A pouco mais de uma semana de termos Death Magic nas mãos, os Health avançam com mais um tema daquele que é o primeiro disco da banda em nove anos. Chama-se ‘Men Today’ e, à semelhança de ‘Stonefist’ ou ‘New Coke’, é uma descarga eléctrica com um certo sabor pop que deverá pontuar o novo disco.

Death Magic chega a 7 de Agosto com selo da Loma Vista. Podem ouvir ‘Men Today’ ali em baixo.

Infelizmente, Emma Ruth Rundle não poderá confraternizar connosco no Porto, mas a Amplificasom anunciou já outro nome que nos faz ir lá (eheh). Sarah Lipstate, aliás Noveller, autora de um dos belos discos deste ano (Fantastic Planet, editado pela Fire Records) tem presença garantida na edição deste ano do Amplifest, que decorre a 19 e 20 de Setembro no Hard Club e que também contará com os Converge, Metz, Altar Of Plagues, Amenrroz e Full Of Hell, entre muitos outros. Os bilhetes já podem ser adquiridos por 59€ na Amplistore.

A edição 2015 do Jazz em Agosto está quase aí. É já esta sexta-feira, dia 31 de Julho, que arranca o festival da Gulbenkian, com a actuação da Fire! Orchestra dirigida por Mats Gustafsson. No dia seguinte actua a Michael Mantler’s Jazz Composer’s Update em parceria com a Orquestra Jazz de Matosinhos e, na noite de domingo, o saxofonista Mats Gustafsson volta à acção com o grupo Swedish Azz. O festival retoma os concertos na quarta-feira seguinte, dia 5, com os portugueses RED Trio acompanhados pelo saxofonista convidado John Butcher. Na quinta-feira actua o trio Lok 03, que junta os pianistas Alexander Von Schlippenbach e Aki Takase com o DJ illvibe. O grupo The Young Mothers, de Ingebrigt Håker-Flaten (entrevistado recentemente, espreitem ali ao lado), actua na sexta-feira. Na noite de sábado, dia 8, o trompetista e compositor Wadada Leo Smith apresenta ao vivo o seu projecto The Great Lakes Suites, com a participação de outra lenda, Henry Threadgill. O festival encerra na noite de domingo com a actuação da Orchestre National de Jazz, dirigida por Olivier Benoît. O outro lado do jazz vai andar pela Gulbenkian.

Os suecos virão a Portugal pela primeira vez (e só Deus sabe há quanto tempo os pedíamos) para apresentar o seu terceiro disco, Meliora, a sair no dia 21 de Agosto. Liderados pelo agora Papa Emeritus III, espere-se uma noite inesquecível de adoração ao Grande Bode e uma sessão ríffica que estalará os ouvidos de todos quantos responderem ao chamamento nos dias 27 e 28 de Novembro, no Hard Club e no Paradise Garage, respectivamente. A primeira parte estará a cargo dos igualmente suecos Dead Soul e os bilhetes custam 22€.

O duo de Pedro Sousa (saxofones) e Gabriel Ferrandini (bateria) vai levar a "Love Song" à Galeria Pedro Alfacinha. Inserido no "Summer Show" da galeria, a dupla improvisadora vai desta vez reinterpretar o tema do histórico baterista Tony Williams, que integra o álbum Spring de 1965. Nas palavras de Ferrandini, o tema reflecte na perfeição a "vibe" da dupla: "amor, amizade, verão e futuro". O concerto vai acontecer já esta quinta-feira, dia 30 e Julho, ao final da tarde, pelas 19h00. A Galeria Pedro Alfacinha fica na Rua de São Mamede 25, em Lisboa.

O contrabaixista João Hasselberg vai regressar à estrada, apresentando a sua música ao vivo com três concertos na rentrée. Na bagagem continua o último disco Truth Has To Be Given In Riddles, mas para estes espectáculos estão também prometidas composições inéditas. Em palco, ao lado de Hasselberg (contrabaixo e baixo elétrico), estarão os músicos Ricardo Toscano (saxofone), Diogo Duque (trompete), João Firmino (guitarra), Luís Figueiredo (piano), Bruno Pedroso (bateria) e a cantora Joana Espadinha. Aqui fica a agenda de concertos: 4 Setembro no Salão Brazil, em Coimbra; a 5 Setembro no Centro Cultural de Belém (Pequeno Auditório); 30 Outubro no Centro de Artes de Ovar, no âmbito do Festival Outonalidades.

Na próxima quinta-feira, dia 30 de Julho, o Desterro acolhe a estreia de um novo trio: Francisco Andrade (saxofone tenor), Ricardo A. Freitas (baixo eléctrico) e Marco Franco (bateria). Músicos com vasta experiência nos campos do jazz e da improvisação, apresentam-se pela primeira vez juntos, prometendo uma "música naturalmente não apriorística, indefinível e sem uma experiência anterior". O concerto está marcado para as 22h e a entrada vale 3€ (a entrada no Desterro é exclusiva a sócios, pelo que para os não sócios acrescem os 3€ da quota anual).

Um abraço ao mundo a partir da Correlhã, onde um tipo pode perder a vista de diversas formas - seja a tragar as mais variadas bebidas alcoólicas, seja a contemplar o céu estrelado ou o sol que bate sem vergonha nos montes em volta; um abraço ao mundo a partir de uma Correlhã pertíssimo da Barcelos que iremos uma vez mais voltar a amar, com nova edição do Milhões de Festa, o festival que nos conquistou logo à nossa primeira passagem; um abraço ao mundo a partir de uma Correlhã da qual sairemos não tarda, com saudade, para apanhar, no Taina, o início da edição de 2015.

A antevisão é possível mas desnecessária; o Milhões faz-se, sempre se fez da descoberta. Por isso, ao invés de recomendar os nomes mais sonantes do cartaz deste ano (Michael Rother, Perc, The Bug et al) vamos simplesmente anunciar os nomes que dele não conhecemos, porque muito provavelmente constituirão, na próxima segunda-feira, a lista das nossas próximas bandas preferidas. A saber: Hitchpop, Hey Colossus, Islam Chipsy, MMMOOONNNOOO, Go!Zilla, Ratere, The Paradise Bangkok Molam International Band, Test e Cairo Liberation Front. Vemo-nos por Barcelos?

Patrick Watson, Ariel Pink e Akua Naru. São os primeiros três nomes confirmados para a edição de 2015 do Vodafone Mexefest, que acontece nos dias 27 e 28 de novembro, na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Mais confirmações deverão chegar nos próximos tempos.

Novidades sobre os bilhetes? Nós temos. Já estão à venda nos locais habituais. O passe para os dois dias do festival custam 40 euros se comprados até ao dia 31 de Setembro. A partir de 1 de outubro, pumba, pagam 45 euros. Nos próprios dias do festival terão de desembolsar 50 euros.

Donos de um dos melhores LPs de estreia dos últimos tempos, o magnífico More than Any Other Day (2014), os Ought parecem não ter grande amor ao descanso; não só lançaram um EP entretanto, Once More with Feeling, repleto de lados B e novas versões de canções antigas do grupo, como se preparam para editar, ainda este ano, o sucessor do seu primeiro longa-duração.

Sun Coming Down de seu nome, o disco tem data de lançamento agendada para 18 de Setembro. Virá com o selo da Constellation Records (sim, a mesma dos Godspeed You! Black Emperor) e a julgar por “Beautiful Blue Sky”, single de avanço que poderão ouvir mais abaixo, será mais um registo de post-punk seco e frenético, cheio de vocais idiossincráticos e (perdoa-me, Paulo) guitarras angulares. Que venha Setembro.

Diz quem viu que foi deles um dos grandes concertos do Super Bock Super Rock (ainda que tenham faltado ilustres “invasões” de palco). Felizmente, e em especial para todos aqueles que não puderam vê-los no Parque das Nações no fim-de-semana passado, Ruban Nielson e companhia já têm nova visita ao nosso país agendada: 13 e 14 de Novembro, em Lisboa e no Porto, respectivamente. Dois concertos que, evidentemente, se destinarão a apresentar Multi-Love, terceiro longa-duração da banda, lançado no passado mês de Maio.

Na capital, os Unknown Mortal Orchestra subirão ao palco do Armazém F, com a abertura de portas marcada para as 20h e o concerto para as 21h. Na Invicta, onde (supostamente) tudo é melhor, será o mítico Hard Club a receber o grupo neozelandês tornado norte-americano, com as portas a abrirem às 19h e a música a começar às 20h. Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais, com os ingressos para ambos os espectáculos a custarem 20 euros.

“Meio congolês, meio angolano e criado na África do Sul”, é assim que nos é apresentado Yannick Ilunga, nome civil de Petite Noir. O jovem, que impressionou meio mundo com a sua fusão muito pouco ortodoxa de sons post-punk com influências de Fela Kuti, e que conquistou, com o seu EP de estreia (The King of Anxiety, lançado em Janeiro), o título oficioso de “nome mais promissor do panorama musical africano”, prepara-se para lançar o seu primeiro longa-duração.

La Vie Est Belle / Life Is Beautiful, LP com título roubado a um filme congolês de 1987, tem data de lançamento marcada para 11 de Setembro, via Domino, e será, a crer nas palavras de Ilunga, o disco inaugural do “noirwave”, termo cunhado pelo próprio para descrever uma “nova estética africana”. Independentemente do género em que quiserem enfiar a música de Petite Noir, a verdade é que isto soa bem viciante; oiçam “Down”, single de avanço do álbum, e digam lá se não concordam.

Ainda mal nos refizemos da anunciada ressurreição do Festival Ignition, depois de cinco anos de hiato, e já temos perante nós nova fornada de nomes para o certame: Sudakistan, Brontide, Equations e Killimanjaro. Dos primeiros, sabemos que virão bojardas de rock psicadélico com jeitos latinos, dos segundos, petardos de post-rock e math rock tocados com a intensidade no 10 e o volume no 11. Já os dois últimos, do plantel da Lovers & Lollypops, dispensam apresentações, não acham?

Todos eles juntam-se aos já confirmados Suum Cuique, Toundra, Vision Fortune, Turzi e Jesse. É de lembrar que o Festival Ignition terá lugar na quinta do Carrazêdo, em Santiago da Subarrifana (Penafiel) nos dias 11, 12 e 13 de Setembro. Quanto aos ingressos, recordamos que os passes de três dias já estão à venda, com um preço promocional de 10 euros até 15 de Agosto. É aproveitar, gente.

O projecto psicadélico de Tiago Castro e o trio composto por André Hencleeday (percussões), Carlos Carvão (guitarras) e Daniel Neves (electrónicas) apresenta-se hoje à noite na SMUP, na Parede, para uma noite de música arrojada e desafiante. Os concertos começam pelas 22h, com os bilhetes a 5€. Saibam mais sobre o evento, e sobre o Nariz Entupido que o organiza, aqui.

A segunda edição do festival de cariz 100% português realiza-se no próximo dia 5 de Setembro, na Casa Independente, com um cartaz quase exclusivamente dedicado aos singer-songwriters que nos enchem a alma de quando em quando. Das 18h às 2h, o espaço lisboeta verá espectáculos de Carlos Bica, Norberto Lobo, Filho da Mãe, Lula Pena, Jibóia e Minta & The Brook Trout, entre outros. Os bilhetes custam 15€ e, como eles dizem, faltar é perder.

Lembram-se de termos falado sobre ele há uns tempos? Vamos pensar que esta notícia foi devido a isso. Buddhas Of Golden Light, álbum de culto do finlandês Pekka Airaksinen, foi reeditado hoje pela Arc Light, podendo vós comprar esta mistura de free jazz e uma Roland 808 através do website da editora. Caso queiram picar um pouco antes, estão disponíveis no Soundcloud alguns excertos. Melomanias, de facto.

Uma das novas coqueluches da electrónica vai editar uma das divas da no wave. A editora de Nicolas Jaar, a Other People, irá lançar uma compilação de temas gravados ao vivo por uma das primeiras bandas de Lydia Lunch - e, possivelmente, a mais influente -, os Teenage Jesus & The Jerks. Live 1977-1979 sairá em breve e reúne temas gravados no extinto CBGB's, de Nova Iorque, e no Horseshoe Tavern de Toronto.

O festival de Lamego anunciou hoje mais alguns nomes. Juntam-se agora ao cartaz os HHY & The Macumbas, Evols, Mahogany, Plus Ultra, Tar Feather e Daily Misconceptions, num evento 100% nacional que decorre a 28 e 29 de Agosto, no Teatro Ribeiro Conceição e na rua da Olaria. Esta será a quinta edição do festival organizado pela ZigurArtists, colectivo que conta com nomes como Mr. Herbert Quain ou Twisted Freak nas suas fileiras. Podendo, é ir.

Dizemos "começa", mas a verdade é que já começou; afinal de contas, o pórtico já está a debitar decibéis desde as 15 horas (para gáudio dos pequenos e felizes campistas"que assentaram arraiais na véspera) e nós até já estamos cá dentro a aproveitar a sombra e o ar condicionado da zona de imprensa. Mas, para além destes luxos todos, é o cartaz que faz valer a pena. E se vos disserem que o deste ano está fraco (não liguem às más línguas: não está), contraponham que hoje vai haver Young Fathers, Metronomy, Django Django e Flume no Palco Heineken, Wombats e Muse no palco principal e Nice Weather for Ducks no coreto.

Nos restantes dias também haverá Los Waves, Bleachers, The Ting Tings, Future Islands, James Blake, Roísín Murphy, The Prodigy, PISTA, Cave Story, Azealia Banks, Sleaford Mods, Chromeo, Mogwai, Disclosure em DJ set e The Jesus and Mary Chain (suspiros). Com nomes destes, só não vem quem é parvo; ou, claro quem não conseguiu bilhete. E as más línguas que se danem.

Isto hoje é só boas notícias. No próximo dia 25 de Setembro, Julia Holter regressa aos discos com o seguidor de Loud City Song, lançado em 2013. Have You in My Wilderness será lançado com o selo da Domino e tem em "Feel You" o seu single de estreia. Podem ouvir a canção e ver o belíssimo vídeo ali em baixo.

O disco foi gravado com Cole M. Greif-Neill, que já tinha trabalho com Julia Holter no seu disco anterior. O alinhamento de Have You in My Wilderness está ali em baixo.

E agora algo que possa responder a este calor que se faz sentir por cá... O álbum de estreia da dupla londrina Oh Wonder chega a 4 de Setembro. Oh Wonder, assim se chama o disco, terá quinze temas que exploram Londres, a solidão e o amor. Para entenderem o que significa isto em termos de som, tratam de ouvir "Landslide", um dos temas da estreia dos Oh Wonder. O alinhamento vem logo a seguir. De repente ficou tudo um pouco mais fresco, não?

Weirdo Shrine é o novo disco do quarteto norte-americano La Luz. Sai a 7 de Agosto via Hardly Hart/Popstock mas já é possível ouvir mais um tema (o segundo) desse registo, "Don't Wanna Be Anywhere". Mas as novidades não se ficam por aqui: há concerto na Casa Independente, em Lisboa, a 11 de Outubro - coloquem nas vossas agendas.

Depois do disco de estreia, lançado em 2013, a banda de Seattle conta neste novo álbum com a produção de nada mais nada menos que Ty Segall. Surf rock para quem gosta de sombras, é o que as La Luz prometem. Confirmem aqui em baixo.

Aqui estão em pose de prisioneiros mas James Elkington e Nathan Salsburg são dois guitarristas com créditos firmados. Já se juntaram uma vez para gravar um disco de duetos e agora voltaram a fazer o mesmo. Em Setembro chega até nós Ambsace. Um dos temas desse disco, “Up Of Stairs”, prova que vai valer a pena esperar que chegue Setembro para que possamos ouvir o resto. Isso acontecerá no dia 18 desse mês num disco que contará com o selo da Paradise of Bachelors.

Que é como quem diz. Georg Holm e Orri Páll Dýrason, dois dos membros dos Sigur Rós, juntaram esforços com o compositor islandês Hilmar Örn Hilmarsson e o guitarrista de digressão dos Sigur Rós e gravaram a banda-sonora do documentário da BBC The Show of Shows. O disco será lançado com o título Circe no próximo dia 21 de Agosto com selo da Krunk, a editora dos Sigur Rós. Podem ver e ouvir o trailer desse registo aqui em baixo.

John Grant prepara-se para lançar o seu terceiro disco a solo, intitulado Grey Tickles, Black Pressure. O novo registo será lançado no dia 2 de Outubro e terá o selo da Bella Union. Há ainda a promessa de uma digressão europeia no Outono. No press release que acompanha o disco anuncia-se uma evolução no ADN musical de John Grant.

Ali em baixo podem ver um trailer de 30 segundos que antecipa o novo álbum. Nele, é possível ouvir o tema que dá título ao disco. O disco foi gravado em Dallas com o produtor John Congleton (St Vincent, Franz Ferdinand, Swans, etc). Falta pouco para ouvirem o resultado final.

Após uma pausa de cinco anos, o Festival Ignition está de regresso. Nos dias 11, 12 e 13 de Setembro, na quinta do Carrazêdo, em Santiago de Subarrifana (Penafiel), o Ignition irá privilegiar talentos portugueses, não esquecendo também aquilo que de melhor se faz lá por fora. Para já estão confirmados os nomes de Suum Cuique, pseudónimo do produtor britânico Miles Whittaker, Vision Fortune, Toundra, Turzi e os locais Jesse que, havendo a possibilidade de, deveriam actuar com a Jesse Viana em cima do palco. Os primeiros passes estão já à venda, com promoção: 10€ até 15 de Agosto.

O festival regressa em Outubro e tinha já algumas confirmações sonantes, como os La Femme e Inga Copeland. Juntam-se-lhes agora os fantásticos Suuns, que se apresentarão ao vivo juntamente com Jerusalem In My Heart, com quem gravaram um óptimo disco editado este ano pela Secretly Canadian. Não apenas isso; de regresso estará também o britânico Andy Stott, ainda na ressaca de Faith In Strangers, de 2014, com os HHY & The Macumbas a apoderarem-se igualmente de uma das noites do Musicbox.

O Urban Routes acontece a 21, 22, 23, 24, 30 e 31 de Outubro, com os bilhetes já à venda: 14€ pelo diário, 45€ pelo passe.

A banda, cuja formação agora consiste nos talentos de Pedro Gomes, Gabriel Ferrandini, Miguel Abras e Pedro Sousa, dará um concerto gratuito da ZdB, em Lisboa, esta sexta-feira (23h) naquela que será a abertura da exposição de António Júlio Duarte, "Mercúrio", que durará até Setembro. O que nos espera? Rock fodido sem contemplações, chuva eléctrica a levar os nossos males para longe, e uma porrada de partir espinha. Saibam mais no website do espaço, aqui.

Talvez ainda seja cedo para mandar foguetes e gritar “ÁLBUM DO ANO, ÁLBUM DO ANO” aos sete ventos, mas a verdade é que Alfarroba chegou na passada segunda-feira das estampas e ainda nem lhe demos tempo sequer para arrefecer, tamanha a excitação (inteiramente justificada a posteriori, diga-se de passagem). Dito isto, se forem como nós, é provável que já estejam a olhar para a página de Facebook das manas Reis e a perguntar-se “então e concertos, [expletivo]?”.

Felizmente, temos boas notícias para vocês: o concerto/festa/arraial de apresentação do novo LP das Pega Monstro é já este sábado em Lisboa. O evento começa às 18h, com uma bela churrascada com opção vegan e vegetariana e música ambiente a cargo de Rabu Mazda e Van Ayres que se estenderá até às 22h, hora a que começarão os concertos: João Dória a abrir, Pega Monstro a partir tudo e Niagara e Marquez a varrer o after com DJ sets. Resta dizer que tudo isto terá lugar no Ateneu da Madre Deus e que a entrada terá o custo de 5 euros (mais informações aqui). Melhor é impossível.

O outono ainda vem longe, mas a City Slang já nos dá motivos para querermos a sua chegada. Falamos de Mister Devine, simultaneamente novo single e novo disco de Naytronix (aka Nate Brenner), que é editado no próximo dia 16 de Outubro.

O single, assim como grande parte do álbum, foi composto durante o tempo que Brenner actuou como baixista dos tune-yards e deixa a descoberto um Naytronix entregue a coordenadas mais contemplativas – o que não é necessariamente mau. Cliquem aqui para tirar as teimas e aproveitem para conferir o alinhamento do disco.

Depois de se ter estreado em 2014 com um EP homónimo, Black – que é como quem diz Nelson Gomes (que está a ter um ano extremamente activo com os Gala Drop, a Filho Único e a Príncipe Discos) – está de regresso com Stay Shape, Make Some Love.

Editado uma vez mais pela Interzona 13 (selo fundado por Tiago Miranda), este EP reúne três bombas funk talhadas à foice por Black. Em jeito de apresentação, podem (e devem) deixar-se contagiar por ‘Keep It Fit’, um edit para a gloriosa ‘Making Love Will Keep You Fit’ de Brenda Harris.

A capa não deixa enganar: Alela Diane e Ryan Francesconi (lembram-se do concerto com selo Bodyspace que  este deu com Mirabai Peart ) juntaram esforços - e muito talento - para lançar um disco conjunto. O registo em questão chama-se Cold Moon, será editado a 16 de Outubro com selos da Believe Recordings e Rusted Blue Records.  

"The Sun Today" é o primeiríssimo tema desse disco e pode ser ouvido aqui em baixo. Atirem-se porque vale bem a pena. Outubro vai ser um mesmo bonito, esperem para ver.

O último trimeste de 2015 vai aquecendo. E com uma estreia. É a primeira vez que está por cá e ainda por cima num concerto especialmente concebido para o Misty Fest. Os Iron & Wine de Sam Beam vai dar uma lição folk em Portugal em Novembro. No dia 1 desse mês em Lisboa, no Teatro Tivoli BBVA, no dia seguinte no Porto, na Casa da Música.

Neste concerto Sam Beam apresenta-se a solo e em formato acústico. Os bilhetes já se encontram à venda. É correr porque é coisa para esgotar.

O músico angolano, a viver em Portugal desde a década de 90, apresenta-se esta quinta-feira no Lounge em formato trio, com o próprio na voz, guitarra semi-acústica e harmónica, João Mouro na guitarra elétrica e Nir Paris na percussão, naquela que será a última das sessões mensais da Filho Único antes de uma pausa em Agosto.

A noite será feita sob o signo do semba, rebita e merengue angolano, e será também uma oportunidade para picar alguns dos temas que compõem o seu disco de estreia, editado este ano pela Celeste/Mariposa Discos. A entrada é livre.

À 23ª edição, o Curtas Vila do Conde volta a dedicar um espaço da programação aos filmes musicados. O festival decorre entre 4 e 12 de Julho, em Vila do Conde, e coube a Frankie Chavez inaugurar o ciclo Stereo, logo no primeiro dia, ao musicar o filme The Good Bad Man. O programa musical prossegue no dia 8, com a guitarra de Norberto Lobo a magicar som para um conjunto de retalhos de vídeos de alguns dos mais importantes artistas portugueses contemporâneos como Julião Sarmento, João Onofre, Salomé Lamas ou Gabriel Arantes, intitulado Framed by a Second. No dia 10 de Julho, Bruno Pernadas Quinteto musicará um clássico de Buster Keaton, Steamboat Bill, Jr., e no dia seguinte, 11, é a vez dos You Can't Win Charlie Brown subirem ao palco para acompanhar Maudite soit la guerre, de Alfred Machin. Os Lambchop encerram o festival Curtas Vila do Conde no dia 12 de Julho, naquele que será certamente um dos pontos altos do evento. A banda tocará ao vivo, entre temas do repertório e outros, exclusivos, para um filme de Bill Morrison em estreia mundial, que junta excertos de vários filmes do cinema mudo português, do início do século XX. Os concertos custam 7 euros, à excepção do último (Lambchop), cujo preço dos bilhetes varia entre os 12 e os 18 euros, e decorrem no Teatro Municipal de Vila do Conde.

Haverá ainda uma secção competitiva do festival dedicada aos vídeos musicais, centrada na produção portuguesa, cujo júri será composto por Marta Ren, Manuel Cruz e Jorge Guerra e Paz. Entre os vídeos em análise constarão videoclips de bandas como Clã, X-Wife, Gala Drop ou Linda Martini. Durante a semana do festival, as festas por alguns dos bares da cidade serão uma constante e contarão com a presença de vários convidados do Curtas Vila do Conde, como é o caso de André Tentugal, Sensible Soccers Dj Set ou Nuno Lopes.

O Canal 180 tem vindo a marcar território na produção cultural a nível nacional e uma das faces mais visíveis desse trabalho é o 180 Creative Camp: um campo criativo, como indica o nome, que junta jovens artistas de várias nacionalidades, durante uma semana numa cidade, com o intuito de criarem em conjunto. Este ano a proeza acontece entre 5 e 12 de Julho e regressa a Abrantes.

No que toca à música, o evento contará com a presença do britânico Alex Turvey (conhecido pelos videoclips ara Twin Shadow, Wild Beasts, entre outros) para realizar uma curta-metragem intitulada Som, cuja banda sonora será produzida pelo escocês Iago Lewis, que também estará presente. Do panorama nacional salta o músico PZ, que actuará no centro histórico da cidade, no dia 10 de Julho, para apresentar o álbum Mensagens da Nave-Mãe. Além disso, durante a passagem de PZ por Abrantes será ainda realizado um videoclip por Alexandre Azinheira.

O guitarrista André Santos, que se apresentou ao mundo com o óptimo Ponto de Partida, vai apresentar seu novo trio numa tour que vai atravessar Portugal. Formado em Amesterdão, o trio junta a guitarra de Santos com o baixo de Alessandro Fongaro (Itália) e a bateria de Tristan Renfrow (E.U.A.).

A agenda do trio está assim: Espaço O Nariz, Leiria (dia 9); Quebra Costas, Coimbra (dias 10 e 11); Barreirinha e Mercearia D. Mécia, Funchal (dias 13 e 15); Hot Clube de Portugal, Lisboa (16 e 17); e OutJazz no Jardim do Campo Grande, Lisboa (dia 18). Aqui fica uma amostra deste novo grupo.

Após um EP editado em 2012 e um disco no ano seguinte, os Plane Ticket estão de volta com novo disco. Navigator será lançado em Dezembro, sendo uma edição de autor, com o primeiro single já disponível para escuta: chama-se "Postcard From Glasgow", é uma canção pop/rock bonita e tem um vídeo igualmente bonito a acompanhá-la. Vejam-no aí em baixo. Podem, igualmente, sacá-la através do Bandcamp.

O Museu do Chiado voltará a contar com uma programação eclética e invejável para fazer as nossas delícias do fim de tarde. Entre 10 de Julho e 4 de Setembro, passam por Lisboa nomes como Joe Morris, Yong Yong, Éme e David Maranha c/ Helena Espvall, entre outros, sendo que os concertos se realizam todos às sextas-feiras pelas 19h30, com a entrada a ser gratuita. Podem consultar em baixo toda a programação e preparar o corpo para umas cervejas fresquinhas ao pôr-do-sol.

Tecnicamente é em Ruílhe, mas que se foda - nasci em Lisboa, tudo acima de Santarém é Porto. O Rodellus Music Fest realiza-se no próximo dia 5 de Agosto, com concertos que vão desde as 14h até de manhã, e estando já confirmados nomes como Voxels, Mr. Herbert Quain, Killimanjaro, The Sunflowers, Coelho Radioactivo e Daily Misconceptions, com muitos outros ainda por anunciar. O bilhete custa apenas 7,5€ e podem obter mais informações aqui.

Bem sabemos que os Vampire Weekend ainda estão em hibernação e que o sucessor do fresco (mas esquecível) Modern Vampires of the City (2013) ainda não passa de uma miragem distante, mas parece que no entretanto os seus membros não estão dispostos a ficar quietos; e se em 2014 foi Ezra Koenig a dar uma perninha em tudo que era disco de amigos, de Chromeo a SBTRKT, este ano é Chris Baio, baixista do grupo, a fazer-se à vida extra-vampiresca, depois de um par de mui respeitáveis EPs a solo lançados nos últimos anos.

The Names, disco com título roubado à obra homónima de Don Dellilo, nasce, a fiar nas palavras de Baio, da inspiração trazida pela mudança do músico de Nova Iorque para Londres, em 2013, tendo como temas centrais a ideia de espaço, pertença e identidade. O lançamento, esse, está marcado para o dia 18 de Setembro, via Glassnotes. Até lá, espreitem o alinhamento do LP e o primeiro single, “Brainwash yyrr Face”, que podem encontrar aqui em baixo.

Não estranhem se, ao lerem alguma coisa sobre estes rapazes, referências a “arquitectura sonora” e semelhantes expressões abundarem; afinal de contas, o nome até é uma homenagem a Robert Moses, um dos “pais” do planeamento urbano da Nova Iorque moderna, e já se sabe como é que são estes malditos jornalistas, sempre dispostos a esmiuçar toda e qualquer oportunidade para usar trocadilhos.

Ainda assim, é impossível ouvir os Bob Moses, dupla formada pelos canadianos “naturalizados” nova-iorquinos, sem pensar numa arquitectura muito sui generis, cheia de sons espaçados e sinuosos, nascida do singular conceito deste projecto de misturar o orgânico duma banda rock com o electrónico dum produtor/DJ. Mas não se fiem em nós: oiçam “Talk”, single que podem encontrar mais abaixo, para perceberem do que é que estamos a falar. Se ficarem com água na boca, fiquem descansados, que o LP de estreia do duo, Days Gone By, já tem data de lançamento: 18 de Setembro, via Domino. Esperemos, então.

O festival de Lamego, organizado pela editora de Lamego, e que conterá bandas de Lamego, realiza-se no próximo mês de Agosto, a 28 e 29, e foram anunciados hoje os primeiros nomes que constarão do seu cartaz, que não são necessariamente de Lamego. Os Cave Story, aliás, até são das Caldas. A eles juntar-se-ão os Corona e azul-revolto, com mais novidades ainda por anunciar ao longo dos próximos dias, acompanhadas por peças do João Pedro Fonseca, que é um gajo extremamente bonito. Acompanhem tudo aqui.

É já nesta sexta-feira que tem início a quinta edição do Jardins Efémeros, festival de artes de Viseu que engloba inúmeras linguagens mas com a música em claro destaque. Esta sexta-feira, os espectáculos arrancam com nomes como HHY & The Macumbas e Dirty Coal Train, sendo que no dia seguinte a cidade acolherá Gala Drop, DJ Maboku + Puto Anderson + DJ Ninoo e Bizarra Locomotiva, e no domingo está marcado um concerto da espanhola Eli Gras. Para a semana há mais, com o prato forte do evento a ser servido por Holly Herndon, que virá apresentar o recente Platform. Para mais informações basta consultarem este link.

O festival holandês regressa em Novembro, e para além da anteriormente anunciada curadoria que os Sunn O))) farão - levando a Utrecht gente como os Magma ou Julia Holter - juntam-se agora os nomes dos Faust, Deerhunter, Ariel Pink, Destroyer e Kamasi Washington. O Le Guess Who? ocorre entre 19 e 22 de Novembro, com os bilhetes à venda por 100€ até dia 31 de Agosto. Para mais informações basta ir ao website do festival. Se calhar é melhor aproveitar o verão para juntar uns trocos a mais.

O ciclo de concertos organizados pela Revolve está de volta a Guimarães. Entre os dias 10 e 25 de Julho, a cidade minhota será palco para Gala Drop, Filho da Mãe & Ricardo Martins, Memória de Peixe, Darksunn e Tó Trips, que se espalharão pelo Largo Condessa do Juncal, Alameda de São Dâmaso, Largo da Oliveira e Largo Cónego José Maria Gomes. Tal como no ano passado, a entrada é livre. Consultem as datas dos espectáculos aí em baixo.

É em Setembro, mais precisamente no dia 4, que a dupla Widowspeak vai lançar o novo álbum All Yours pela editora Captured Tracks. Molly Hamilton e Robert Earl Thomas já disponibilizaram para audição o primeiro single de avanço que se chama "Girls". Como o nome indica é uma reflexão sobre os medos de ser mulher e artista, e haver competitividade. Desde 2012 que a banda se reduziu a estes dois elementos, saindo o baterista fundador, e a partir de então gravaram um segundo LP, Almanac, e um ep The Swamps, ambos em 2013. Deste novo trabalho, All Yours, ainda faltam ouvir nove canções.

O trio luso-alemão Albatre, que acaba de editar um novo disco através da label Shhpuma, vai apresentar-se numa tour nacional. O trio de Hugo Costa (saxofone e loops), Gonçalo Almeida (baixo e electrónica) e Philipp Ernsting (bateria e electrónica) irá apresentar o novo disco Nagual com seis concertos, de norte a sul do país. No dia 1 de Julho o trio actua no Jazz Im Goethe-Garten (Goethe Institut, Lisboa); no dia 2, quarta-feira, actua no Desterro (Lisboa); no dia 3 o trio vai à SMUP (Parede); a 4, sábado, actuam no Salão Brazil, em Coimbra; na segunda-feira, dia 6, o trio actua na Cave 45, no Porto; e a tour fecha na terça-feira, dia 7, com a actuação no Creative Camp 180, em Abrantes.  Sobre o disco anterior, A Descent Into The Maelström, escreveu-se aqui: "corroer-nos as veias com [...] brutalidade, passando pela carícia stoner". Agora imaginem o que aí vem.

Ryan DeRobertis é o homem por trás do projecto musical Saint Pepsi, que agora se chama Skylar Spence. E a estreia nos álbuns de Skylar Spence começa a 18 de Setembro deste ano, com Prom King a ser editado pela Carpark Records. "Can't you see" é o que para já podemos ouvir deste trabalho cheio de groove e redireccionado para concertos com banda. As referências musicais vão desde o new wave, ao UK Garage, passando pelo boggie, claro. Tragam a bola de espelhos e as coreografias ensaiadas porque a festa já começou.