DISCOS
Silje Nes
Opticks
· 09 Mar 2011 · 10:04 ·

Silje Nes
Opticks
2010
Fatcat Records / Flur
Sítios oficiais:
- Silje Nes
- Fatcat Records
- Flur
Opticks
2010
Fatcat Records / Flur
Sítios oficiais:
- Silje Nes
- Fatcat Records
- Flur

Silje Nes
Opticks
2010
Fatcat Records / Flur
Sítios oficiais:
- Silje Nes
- Fatcat Records
- Flur
Opticks
2010
Fatcat Records / Flur
Sítios oficiais:
- Silje Nes
- Fatcat Records
- Flur
Canções meigas para aproveitar o último embalo do inverno.
Silje Nes é a orgulhosa detentora de: 1) um talento que lhe permite compôr e tocar praticamente todas as canções presentes em Opticks (salvo algumas excepções) e 2) uma voz bonita, que flutua no ar como que se fôra uma menina tÃmida a cantar. O resultado? Um disco folk intimista q.b., de guitarras calmas e incursões pela electrónica para dar maior corpo a esta fria Escandinávia de onde provém, se bem que por vezes o ruÃdo atrapalha um pouco a atenção que a melodia nos merece.
Mas as canções são boas; embora "The Glass Harp" tenha a meio um casamento com feedback que parece ter sido forçado, abre Opticks com a toada adequada que se pode esperar do restante: a guitarra em primeiro plano, os sons criados com laptop a ajudar ao ambiente. "Silver > Blue", original de Thurston Moore - e agora já percebemos o amor de Silje pelo ruÃdo - é quiçá a faixa mais forte do disco, de tão bem cuidada que está. E, claro, "Crystals", que foi o primeiro single, onde a melancolia faz a canção; dancing through the snow, parece dizer.
Praticamente só em "Branches" temos uma visão da qualidade de Silje enquanto escritora - é que, mesmo que cantadas em inglês, as letras são quase sempre imperceptÃveis; nota-se que a voz é aqui usada como mais um instrumento, carregada com ecos e efeitos vários. Importa? Não. A meiguice é tanta que, francamente, não importa se Silje está a dizer as maiores barbaridades ou a declamar os mais belos poemas que já se escreveram. Para nós soará sempre como um beijo.
Paulo CecÃlioMas as canções são boas; embora "The Glass Harp" tenha a meio um casamento com feedback que parece ter sido forçado, abre Opticks com a toada adequada que se pode esperar do restante: a guitarra em primeiro plano, os sons criados com laptop a ajudar ao ambiente. "Silver > Blue", original de Thurston Moore - e agora já percebemos o amor de Silje pelo ruÃdo - é quiçá a faixa mais forte do disco, de tão bem cuidada que está. E, claro, "Crystals", que foi o primeiro single, onde a melancolia faz a canção; dancing through the snow, parece dizer.
Praticamente só em "Branches" temos uma visão da qualidade de Silje enquanto escritora - é que, mesmo que cantadas em inglês, as letras são quase sempre imperceptÃveis; nota-se que a voz é aqui usada como mais um instrumento, carregada com ecos e efeitos vários. Importa? Não. A meiguice é tanta que, francamente, não importa se Silje está a dizer as maiores barbaridades ou a declamar os mais belos poemas que já se escreveram. Para nós soará sempre como um beijo.
pauloandrececilio@gmail.com
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