DISCOS
Jaga Jazzist
The Stix
· 16 Set 2003 · 08:00 ·
Jaga Jazzist
The Stix
2003
Ninja Tune
Sítios oficiais:
- Jaga Jazzist
- Ninja Tune
The Stix
2003
Ninja Tune
Sítios oficiais:
- Jaga Jazzist
- Ninja Tune
Jaga Jazzist
The Stix
2003
Ninja Tune
Sítios oficiais:
- Jaga Jazzist
- Ninja Tune
The Stix
2003
Ninja Tune
Sítios oficiais:
- Jaga Jazzist
- Ninja Tune
Embora apenas recentemente tenha sido dado a conhecer ao grande público, este extenso grupo de 10 elementos, criado num eixo familiar – Martin e Line são irmãos - , conta já 10 anos de existência. Seguiu-se, claramente por opção, um percurso lento, para depois “Livingroom Hush” os colocar na boca do mundo e levar a Ninja Tune a contratá-los. “Jaga Jazzist has always been an idealistic band”, “meaning that all the money we’ve ever earned has been used to make records, print posters and T-shirts and pay travel expenses”, diz Lars. Ou seja, não existe nenhuma dependência financeira por parte dos elementos do grupo (todos têm outra banda, são produtores, estudam, trabalham...), daí que consigam manter-se selectivos no rumo musical e continuar a fugir a qualquer pressão comercial.
O processo de criação é interactivo: um dos elementos traz algo escrito, sobre o que os restantes elementos se divertem a experimentar, retalhar e descobrir a instrumentação ideal. O resultado deste álbum é uma depuração do anterior, um passo seguro e firme, num género que os próprios Jaga Jazzist definem. Pode-se argumentar que o imprevisível se perdeu, é um facto; mas ganhou-se na convulsão, nas cumplicidades entre o rock e o jazz, na fluidez com que os elementos se unem e nas rupturas insanas.
Uma toada melódica que rapidamente se torna plurirítmica, ou que acomoda umas batidas techno. Clarinetes e tubas dão cores fortes à musica, tudo em grande coesão e ritmo. Momentos de pausa - como que alturas de redenção e de libertação da demência que assolava o grupo, necessárias para reconquistar fôlego – afiguram-se como imprescindíveis e fulcrais, tal a forma arejada com que se misturam na música. E nestes momentos, outras paisagens são-nos mostradas em sonoridades frias, sintéticas... mais nórdicas, até.
Surge assim um álbum incatalogável, fazendo com que qualquer descrição peque por escassa, ou não fosse interminável a lista de instrumentos utilizados e, consequentemente, também o manancial de sons debitado. Um trabalho cerebral, exigente, que foge ao consumo rápido que vigora na actualidade.
Um conceito, uma banda, um álbum que não tem par no panorama actual, e que pela sua originalidade urge ser trazido a Portugal…
Miguel MarquesO processo de criação é interactivo: um dos elementos traz algo escrito, sobre o que os restantes elementos se divertem a experimentar, retalhar e descobrir a instrumentação ideal. O resultado deste álbum é uma depuração do anterior, um passo seguro e firme, num género que os próprios Jaga Jazzist definem. Pode-se argumentar que o imprevisível se perdeu, é um facto; mas ganhou-se na convulsão, nas cumplicidades entre o rock e o jazz, na fluidez com que os elementos se unem e nas rupturas insanas.
Uma toada melódica que rapidamente se torna plurirítmica, ou que acomoda umas batidas techno. Clarinetes e tubas dão cores fortes à musica, tudo em grande coesão e ritmo. Momentos de pausa - como que alturas de redenção e de libertação da demência que assolava o grupo, necessárias para reconquistar fôlego – afiguram-se como imprescindíveis e fulcrais, tal a forma arejada com que se misturam na música. E nestes momentos, outras paisagens são-nos mostradas em sonoridades frias, sintéticas... mais nórdicas, até.
Surge assim um álbum incatalogável, fazendo com que qualquer descrição peque por escassa, ou não fosse interminável a lista de instrumentos utilizados e, consequentemente, também o manancial de sons debitado. Um trabalho cerebral, exigente, que foge ao consumo rápido que vigora na actualidade.
Um conceito, uma banda, um álbum que não tem par no panorama actual, e que pela sua originalidade urge ser trazido a Portugal…
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