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oOoOO
Without Your Love
· 11 Out 2013 · 20:19 ·
oOoOO
Without Your Love
2013
Nihjgt Feelings
Without Your Love
2013
Nihjgt Feelings
oOoOO
Without Your Love
2013
Nihjgt Feelings
Without Your Love
2013
Nihjgt Feelings
Vocês gostam de meter merdas e cortar os pulsos, já percebemos.
O encontro da electrónica com a malta do gótico não é novo - essa coisa execrável denominada EBM existe desde os anos 80 e pode ser balizada a partir do momento em que os Sisters of Mercy acharam que uma drum machine era uma tecnologia mui apetecível - mas nos últimos anos, no que ao espectro indie diz respeito, aliou-se definitivamente a uma juventude pós-moderna e alienada que pegou na sensualidade do r&b e no negrume dos Joy Division e pensou que podia fazer muito melhor do que aquilo. Puro engano, mas de quando em vez, dentro desse termo estúpido que é o witch house, lá vão aparecendo umas coisas interessantes.
Ignorando que um dos responsáveis máximos destes micro-acidentes é também o genial Burial, cuja influência aliás encontramos logo em "Sirens", canção que abre este primeiro disco de oOoOO com o ruído de vinil a estalar, de chuva, dessas coisas todas que enaltecem o mistério ou a claustrofobia ou qualquer outro termo que nos leve a pensar em cores pretas ou anti-cores, façamos um pequeno elogio ao projecto de Christopher Greenspan; dentro de todo o lixo que engloba os Salem e quejandos é o melhorzinho. Also known as: esta merda até é fixe, pá.
Espere-se o costume; o beat arrastado, copiado a DJ Screw, vozes masculino-andróginas flutuando suavemente por entre as melodias derramando historietas batidas de amores desencontrados ou falta dos mesmos, uma ou outra cantilena que realmente nos faz erguer as sobrancelhas e bater palmas mentalmente (neste caso, a quarta faixa, com o mesmo título do disco) e uma maneira modesta de passar 35 minutos enquanto se lê o Público online ou se escolhem fotografias para uma reportagem de um concerto dos Equations. Já se perdeu tempo a ouvir coisas muito piores.
Paulo CecÃlioIgnorando que um dos responsáveis máximos destes micro-acidentes é também o genial Burial, cuja influência aliás encontramos logo em "Sirens", canção que abre este primeiro disco de oOoOO com o ruído de vinil a estalar, de chuva, dessas coisas todas que enaltecem o mistério ou a claustrofobia ou qualquer outro termo que nos leve a pensar em cores pretas ou anti-cores, façamos um pequeno elogio ao projecto de Christopher Greenspan; dentro de todo o lixo que engloba os Salem e quejandos é o melhorzinho. Also known as: esta merda até é fixe, pá.
Espere-se o costume; o beat arrastado, copiado a DJ Screw, vozes masculino-andróginas flutuando suavemente por entre as melodias derramando historietas batidas de amores desencontrados ou falta dos mesmos, uma ou outra cantilena que realmente nos faz erguer as sobrancelhas e bater palmas mentalmente (neste caso, a quarta faixa, com o mesmo título do disco) e uma maneira modesta de passar 35 minutos enquanto se lê o Público online ou se escolhem fotografias para uma reportagem de um concerto dos Equations. Já se perdeu tempo a ouvir coisas muito piores.
pauloandrececilio@gmail.com
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