Os Löbo estão de regresso após um fim anunciado em 2013. A banda lisboeta, responsável pelo magnífico Älma (2010) e por uma sonoridade sludge que os tornou em estrelas da cena metálica underground em Portugal, irá dar o seu primeiro concerto em Lisboa após a "pausa".

Acontece tudo na próxima sexta-feira, no Sabotage, coincidindo este com a reedição do EP supracitado pela Signal Rex. Os bilhetes custam 6 euros.

Alexandre Rendeiro passará pela Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, na próxima sexta-feira, pelas 22h, naquela que será a apresentação do seu álbum de estreia enquanto Alek Rein, Mirror Lane.

Rendeiro estará no aquário juntamente com Luís Barros (bateria) e Alexandre Fernandes (baixo), para uma sessão psicadélico-gostosa que contará igualmente com o mestre Filipe Sambado a fazer a primeira parte do concerto (ele que tem também disco novo, editado há uns meses, Vida Salgada). Tudo começa pelas 22h e os bilhetes custam 6€.

Eis um "supergrupo" de luxo: Miguel Pedro e António Rafael (Mão Morta), Joana Gama, Luís Fernandes (peixe:avião), João Martinho Moura (arte digital) e Manuel Correia (fotógrafo). Juntos, formam o BRG Collective, colectivo multidisciplinar onde se celebra, citamos, «a criação em torno da exploração sonora, da imagem e da arte digital».

Tudo somado, estarão pelo Theatro Circo nos dias 30 de Setembro e 1 de Outubro para uma mostra de trabalhos desenvolvidos em várias artes, a saber: cinco concertos audiovisuais, três instalações permanentes e uma exposição de fotografia. Os bilhetes custam 3€ para os dois dias. Saibam mais aqui. Em baixo o projecto QUEST, de dois dos seus integrantes.

Álbum de estreia do actor/produtor de cinema e agora cantor “carioca” Lucas Weglinski. Lukash é o seu pseudónimo musical e tem em FoGo o seu álbum de estreia.

Psicadélico, carnavalesco, rockeiro mas, também, agasalhado a samba e carimbo, FoGo é assumidamente um disco político numa altura em que “as pessoas parecem sonâmbulas, despolitizadas” e que, por isso, o seu “nome é fogo”, assume Weglinski à Folha de São Paulo.

Prova desse activismo político é a faixa/single “Árvore”, manifesto contra a barbárie cometida contra os povos indígenas pelos colonizadores portugueses que conta com a participação de Ava Rocha e que poderão ouvir a partir de agora.

O primeiro álbum de Jemh Circs está aí ao virar da esquina. Na próxima sexta-feira, a editora Cellule 75 vai por cá fora Jemh Circs, álbum composto por faixas impregnadas de experimentalismo.

Projecto pensado e concebido por Marc Richter, Black To Comm, Jemh Circs pinta telas sonoras a partir do princípio de “camada sobre camada” de sons que desembocam em paisagens sonoras vagamente discerníveis entre uma pop amolgada e amalgamada. A dois dias de se ficar a saber o resultado completo desta experiência, fiquem com o novíssimo single extraído de Jemh Circs, “Ondre”.

A “máquina de som” liderada por Eno Williams já tem data de regresso marcada. Dia 3 de Março do próximo ano, os Ibbio Sound Machine voltam aos álbuns com o lançamento de Uyai, registo que vai contar a chancela da nova editora da banda, a Merge Records.

Sediada em Londres mas com raízes na Nigéria, os Ibbio Sound Machine cruzam o funk da África Ocidental com o post-punk, o disco e o electro, uma mescla que lhes valeu boas críticas aquando do lançamento de Ibbio Sound System (2014), registo primeiro da banda. Ainda sem singles referentes a Uyai, fiquem com “Let’s Dance (Yak Unek Inek)” retirado a Ibbio Sound System.

Nova editora, novo disco e novo single. Cult Records é a editora, City Club o disco (sai a 21 de Outibro) e “Night Ride” o primeiro single que dele nasce.

Co-produzido por Julian Casablancas e Shawn Everett, City Club é, de acordo com a informação recolhida, um caldo de cultura que reúne reggae, punk, country e psicadelia embrulhados em proeminentes synths e beats dançáveis. Fiquem com “Night Ride”.

Apesar de Orphée ir buscar o seu nome ao mito grego, este disco não é mito, é realidade. O trabalho, com o selo Deutche Grammophon, marca o regresso do compositor islandês aos álbuns depois de inúmeras bandas-sonoras, entre as quais “Theory Of Everything” e “Sicaro”, e sobrevoa temas como a memória, a morte ou o renascimento.

Deste mito caído na realidade já se pode ver e ouvir uma pequena obra-prima chamada “Flight From The City”. Alinhamento de Orphée logo depois.

Quatro anos depois do lançamento do EP About To Die em 2012, os norte-americanos Dirty Projectors estão de volta com o tema “Keep Your Name”.

Tema lançado de forma singular, ainda não se antevê qualquer álbum no horizonte, “Keep Your Name” incorpora samples do tema da banda “Impregnable Question”, bem como, uma sample da música de Dan Deacon “Sheated Wings”. A música conta, ainda, com a colaboração de Tyondai Braxton dos Atoms For Peace. Fiquem com “Keep Your Name”.

Mais três coisas boas - muito boas - para o cartaz já de si muito bom do Vodafone Mexefest 2016. Ora tomem lá nota disto: Elza Soares com o disco que a voltou a colocar no centro das atenções, Howe Gelb e o seu Piano Trio e Bruno Pernadas (a fazer que disco? não sabemos) vão também descer a Avenida do Vodafone Mexefest.

Os bilhetes para o festival estão à venda e custam 40 euros se forem comprados até ao dia 30 de Setembro, que é como quem diz a próxima sexta-feira. Do que é que estão à espera, meninas e meninos?

Boas notícias. A brasileira Elza Soares vem a Portugal apresentar o seu mais recente e fabuloso disco de originais, A Mulher do Fim do Mundo, o primeiro primeiro álbum, em 60 anos de carreira, composto exclusivamente por temas inéditos, escritos para Elza Soares.

O concerto acontece na Casa da Música a 24 de Novembro e é totalmente imperdível. Os bilhetes custam 30 euros e já estão à venda em Ticketline.pt e na Casa da Música.

Os Grand Sun, quarteto de Oeiras ligado à corrente rock em todas as suas vertentes ou tomadas, irão estar juntamente com CAIO, projecto de João Santos baseado na indie folk, na próxima sexta-feira, 30 de Outubro, no EKA Palace, em Xabregas, casa que se tornou ponto de paragem indispensável da movida musical lisboeta.

A organização é das Produções Incêndio, com os concertos a começar pelas 22h. A entrada custa 3 euros. Podem ouvir aqui em baixo ao que soam os Grand Sun.

Na Mata reverberam sons, são animais, são gente, gente é certamente e, certamente, nos próximos dias 1 de Outubro e 19 de Novembro será gente aquela que estará na plateia do Convento de Santa Cruz do Buçaco para verem tocar, respectivamente, a Jigsaw e Tom Brosseau, concertos incluídos no Ciclo Sons do Bussaco.

As entradas para os concertos ficam-se pelos 5 euros. Fiquem aqui em baixo com os a Jigsaw e esta “The Strangest Friend”.

Alex Izenberg partiu…para ficar. Partiu em direcção a uma carreira na Música e, espera, veio para ficar. Harlequin é o nome do seu disco de estreia (18 de Novembro) e “To Move On” o primeiro single dele nascido.

Fruto de cinco anos de escrita e composição, Harlequin nasce, entre trabalhos lançados por Alez sob outros pseudónimos, como uma “fantasia” psicadélica cheia de amor, confusão e magia postos, agora, à prova em “To Move On”.

Vem aí o quarto álbum de Rita Redshoes. Chega em Outubro. O single de avanço chama-se "Life is Huge” e pode ser ouvido ali em baixo. "Esta canção andava cá dentro há mais tempo do que devia, sendo que “dentro” é sítio que não sei precisar onde fica. Ainda não lhe ouvia as notas todas, tinha apenas umas frases soltas numa folha. Até que numa manhã de Março, ao piano, tomou conta das minhas mãos e roubou-me toda a atenção de que dispunha.”, descreveu Rita Redshoes.

Britânica, oriunda da histórica Ilha de Wight (Canal da Mancha), Angelina, só Angelina atirou-se à música como um náufrago se atira para o primeiro pedaço de terra que avista. Essa “terra” metafórica consubstanciou-se, agora, num longa-duração literal chamado Vagabond Sainy (sai a 2 de Dezembro).

Álbum-refúgio que tem no tema do mesmo nome o seu primeiro single. Tema para ouvir aqui em baixo no soundcloud da editora, a WONDERFULSOUND.

A banda lisboeta entregou-se ao trabalho, trabalho esse que começa a dar frutos com o anúncio de um novo álbum para Novembro. Still Alive for the Growth é a árvore outonal que carrega com o peso de George Orwell nos seus ramos ou não fosse “Animal Farm” o primeiro single amadurecer para o mundo.

“Conceptual e negro” assim é o vídeo que acompanha a interpretação da banda sobre o clássico de Orwell,assim como conceptual e negro é o álbum que sucede ao aclamado Searching For Meaning de 2014. Fiquem com “Animal Farm”.

Liquid Peace é o nome da obra que Novembro desvelará (dia 18) e que marca o regresso da banda oriunda de Caldas das Taipas aos registos discográficos.

Gravado nos estúdios Sá da Bandeira no Porto, Liquid Peace marca o fim de um hiato de quase dez anos desde o lançamento de Sugar Train em 2007 deste quarteto. Agora, findo esse período de “estaleiro” estão de regresso com novo álbum do qual a primeira peça já se pode ouvir. Falamos do single que dá nome ao EP, “Liquid Peace”. De referir que o primeiro concerto pós-lançamento ocorrerá na natal Caldas das Taipas a 19 de Novembro.

Depois de uma “hibernação” de dois anos Gobi Bear acordou com fome de música e a forma que encontrou de a mitigar foi criar um novo registo.

Gobi Bear assim se chama o repasto, tem estreia marcada para dia 29 de Novembro, mês em que também será lançado o primeiro single deste EP com cinco faixas. Para o mês do Natal fica o regresso aos concertos. Ainda sem singles que se ouçam, fiquem com “Lisbon” extraído a Mais Grande, disco de 2012.

A britânica está em fase de estreias. Primeiro o seu álbum, Blue Again e, depois o single “I Should I Know”, tema que acaba de abrir os olhos.

Álbum proeminentemente pop, Blue Again é descrito, pela autora, como uma acto “exploratório do amor e do tempo, das relações humanas e das memórias” do qual salta, agora, este “I Should I Know”, tema que versa sobre “a raiva e confusão inicial pelo que o meu pai passou com alguém que tinha a mesma idade do que eu na altura”.

Pop, shoegaze, techno minimal e ambient; cabe de tudo na música electrónica de Axel Willner, nome de guerra The Field.

Este ano, o sueco lançou aquele que é o seu quinto longa-duração, The Follower, através da reputadíssima Kompakt, e virá agora apresentá-lo ao Lux, em Lisboa, em data única - estando a informação sobre o preço dos bilhetes e outras mordomias resguardada para mais à frente no tempo. O concerto terá lugar a 7 de Outubro e podem ir sabendo mais aqui.

Sexta (30 de Setembro) e sábado (1 de Outubro) Vila do Coronado-Trofa vai acolher o SMED Fest, festival que reunirá mais de uma dezena de bandas portuguesas junto á Estação de Caminho-de-ferro local.

Organizado pela SMED-Quebra Sentidos Associação Cultural, a 6ª edição do SMED Fest garantiu as presenças de Granada, Mr. Miyagi, The Crawlers, Blackjackers, The Black Wizards, Solar Corona, We Bless This Mess, GoBabyGo, Capitão Gancho, O Mau Olhado, Wushta, Lazy & Dekor, Sentido Único, Double, Sem Aspas.

O campismo é gratuito e os bilhetes variam entre os 8 (passe geral) e os 5 euros (bilhete diário), bilhetes que se encontram à venda no SMED Museu, na ESAD Matosinhos, na AE ESAD e na Live Event Ticketing. Fiquem aqui em baixo com os The Black Wizards e “Lake Of Fire”. Alinhamento da coisa logo depois.



Sexta-feira - 30/09

Abertura de portas - 20h

Palco Principal

21h30 - 22h30
Lazy & Dekor Sentido Único Double Sem Aspas
22h45 - 23h30
Blackjackers
23h45 - 00h30
The Crawlers
00h45 - 01h45
Granada

Sábado - 01/10

Abertura de portas - 14h

Skatespot

15h - 15h45
O Mau Olhado
16h - 17h
We Bless This Mess

Palco Principal
18h - 18h45
Capitão Gancho
19h - 19h45
Solar Corona
20h - 20h45
Wushta
21h - 21h45
Juca John
22h -22h45
GoBabyGo
23h - 23h45
The Black Wizards
00h - 00h45
Mr. Miyagi
01h - 02h
Terapia Rock N Heavy

Depois de se terem estreado com Sun Structures (2014), álbum que gozou de um excelente acolhimento por parte da crítica e do público e que os levou aos mais importantes festivais do velho e do novo mundo, os Temples estão de regresso.

“Certainty” é o primeiro single a ser sacado ao novo disco do quarteto britânico, álbum ainda sem nome que sairá em 2017, e estreia agora aqui em baixo.

Debute feita sob a identidade Sad13 e com Slugger (disco sai a 11 de Novembro) entre mãos. Depois de se ter feito ouvir pela primeira vez neste registo com “Get A Yes”, tema de avanço para o disco, a guitarrista/vocalista/mentora dos Speedy Ortiz volta à carga com o single “<2”.

Criado ao longo deste ano em Filadélfia, Slugger é, de acordo com Sadie, uma “tentativa de colocar o foco no amor e amizade entre mulheres e desmontar a teia de inveja e propriedade em que, normalmente, as canções pop românticas se centram”. Para ouvir “<2”.

A prolífera Islândia não para de lançar Música para o Mundo. Desta feita são os Gangly, banda “mistério”, a forma crua e simples (demo sem assinatura com o link para o Youtube apenas) como apresentaram o primeiro single “Fuck With Someone Else” às rádios islandesas adensou o interesse e lançou-os para uma estranha ribalta. Depois desse lançamento surpresa hoje é dia de novo single: “Holy Grounds”.

Entretanto, parte do mistério à volta da banda já foi desvelado. Os autores deste sedutor atentado à Música são Jofridur (Samaris), Sindri (​Seabear / Sin Fang) e Ulfur (Oyama) e, juntos, criaram a imperial e magnificente “Holy Grounds” que agora podem ouvir.

O segundo álbum de originais dos Cacique 97 está aí à porta. We Used To Be Africans é o seu nome e será lançado no próximo dia 11 de Novembro com o selo da Rastilho Records.

We Used To Be Africans é, para além de nome de disco, o nome do primeiro single a dele ser retirado. Afrobeat de Lisboa a Maputo para ouvir ali em baixo e partir de agora.

O pianista Uri Caine está de regresso. Com um novo disco na bagagem, o pianista regressa em trio, na companhia de Mark Helias (contrabaixo) e Clarence Penn (bateria).

O novo disco tem por título Calibrated Thickness, sendo uma edição da 816 Music. Como aperitivo do novo disco, aqui fica um dos temas que compõem o álbum: “Manhatta”, original de Caine. Para ouvir aqui em baixo.

Depois de actuarem no último Amplifest, a banda belga está de regresso a Portugal. Com eles estará WIFE, projecto a solo de James Kelly (mentor do Altar Of Plagues) e, juntos, darão dois concertos.

Primeiro no dia 26 de Novembro no Musicbox em Lisboa e no dia seguinte no Cave 45 no Porto. Os bilhetes para os dois concertos já estão disponíveis e têm o preço único de 15 euros. Fiquem com os Oathbreaker e este “Needles In Your Skin”, single retirado ao seu novo trabalho Rheia.

O sucessor de Beauty Behind the Madness já tem nome. Vai chamar-se Starboy e já tem capa. Porém, esta é toda a informação que existe em relação ao novo longa-duração da banda.

Não sendo propriamente uma surpresa, uma vez que, em Julho último, numa entrevista à Vogue o colectivo revelava que já se encontrava a trabalhar em novas canções. Starboy não tem data de lançamento nem singles que se apresentem mas os The Weeknd têm “The Hills”…

O compositor e trompetista norte-americano está prestes a lançar American National Parks, disco-ode inspirado pela beleza e imponência desses monumentos naturais mas, também, pelas controvérsias que os próprios geraram, álbum cuja estreia está marcada para dia 14 de Outubro.

Partindo da opinião de Ken Burns de que os parques naturais seriam “uma espécie de religião ou catedral”, Smith rejeita esta visão e explica que “o fenómeno na criação, como o Homem ou as estrelas, a luz ou a água, são uma e a mesma coisa, difusão de energia pura”. E foi, justamente, a esta “energia pura” que Smith foi beber para a concepção de American Natural Parks, disco do qual já se pode ouvir “New Orleans”, tema que abre o duplo CD.

E nessa folha que cairá da árvore este fim-de-semana poderemos encontrar Tó Trips & João Doce (sábado), Lavoisier (sábado e domingo), Matryoshka (sábado) e Julinho da Concertina (domingo). Todos os concertos decorrerão no Prado e terão entrada gratuita.

Para além da música, o certame incluirá, ainda, exposições, oficinas, teatro, quizs entre muitas outras actividades. Fiquem com Tó Trips & João Doce e este “Sumba”.

O cartaz completo já era por si só motivo para mais uma road trip até ao Barreiro, mas esta confirmação de última hora rebentou com a escala. Hans-Joachim Irmler e Jaki Liebezeit, que é como quem diz, um ex-Faust e um ex-Can, passarão juntos pelo Out.Fest onde fecharão com chave de ouro uma noite que já contava com Acid Mothers Temple, Hieroglyphic Being, Tropa Macaca e Ondness, entre outros.

O duo atuará a 8 de Outubro, estando os bilhetes já à venda, por 15€. Mas, como o Out.Fest não será só esse sábado, conheçam a restante programação aqui.

Dia 14 de Outubro “amendoeira japonesa” florirá e dos seus ramos brotará Requiem For Hell, muito aguardado novo álbum dos Mono, banda que, relembre-se, passou por cá em Agosto último para um concerto inserido no Amplifest.

Deste Requiem For Hell foi, hoje, dado a conhecer um novo tema, exactamente o tema que dá nome ao disco, “Requiem For Hell”. Para ouvir a partir de agora, Arigato.

Com Obaa Sima, o seu único álbum, perdido por entre milhares de cassetes vendidas nas ruas do Gana, Ata Kak poderia não ter tido a sorte de ser descoberto e exultado por um jovem nerd de seu nome Brian Shimkovitz, cujo mais-que-famoso blogue - Awesome Tapes From Africa - colocou no mapa muitos como ele: artistas caseirinhos ou pouco mais que isso, com pouco acesso aos meios de comunicação tradicionais, e donos de uma música que transpira vitalidade e força.

Mas Ata Kak teve essa sorte. Assim como tivemos nós a de o ouvir, e assim como a teremos de o ver ao vivo; o ganês irá ocupar a pista de dança do Lux, em Lisboa, no próximo dia 22 de Outubro, pelas 23h, não se sabendo ainda o preço das entradas. Todas as informações deverão passar por aqui. Mas, por agora...

O angolano Bonga, que esteve em alto destaque na última edição da NOS em D'bandada, prepara-se para lançar um novo disco em Novembro. Este novo registo chama-se Recados de Fora e será editado a 4 de Novembro. Depois chegará uma digressão para apresentar este novo rebento. O disco terá o selo da Lusafrica.

Neste novo disco, Bonga, que acaba de celebrar o seu 74º aniversário, conta uma história de diferentes tempos e continentes em que o Oceano Atlântico desempenha um papel fundamental. O primeiro single deve chegar em breve.

Está feito. O festival holandês anunciou esta tarde o seu cartaz completo, juntando aos nomes anteriormente anunciados artistas como Deerhoof (na foto), Pauline Oliveros, Black Mountain e Ufomammut, entre outros. O Le Guess Who? dedica-se sobretudo às propostas musicais de cariz mais experimental e fora-da-caixa, e irá celebrar este ano a sua 10ª edição entre os dias 10 e 13 de Novembro, em Utrecht, na Holanda.

Ao todo, haverá por ali mais de cem (!) concertos, entre peso e exploração, entre meditação e pura e boa rockalhada, entre curadorias dos Suuns, Wilco, Savages e Julia Holter. Os passes gerais estão à venda por 125€, e também há diários por 40€. O preço dos vôos terão de o descobrir vocês.

São uns Fabulous Dates no seu segundo disco de originais que chegará no próximo dia 18 de Novembro via Aagoo Records. Constituídos por Morgan Enos, Adam Nash, Taylor Belmore e Ross Major, os Other Houses, pela voz de Morgan Enos, definem o seu novo trabalho como “o nosso álbum punk”.

“Um belo caos” onde o mid-fi característico das suas composições é levado mais longe e mais fundo com as cordas a soarem a Sgt. Pepper’s Lonely Heart Club Band. Fiquem com o tema que dá nome ao álbum, “Fabulous Dates”.

Organizado pelo Conselho Cultural da Universidade do Minho, a 7ª edição do Festival de Outono, que se realiza entre os dias 13 e 15 de Outubro já está em marcha. O primeiro vislumbre do cartaz deste ano, a informação ainda é parca relativamente a horários e locais, permite avistar as presenças de Omar Souleyman, Aziza Brahim, Batida, Derek Gripper, Terrakota, Crocodilo Criollo, La Flama Blanca & DJ Quesadilla, entre muitos outros.

De referir que este Festival de Outono também engloba, para além da música, workshops, conversas e visitas guiadas. Enquanto se espera por informação mais pormenorizada relativamente ao cartaz, fiquem com Omar Souleyman e a sua “Warni Warni”.

Poeta tornado músico, músico tornado lenda, Leonard Cohen não mostra sinais de se querer reformar. E ainda bem.

O canadiano irá editar em breve aquele que será o seu 14º álbum de estúdio, You Want It Darker [claro que queremos!], cujo tema-título foi esta semana partilhado com o público e que mostra uma direcção mais próxima da pop negra, electrónica e sofisticada de I'm Your Man. O disco conterá nove temas e sairá no dia 21 de Outubro.

Chama-se "Tremble Like a Flower" e é ao mesmo tempo o título do primeiro avanço para o disco de estreia de Bloom, o novo projecto de JP Simões, e o título do disco propriamente dito. E finalmente já podemos ouvir como soa a nova vida de um dos maiores compositores portugueses desta geração. E vale a pena, cada segundo.

Neste disco, JP Simões é acompanhado por Miguel Nicolau e Marco Franco. O registo propriamente dito será editado em Outubro e há concerto de apresentação marcado para dia 25 de Outubro, no Jameson Urban Routes, no Musicbox, em Lisboa. Ouçam "Tremble like a flower" aqui em baixo.

Gallant (em estreia), Digable Planets e Mike El Nite + Nerve (com um espectáculo especial). Quatro nomes que são na verdade três. São as novas confirmações para o Vodafone Mexefest, festival que acontece nos dias 25 e 26 de Novembro na Avenida da Liberdade, em Lisboa.

Os nomes já confirmados são os seguintes: Baio, Céu, Charles Bradley & His Extraordinaires, Digable Planets, Diamond D & Large Professor, Gallant, Kevin Morby, La Dame Blanche, Mallu Magalhães, Mike El Nite + Nerve, NAO, Sunflower Bean, Talib Kweli, The Invisible e TaxiWars. Até 30 de Setembro o passe custa 40 euros. A partir daí, chapéu, fica mais caro.

Lazarus Cast Album é o nome do “milagre” que irá permitir, a partir de 21 de Outubro, ouvir três originais de David Bowie. O álbum foi gravado no dia seguinte à morte de Bowie pelo elenco e banda da produção nova-iorquina do espectáculo “Lazarus”.

Para além da reinterpretação dos clássicos do “Camaleão”, o disco conta, ainda, com as três últimas gravações de estúdio de David Bowie: ““No Plan”, “Killing a Little Time” e “When I Met You”. Fiquem com Michael C. Hall & Original New York Cast of Lazaarus em “Lazarus”. Consultem o alinhamento do disco logo depois.



CD 1:

1.Hello Mary Lou (Goodbye Heart) – Ricky Nelson
2.Lazarus – Michael C. Hall & Original New York Cast of Lazarus
3.It's No Game – Michael C. Hall, Lynn Craig & Original New York Cast of Lazarus
4.This Is Not America – Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus
5.The Man Who Sold The World – Charlie Pollack
6.No Plan – Sophia Anne Caruso
7.Love Is Lost – Michael Esper & Original New York Cast of Lazarus
8.Changes – Cristin Milioti & Original New York Cast of Lazarus
9.Where Are We Now – Michael C. Hall & Original New York Cast of Lazarus
10.Absolute Beginners – Michael C. Hall, Cristin Milioti, Michael Esper, Sophia Anne Caruso, Krystina Alabado & Original New York Cast of Lazarus
11.Dirty Boys – Michael Esper
12.Killing A Little Time – Michael C. Hall
13.Life On Mars – Sophia Anne Caruso
14.All The Young Dudes – Nicholas Christopher, Lynn Craig, Michael Esper, Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus
15.Sound And Vision – David Bowie
16.Always Crashing in the Same Car – Cristin Militia
17.Valentine's Day – Michael Esper & Original New York Cast of Lazarus
18.When I Met You – Michael C. Hall & Krystina Alabama
19.Heroes – 4:43 – Michael C. Hall, Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus

CD 2:

1.Lazarus – David Bowie
2.No Plan – David Bowie
3.Killing A Little Time – David Bowie
4.When I Met You – David Bowie

No Oeste não é só leito final do Sol. A Oeste é, também, local de nascimento, neste caso, nascimento de um álbum. West é o novo registo dos Cave Story, primeiro longa-duração do colectivo com estreia prevista para dia 28 de Outubro.

Registo bruto-doce feito de rock impetuoso e pop delicado que, de acordo com a informação que nos chegou, “vive o Ocidente, em Portugal e na Europa, como condição geográfica extrema, e encontra nestas canções o meio para expurgar medos e tédios”. Medos e tédios envolvidos em doze faixas que “destilam desprezo pelas lamentações juvenis, exactamente como exige a urgência e a rebeldia do rock”.

Anúncio de novo álbum que vem acoplado ao lançamento do primeiro single do disco. “Body Of Work” é o avanço com que vos deixamos por agora.

O festival que ocupará uma vez mais o Musicbox fechou esta semana o seu cartaz. Cate Le Bon (na foto), Lonnie Holley, DJ Earl, Nan Kolè & DJ Lag, Mendrugo, Primeira Dama e Vive Les Cônes são os últimos nomes anunciados para um evento que já contava com estrelas como os Wild Beasts, 65daysofstatic e Mykki Blanco, entre outros.

O Jameson Urban Routes realizar-se-à entre os dias 24 e 30 de Outubro estando os bilhetes já à venda, existindo um passe que vos permite ter entrada garantida em todos os espectáculos: custa 99€. Seja como for, fiquem com os preços e as actuações dos demais dias.



- Wild Beasts, 24/10, 21h, 18€
- Live Low + Bloom, 25/10, 21h, 10€
- Egbo + Gold Panda, 26/10, 21h, 14€
- Xosar + Mvria, 26/10, 00h30, 10€
- Wiseguys From Lisbon, 26/10, 03h, 8€
- Thought Forms + 65DaysofStatic, 27/10, 21h, 14€
- Teebs + GQOM OH! Showcase (Nan Kolè & DJ Lag), 27/10, 00h30, 10€
- Mike El Nite (DJ Set), 27/10, 03h, 8€
- Sensible Soccers, 28/10, 21h, 12€
- DJ Kon + Nightmares On Wax, 28/10, 00h30, 10€
- Mike Stellar, 28/10, 03h30, 8€
- Primeira Dama + Lonnie Holley, 29/10, 16h30, 8€
- Mendrugo + Cate Le Bon, 29/10, 21h, 12€
- Mykki Blanco + DJ Earl, 29/10, 00h30, 12€
- DJ Ninoo, 29/10, 04h, 8€
- Tecla Tónica (Documentário) + Le Guess Who? DJ Set + Liima + Vive Les Cônes, 30/10, 17h, livre

São uma das grandes bandas a ter nascido na década passada, autores de discos fantásticos como Rabbit Habbits e uma das grandes perdas do circuito nacional, visto nunca cá terem posto os pés (alguém anda a dormir, caralho?). Agora, aproveitando um ligeiro hiato da banda - o último álbum, On Oni Pond, foi lançado em 2013 -, o mentor dos Man Man, que dá pelo nome de Honus Honus, irá lançar-se a solo no próximo mês de Outubro.

Use Your Delusion é, para além de uma piada com os Guns N' Roses, o título do álbum de estreia do norte-americano, que disponibilizou já para escuta o primeiro single, "Oh No!", que vocês podem ouvir aqui em baixo para posteriormente juntarem as vossas vozes às nossas. Alguém os traga cá um dia!

É daquelas coisas: ainda valerá a pena ver Stranglers em 2016, sem Hugh Cornwell e com a velhice pesando? Sim, claro. A banda britânica passará pelo RuralBeja, evento que pretende promover o desenvolvimento sustentável e integrado da região, e onde para além de tudo aquilo que forma um evento destes - cavalinhos, agricultura, artesanato e comida boa - será possível escutar temas lendários como "Golden Brown" ou "No More Heroes", tudo sem pagar um centavo que seja.

Sim, o concerto será à borla. Assim até vale a pena, não é? Os Stranglers passam por Beja no dia 6 de Outubro e nós, por aqui, já estamos a aceitar boleias.

Uma casa que é disco e está repleta de zeros ou o novo disco de Noiserv não se chamasse 00:00:00:00 e que estará disponível para audição completa a 28 de Outubro.

Dele, o álbum, diz Noiserv que se trata de uma “banda sonora para um filme que ainda não existe, mas que talvez venha a existir”, uma “OST” que já viu nascer “Sete”, primeiro single, e que hoje vê sair do seu ventre “Vinte e Três”, o segundo de um álbum que, diferentemente dos anteriores, aposta no piano (tocado a várias mãos) e nas histórias cantadas em português pela voz de Noiserv. Para ouvir “Vinte e Três”.

Dois anos na forja e um longa-duração na mão. Foi assim, de forma minimalista, que os Live Low pariram Toada, primeiro LP da sua carreira com estreia marcada para 17 de Outubro pela Lovers & Lollypops. Para que esta Toada se desse à luz, os Live Low foram ao baú do vasto cancioneiro do folclore português e de lá retiraram as bases daquilo que será uma reinterpretação e recriação de alguns desses temas mas com uma manta de ritmos e timbres electrónicos a servir-lhes de mortalha como é o caso de “Lembra-me Um Sonho Lindo, um original de Fausto, que abaixo vos servimos.

De referir que esta Toada já tem concertos de apresentação agendados. O primeiro deles terá lugar no CCOP do Porto no dia 21 de Outubro para depois rumar a Sul, mais concretamente Lisboa no dia 25 do mesmo mês, enquanto Lagos, a 5 de Novembro, é a última das datas até agora confirmadas. Fiquem com “Lembra-me Um Sonho Lindo” pelos Live Low.

Depois de receber Laura Gibson, a Lugar Comum e o seu Ciclo American Autumn está a preparar o Convento de São Francisco, Coimbra, para acolher Heather Woods Broderick e o seu mais recente registo de originais Glider,álbum tido como o mais "maduro" da artista.

O concerto terá lugar no próximo dia 18 de Novembro. Fiquem ali em baixo com “Mama Shelter”, uma das canções retiradas de Glider.

Grava e edita em disco. O próximo dia 21 de Outubro verá nascer Island Songs, álbum/viagem por sete cidades islandesas. Durante essa viagem Arnalds compôs, gravou e interpretou (sempre com um artista convidado) um tema por cidade. O registo áudio e vídeo dessa colaboração era imediatamente partilhado no dia seguinte, sendo que semanalmente a Mercury Classics lançava o registo áudio e vídeo dessa parceria. “Island Songs” é um projeto interativo que evoluiu no espaço digital.

A base de fãs fiel de Arnalds pôde segui-lo nas suas viagens através de live-streams no Facebook, e noutras plataformas como Snapchat, Instagram, Twitter e Apple Connect. Toda esta aventura em formato processo criativo foi, ainda, registada pelo realizador Baldvin Z. Registo vídeo que, entretanto, já foi disponibilizado na íntegra. Fiquem com uma das paragens criativas de Ólafur Arnalds, neste caso, com o professor e poeta Einar Georg em “Árbakkinn”.

Entre 30 de Setembro e 8 de Outubro, o centro histórico de Braga (e algumas das suas casas) será palco do Braga Music Week, evento que trará à capital do Minho mais de 30 artistas nacionais e internacionais para concertos que irão do folk ao heavy-metal, passando pela pop e pelo rock.

Entre o alinhamento contam-se nomes como os suecos Bottlecap, Killimanjaro, The Sunflowers, Nice Weather For Ducks ou os Whales. A maioria dos concertos tem entrada livre, enquanto os pagos sê-lo-ão a preço simbólico. Podem consultar a programação completa aqui. Fiquem com os suecos Bottlecap e a sua “Wretches”.

O pianista Abdullah Ibrahim vai actuar na Culturgest, em Lisboa, na próxima sexta-feira, dia 23 de Setembro. O histórico sul-africano, anteriormente conhecido como Dollar Brand, apresenta-se ao vivo no grande auditório da Culturgest, cinco anos após ter actuado na mesma sala.

Neste concerto o pianista volta a apresentar-se a solo, como já aconteceu em 2011. O concerto tem início marcado para as 21h30, com bilhetes a 20€; os jovens até 30 anos e desempregados têm bilhetes a 5 euros.

“E” é nome de banda e nome do álbum com que se estreiam. Só o nome do primeiro single ultrapassa o monossilábico “E” e se atira para a radical proposição “Great Light”. E, o álbum, sai dia 11 de Novembro, enquanto o single que lhe dá a primeira voz acaba de sair.

Formados em 2013, os “E” vêm de Boston e são constituídos por Thalia Zedek, Jason Sidney Sanford e Gavin McCarthy e descrevem E como sendo “soul music para máquinas”.

O projecto de Matt Valentine e Erika Elder, os MV & EE, estão de regresso com disco novo. Root/Void é o nome do missal de psych-folk com estreia prevista para 7 de Outubro mas de que já se pode ouvir o single de avanço “Feel Alright”.

Tema em que MV e EE dão corpo ao sonho idílico de amor e uma cabana algures plantada numa paisagem do Nordeste norte-americano com banda sonora psych-folk de índole pastoril.

“Whiteout” é o nome do mais recente single retirado ao, também ele novo, Heads Up, terceiro álbum do reportório dos quatro anjos californianos chamados Warpaint.

Heads Up sucede a Warpaint de 2014 e tem estreia prevista para o próximo dia 23 de Setembro. Fiquem com “Whiteout” aqui em baixo.

Depois do lançamento, este ano, do seu novo disco The Mountain Will Fall DJ Shadow preparou uma reedição deluxe do álbum de clássico de 1996 Entroducing….

Sob o nome Endtrospective, a box que também conterá demos, gravações alternativas, versões live e remisturas exclusivas da autoria de Hudson Mohawke, Clams Casino, Salva, Teklife entre outros, estará disponível a partir de 28 de Outubro. Fiquem com “Midnight In A Perfect World”, primeiro single extraído de Entroducing… em 1996.

Entre Outubro e Dezembro o gnration, Braga, irá receber um vendaval de música ainda a cheirar a nova. Julianna Barwick (28 de Novembro), Sarah Neufeld (12 de Novembro) e Norberto Lobo (25 de Novembro) estarão por Braga a apresentar os seus novos registo, tripla a que se juntam André Gonçalves (3 de Dezembro), Máquina del Almor (17 de Dezembro) e ex-Kraftwerk Michael Rother (16 de Outubro).

Ainda este mês, o espaço bracarense acolherá Bruno Pernadas e o seu novo álbum Those Who Throw Objects at the Crocodiles Will be Asked to Retrieve Them, um concerto que terá lugar no dia 23 de Setembro. Em relação aos bilhetes, o gnration, através do passe trimestre música gnration, dá a possibilidade de assistir a todos os concertos do trimestre por 25 euros. Fiquem com Julianna Barwick e o single “Nebula” retirado ao último álbum da artista, Will.

“Pivot” é o mais recente tema a ser extraído de Pensar Faz Emagrecer, disco com estreia marcada para a próxima semana, concerto de apresentação a 29 de Setembro no Musicbox, e edição da Sony/Blitz Records. Depois do lançamento de “Skela”, chegou agora a vez de “Pivot” saltar para a ribalta.

De referir que os Galgo estarão a tocar amanhã no NOS D’Bandada. O concerto será no Café Au Lait e terá início pelas 21h30. “Pivot” para ouvir agora aqui em baixo.

Depois de se apresentar perante o público lisboeta há uns meses, a nova cerveja Musa, marca que tem a música como inspiração, vai lançar-se às “gargantas” dos portuenses no próximo dia 30 de Setembro.

Como cerveja rima com música, e à semelhança do seu lançamento em Lisboa, a Musa vai levar à “Antiga Casa Moura” na Rua de Monchique, Porto, os Sensible Soccers, Nicola Cruz, Duquesa e Extended Records / con+ainer / FUGA (Terzi b2b Ludovic b2b Marco Coelho). A entrada é totalmente gratuita. Para refrescar as “goelas” mais sequiosas fiquem os Sensible Soccers e a belíssima “Fernanda”.

Nick Murphy, que era Chet Faker num outro paradigma, acaba de lançar um single novo. O tema chama-se “Fear Less” e é a primeira música pós-Chet Faker a ser lançada pelo artista.

De referir que o único longa-duração de Nick enquanto Chet foi lançado em 2014 e dá pelo nome de Built On Glass. Fiquem com anova vida de Nick Murphy e este “Fear Less”.

Safir Nòu é pseudónimo artístico para Antonio Firinu; compositor, guitarrista e acordeonista italiano que acaba de parir Groundless, álbum de “música total” (do post-rock ao jazz) que pretende levar o ouvinte para uma dimensão etérea e hipnótica, “sem chão”.

Groundless é uma edição da La bél e já encontra disponível para audição na integra a partir de agora, aqui em baixo. 

Numa volta à geografia humana, das emoções à razão, o português Vítor Joaquim propõe uma nova geografia do ser cartografada através da música. Falamos do seu novel álbum Geography que já está aí para escuta.

Desta observação interna que se alarga à dialéctica presente no planeta, espaço onde a geografia propriamente dita e a ambição humana que, ora limitada por ela ora exacerbada pela mesma, se constrói e constrói “mundos” através da criatividade são os pjntos de apoio de Vítor Joaquim nesta viagem. Fiquem com “Geography”, tema que dá nome ao disco e qe serve de aperitivo para as restantes oito faixas do álbum.

A editora que deu a conhecer ao mundo artistas como Rodriguez e Lewis irá agora apontar baterias à música electrónica que a Europa tinha para oferecer nas idas décadas de 70 e 80. (The Microcosm): Visionary Music of Continental Europe, 1970-1986 será editada no dia 4 de Novembro e conterá, entre outras, faixas de artistas como Vangelis, Popol Vuh e Ash Ra Tempel, agindo como uma "sequela" de I Am The Center, compilação de 2013 que reunia temas da new age norte-americana (supostamente) perdidos no tempo.

A compilação estará disponível em LP triplo e enquanto parte de um combo com I Am The Center. Confiram aqui o alinhamento.



01. Vangelis – ‘Creation Du Monde’
02. Ralph Lundsten – ‘Bön 5 – Förlåt Oss Vâra Skulder (Prayer 5 – Forgive Us Our Debts)’
03. Ash Ra Tempel – ‘Le Sourire Volé’
04. Popol Vuh – ‘Brüder des Schattens – Söhne des Lichts (abridged)’
05. Ariel Kalma – ‘Orguitar Soir’
06. Bernard Xolotl – ‘Cometary Wailing (Valley Plateau)’
07. Peter Michael Hamel – ‘Einklang’
08. Francesco Messina – ‘Untitled’
09. Roedelius – ‘Wenn der Südwind Weht’
10. Deutsche Wertarbeit – ‘Der Grosse Atem’
11. Robert Julian Horky – ‘Dance for a Warrior’
12. Karl Schaffner & Lothar Grimm – ‘Caravan’
13. Suzanne Doucet & Christian Buehner – ‘Shivas Dance’
14. Enno Velthuys – ‘Morning Glory’
15. Deuter – ‘Spirales’
16. Gigi Masin – ‘Ship Beetel’

Após o fim das Vivian Girls, Katy Goodman tem mantido o mesmo registo twee nos seus discos enquanto La Sera, editando o óptimo Music For Listening To Music To há uns meses e preparando-se, agora, para lançar um novo EP.

Queens terá edição da Polyvinyl e o primeiro single, homónimo, está já disponível para escuta através do Soundcloud da editora. Não há ainda data de edição marcada. Ouçam aqui "Queens":

O produtor norte-americano irá editar em breve aquele que será o seu sexto álbum de originais, Heaven Is For Quitters, que será lançado pela sua própria editora, a Blueberry Records. Heaven Is For Quitters é, segundo FaltyDL, «sobre lidares contigo próprio, com o bom e o mau», e pretende ser «um guia, um cobertor e uma confirmação de que o caminho escolhido é o certo».

O álbum sairá no dia 21 de Outubro e contará com uma colaboração de Mike Paradinas, sob o alias µ-Ziq. No website oficial de Heaven Is For Quitters poderão adquiri-lo em regime de pré-venda e sacar uma mix com temas inéditos. Tudo aqui.

Terá lugar no próximo dia 24 de Setembro mais uma edição da Feira Morta, desta feita na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, e uma vez mais mostrando aquilo que se tem feito na cena independente nacional - livros, zines, BDs, filmes e quejandos.

E música, claro. A animação musical estará a cargo da Alienação, que ali levará concertos de TrashCan e PURGA (na foto), e haverá after no Fontória, com DELAFEX, Pudeur, BREAK-EVEN, PROBLEMAS e João Melgueira. Saibam mais aqui.

Enquanto milhares de pessoas percorrerão o Porto de cima a baixo numa verdadeira D'Bandada, outros tantos milhares ficarão pela Capital do Império™ e terão a oportunidade de apanhar ao vivo novo concerto de Tiago Castro, a.k.a. Acid Acid, naquela que será a apresentação do seu álbum de estreia, homónimo, composto por duas faixas do mais puro psicadelismo.

O concerto terá lugar na Flur que, muito provavelmente, não tem espaço para albergar milhares de pessoas. Mas umas dezenas era fixe. O show tem lugar pelas 18h30 e é de entrada livre.

Na próxima segunda-feira, terá início uma residência artística da Discotexas Band no Festival Aleste, que tem promovido «a Madeira e o Funchal enquanto destino de criação cultural», para citar a PR. Nessa semana, Da Chick, Moullinex (na foto) e Xinobi estarão juntos num só estúdio a compor as canções daquele que será o EP de estreia da Discotexas Band, com edição marcada para o final do ano.

Essas mesmas canções serão apresentadas no dia 24 de Setembro, na Capela de Santa Catarina (Funchal), a partir das 15h - um evento que também contará com concertos de Jibóia & Ricardo Martins e de Phila, novo projecto de Pedro Lucas. Coneçam melhor o Aleste aqui

O festival barreirense regressa em Outubro para aquela que será a sua 13ª edição. Um número que será, este ano, sinónimo de sorte - a nossa, por ter a oportunidade de ver, em Portugal, alguns dos melhores projectos da música mais far out dos últimos tempos. Como o house segundo Hieroglyphic Being (na foto), que ali aterrará a 8 daquele mês, juntamente com os Tropa Macaca, Acid Mothers Temple, Ondness, Manuel Mota e Van Ayres, entre outros, naquele que será o dia mais "preenchido" de todo o festival.

Antes disso, os palcos estarão a cargo de nomes tão díspares e entusiasmantes como Sonic Boom, que ali actuará enquanto Experimental Audio Research, Lê Quan Ninh e Evan Parker (que subirá por duas vezes ao palco). O passe geral custa 25€ e, em baixo, podem conferir as datas/horários/locais de cada concerto (sendo que também haverá workshops: saibam mais aqui).

06/10 @ Velvet Be Jazz Club / Escola de Jazz do Barreiro (21h30):
- Agustí Fernandez
- Lê Quan Ninh
- Jamal Moss, Orphy Robinson, Yay Tembé & Evan Parker

07/10 @ Auditório Municipal Augusto Cabrita (21h30):
- Sonic Boom / Experimental Audio Research
- Evan Parker, Barry Guy & Paul Lytton
- Klein

08/10 @ ADAO - Associação Desenvolvimento Artes e Ofícios (21h30):
- Hieroglyphic Being
- Tropa Macaca
- Acid Mothers Temple
- Ondness
- Manuel Mota
- Foodman
- Van Ayres
- Gume
- Polido
- Les Graciés


09/10 @ Convento da Madre de Deus da Verdena (17h30):
- André Gonçalves

The Irony Of Fate, filme fetiche dos idos de 70’ realizado por Eldar Ryazanov, manteve-se debaixo da cortina que o cobria até 1991. Depois da queda do Império Soviético, a cinematografia “mais independente”, como é o caso de “The Irony Of Fate”, comédia sarcástica aos usos e costumes da nomenklatura, ganhou um novo fulgor. Mas não só o filme per si.

A banda sonora composta por Mikael Tariverdiev, entretanto já falecido, também ganhou uma nova vida. The Irony Of Fate-Original Score é essa nova vida. A banda sonora foi remasterizada e estará disponível a partir de 25 de Novembro. De referir que algumas das composições de Mikael para “The Irony Of Fate”, como “I Asked The Ash Tree” (considerado hino folk nacional), tornaram-se referências da História do Cinema Russo. Fiquem com “Melody” retirado ao LP The Irony Of Fate-Original Score.

Segunda vez na arena, segundo álbum a caminho. Os dinamarqueses, outrora projecto a solo de Elias Bender Rønnenfelt (vocalista dos Iceage), estão de regresso com Telling It Like It Is (28 de Outubro).

Álbum novo que vem com “Lion’s Den” lá dentro, single que substitui “Heart Of Life”, e é tido como mais coerente e focado do que o anterior mas sem perder o estilo. “Lion’s Den”, com certeza, para ouvir aqui em baixo.

O quarteto londrino Palace, por muitos tido como os sucessores dos The Maccabees, tem disco novo carregado de fumo sagrado. Por partes. A banda vai estrear em Novembro (dia 4) So Long Forever, primeiro longa-duração da sua carreira, um registo do qual já sai fumo sagrado.

“Holy Somke” é o novo single retirado de So Long Forever e baseia-se na crença de que quando alguém morre se deve abrir a janela para que a sua alma saia, “holy smoke”. Fiquem com a bela e intensa "Holy Smoke".

Depois do lançamento de "Priestess" e "Cecile", os londrinos Pumarosa libertaram o seu novíssimo single, "Honey". Canção cheia de rock, como de costume. É o primeiro material desde que assinaram pela Fiction Records.

Os Pumarosa têm agendada uma extensa digressão pela Europa e pelos Estados Unidos da América, onde a maior parte dos concertos serão ao lado dos Glass Animals. Podem ouvir o single "Honey" aqui em baixo.

No próximo dia 17 de Setembro o CCVF – Centro Cultural Vila Flor celebrará 11 anos de existência e a juntar ao tradicional bolo de aniversário o Centro vai ter Edith Piaf a cantar-lhe os Parabéns via The Tiger Lillies. Os britânicos The Tiger Lillies levam a Guimarães “Madame Piaf”, espectáculo inspirado no “pequeno pardal” francês, que dará cor à celebração.

Este “Madame Piaf” nasceu aquando do centésimo aniversário da célebre cantora, altura em que o trio britânico desenhou um projecto que pretende celebrar a vida e obra de uma mulher que atingiu a imortalidade através da voz. O álbum e o espectáculo incluem uma mistura de novas músicas originais escritas por Martyn, fundador da banda, a que acrescem covers das músicas de Piaf, cantadas em inglês, incluindo as icónicas “La Vie en Rose” e “No Regrets” (“Non, Je ne Regrette Rien”). O concerto começa às 22 horas e a entrada é livre (dois bilhetes por pessoa). Fiquem com os The Tiger Lillies e “Les Amants d’un Jour” de “Madame Piaf”.

Conhecê-mo-la através dos Yumi Zouma, banda indie pop neozelandesa que apostou em recuperar os cacos dos Air France e criar alguma da música mais bonita do underground. Agora, iremos conhecê-la através do seu projecto MADEIRA que, tanto quanto sabemos, nada tem a ver com o local de nascimento do nosso Cristiano Ronaldo.

Kim Pflaum está prestes a editar o seu EP de estreia, Bad Humours, através da Carpark Records, juntando a electrónica dos anos 80 a uma sensualidade doce, não muito longe da do seu projecto anterior - mas mais directa. O disco já está disponível para streaming através do Soundcloud da editora.

O cantautor norte-americano apresenta-se esta semana em Portugal, para dois concertos onde virá mostrar os temas de Labor Against Waste, o seu último álbum, editado o ano passado pela reputada Anti-.

A folk viajante de Christopher Paul Stelling far-se-à ouvir primeiro em Lisboa, no Lusitano Clube, na sexta-feira (bilhetes a 10€) e rumará depois a norte, para um concerto no Passos Manuel, no domingo (idem). A conferir aqui em baixo.

Protejam os vossos filhos, tranquem as vossas casas, preparem-se para o terramoto; é já esta semana que os Pop. 1280, uma das últimas grandes bandas rock, se estreiam em Portugal naquela que será a apresentação de Paradise, álbum editado este ano que é, para já, um dos grandes momentos musicais de 2016.

Temperaturas industriais, distopias e riffs brutos prontos a despedaçar a caixa torácica. Ninguém está seguro. A vinda dos Pop. 1280 será apadrinhada pela Galeria Zé dos Bois já esta noite, a partir das 22h (8€, com Qer Dier na primeira parte), seguindo depois a banda para Leiria (no Covil da Preguiça, 5€) e terminando sexta-feira no Porto (Teatro Rivoli, 5€). Absolutamente imperdível.

Então é assim: há novas confirmações para o Vodafone MexeFest, o festival que decorre nos dias 25 e 26 de Novembro na Av. da Liberdade, em Lisboa, e arredores. São três, mais especificamente: os TaxiWars, o mais recente projecto de Tom Barman (dEUS), NAO, o pseudónimo da britânica Neo Jessica Joshua e ainda La Dame Blanche, o projecto de Yaite Ramos Rodriguez, filha de Jesus Ramos, trombonista e director artístico da orquestra Buena Vista Social Club.

Estes três nomes juntam-se a um cartaz onde constam já Charles Bradley & His Extraordinaires, Kevin Morby, Mallu Magalhães, Sunflower Bean, Diamond D & Large Professor, Baio, Talib Kweli, The Invisible, e Céu. Os bilhetes encontram-se à venda por 40€ (passe para os dois dias). Siga?

Será no dia 16 de Setembro que os lisboetas Old Yellow Jack lançarão o seu novo longa-duração. De sua graça Cut Corners, o disco mal estreie terá que começar a andar, uma vez que no dia seguinte tem apresentação live no Porto para um concerto no Passeio das Virtudes.

No caso da sua Lisboa natal, Cut Corners tem debute ao vivo marcada para dia 22 de Setembro no Musicbox. Fiquem com “Ten Tons”, último single a servir de ilustração a Cut Corners.

Jason Williamson e Andrew Fern ou Sleaford Mods como os conhecemos estão de volta com duas novidades: assinaram pela Rough Trade Records e vão lançar um novo EP a 14 de Outubro.

Nova editora pela qual irão editar TCR, novo extended-play que, nas palavras de Jason, se inspira num brinquedo (uma pista de corridas) que proliferava nas salas de estar da maioria das casa britânicas por essa altura. Jason transpõe a metáfora da rotação sobre si mesmo que esse brinquedo lhe inspirou para a Vida: uma repetição ad eternum, uma experiência circular que não leva a lugar algum. Fiquem com o tema “TCR” que serve de inspiração enome ao novo disco:

A lendária cantora folk Shirley Collins tem álbum novo. Lodestar é o nome do petiz que rebentará no dia 4 de Novembro via Domino Records. De referir que Lodestar quebra com 38 anos sem gravações por parte da britânica.

O primeiro tema após quase quatro décadas chama-se “Cruel Lincoln”, não vem com pó e está pronto para audição em 3, 2, 1...

Marrow, novo disco dos portugueses You Can’t Win, Charlie Brown que vai buscar o nome a um vegetal parente da courgette, está prestes a sair da terra que lhe prende as raízes. Será colhido a 7 de Outubro e no dia 13 do mesmo mês estará no prato de quem se deslocar ao Lux para a sua apresentação ao vivo e a cores.

Metáfora vegetal para um disco que serve como involucro de géneros e referências. Uma delas está presa ao single “Above The Wall”, tema com cadência electro-rock com que vos deixamos à vossa sorte.

Os Lower Dens estão de volta. Passado um ano do lançamento de “Escape From Evil”, a banda de Baltimore regressa com o single “Real Thing”, tema que buscou inspiração numa coluna de um jornal texano em que a autra relatava o “querer partir para ficar” em que se dividia. Partindo desta proposição, os Lower Dens atiraram-se à escrita de “Real Thing”.

Escrita pelos Lower Dens (banda de uma mulher só - Jana Hunter), que se encontra em digressão com os Explosions In The Sky, em parceria com os músicos e amigos Arthur Bates e Ariel Rechtshaid, o tema foi produzido pela própria Jana e misturado por Henrik Iivari.

Future Standards começou em Amesterdão, acabou em Nova Iorque e ainda teve tempo para um bebida em Tucson. Durante este périplo pelo Mundo, Howe Gelb sacou doze baladas ao piano a que chamou álbum, álbum que sai a 25 de Novembro.

Melodias maleáveis e linhas catárticas que, de acordo com a informação recolhida, moldam e dobram o jazz em que Howe Gelb se encontra em trip momentânea. O disco ainda está longe mas “Terribly So”, single de avanço está perto, muito perto, a uma linha de distância desta explicação. “Terribly So” aqui em baixo.

Os franceses Dub Inc regressaram aos discos. So What é o nome do álbum que debutará no dia 23 de Setembro.

Misturando Reggae, Dancehall, Kabyl ou World Music, as vozes de Bouchkour e Komlan, ambas diferentes e complementares, encarnam a crença da banda na miscigenação de estilos e pessoas, algo que poderá ser comprovado no primeiro single roubado a So What de seu nome “Triste Èpoque”:

Sat Kriya Kaur e Gibran Sirena são os brasileiros Mystic Rainbow Project, projecto que vê, agora, a luz em formato disco com Letting Go.

Chill wave, new age e indie folk misturam-se na criação de uma atmosfera impregnada de referências hindu védicas e influências provenientes da Jamaica, de Angola e, claro está, da Índia. Fiquem com o tema que dá nome ao EP, “Letting Go”.

Perto de completar 80 anos, o compositor brasileiro Tom Zé vai abordar e cantar os assuntos relativos ao sexo e à sexualidade no seu novo álbum de originais, disco que também servirá de comemoração do seu aniversário (11 de Outubro) Canções Eróticas de Ninar virá elucidar os espíritos mais curiosos no dia 8 de Outubro.

Inspirado pelas suas aventuras e desventuras enquanto criança, Canções Eróticas de Ninar, “arrancado a fórceps” de acordo com Tom, pretende trazer os “assuntos do sexo como eram tratados (ou não)” na infância e juventude do compositor. Temas como o tabu da virgindade feminina ou a educação sexual pelo contacto com os seus empregados embrulhados numa malícia que se mostra no ritmo (que ele chama de levada “sobe ni mim”) e na abordagem popular dos versos são a flor de lótus em que repousa a mão criativa de Tom Zé. Podem ouvir a canção que dá nome ao disco aqui.

A cantautora norte-americana virá uma vez mais a Portugal para apresentar os temas do seu mais recente trabalho, The Pattern Of Electricity, editado no ano passado.

Repp apresentar-se-à em Braga e Lisboa, primeiro no GNRation, incluída no cartaz do Festival Para Gente Sentada (16 de Setembro), e depois no Lusitano Clube, a solo (17 de Setembro). Os bilhetes para ambos estão à venda: 20€ no caso bracarense, 10€ em Lisboa.

O músico português prepara-se para editar aquele que será o seu sexto álbum "só" enquanto Norberto Lobo, Muxama, que sairá no dia 26 de Setembro pela Three:Four Records e que é, provavelmente, o seu álbum a solo mais eléctrico (para mais informações, ler o artigo na Wire do próximo mês).

O primeiro single, "Solstício", está disponível para escuta através do Soundcloud da editora. Depois, seguir-se-à digressão pela Europa...

A banda de Brooklyn irá lançar, em breve, aquele que será o seu quinto álbum de estúdio, intitulado Devil Music e com data de lançamento marcada para o dia 11 de Novembro. Devil Music sucederá assim a New Moon, editado em 2014, e promete um regresso às origens mais noisy dos The Men, para quem tenha saudades de Leave Home (nós temos).

O primeiro single, "Lion's Den", foi mostrado esta semana e parece caminhar nesse sentido - ruído muito e um saxofone a dar uma ajuda. Para ouvir aqui em baixo.

Depois de Girl In A Band e dos Body/Head, Kim Gordon está de regresso com um novo single, criado em colaboração com o produtor Justin Raisen e com a baterista Stella Mozgawa. "Murdered Out" é, nas suas próprias palavras, um tributo à cor preta - a expressão máxima de purga da alma, conforme explica.

A canção, que pode ser descrita como noise rock, não será editada em qualquer álbum; mas a experiência de Gordon com Raisen foi tão boa que poderão, eventualmente, existir mais trabalhos no futuro.

A cantautora norte-americana passará por Portugal na próxima sexta-feira, em data única, num concerto que terá lugar no Centro de Artes Visuais, em Coimbra. Gibson trará consigo não só os temas de Empire Builder, álbum que editou este ano, mas também as canções de discos como Beasts Of Seasons e La Grande, de 2009 e 2012, respectivamente.

Esta data está inserida no ciclo de concertos American Autumn, que levará até àquela cidade várias propostas do indie norte-americano, através da Lugar Comum e da Son Estrella Galicia. Os bilhetes estão à venda por 10€, para não-associados.

O festival vimaranense volta a realizar-se no próximo dia 8 de Outubro, no Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura.

Ao longo de 12 horas de música, por ali passarão nomes como Blanck Mass (na foto), Nite Jewel, Memória de Peixe, Bo Ningen, Lourenço Crespo e Sallim, entre outros, estando a after-party a cargo de DJ Lynce. As actuações terão início às 15h e os bilhetes, já à venda, custam 10€.

Rimming Compilation é um disco duplo que na verdade são dois. Qual matriosca de contrafacção em que as bonecas estão pintadas de forma diferente e, pasmos dos pasmos, têm tamanho igual, Rimming Compilation traz consigo os registos auto-existentes Phantom Pain e Liquid Sky.

A compilação que não o é, mas que sai este mês, tem por base o olhar do Cadu actual sobre os dez anos de actividade do Cadu passado. Se em Phantom Pain as paisagens sonoras extensas (ruinas de canções como Cadu explica) à base de sintetizadores defeituosos, vozes letárgicas e saxofones melancólicos são o parto forte, em Liquid Sky a viagem às profundezas do Ser é a aposta do chef. Fiquem com Rimming Compilation.

O inicio de Outubro trará consigo uma brisa vinda do outro lado do Atlântico, aliás, trará Todas As Brisas do Brasil transmutadas em música com Lê Almeida por trás. Situando-se entre o space rock e a surf music, Todas As Brisas terá uma antecipação na Galeria Recorte em São Paulo e embalará uma exposição de 29 colagens manuais elaboradas pelo próprio Lê Almeida e intitulada, justamente, “Todas As Brisas”.

A exposição abre ao público no próximo dia 17 de Setembro a partir das 18 horas. Voltando ao disco, o registo conta a partir de agora com dois singles. Depois de “Meditação Oracular” ter aberto as hostilidades, chegou a vez do tema “Todas As Brisas” tomar o seu lugar. Para ouvir a partir de agora.

O festival Doclisboa realiza-se entre os dias 20 e 30 de Outubro e vai acolher vários filmes dedicados à música na secção "HeartBeat". O festival irá decorrer na Culturgest, Cinema São Jorge, Cinemateca e Gulbenkian. Estes são alguns dos destaques da secção "HeartBeat": Sons do Gueto, de Tim&Barry (Reino Unido, 2016), viagem ao universo da Príncipe Records; O Dia em Que a Música Morreu, de Bruno Ferreira (Portugal, 2016), curta metragem com os Linda Martini no centro, a partir de uma ideia original da banda; Man With a Hundred Faces or The Phantom of Herouville, de Gaëtan Chataigner (França, 2015), à volta do fantasma de David Bowie; Junun, de Paul Thomas Anderson (EUA, 2015), regista uma visita musical à Índia com Shye Ben Tzur, Jonny Greenwood e Nigel Godrich; Fonko, de Göran Hugo Olsson, Daniel Jadama e Lars Lovén (Suécia, 2016), com narração de Neneh Cherry e Fela Kuti. Toda a programação do festival está disponível para consulta no site oficial: http://www.doclisboa.org.

Fly Love é o seu nome e tem por base inspiracional o amor perdido. Da Chick explica que encontrou três instrumentais na internet que a levaram a escrever sobre o amor.

Rápido o foi pensado, rápido o foi executado. Gravou as três músicas em estúdio e juntou-lhes mais três que a ajudaram a compor o ramalhete de amor atirado à fossa. O resultado é este que podem ouvir aqui em baixo.

O norte-irlandês Van Morrison está de regresso. O artista prepara-se para lançar o 36º disco da sua carreira no próximo dia 30 de Setembro. Keep Me Singing é o nome do criminoso e já tem single que se ouça.

“Too Late” é o tema de avanço para o conjunto de treze faixas (12 originais e uma cover do blues “Share Your Love With Me”) que culminam com um instrumental de Van Morrison no saxofone e piano. Fiquem com “Too Late” para ouvir aqui em baixo

A Casa Independente regressou de férias e com ela trouxe muita música. Setembro começou com os DJ set de Dinis, Quim Albergaria, TUDO ERRADO (Cláudia Guerreiro), Shaka Lion e o concerto de La Luz num cartaz que vai prolongar-se com Joana Machado, They're Heading West convidam Lena D'Água e Moki para acabar com o concerto dos nortenhos The Rite Of Trio no dia 30 de Setembro. Eis o cartaz para o nono mês do ano.

Não, não é um single retirado do seu mais recente  e muito elogiado disco de originais, Singing Saw​, editado em 2016. É uma canção nova, mesmo, para alegria de muito boa gente. Vocês estão aí, algures.

A canção em questão chama-se "Tiny Fires" e tem a mesma ambiência das canções do terceiro disco do músico norte-americano. Podem ouvir "Tiny Fires" aqui em baixo.

Após dois adiamentos, ei-los finalmente. Os Eagles of Death Metal apresentar-se-ão no Coliseu de Lisboa já este domingo, 11 de Setembro (data que, será escusado dizê-lo, é mais do que simbólica) para mostrar ao vivo os temas do mais recente Zipper Down, álbum editado em 2015. Não será só essa a única razão para os ir ver, evidentemente; quem nunca dançou ao som do seu rock meio redneck, quando começaram a criar algum ímpeto, há pouco mais de dez anos?

A Lisboa, os Eagles of Death Metal não trarão o grande Josh Homme, mas haverá Jesse Hughes em modo fiesta para fazer balançar as paredes do Coliseu. Os bilhetes encontram-se à venda em todos os locais habituais, custando 26€ para a plateia em pé. É desta!

São um ritual que se repete desde 1992 e este ano não será excepção. Falamos da 24ª edição das Noites Ritual que semearão música nos Jardins do Palácio de Cristal nos próximos dias 23 e 24 de Setembro.

Assim, a partir das 22 horas, e de forma totalmente gratuita, quem se deslocar, no dia 23, ao Palácio de quem se diz ser de Cristal poderá ver e ouvir Marta Ren & Groovelvets, The Black Zebra, Fandango e os Palankalama, enquanto no dia seguinte o cartaz preenche-se com Sean Riley & The Slowriders, CRU, The Twist Connection e os peixe : avião.

Antes das Noites propriamente ditas, a organização preparou, para amanhã, uma warm-p party que se dividirá por dois espaços da noite portuense. No Pherrugem Bar estarão Lord Trax e Carlos Vieira (em formato Dj set) enquanto o V5 será casa para Ineya Goth'n'rock Productions & Robotic Sessions. Fiquem com Sean Riley & The Slowriders e esta “Greetings”.

We Bless This Mess aka Nelson Graf Reis, tatuador e songwriter, acaba de anunciar o lançamento de uma compilação com todos os temas criados durante o projecto. Relembre-se que no último ano e meio, Graf Reis atirou para o mundo uma sequência de singles e extended-plays que agora culminam num todo coerente com o nome de Volume 1 e que tem estreia marcada para dia 16 de Setembro pela Oh Lee Records.

Oh Lee Records, editora/colectivo sediado no Porto e Londres que levará o artista ao festival de novos talentos alemão Reeperbahn Festival que se realiza este mês, mês em que a editora estará de mãos dadas com o britânico Ash Lewis no lançamento do seu EP de estreia Breathe.

Fiquem com a “Darling” de We Bless This Mess e o single “Human Stupid” retirado a Breathe da autoria de Ash Lewis.

O duo Derek Miller e Alexis Krauss não fazem a coisa por menos e atiram-se a Jessica Rabbit com unhas e dentes. Calma, Roger Rabbit pode estar tranquilo, o que esta dupla fez foi, simplesmente um álbum, álbum que estreia dia 11 de Novembro e que marca o fim de um hiato de três anos desde o lançamento de Bitter Rivals.

Conhecidos por fazer a ponte entre o mais abrasivo dos punk e a mais poderosa dance music nos três discos anteriores, os Sleigh Bells imprimem ao novo Jessica Rabbit - pela primeira vez trouxeram um elemento exterior à banda para o processo criativo, Mike Elizondo - um novo modelo e abordagem. Esta reconfiguração lança-os para uma amálgama de novos sons que formam um corpo caótico e ziguezagueante de melodias, simultaneamente sedutor e cáustico de que o primeiro avanço “It´s Just Us Now”, com que vos deixamos agora, é um belo exemplar.

Será no próximo dia 1 de Dezembro que os Crystal Fighters regressarão a Portugal para um concerto no Paradise Garage, Lisboa, e com eles trarão o novo álbum (ainda sem nome e com debute marcada para Outubro) do qual já se conhece o single “All Night”.

Este novo álbum do qual se desconhece praticamente tudo, é o terceiro de uma discografia que começou a ser construída com Star Of Love (2010) a que se seguiu Cave Rave (2013) com o mundialmente famoso tema “You & I”. Fiquem como festivo e orelhudo “All Night”.

Especial porque único e primeiro na tour de apresentação do mais recente Terra do Corpo e, especial, porque contará com a participação de uma das vozes que deu corpo à terra destes açorianos: Selma Uamusse. O especial evento terá lugar hoje pelas 21h30 no Theatro Circo bracarense com os bilhetes a custarem 12 euros (6 euros para quem possuir cartão Quadrilátero).

Depois de Braga a dupla partirá em direcção à Catalunha para um concerto em Bracelona no dia 16 de Setembro. Relembre-se que, para além de Selma Uamusse, Terra do Corpo contou com a participação de Filho da Mãe, Tó Trips, Carlos Barreto e o vocalista dos Ermo António Costa. Fiquem com a belíssima “Sede” retirada a Terra do Corpo.

Umas Parabolas que se estendem do post-rock à electrónica experimental em oito faixas que se direccionam ao infinito e mais além numa alusão clara à forma geométrica que as condensam em álbum.

Os Adam Carpet, italianos apesar do nome, têm em Parabolas o seu novo álbum, disco com estreia prevista para 30 de Setembro e que carrega em si uma combinação entre instrumentos analógicos, digitais, electrónicos e acústicos. Fiquem com o single “Pragmatic Children”.

A nova temporada da Zé dos Bois foi especialmente pensada para não deixar ninguém dormir, aparentemente. São muitas as propostas oferecidas pelo espaço lisboeta para os próximos meses, todas elas boas ou mais que boas, todas elas dando mais do que motivos para uma pessoa se fazer sócia do clube. O Rama Em Flor, que (também) por ali passará até dia 19, é a mais imediata. Mas não é tudo. Se no dia 14 a Galeria, espera-se, virá abaixo com os Pop. 1280, logo de seguida haverá Rodrigo Amado & Chris Corsano (22), Sunflowers + 800 Gondomar + Moon Preachers (23), e a apresentação do álbum de Alek Rein, Mirror Lane (30, com Filipe Sambado). Isto só em Setembro. Veja-se Outubro: Nite Jewel (4), Huerco S. (10), Alex Cameron (21), Red Trio c/ John Butcher (22) e Quilt (27).

E até final do ano a ZdB ainda se encarregará de concertos de Laraaji, Amen Dunes, Wrekmeister Harmonies, Julianna Barwick, Zu e Weyes Blood - e nem sequer mencionámos todos os espectáculos organizados por eles. Destacam-se ainda dois projectos de criação artística, da dinamarquesa CTM e de Amen Dunes, e muitas, muitas outras actividades, que podem ser consultadas no sítio do costume. Dormir é andar para trás. Definitivamente.

A 16 e 17 de Setembro, o negrume do pós-punk voltará a tomar de assalto a audição dos melómanos. Lisboa e Porto acolherão um evento intitulado Post-Punk Strikes Again, na Caixa Económica Operária e no Hard Club, respectivamente, que contará com a presença de várias bandas ligadas ao género como os italianos Japan Suicide (na foto), os russos Brandenburg, Whispering Sons (Bélgica), Bleib Modern (Alemanha) e Morte Psíquica (Portugal).

Os bilhetes encontram-se já disponíveis: 15€ em regime de pré-venda para a CEO (18€ no próprio dia), 15€ até dia 16 para o Hard Club (17€ no dia). Saibam mais aqui e aqui.

O Ciclo Pássaro voltará, nos próximos meses, a ocupar vários locais informais e selectos em Vila Real, para mais três sessões de concertos intimistas. O primeiro destes concertos está marcado já para amanhã, 10 de Setembro, com a presença do cantautor brasileiro Castello Branco (na foto) no jardim do Centro Cultural Regional de Vila Real, sucedendo-lhe o guitarrista Chuck Johnson - que também passará pelo Barreiro - uma semana depois, a 18 de Setembro, na Capela do Espírito Santo (com a lotação limitada a apenas 40 pessoas).

Finalmente, será o sul-africano Derek Gripper a encantar o público, no dia 16 de Outubro, em local ainda por anunciar. Os bilhetes para cada um destes espectáculos estão à venda na loja Traga-Mundos (Vila Real) por 7€ (5€ para estudantes).

O quarteto holandês irá encetar em breve uma digressão europeia que passará por Portugal. A 12 e 13 de Setembro, os Rats On Rafts virão apresentar a Vila Real e Bragança, respectivamente, os temas e Tape Hiss, álbum editado em 2015 pela Fire Records, cruzamento sempre rock entre o garageiro e o pós-punk, com a dose necessária de animalidade.

A banda passará, primeiro, pelo Club de Vila Real, seguindo depois para o Central Pub, em Bragança. Tanto para um como para outro concerto os bilhetes custam 5€.

17 anos após terem editado um álbum homónimo que se posicionou como um dos grandes lançamentos oriundos do emo, o bom, na década de 90, os American Football estão de volta ao activo - e já têm um novo disco aí à espreita.

Também de seu nome American Football, o segundo tomo da carreira da banda de Illinois será editado no dia 21 de Outubro através da Polyvinyl e contará com nove faixas, incluindo "I've Been So Lost For So Long", que partilharam esta semana através da NPR Music. Para ouvir aí em baixo.

Após ter abandonado o moniker Dirty Beaches, Alex Zhang Hungtai acaba de lançar o seu primeiro álbum a solo em que assina com o seu nome de nascença, Knave Of Hearts, através da Ascetic House - casa de gente como Lust For Youth, Marshstepper e Destruction Unit.

O músico, que nos últimos anos também arranjou pousio e amigos em Lisboa (lançou Âncora na companhia de David Maranha e Gabriel Ferrandini, por exemplo), explicou que Knave Of Hearts "é um testamento silencioso que suporta a desagregação e perversão do tempo", sendo composto por gravações feitas entre 2012 e 2015, na Europa, e temas gravados na sua casa em Los Angeles. Ouçam-no aí em baixo.

É mais um cartaz de visível luxo electrónico. Como se não fosse já suficiente, Rashad Becker + Moritz von Oswald, Laurel Halo, Kara-Lis Coverdale + MFO, Christina Vantzou, Jonathan Uliel Saldanha e Quiet Ensemble completam o cartaz do SEMIBREVE 2016.

O festival contará ainda com um vasto programa de instalações, entre as quais “Quintetto” da autoria do coletivo italiano Quiet Ensemble e “Growing Verse” de Junya Oikawa, artista japonês vencedor do EDIGMA Semibreve award. Os últimos passes gerais encontram-se à venda com um custo de 35 euros. Os passes diários terão preços entre os 9 e os 15 euros. o cartaz completo está ali em baixo.

Vem do Porto, assume-se como compositor não instrumentista e vem do mundo do audiovisual decidido a criar, a partir da música que compõe, paisagens visuais. Dito isto, João C. Sousa, assim é o seu nome, tem disco de estreia no forno (contudo ainda sem nome ou data oficial de lançamento) com o selo Music For All e um single acabado de estrear.

“How To Switch Dimensions” é o nome do primeiro tema desse álbum que há-de vir e se pretende “levar o ouvinte numa viagem pelos labirínticos confins da mente”. Eis “How To Switch Dimensions” para escuta.

Os britânicos Ten Fé estão em alta depois dos singles “In The Air” e “Elodie” terem batido o número das 4 milhões de audições no Spotify. Como não há duas sem três, assim o devem ter pensado Ben Moorhouse e Leo Duncan, a banda acaba de lançar às feras “Turn”, tema que procura fazer a transição do Verão para o Outono através de uma ponte entre a pop de Fleetwood Mac e a electrónica de Ewan Peason.

Estes e outros temas estarão incluídos no álbum de estreia da banda (ainda sem nome) a ser lançado em Janeiro e que contou com a produção de Ewan Pearson. Fiquem com “Turn”.

O novo álbum de Douglas Dare chega dia 14 de Outubro mas, entretanto, deste novo longa-duração vão saltando singles, neste caso o segundo.

“Oh Father” de sua graça versa é, de acordo com Dare, “a canção mais pessoal” que já escreveu e que, devido a isso, decidiu-se gravar o vídeo para o tema “num único shot que intensificasse a música e não causasse distracções ao ouvinte/espectador” dado que a letra se apresenta como extremamente crua e directa.

Em relação ao álbum, Dare confidencia que, o mesmo, se detém na questão da falsificação e na forma como alguém, durante o processo de replicação de algo, acaba por acreditar que é o seu criador original. Esta critica da realidade e da identidade aportada pelo músico está relacionada com o afastamento do seu pai e com o fim de uma relação de longa duração, algo a que o próprio tentou escapar no processo de criação deste novo álbum.

Aparte esta notícia, ficou-se a saber que Douglas Dare irá integrar a digressão europeia dos Wild Beasts. Sem mais delongas fiquem com o segundo single retirado a Alforge, “Oh Father”.

Desta feita com “Turn Your Head”, single que nos apanhou em férias e que vem substituir o tema que dá nome ao álbum Geometry, disco com saída prevista para 30 de Setembro.

Mescla de pop japonês dos anos 80 com disco polaca e mixtapes dos Paradise Garage, nasceu pela mãos e mentes dos britânicos Andy Moss e James Cook sob o mantra “gotta get up and out and up and out”. Fiquem com “Turn Your Head”.

Those who throw objects at the crocodiles will be asked to retrieve them e Worst Summer Ever são o objecto da felicidade de Bruno Pernadas, dupla alegria com debute prevista para 23 de Setembro.

O primeiro dos discos vai buscar o seu nome a três fontes: uma placa informativa num parque de diversões na Florida; um documentário sobre um costa-riquenho que desenvolveu uma relação afectiva com um crocodilo; e à devoção que os antigos egípcios tinham para com o réptil. Inspirações que sobrevoam a matiz feita em “acto de ter de ir buscar de volta aquilo que ninguém nos pediu para dar”. Já o segundo, passado entre o jazz e pop-rock, alude ao pior Verão da vida de Bruno, apesar das vitórias colectivas que o povo português experienciou.

O parto de ambos está próximo, mas mais próximo estão o single “Spaceway 70” retirado a Those who throw objects at the crocodiles will be asked to retrieve them:

O festival Guimarães Jazz aproxima-se da sua 25ª edição, que vai acontecer entre os dias 5 e 19 de Novembro. Pela edição 2016 do festival vimaranense vão passar projectos como LUME (Lisbon Underground Music Ensemble), SFJAZZ Collective (interpretando a música de Miles Davis), Matt Wilson Quartet, Rudresh Mahanthappa ("Bird Calls"), Jamie Baum (American-Polish Septet), Ambrose Akinmusire Quartet, Donny McCaslin Quartet e Adam Bałdych & Helge Lien Trio.

O festival encerra no dia 19 com o regresso da Liberation Music Orchestra, que já tocou na edição de 2006 do festival. Agora sem o fundador Charlie Haden, o grupo apresenta-se sob a direcção de Carla Bley (na foto) e será um dos inevitáveis destaques do Guimarães Jazz.

Antes de partir o Barreiro todo com nova edição do Out.Fest, a Associação Cultural Out.Ra levará até àquela cidade o guitarrista norte-americano Chuck Johnson - na foto, ele que também passará por Setúbal e Vila Real - numa sessão que deverá contar com os temas de Velvet Arc, álbum que editou em Fevereiro deste ano. Johnson passará pelo Velvet Be Jazz Club no dia 17 de Setembro, acompanhado por Berlau & A.M. Ramos.

Mas não é tudo; a 24, será a vez de Tom Carter, guitarrista dos Charalambides, mostrar toda a sua força, numa noite que também contará com um duo formado por Chris Corsano e Rodrigo Amado. Os bilhetes custam uns míseros 3,5€ e podem fazer reserva através deste mail.

A Associação Terapêutica do Ruído voltou das férias e já está a preparar um Setembro cheio. Durante este mês, Lisboa acolherá, pela sua mão, concertos do trio punk Gondoliers (no Damas, já esta sexta-feira - actuam também em Braga, no Rock Star Pub, no dia anterior), dOISsEMIcIRCUITOSiNVERTIDOS (sábado no Desterro, com os DJs Maboku e Lilocox).

Há mais: GO e Trever Hagen (dia 15, na Zaratan), Yoshio Machida & Maiko Date e Martha Colburn (dia 18, também na Zaratan) e Christoph Erb & Frantz Loriot (dia 22, ainda na Zaratan). Para mais informações é só consultar este link.

Na percepção pública, é a mulher que destruiu os Beatles e/ou ficou viúva de John Lennon; noutros meios, é o cérebro responsável por alguns dos grandes discos de música experimental das décadas de 60 e 70, como Unfinished Music No. 1: Two Virgins. A Secretly Canadian far-lhe-à, a partir deste ano, alguma justiça com as reedições não só deste álbum mas de todo o seu catálogo entre 1968 e 1985, que será lançado digitalmente pela primeira vez.

Ao todo, serão 11 os álbuns de Yoko a receber este tratamento; os mesmos serão remasterizados e incluirão fotos nunca antes vistas, bem como material oriundo das sessões de gravação. Os primeiros lançamentos estão já marcados para dia 11 de Novembro, e incluem Unfinished Music No. 1: Two Virgins, Unfinished Music No. 2: Life With the Lions e Yoko Ono Plastic Ono Band. Os restantes, de Unfinished Music No. 3: Wedding Album a Starpeace, sairão em 2017.

Não, não se trata de uma deathmatch mas sim do novo single do produtor português Ângelo Santos, conhecido nestas lides como Audiopath, que se juntou a Jerrald James (Jerry The Cat) para construir "Hynek's Scale", tema techno que será editado em formato EP no próximo dia 10 de Outubro,.

O lançamento conta ainda com remisturas de K-Alexi Shelby e Mechanique e outro tema intitulado "Good Foot". "Hynek's Scale" poderá, por agora, ser ouvida no Soundcloud da Shift Imprint, que se ocupará de o lançar. Aqui:

Pelo terceiro ano consecutivo, o Parque Eduardo VII, em Lisboa, volta a transformar-se num gigantesco Jardim Sonoro, composto de algumas das melhores propostas no campo da música electrónica dos últimos anos. Electrónica, mas não só; um dos grandes destaques da 3ª edição do LISB-ON é a presença de Marcos Valle (na foto), que trará um gostoso Samba de Verão à capital, quando pouco faltar para as 16h de domingo.

Mas há mais: Jungle, DJ Harvey, Sensible Soccers, Surma, Herbert e Dixon passarão, todos eles, pelo festival lisboeta entre 9 e 11 de Setembro. Os bilhetes estão já à venda, ao preço de 35€ (diário) e 80€ (passe), estando todas as demais informações disponíveis através do website do mesmo. Certo, siga?

O projecto do baterista italiano Davide Compagnioni (Stearica) pariu The Shape Of Drums To Come, disco lançado no passado dia 2 de Setembro e que rasga com tudo o que se pensava saber acerca das potencialidades da bateria.

Uma bateria convencional auxiliada por quatro drum triggers, um laptop e um sequenciador sem loops ou pré-gravações, o futuro apresenta-se agora e, como não queremos o futuro só para nós deixamos-vos com o streaming integral do registo.

Citizen Of Glass tem estreia marcada para dia 21 de Outubro mas Agnes Obel já anda em rotação com o seu novo bebé. Depois de “Familiar”, tema que abriu as hostilidades, a dinamarquesa atira com “Golden Green” para o fogo.

Construído à volta de voz, vibrafones, piano e percussão, o novo tema reflecte, de acordo com Agnes, sobre “como a mente cria e desenvolve histórias, modificando a realidade no processo, a partir do sentimento de inveja”.

Trindade feita a rimas, batidas e elctrónica regada a rock/r&b sob a batuta de Talib Kweli, Diamond D & Large Professor e The Invisible. Três nomes que provêm dos universos do hip-hop norte-americano (os primeiros dois) e do rock electrónico e r&b britânico (os últimos) que desaguarão na Avenida da Liberdade para mais uma edição do Vodafone Mexefest.

Estes artistas juntam-se aos já confirmados Baio, Céu, Charles Bradley & His Extraordinaires, Kevin Morby, Mallu Magalhães e Sunflower Bean. Em relação aos bilhetes, os interessados têm até dia 30 de Setembro para comprarem um passe geral por 30 euros, preço que subirá para os 45 euros a partir de 1 de Outubro e para os 50 euros nos dias do festival. Fiquem com os The Invisible e esta “Save You”.

Força criativa por detrás de A Winged Victory For The Sullen e Stars Of The Lid, Adam Wiltzie foi o mentor da banda sonora do filme não-ficcional “Salero”, registo sonoro que sairá a 11 de Novembro e para o qual já single de avanço.

“Salero”, filme realizado por Mike Plunkett que retrata o dia-a-dia dos homens e mulheres que retiram e tratam o sal proveniente do boliviano Salar de Uyuni, o maior deserto de sal do mundo, e a revolução que foi a descoberta de jazidas de lítio por aquelas paragens de “largas vistas salgadas” leva com a visão quase mística de Wiltzie sobre aquele vasto deserto branco, visão que o próprio impõe à banda sonora.

Como referimos, esta banda sonora têm já um primeiro single. “Lithium, The New Era” assim se chama a primeira paisagem sonora extraída de Salero que podem ouvir desde já.

O projecto a solo de João Vieira (DJ Kitten e membro dos X-Wife) forjou um álbum novo, segundo da discografia, que está prestes a arrebentar por aí. De seu nome Modern Dancing, o registo em tom “mais festivo” como o define o artista estreia dia 30 de Setembro.

Depois do homónimo White Haus ter aberto a contenda musical, a que se seguiu o LP The White Haus Album, João Vieira volta à carga com um disco que o próprio descreve como “mais orgânico, menos lo-fi e menos sombrio que o anterior. O disco emana uma energia mais positiva e mais alegre”. Entretanto, deste novel registo saltou “Greatest Hits”, tema de avanço que compila influências dos primórdios do hip hop e electro de inícios de 80 e que conta com a participação de André Simão na guitarra, Graciela Coelho nas segundas vozes e Gil Costa na bateria. A voz principal assim como os sintetizadores ficam a cargo de João Vieira.

Vêm de Los Angeles e nasceram da paixão do vocalista e guitarrista Edgar A. Ruiz (sozinho no primeiro EP Moments In Time de 2014) e agora aprestam-se para lançar o seu primeiro longa-duração AM in the PM, disco que sairá para a “estrada” no próximo dia 7 de Outubro pela mão da Aagoo Records.

Construído à volta de um leve e frágil psych-pop, AM in th PM versa sobre a vida, vida como um todo diário que se constrói e destrói ao longo das 24 horas de cada dia e conta, para além de Edgar A. Ruiz, com Christian Caro na guitarra, Bryan Mejia na bateria e Billy Azurdia no baixo. Deste registo já é possível ouvir o primeiro single “Howls (Interlude)”, tema em escuta a partir de agora.

Faltam escassas horas (nem contaremos por dias porque parece mais) para que se inicie a terceira edição do Reverence Valada, o festival que tem vindo a apaixonar muita gente, e que parece prestes a sair da sua zona "de culto" rumo ao estrelato. Com um cartaz destes, nem poderia sê-lo de outra forma. Entre quinta-feira e sábado, passarão pela pequena aldeia de Valada do Ribatejo nomes como os Sisters of Mercy (na foto), em nova incursão pelo nosso Portugal, e que trarão consigo todos os temas clássicos do movimento gógó como "This Corrosion" ou "No Time To Cry"; os lendários The Damned, que andarão a distribuir Rosas Novas naquela que será a sua estreia em Portugal; os Brian Jonestown Massacre, confirmação que deixou muita gente molhadinha; os Raveonettes, os enormes Yawning Man, os históricos Silver Apples, LSD & The Search For God, Mécanosphère...

A lista continua, poderia continuar durante dias (horas pareceria menos, duh), e é mais que motivo para largarmos o conforto das nossas casas e ir sentir na pele todos os efeitos deste ácido auditivo. Os passes gerais estão à venda por 80€ após meses e meses de descontos e os bilhetes diários variam entre os 30€ e os 45€. Mas mesmo que o preço possa parecer alto, foda-se: não percam isto por nada.

Está prestes a chegar ao Montijo um novo festival, dedicado sobretudo à música portuguesa de cariz indie. É o Indieotafestaval, assim mesmo, que se realiza ente os dias 8 e 10 de Setembro e que levará até àquela cidade grandes nomes da cena tuga actual como os 800 Gondomar (na foto), Mighty Sands, Clementine e Sunflowers, entre muitos outros.

E sabem qual é a melhor parte? O passe só custa cinco euros. Sim, um festival de três dias com música altamente não vos custará muito mais que um Big Mac, e até se sentirão melhores pessoas por estar a dar o vosso dinheiro a quem tenta fazer coisas neste rectângulo e não a uma grande corporação multinacional. Os concertos arrastar-se-ão da tarde até à noite, e vós podeis consultar todos os horários - bem como informações adicionais - aqui. Palavra de gajo "um bocado fodido".

É já no próximo sábado que se realiza a terceira edição do MAGAFEST, festival dedicado à música alternativa e de autor que tomará conta do Palácio Sinel de Cordes, em Lisboa, durante oito horas, entre as 18h e as 2h.

Por ali passarão nomes como Tó Trips & João Doce, Selma Uamusse, Norman e Alek Rein (ali em cima na foto), entre outros, estando os bilhetes à venda na Ticketline por 20 euros. Caso precisem de mais informações, é só clicar aqui.

Os Russos não param. O trio portuense irá fechar a promoção do seu último disco, homónimo, editado o ano passado, com uma nova digressão europeia que os levará até Espanha, França, Bélgica e Reino Unido, destacando-se a sua actuação no Liverpool Psych Fest a 24 de Setembro e o concerto no Moth Club, em Londres, dois dias depois, em que abrirão para os Dead Meadow. Antes disso, os 10 000 Russos partirão do Porto (Café Au Lait, 14/9) rumo a Aveiro (15/9, GrETUA) e depois Vila Real (16/9, Auditório Zona Livre) antes de procurarem uma vez mais conquistar o velho continente.

Durante esta digressão, os Russos andarão a apresentar uma edição em cassete do concerto que deram no Fuzz Club Fest, em 2015, e no outono sairá um 7'' com os britânicos The Oscillation. Depois disso? Novo disco, claro. 

Enquanto estávamos de férias, o duo lisboeta lançou um novo single, "Gaia Cósmica", que conta com os préstimos dos Cachupa Psicadélica e João Gomes e que serve também de aperitivo para Língua, o seu novo álbum, que será editado já esta sexta-feira em formato digital e no dia 23 em formato físico.

A canção, dizem, "fala de pessoas". Mas poderemos sempre dançá-la em vez de a ouvir, simplesmente. A conferir num concerto perto de nós.

Basta uma ida rápida ao seu Bandcamp e constatamos que Tiago Morais Morgado, músico baseado em Braga e mentor da Nachtstuck, tem um apreço em particular por duas não-cores - o preto e o branco, num registo "o mais minimal possível", conforme nos explica.

Mas para além do impacto visual há o impacto auditivo - há ali dezenas de lançamentos, entre EPs e singles e trabalhos mais longos, que na sua larga maioria se encontram dentro do campo da música electrónica, tal qual as três faixas que colocou recentemente no mundo: duas ambient e outra mais virada para o techno. Simplesmente intituladas "LXXXIX", "XC" e "XCI", as mesmas podem ser ouvidas aqui em baixo. Podendo, claro.

O desafio foi-nos lançado e aceite prontamente. Como recusar a hipótese de levar música ao belíssimo palco da Concha Acústica nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto? Sábado e domingo, à tarde, 16h30, no meio da natureza e no meio da cidade. Durante a Feira do Livro da cidade? Como dizer não? Dois regressos a Portugal. A nossa primeira proposta é os galegos CAXADE, folk-pop, cruzado com música minimalista e os sons bucólico-pastoris da velha Europa. Uma fusão de música tradicional galega com pop alternativo. Apresentam no Porto o novíssimo disco, E é isto o amor. A nossa segunda proposta é o brasileiro Castello Branco, um dos nomes em destaque da nova música brasileira, um músico que dispensa já apresentações. Com Serviço, editado em 2014, Castello Branco assinou um conjunto de canções em que parte dos ensinamentos da música tradicional brasileira para obter algo apenas seu, com um olhar necessariamente espiritual e curioso. Em vésperas da chegada do seu novo disco, o brasileiro apresenta-se na Feira do Livro do Porto no momento em que edita o seu primeiro livro, Simpatia. A entrada é livre.

O festival que todos os anos ocupa o Musicbox durante uma semana irá regressar no próximo mês de Outubro. De 24 a 31 desse mês são várias as propostas que tomarão de assalto o Cais do Sodré, para várias sessões de música - de diferentes espectros, porque tudo é válido. Entre os novos nomes anunciados pela organização estão os dos 65daysofstatic (na foto), acabadinhos de editar No Man's Sky: Music For An Infinite Universe, banda-sonora para um videojogo também ele acabadinho de sair, Mykki Blanco e Sensible Soccers, que assim se juntam aos anteriormente confirmados Wild Beasts e Liima, entre muitos outros.

E ainda falta muita, muita coisa. Os passes gerais para o Urban Routes, que dão acesso garantido a todas as sessões, estão à venda pelo preço de 99€, sendo que há também um passe a 50€ que dá acesso a cinco sessões à escolha. Fora isso, os bilhetes para cada noite individual variam entre os 10€ e os 20€. Saibam mais aqui.

De 7 a 17 de Setembro, há um festival que vai marcar - espera-se que de forma indelével - o ano de 2016. Trata-se do Rama em Flor, um festival comunitário feminista / queer que irá ocupar Lisboa não só com música, mas também com conversas várias, um ciclo de cinema, uma exposição, fanzines e workshops diversos, tudo em redor desta temática. O maior destaque vai, naturalmente, para a primeira - muito por culpa do regresso a Portugal da dupla sueca The Knife (na foto), desta feita em formato DJ set, após um célebre concerto em Paredes de Coura que muitos amaram e outros tantos odiaram.

Fora dessa esfera mais "mediática" encontraremos concertos dos britânicos Shopping, das bobadelenses Clementine, Sallim, Younger Lovers, Ninaz e Plasma (Jejuno + Raw Forest), entre outros. Poderão encontrar todas as vossas informações aqui, e apressem-se; consta que os bilhetes estão a voar.

Uma das bandas preferidas aqui deste burgo agora regressado das férias irá atirar-se de corpo e alma aos discos. Os Sunflowers irão editar no próximo dia 19 The Intergalactic Guide To Find The Red Cowboy, o seu álbum de estreia, com a preciosa ajuda d'O Cão da Garagem, que o lançará não só em vinil como também em cinco cassetes com cinco capas e cinco cores diferentes.

Eles, que são só dois, libertaram já o primeiro single - "Hasta La Pizza / Rest La Pepperoni" - juntamente com o respectivo vídeo e andarão a rodá-lo não só no Reverence, já na próxima quinta-feira, como também pela ZdB (23 de Setembro, c/ 800 Gondomar e Moon Preachers) e pelo Maus Hábitos (24, só com Moon Preachers). O Bodyspace já teve o prazer de ouvir o disco e confirma: que filho da puta de chapadão.

Um ano após terem lançado o seu óptimo EP de estreia e apenas alguns meses após isto ter acontecido, o quarteto lisboeta irá editar o seu primeiro longa-duração, Pensar Faz Emagrecer. O disco foi gravado nos estúdios HAUS e chegará até nós no dia 23 de Setembro, estando o concerto de apresentação do mesmo marcado para o dia 29, no Musicbox. A edição está a cargo da Sony Music e da BLITZ Records e "Skela", o primeiro single, já anda a rodar por aí desde Maio. Relembrem-no aí em baixo, e leiam também a press release do disco, escrita por um gajo especialmente bonito.



«Parece que foi só ontem que encontrámos estes Galgo, quando ainda eram um cachorrinho irrequieto, alimentado a pilhas eléctricas e cheio de truques: fazia pular, fazia dançar, fazia abanar a cabeça quando as patitas se erguiam em direcção a minutos mais caóticos, a toda a velocidade, sem olhar para trás. Entretanto, os Galgo cresceram, ganharam corpo e força, passaram a ter consciência não só do que está em seu redor mas também daquilo que está dentro de si. Neste novo álbum, vemos uma banda mais introspectiva, mais pensativa – mesmo que Pensar faça Emagrecer –, onde à urgência rock de sempre se junta agora a bagagem conquistada ao longo deste último ano. Quem inventou a expressão “dores de crescimento” não acompanhou, isso é certo, o quarteto de Oeiras à medida que se foram sucedendo palcos atrás de palcos, músculo atrás de músculo. Dantes podíamos pegar neste Galgo ao colo e agora é ele que nos carrega. Tenham cuidado para que não vos morda.»

Durante o mês de Setembro o jazz continua a ter lugar no bar Bicaense, em Lisboa. As LX Jazz Sessions voltam a apresentar uma programação diversa, entre o jazz e a improvisação, entre o maintream e a vanguarda. No dia 7 de Setembro actua a cantora Joana Machado, que vai desvendar material do seu novo disco Lifestories; no dia 14 actua o trio Lokomotiv do contrabaixista Carlos Barretto, com os cúmplices Mário Delgado (guitarra) e José Salgueir (bateria).

A 14 de Setembro actua um inédito trio que junta Susana Santos Silva (trompete), Torbjörn Zetterberg (contrabaixo) e Carlos Zíngaro (violino); no dia 28 é a vez de actuar o grupo Communion do baterista João Lencastre. Sempre às quartas-feiras, sempre às 22h30, sempre com entrada livre.

Acaba de ser anunciada a programação do SeixalJazz e, desde logo, destacam-se as presenças dos saxofonistas Colin Stetson e Mette Henriette. Colaborador de gente como Arcade Fire, LCD Soundsystem ou Bon Iver, Stetson vem desenvolvendo um interessante percurso em nome próprio, explorando as possibilidades sónicas do pouco comum saxofone baixo. A nortueguesa Mette Henriette foi uma das grandes revelações da cena jazz do ano passado, quando se estreou com um disco duplo homónimo pela editora ECM.

A 17ª do festival Seixal Jazz acolhe concertos entre os dias 21 e 29 de Outubro, sempre no Fórum Cultural do Seixal. O festival abre na sexta-feira, dia 21, com o grupo Dino Saluzzi; no dia seguinte, 22, actua Mette Henriette (com Johan Lindvall no piano e Katrine Schiott no violoncelo). O festival encerra no dia 29 com a actuação a solo de Colin Stetson. Além destes, actuam ainda três portugueses: Gonçalo Marques (dia 26), Hugo Carvalhais (dia 27) e Ricardo Toscano Quarteto (dia 28).

A SMUP - Sociedade Musical União Paredense apresenta na próxima quarta-feira, dia 7 de Setembro, um concerto com os Älforjs. Numa produção da Nariz Entupido, o trio de Bernardo Álvares ("double bass"), Mestre André ("double electronics") e Raphael Soares ("double drums") leva a sua música experimental-psicadélica-tribal ao mítico espaço da Parede.

O concerto arranca às 22h00 e a entrada vale 5€ (4€ para sócios). Podem ouvir ali em baixo os dois temas de Jengi, editado no dia 1 de Maio de 2016.

É sempre um momento altíssimo da nossa programação musical anual e da rentrée: o momento em que “montamos” o palco Bodyspace naquela que é uma das maiores montras da música portuguesa, a NOS D’bandada, que acontece na cidade do Porto no próximo dia 17 de Setembro. Novamente no Café au Lait, claro está, não fosse uma das casas da nossa preferência. A música começa às 4 da tarde e vai até às 4 da manhã. O cardápio é verdadeiramente irrecusável na sua variedade e frescura. Começamos devagarinho com Lourenço Crespo, seguimos com Sallim e antes do jantar viajamos com os The Miami Flu. Da parte da noite propomos Galgo e ainda Marvel Lima. Depois o som estará nas mãos dos DJs Bodyspace até a horas simpáticas da madrugada. A não perder, certo? O alinhamento completo está ali em baixo. A entrada é, naturalmente, livre.

Nascido pelas mãos de Connan Mockasin e Sam Dust (LA Priest/ Late of The Pier), Soft Hair assume-se como o novo projecto da dupla que marca o fim de cinco anos devotados às suas respectivas carreiras a solo. Agora, depois de erigido, o projecto chega aos discos com o homónimo Soft Hair, registo que estreará no próximo dia 28 de Outubro via Weird World.

Composto por oito faixas que fazem ninho na synth pop, Soft Hair acaba de lançar do seu ventre o single (primeiro) e respectivo vídeo para “Lying Has To Stop”, tema que podem ouvir a partir de agora.

Os Virginia Wing, que é como quem diz Alice Merida Richards e Sam Pillay, preparam-se para lançar um novíssimo disco. A coisa vai chamar-se Forward Constant Motion e será editado a 11 de Novembro com o selo da Fire Records.

O novo registo tem já um single de avanço. Chama-se "ESP Offline", é deliciosamente melódico e inocente e pode ser ouvido ali em baixo em exclusivo nacional. É tipo prendinha de regresso de férias (estavamos com saudades vossas).

Dia 17 de Setembro a música volta a sair às ruas do Porto para a 6º edição do NOS D’Bandada. Com um novo figurino e alargando horizontes (compactação de concertos e locais abrindo a D’Bandada à multidisciplinaridade), o evento dará palco a mais de quatro dezenas de projectos musicais que estarão espalhados um pouco por toda a Baixa da cidade. Este ano, para além da música, o certame englobará, ainda, o Cinema. Sétima Arte que aterrará no Passos Manuel com convidados como Marta Ren, André Tentugal, Paulo Praça, Joaquim Durães, David Pontes e Francisco Silva que, em complemento à mostra de cinema de cinema documental, com a música como elemento central, irão debater sobre a sua inspiração e os fenómenos de transformação da música contemporânea.

Voltando à Música per si, o NOS D’Bandada 2016 verá passar pelo Coliseu do Porto (Noite Africana), Silo Auto, Praça dos Poveiros, Jardins da Cordoaria, Rua Cândido dos Reis, Café Au Lait (curadoria Bodyspace), Plano B, Maus Hábitos, Cave 45, Eléctrico, Era Uma Vez Em Paris, Ateneu, Passos Manuel, Passeio das Virtudes e Praça dos Leões os seguintes artistas: 800 Gondomar, Bispo, Bonga, Cachupa Psicadélica, Cave Story, Chibazqui, Club Kitten, Corona, Correia, Dj Rocky Marsiano, DJs Bodyspace, Edu Mundo, Filho da Mãe, First Breath Afetr Coma, Fugly, Galgo, Ghost Hunt, Gin Party Soundystem, Golden Slumbers, Grutera, Kezo, Kimi Djabaté, Landim, Lemon Lovers, Lourenço Crespo, Marvel Lima, Miguel Araújo, Nuno Lopes, Old Yellow Jack, Orelha Negra, Plus Ultra, Príncipe Showcase, Pro'Seeds, Quelle Dead Gazelle, Roots Dimension Soundsystem, S. Pedro, Sallim, Salto, Selma Uamusse, Simply Rockers Soundsystem, Surma, Tatanka, The Dirty Coal Train,The Miami Flu, The Poppers, The Sunflowers, Toulouse e You Can’t Win, Charlie Brown. Muito para ver e ouvir de forma gratuita. Fiquem com os Orelha Negra e o novo single “Parte de Mim”.

Ainda mal nos refizemos do grande concerto que os Moderat deram no NOS Primavera Sound e já os iremos acolher de novo. O trio formado por Apparat e pelos Modeselektor está de regresso a Portugal para um concerto no LX Factory, em Lisboa, no qual apresentarão os temas do seu novo disco, simplesmente intitulado III, e não deverão esquecer-se – como é óbvio – de faixas mais antigas como a magnífica “Rusty Nails”, que ecoou em todo o seu esplendor pelo Parque da Cidade do Porto, em Junho passado. Os bilhetes estão já à venda e custam 25€. Moderat duas vezes num espaço de meses? Realmente somos uns privilegiados.