco novo. Mais propriamente, um mini-álbum. Kid Kruschev pode ou não versar sobre a infância do antigo Secretário-Geral do Partido Comunista da Gloriosa União Soviética, e sairá a 17 de Novembro através da própria label dos Sleigh Bells, a Torn Clean.

Este mini-álbum conterá sete temas e foi gravado após a mudança de Alexis Krauss, vocalista de Brooklyn para Nova Iorque, a cidade onde tudo acontece. O mood? Descreve-se com uma simples citação do seu comparsa, Derek Miller: «não parece que o céu esteja a cair, parece mais que já desabou». O primeiro single, "And Saints", já está disponível para escuta.

Está no ar "Me Adora", o primeiro single do novo disco do brasileiro César Lacerda, que se intitula tudo tudo tudo tudo. É assim mesmo o nome da coisa, senhoras e senhores. O disco chega ao mundo no dia 27 deste mês. O vídeclipe desta nova canção chega na próxima segunda-feira.

Perguntamos a César Lacerda que resumisse esta canção em poucas palavras e foi isto que nos disse: "Me Adora", um dos maiores sucessos da Pitty, é uma canção profundamente bonita, dessas que só mesmo o Brasil pode produzir. reinterpretá-la é motivo de grande honra para mim". Agora ouçam.

Se for Bêbeda, melhor ainda. Se foram várias Putas, é só o melhor sentimento do mundo. E estamos, claro, a falar de música. Mais concretamente daquela que é feita pelas Putas Bêbadas, que irão editar o seu novo álbum, Orgulho De Ex-Buds, no dia 1 de Novembro.

O sucessor do fantástico Jovem Excelso Happy terá edição em vinil da 8mm e foi gravado em Lisboa ao longo de três anos, sendo descrito, a dada altura, como "pynchonesco". O anúncio do álbum bem acompanhado de um vídeo promocional, o qual podem ver em baixo. E uma das faixas tem como título "Cona Da Mãe", o que por si só já é motivo para lhes prestarmos atenção. Carrega!

Depois de um Missing Link, editado em Maio, e de uma passagem mais ou menos sensaborona pelo último Vodafone Paredes de Coura, o artista anteriormente conhecido como Chet Faker começou a dar-lhe nas “Medications”.

Atenção, não metemos ninguém na cadeia, isto é tão-somente o nome do novo tema de Murphy que acaba de chegar ás farmácias de todo o mundo, dizemos, das lojas de música e artefactos vários de todo o mundo. Toma o comprimido que isso passa, parece-nos ouvir ao longe…

A obra parece ambiciosa mas os Belle & Sebastian parecem crentes no desiderato. São três extended-plays que se juntam sob o nome comum How To Solve Our Human Problemas, triple entente que estreará, respectivamente e de modo progressivo , no dia 8 de Dezembro, 19 de Janeiro e 16 de Fevereiro.

Aquando do lançamento do terceiro e último EP, a banda editará, então, uma compilação destes “três actos” e uma caixa de vinis. Como forma de celebrar o anúncio desta trindade, o colectivo acaba de lançar o single “I’ll Be Your Pilot”, tema pertencente ao segundo EP e que abre esta odisseia. Alinhamentos ali em baixo.

Nunca um título de um disco disse tanto sobre…o disco. Disco é o nome do novo disco dos bracarenses Máquina del Amor, disco com edição prevista para dia 24 de Novembro. Nascido de uma residência artística no gnration, Disco é um disco feito de dicotomias e contradições, em que o rock parece rei até que a electrónica lhe dizer que vai nu. Disco é um disco que brinca com a luz na escuridão, é banda-sonora de um filme ainda por fazer, Disco és tu e eu, Disco é, sobretudo, e, acima de tudo…um disco.

Disco também é “Mau”. Quatorze “discos” depois (merda, quinze) eis “Mau”, primeiro single deste disco (foda-se, dezesseis).

Parece que os Calexico lançam um novo disco de 2018. Parece que se chama The Thread that Keeps Us. E que chega a 26 de Janeiro de 2018.

"End Of The World With You" é a canção conhecida há coisa de minutos e deve falar certamente do fim-do-mundo que, como todos nós sabemos, se aproxima muito rapidamente.

Este novo tema mostra uns Calexico um pouco mais rock que o habitual. Não fosse esta uma canção inspirada por algumas das bandas de indie rock favoritas dos Calexico, como os Pavement, Sebadoh ou The Replacements. Mas continua sexy. Isso continua.

A argentina Mariana Paraway lançou finalmente a flecha. O seu novo disco acaba de ver a luz do dia e mostra uma pop irresistível feita de ritmos latinoamericanos e com produção exímia.

Neste disco, intitulado #LaFlecha, Mariana Paraway colabora com mulheres como Andrea Echeverri, Marian Ruzzi, Loli Molina ou Violeta Castillo, reforçando o carácter feminino e feminista do seu trabalho. Podem ouvir todas as canções deste disco aqui e baixo. E bailar, por favor, bailar.

Pajubá, o disco de estreia da cantora, compositora e artista multimédia Linn da Quebrada, já está disponível nas principais plataformas desta vida. Como por exemplo o Spotify. 

Com direcção musical de BadSista, o primeiro disco da brasileira teve produção de Nelson D, Carlos NuneZ, Vincenzo e Diego Sants. Foi definido pela própria Linn como um disco de “afro-funk-vogue”. Em Pajubá, a brasileira tira "o macho do centro" e dá "o foco total aos corpos de essência feminina e aos seus desejos”. Ouçam aqui em baixo "Talento", um dos temas deste registo de estreia.

Chama-se “Wallowa Lake Monster” e é uma nova canção de Sufjan Stevens, parte integrante de The Greatest Gift Mixtape — Outtakes, Remixes, & Demos from Carrie & Lowell, que como o nome indica é feito de "sobras" de Carrie & Lowell, editado há dois anos.

O novo tema tem quase sete minutos, uma data de referências a Dungeons & Dragons e pode ser ouvido ali em baixo. E vale bem a pena.

A francesa Colleen, que é como quem diz Cécile Schott, decidiu fazer algumas mudanças no seu som e o resultado disso é um novo disco. A flame my love, a frequency releases chega em Outubro, mais precisamente no dia 20.

"Winter Dawn", um dos temas desse novo disco, já pode ser ouvido em toda a sua glória. Anda por lá um flirt com a música electrónica como nunca tínhamos ouvido na música da francesa. Lembramos que Colleen tem concerto marcado na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, no dia 7 de Dezembro.

Kevin Morby é um hiperactivo. A sua nova editora, Mare Records, irmã da Woodsist, acaba de recrutar uma nova artista, depois de ter mostrado ao mundo os talentos de Shannon Lay, de quem já falamos nestas páginas.

Agoras é a vez de Anna St. Louis ser apresentada a todos nós. First Songs, é o nome do registo, e a belíssima “Fire” é a primeira a dar a cara pelo seu talento. A coisa toda chega a 3 de Novembro, o primeiro single pode ser ouvido aqui em baixo.

Meg Remy é U.S.Girls, nome de guerra que a americana adoptou para revisitar a pop que recria na sua música, música que a deixou doida ou o contrário, ainda não deu para perceber. O que se percebe, aliás, o que se sabe, é que U.S.Girls tem um single novo a que deu o carinhoso nome de “Mad As Hell” e que de carinho, fica só por aí.

O novo e altamente politizado tema foca-se nos gastos exorbitantes do governo norte-americano com armamento sensibilizando, simultaneamente, o público para a causa pacifista. Bom, chega de treta, fiquem com “Mad As Hell”.

Não, não vamos entrar pelo caminho da estupidificação geral ao afirmarmos “hater gonna hate” (perdoem-nos o singular). Vamos sim, entrar com os Hater pelo seu EP Red Blinders adentro, salvo seja, para vos revelarmos “Blushing”, primeiro single a sofrer de opinião pública.

Dream pop indie pop lo-fi acústico e quejandos que lhe queiram juntar-se, assim é Red Blinders, cuja figura por inteiro só se verá a contraluz no dia 1 de Dezembro, até lá…eis “Blushing”.

Pelos vistos ainda existem The Rolling Stones para descobrir ou, pelo menos e para os mais atentos, para redescobrir. Falamos da nova colectânea The Rolling Stones - On Air, disco que reúne gravações de rádio na BBC (entre 1963 e 1965), raramente ouvidas, de uns ainda imberbes Stones e que estará no mercado a partir do dia 1 de Dezembro deste ano.

Entre os 32 temas escolhidos para fazerem parte de The Rolling Stones - On Air estarão oito músicas nunca antes gravadas ou lançadas comercialmente. Se a audição destas oito faixas ainda terá que esperar, o mesmo não se poderá dizer de “Come On”, primeiro single da banda e música que abre The Rolling Stones – On Air.

Os paulistanos Garotas Suecas preparam os detalhes do seu terceiro disco de originais. E acabam de nos mostrar um novo single, o sucessor de “Objeto Opaco”, que foi mostrado em Maio. "Captei Você" pode ser ouvido ali em baixo.

Futuro do Pretérito, o tal novo registo, chega no dia 23 de Outubro, mostra novas influências e uma nova formação. O disco terá o selo da Freak. Siga a festa.

Lucas MacFadden, que é como quem diz Cut Chemist, está a preparar-se para editar o seu primeiro álbum em 12 anos.

Die Cut será o título do seu segundo álbum de estúdio, sucedendo assim a The Audience's Listening, e o primeiro single, "Work My Mind", com Chali 2na e Hymnal, já está disponível para escuta. Die Cut tem data de lançamento prevista para o dia 2 de Março.

Actividade, poder e dádiva, uma trindade que os Madrepaz associam à mão direita (pensando na maioria destra) em contraponto com a inacção associada à mão esquerda. Deste primeiro passo, a banda saltou para o acto reflectivo de pensar o mundo sem a “mão direita”. O que aconteceria se ficássemos impossibilitados de agir, de dar?

A resposta é “A Mão Direita”, single que sucede a “O Sol Amarelo”, dois temas que estão incluídos no disco de estreia dos Madrepaz de nome Panoramix que já anda por aí a limpar romanos.

A brasileira Marcia Castro está de “esperanças” de um novo disco. Treta é o seu nome (será editado no dia 20 de Outubro via Jóia Moderna).

Marcia Castro acaba de libertar o segundo single “Baba no Quiabo”, tema que contou com a participação de Ava Rocha, Gui Calzavara, Luciano Salvador Bahia e nos remete para o candomblé:

Bart Simpson acusa o toque e grava, em vídeo, todo o processo e faz um insta story. Não contente com tudo isto, e como não há uma insta story sem duas, o diabrete enrola-se à má-fé com Princess Nokia numa a linha de fronteira entre o Chipre e o Chipre do Norte. Desta feita, para além de insta story sai, de igual modo, vídeo para o You Tube. É bom, não foi?

Se não foi assim que se passou, paciência. O Expresso também inventa relatórios e a maltinha continua a comprar o jornal e a votar naqueles que eles lhes dizem para votar. Na verdade Destiny Frasqueri aka Princess Nokia tem um novo álbum na forja. Baptizado de 1992 Deluxe (estreia dia 10 de Novembro), o novel disco acaba de dar ao mundo dois novos singles pelo preço de um: “Bart Simpson” e “Greenline”.

O nosso Max Richter André Barros, responsável por algumas das mais belas peças de piano que a música portuguesa contemporânea já ousou criar, está, hoje, de regresso aos álbuns com o disco Reasons. Criado em estreita parceria com a islandesa Myrra Rós (autora de duas músicas), Reasons plasma em música a visão poética-delicada-mágica de André Barros do qual o primeiro single “Days Of Slumber” é a mais fiel reprodução.

Vencedor do prémio para melhor banda sonora no Los Angeles Independent Film Festival Awards, atribuído no início de 2015, pelo seu trabalho na curta-metragem "Our Father" de Linda Palmer, André Barros está novamente nomeado para mais um importante prémio internacional Hollywood Music in Media Awards (2017), com a música "Brisas de Outono”. Eis “Days Of Slumber”.

Os britânicos CousteauX estão de malas aviadas para Arcos de Valdevez. Custou ei-los que partem da Grã-Bretanha em busca de uma vida melhor no Alto Minho…Bom, não é tanto assim, embora o Alto Minho seja digno de lá se depositar uma vida. A banda proveniente das terras de sua majestade irá actuar na Casa das Artes de Arcos de Valdevez no próximo dia 28 de Outubro, um concerto único em solo nacional que servirá para apresentar o seu novo disco Cousteaux e celebrar a reunião dos seus elementos depois de dez anos de separação.

Os bilhetes têm o preço único de 5 euros. Lançado no último mês de Setembro, Cousteaux traz de volta a dark pop que lhes é característica mas com uma maior acentuação no dark da fórmula inicial e um lado romântico ma non troppo. Eis a “Burma” que deste Cousteaux saiu.

“No Harm” é o novo single do duo norueguês Smerz. Catharina e Henriette são esta hidra de duas cabeças que acaba de engendrar um novo tema decorrente da sua residência artística no NTS.

Mais sombrio e disruptivo do que as suas criações anteriores, a benigna “No Harm” está incluída numa mix-tape (também saída da residência NTS) que engloba nomes como Yves Tumor ou Hitoshi Kojima. Para ouvir “No Harm”.

Leyland James Kirby tem dedicado os seus último tempos a um projecto que tem tanto de megalómano como de curioso: uma série de seis discos sob o moniker The Caretaker, que porão fim ao mesmo através de uma exploração dos conceitos de perda de memória, nostalgia e demência. Everywhere At The End Of Time vai para já a meio mas Kirby, ou Caretaker, será já alvo de um tributo por parte de fãs e músicos.

Memories Overlooked sairá a 27 de Outubro e conterá 100 faixas da autoria de mais de 90 artistas, entre os quais o "nosso" João Sarnadas, sendo que todos os lucros obtidos reverterão a favor da Alzheimer's Association, organização que procura a cura para essa malfadada doença. O trailer explica mais:

Os Made To Break, colectivo formado por Ken Vandermark que nos últimos anos lançaram uns belos álbuns de cariz free (Cherchez La Femme, de 2014, à cabeça), regressaram esta semana ao trabalho com uma homenagem invulgar - por ter sido feita a alguém ainda vivo e em actividade.

Falamos dos Shellac, que foram o alvo de "Hydroplane (For Shellac)", single de avanço para o próximo álbum dos Made To Break, Trebuchet, com data de lançamento marcada para o dia 10 de Novembro. E não foram os únicos a ser alvo de homenagem por parte do quarteto; também Susan Sontag e Kerry James Marshall tiveram direito a um tributo em formato free. Podem já picá-lo no Bandcamp:

Por motivos de força maior, o concerto do gigante Actress, que teria lugar no próximo dia 25 de Outubro inserido no Jameson Urban Routes, teve de ser reagendado para o dia 16 de Novembro. Sem data ficou também Superstar & Star, que também passaria pelo Musicbox, em Lisboa.

Mas se o Urban Routes perde dois, logo acrescenta dois: o britânico Lone (na foto) e os Bateu Matou, projecto que junta Quim Albergaria, DJ Riot e Ivo Costa, substituirão os cancelados no cartaz do festival, que se realiza de 24 a 28 de Outubro. Todas as informações sobre bilhetes e programação podem ser consultadas aqui.

A Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, anunciou mais uma série de nomes que preencherão a programação daquele espaço até final do ano.

Para além dos anteriormente anunciados Dedekind Cut (já este domingo), Mark Eitzel, Jarboe, Avey Tare e Forest Swords, a ZdB revela agora as vindas do Thurston Moore Group (que inclui James Sedwards, Debbie Googe e Steve Shelley e que tocarão pela mão da ZdB no Lux), Gaika, Alex Zhang Huntai e Colleen, que apresentará disco novo, entre outros. Consultem a programação completa aqui. Vemo-nos lá?

Está de regresso o festival com mais rock na veia. A 17ª edição do Barreiro Rocks realiza-se a 3 e 4 de Novembro, ao contrário das edições anteriores, e uma vez mais contará com essa aura de rock enquanto religião.

Para o efeito, foram convidados Monsenhores como Johnny Throttle, Dirty Coal Train, Mighty Sands, El Señor, The Cavemen, The Twist Connection e Tracy Lee Summer, entre muitos, muitos outros. O Barreiro Rocks realiza-se n'Os Ferroviários e no Custom Kulture Garage, já tem bilhetes à venda (15€ diário, 25€ passe) e podem ir sabendo mais aqui.

3 de Novembro

Johnny Throttle
Hey Honcho & The Aftermaths
Samesugas
Mr. Gallini
Mighty Sands
Debut!
El Señor
DJ Set María P

4 de Novembro

The Cavemen
Cave Story + Duquesa + Ra Fa El
The Twist Connection
Stone Dead
Moon Preachers
Tracy Lee Summer
The Dirty Coal Train
DJ Set Candy Diaz
Little Orange OMB

Depois de $uccessor, Dedekind Cut voltou imediatamente ao trabalho. Tahoe, o novo álbum de Fred Warmsley, que é também Lee Bannon, e que é um dos grandes desta vida electrónica, será editado no dia 23 de Fevereiro, sendo um álbum que - explica - viaja «pelo passado, pelo presente, pelo futuro e pela fantasia».

Poderemos comprová-lo já esta semana e ao vivo; o músico passará por Guimarães, para uma actuação no festival Mucho Flow, no sábado e desce depois a Lisboa, para se apresentar na ZdB. Entretanto, eis o primeiro avanço para Tahoe:

A.S. Fanning nasceu em Dublin, Irlanda, e está agora radicado em Berlim, Alemanha. A sua segunda vida poderá ou não ter inspirado o seu álbum de estreia, Second Life, que será editado no dia 13 de Outubro através da Proper Octopus.

Descrito como sendo ideal para fãs de Scott Walker, Aldous Harding e (ugh) Father John Misty, e apontando como influências os Neu! e os Joy Division, escusado será dizer que estamos perante algo de mágico - "Never Been Gone", single retirado do álbum, aponta nesse sentido em toda a sua glória folk. Ouçam-no em baixo.

Para além do nome bizarro, L-Vis 1990 é conhecido pelo seu trabalho na Night Slugs, que ajudou a criar, assinando também alguns discos desde 2009.

O seu próximo trabalho será, no entanto, uma mixtape, que tem como propósito representar aquela que é a visão de James Connolly - ou L-Vis 1990 - do hip-hop, do r&b, do underground, do que seja. 12 Thousand Nights contará com a presença de nomes como Gaika ou Mista Silva e será lançada no próximo dia 27 de Outubro, em formato digital, e já é possível ouvir "Sunlight", tema que como devem calcular é para colocarem aos berros e dançarem no meio da rua. Atentem.

Parece que foi apenas ontem que voltaram e já se estão a ir embora. Os Swans vão colocar um novo ponto e vírgula na sua actividade (com possibilidade de voltarem no futuro, apenas sem os membros actuais) e têm reencontro marcado com o público nacional depois de deitaram o NOS Primavera Sound abaixo, em Junho passado.

Os palcos serão o do Hard Club, no Porto (8 de Outubro) e o do Lisboa ao Vivo (9 de Outubro). Tanto num como no outro caso, as primeiras partes estarão a cargo de Baby Dee. Os bilhetes têm preço único: 25€.

O Festival Para Gente Sentada divulgou esta semana a sua programação completa. Nos dias 17 e 18 de Novembro a cidade de Braga irá acolher aquela que será a 13ª edição do evento, e que contará com nomes como o acima retratado Perfume Genius - que editou este ano novo álbum, No Shape -, First Breath After Coma, Julian Baker, Luís Severo e Ermo.

O festival irá dividir-se entre Theatro Circo e Gnration, com concertos também reservados para o centro da cidade. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais e custam 20€ (diário) e 30€ (passe).

17 Novembro

Theatro Circo - Perfume Genius / Noiserv
Gnration - First Breath After Coma / Holy Nothing
Centro da cidade - Máquina Del Amor

18 Novembro

Theatro Circo - Julien Baker / Capitão Fausto
Gnration - Luís Severo / Moullinex
Centro da cidade - Ermo

Miya Folick. Quem? É isso que vamos descobrir nos próximos tempos, presumimos nós. Isto sabemos já: é norte-americana, passeia-se por Los Angeles e prepara-se para lançar um novo EP no dia 3 de Novembro através da Terrible Records. 

O EP chama-se Give It To Me, tem cinco temas e um deles é uma versão de "Woodstock", de Joni Mitchell. A norte-americana tinha já mostrado "Trouble adjusting", outro dos temas deste novo registo. apesar de não ter maneiras à mesa, estará prestes a tornar-se numa estrela?

A sanfoneira, cantora e compositora brasileira Livia Mattos acaba de mostrar uma das canções do seu disco de estreia, que severá chegar ao mundo algures este ano. chama-se "Vinha da Ida" e pode ser ouvido - e fabulosamente visto - ali em baixo.

O álbum, com o mesmo nome, tem a produção de Alê Siqueira e conta com participações de Chico César, Zé Manoel e o sanfoneiro franco-português Loïc Cordeone.

Carla Bruni estreia-se ao vivo em Portugal nos dias 25 e 27 de Janeiro. E em grande. A francesa vai apresentar-se nos Coliseus de Lisboa (25) e Porto (27). Virá até cá apresentar French Touch, o seu sexto álbum, que será editado esta sexta-feira, dia 6 de Outubro.

Este novo registo dedica-se inteiramente a versões. Há canções para todos os gostos: Depeche Mode, Rolling Stones, Patsy Cline, AC/DC, Lou Reed, entre outros. Aqui em baixo está um desses temas.

O Out.Fest está de regresso ao Barreiro para mais quatro dias de descobertas sonoras. O festival, que vai para a sua 14ª edição, enche-se uma vez mais de artistas e projectos enraizados na chamada "música experimental", mesmo que este termo seja pouco para distinguir cada qual dos nomes que ali estarão presentes.

Por exemplo: ninguém conseguirá, talvez, caracterizar devidamente os Pere Ubu, que regressão a Portugal sob a designação Pere Ubu Moon Unit para ao que tudo indica apresentar os temas do seu novo álbum, 20 Years In A Montana Missile Silo, com o espectro de uma guerra nuclear a pairar sobre as nossas cabeças. Por falar em regressos, destaca-se o de Lolina, nome com o qual Inga Copeland se reinventou depois dos Hype Williams, o dos Black Dice que prometem, erm, partir tudo, e ainda as vindas de Charlemagne Palestine e dos gigantescos This Heat (ou This Is Not This Heat, mas na verdade até é).

O festival arranca esta quarta-feira com Jonathan Uliel Saldanha, na companhia do grupo coral dos Trabalhadores da Autarquia do Barreiro, e decorre até sábado em vários pontos da cidade. Os passes gerais estão já esgotados mas ainda há bilhetes diários e um pack especial para os dias 6 e 7. Tudo o que há para saber está aqui.

Já que os Pixies são uma merda em 2017, restam as Breeders para nos fazer acreditar no rock e na juventude e nos dois ao mesmo tempo.

A banda de Kim Deal está de volta com "Wait In The Car", dois minutos deliciosos e in your face que constituem a sua primeira canção nova desde 2009, mesmo a tempo da digressão europeia e norte-americana que têm já marcada (nada em Portugal, chuif). O single é o primeiro de uma série de 7'' que irão lançar a partir do dia 15 de Outubro e já pode ser ouvido através do YouTube. 'Bora lá.

Formado em 2012 em Vitória, o grupo Melanina MCs mostrou ontem o single “Cenários”, parte integrante de Sistema Feminino, o disco de estreia do quarteto que será editado em Outubro.

Depois do EP Tesouro Escondido, editado em 2016, as MCs Afari, Geeh, Lola e Mary Jane lançam-se agora para o registo de estreia. "Cenários" pretende reflectir o "quotidiano da mulher negra periférica, versando sobre as suas conquistas e dificuldades diárias, além da felicidade como uma forma de resistência". Podem ouvir o tema aqui em baixo.

Isto podia dar para tanta coisa mas não vai ser por aí. São marionetas, estão inseridas na 28ª edição do Festival de Marionetas do Porto (de 13 a 29 de Outubro) e vão andar pelo Hard Club no próximo dia 28 de Outubro. Falamos do grupo hip-hop berlinense Puppetmastaz, colectivo que se intitula de “toys band” em que os seus elementos são marionetas que querem impor uma nova ordem mundial dominada por marionetas. Nada de novo, portanto.

Estes alemães apresentar-se-ão no Hard Club, Porto, com o seu quinto álbum de originais Keep Yo Animal!, quinto registo de originais lançado em 2016 dos Puppetmastaz que vem com esta “Silver Chrome” lá dentro.

Tudo começa em Fala Flow (Edimburgo-Escócia) com a observação de um bando de aves e da forma como elas criavam bolsas de resistência ao vento para se auxiliarem mutuamente. Daqui resultou uma peça de teatro chamada “Wind Resistence”. Escrita, dirigida e levada a palco pela própria Polwart, a peça estreou no ano passado no festival de Teatro de Edimburgo e recebeu críticas positivas. Se tudo isto não bastasse, Polwart ainda concebeu a banda sonora, uma banda sonora a que chamou A Pocket Of Wind Resistence e que no próximo dia 17 de Novembro surgirá em disco.

Como referimos, a existência deste álbum deve-se, sobretudo, às nortadas que levam as aves a se unirem em torno do bem comum, uma ideia que Polwart transporta em forma de metáfora das relações humanas para disco e do qual acaba de ser lançado o single “Labouring And Resting”, primeiro voo deste A Pocket Of Wind Resistence.

Avante camarada, avante camarada junta a tua à voz de Sirotkin, músico moscovita que faz do indie o seu manifesto e de “Beysya Serdce, Vremya Bitsa” ou “Break My Senses” (como o artista lhe chamou na versão inglesa) seu o novo single depois de recentemente ter lançado o mini álbum Mrmor ou Marble na língua de Shakespeare.

Apesar de recente, este tema já foi utilizado como banda-sonora pelo estilita Gosha Rubchinskiy na Paris Fashion Week e regista os anseios e desilusões dos jovens nascidos no período pós-União Soviética. Desconhecido entre nós, mas um nome em ascensão no universo indie moscovita, Sergey Sirotkin e a sua banda já tocaram com nomes como Damien Rice, Jay-Jay Johanson ou Kodaline. Eis “Beysya Serdce, Vremya Bitsa” e o sol brilhará para todos nós.

Pois é. O Vodafone Mexefest acaba de anunciar mais três nomes para a sua próxima edição. São eles: Oddisee, Hinds e Ermo. Já sabem, 24 e 25 de Novembro, Avenida da Liberdade, Lisboa, etc.

Até agora estamos assim: Aldous Harding, Allen Halloween, Cigarettes After Sex, Childhood, Destroyer, Ermo, Hinds, IAMDDB, Julia Holter, Karlon, Liars, Liniker e os Caramelows, Luís Severo, Manel Cruz, MOMO convida Camané, Oddisee, PAULi, Songhoy Blues, Statik Selektah, Valete e Washed Out.

O Plano B, no Porto, já divulgou a sua programação para Outubro. E está repleta de coisas boas. Já esta quarta-feira, dia 4, a pista estará entregue a Pete Rock e CL Smooth, dupla essencial para entender o hip-hop dos anos 90, seguindo-se a DJ e produtora Chloé a 6, que se apresentará juntamente com os :Papercutz, com álbum novo na bagagem.

Surma e Jonny Abbey farão a festa a 12, com um prato fortíssimo logo no dia a seguir: o mago Lindstrøm. Ramboiage (20), L-ALI e YUZI (27) e Bamba Social (31) completam o ramalhete. Mais aqui.

A navegação a solo do cantautor Glen Hansard continua. A partida está anunciada e acontecerá a 19 de Janeiro, data em que o novo (e terceiro) navio Between Two Shores largará âncora da editora Anti-.

Com pavilhão de incerteza e velas de catarse, o novo registo do marinheiro (Hansard é-o nas suas horas vagas) acaba de libertar o primeiro single, profético tema que vai baptizado com o nome de “Time Will Be The Healer" e pode ser ouvido a partir de agora.

Dia quente na Catalunha, dia quente em Portugal, dia quente no mundo. E no Brasil não é excepção. Castello Branco acaba de dar ao mundo finalmente o sucessor de Serviço, o seu estrondoso disco de estreia.

A produção musical do disco é assinada pelo próprio, que teve como coprodutores o maranhense Ico dos Anjos e o carioca Lôu Caldeira . O disco conta com canções interpretadas por Filipe Catto, Mãeana e Verônica Bonfim.

Podem ouvir as onze canções de Sintoma aqui em baixo no Spotify. E tenham por favor um santo domingo.