DISCOS
Menomena
Mines
· 25 Out 2010 · 21:29 ·

Menomena
Mines
2010
Barsuk / Nuevos Medios
Sítios oficiais:
- Menomena
- Barsuk
Mines
2010
Barsuk / Nuevos Medios
Sítios oficiais:
- Menomena
- Barsuk

Menomena
Mines
2010
Barsuk / Nuevos Medios
Sítios oficiais:
- Menomena
- Barsuk
Mines
2010
Barsuk / Nuevos Medios
Sítios oficiais:
- Menomena
- Barsuk
Finalmente o disco que muitos esperavam dos norte-americanos. Haja mais Menomena assim.
Eles já andavam a ameaçar há algum tempo: têm o nome perfeito, capas de discos irrepreensíveis, e mais de mil razões diferentes – nem todas fúteis – para se tornarem numa banda verdadeiramente relevante. Mas, por mil e um motivos diferentes, nunca chegaram a cumprir todas as promessas… até agora. Com Mines, os Menomena passam a ser uma daquelas bandas com as quais contamos ano a ano, disco a disco, canção a canção. Mines é mesmo assim entusiasmante.
Mines é um disco fascinante por várias razões. A mais importante delas: é capaz de equilibrar de forma perfeita a perigosidade de algumas canções com a serenidade de outras. Cria um espaço intermédio onde surgem canções com a beleza de “Killemall” (fascinante na criação de melodias e na complexidade dos arranjos) e com a expansividade de “TAOS”, solta, assumidamente rockeira, tão melodiosa como trashy. É que mais do que criar um espaço com matizes distintos, os Menomena são capazes de criar canções que são verdadeiras montanhas russas. Se dúvidas existem, escute-se “Queen Black Acid”, onde há pianos, guitarras pungentes e vozes em uníssono, para se provar que os Menomena são mestres na gestão de humores e temperamentos.
Mines, para além da sua qualidade melódica e por vezes épica, é também um disco que surpreende a cada momento. “Tithe” é uma daquelas canções que assombra a cada segundo na escolha de elementos, na decisão do momento de ataque, na perseguição da melodia perfeita. É isso. Mines é um disco de melodias perfeitas. De arranjos redondos mas complexos, de entrada fácil (e saída difícil) mas sem concessões. Se calhar já ninguém esperava que os Menomena fizessem um disco assim, mas ei-lo. Um sério candidato aos títulos cimeiros de melhores discos do ano.
André GomesMines é um disco fascinante por várias razões. A mais importante delas: é capaz de equilibrar de forma perfeita a perigosidade de algumas canções com a serenidade de outras. Cria um espaço intermédio onde surgem canções com a beleza de “Killemall” (fascinante na criação de melodias e na complexidade dos arranjos) e com a expansividade de “TAOS”, solta, assumidamente rockeira, tão melodiosa como trashy. É que mais do que criar um espaço com matizes distintos, os Menomena são capazes de criar canções que são verdadeiras montanhas russas. Se dúvidas existem, escute-se “Queen Black Acid”, onde há pianos, guitarras pungentes e vozes em uníssono, para se provar que os Menomena são mestres na gestão de humores e temperamentos.
Mines, para além da sua qualidade melódica e por vezes épica, é também um disco que surpreende a cada momento. “Tithe” é uma daquelas canções que assombra a cada segundo na escolha de elementos, na decisão do momento de ataque, na perseguição da melodia perfeita. É isso. Mines é um disco de melodias perfeitas. De arranjos redondos mas complexos, de entrada fácil (e saída difícil) mas sem concessões. Se calhar já ninguém esperava que os Menomena fizessem um disco assim, mas ei-lo. Um sério candidato aos títulos cimeiros de melhores discos do ano.
andregomes@bodyspace.net
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