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Boris Hauf Sextet
Next Delusion
· 20 Mar 2012 · 10:26 ·
Boris Hauf Sextet
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2012
Clean Feed
Sítios oficiais:
- Clean Feed
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2012
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No compasso da ilusão.
A primeira característica a reter deste grupo é a sua estranha e, acima de tudo, raríssima formação. Trata-se de um sexteto constituído por três sopros (madeiras) e outras tantas percussões. O líder Boris Hauf fica-se nos saxofones (tenor e soprano), Keefe Jackson atira-se ao sax tenor e clarinete contrabaixo e Jason Stein (líder do projecto Locksmith Isidore) trata do seu habitual clarinete baixo. Nas baterias estão Frank Rosaly, Michael Hartman e Steven Hess - este último acumulando ainda responsabilidades nas electrónicas.
Originários de campos de actuação distintos (a maior parte vem da jazz de Chicago, mas há gente oriunda das cenas noise e da improvisação “near-silence”), os músicos encontram neste projecto uma plataforma de união e expansão. Surpreendentemente, a música não fica limitada pelas características dos instrumentos; antes pelo contrário, cada músico trata de explorar as possibilidades de cada instrumento, exibindo uma larga variedade de recursos.
A responsabilidade maior cabe a Boris Hauf, músico da cena berlinense (nascido em Londres), que nos últimos anos tem desenvolvido uma intensa actividade em projectos musicais diversos – procurem por efzeg, Owl & Mack, The Understated Brown (ou só TUB), Severe Moral Purity e Proxemics. Curiosidade extra: já fez música para uma peça de Vera Mantero.
Ao longo de quatro peças (com mais de dez minutos, cada um delas) o sexteto explora diferentes ambientes, trabalhando uma música requintada que fomenta a comunicação instrumental, sublimando eventuais redundâncias. Com este disco, uma das suas mais recentes edições, a Clean Feed volta a confirmar que o jazz actual é uma matéria mutável, que não tem receio em beber nos mais diversos afluentes para conseguir como resultado um fluxo profundamente original.
Nuno CatarinoOriginários de campos de actuação distintos (a maior parte vem da jazz de Chicago, mas há gente oriunda das cenas noise e da improvisação “near-silence”), os músicos encontram neste projecto uma plataforma de união e expansão. Surpreendentemente, a música não fica limitada pelas características dos instrumentos; antes pelo contrário, cada músico trata de explorar as possibilidades de cada instrumento, exibindo uma larga variedade de recursos.
A responsabilidade maior cabe a Boris Hauf, músico da cena berlinense (nascido em Londres), que nos últimos anos tem desenvolvido uma intensa actividade em projectos musicais diversos – procurem por efzeg, Owl & Mack, The Understated Brown (ou só TUB), Severe Moral Purity e Proxemics. Curiosidade extra: já fez música para uma peça de Vera Mantero.
Ao longo de quatro peças (com mais de dez minutos, cada um delas) o sexteto explora diferentes ambientes, trabalhando uma música requintada que fomenta a comunicação instrumental, sublimando eventuais redundâncias. Com este disco, uma das suas mais recentes edições, a Clean Feed volta a confirmar que o jazz actual é uma matéria mutável, que não tem receio em beber nos mais diversos afluentes para conseguir como resultado um fluxo profundamente original.
nunocatarino@gmail.com
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