DISCOS
V/A
10 Years, Who Cares?
· 13 Ago 2007 · 08:00 ·
V/A
10 Years, Who Cares?
2007
Sonar Kollektiv
Sítios oficiais:
- Sonar Kollektiv
10 Years, Who Cares?
2007
Sonar Kollektiv
Sítios oficiais:
- Sonar Kollektiv
V/A
10 Years, Who Cares?
2007
Sonar Kollektiv
Sítios oficiais:
- Sonar Kollektiv
10 Years, Who Cares?
2007
Sonar Kollektiv
Sítios oficiais:
- Sonar Kollektiv
Minuciosa história dos 10 anos de uma das mais influentes editoras europeias, Sonar Kolleltiv, é revista em compilação comemorativa.
Certamente que não poderemos deixar de acreditar que ao longo de 31 faixas estarão representados alguns dos mais importantes clássicos da editora de Berlim. Sim, que a presença dos Extended Spirits e dos Jazzanova é inevitável, tal como a presença de Joe Dukie & DJ Fitchie com o fabuloso “Midnight Marauders”, Nuspirit Helsinki com “Seis Por Ocho” revisto pelos brasileiros Azymuth, RAS e o seu “Beat De La Romantique”, Forss e a estranha produção “Using Splashes”, Lightning Head com “Me & Me Princess”, Soul Quality Quartet e “I’m Not Here” ou dos Fat Freddys Drop, maravilhosamente revistos pelos Jazzanova. Curiosamente todos estes temas estão inseridos no primeiro disco (compilado pelos Jazzanova), tendo sido transferidos para o segundo CD, alguns dos mais desinteressantes temas. Vale-nos a perícia na arte da mistura do colectivo de Berlim para – parcialmente – salvar segundo disco de alguma monotonia estética. Porque com excepção dos curiosos Kabuki, Tokyo Black Star ou Moonstarr, os restantes ou estão entre o inoportuno, o inconsequente ou a pura perda de tempo.
Se é variedade através da abrangência que procuram, não faltaram momentos no próprio percurso da editora que proporcionem essa mesma diversidade. Ficará então por explicar a necessidade da inclusão de nomes que pouco têm contribuído para a credibilidade sonora da casa. Não será naturalmente necessário relembrar que não existem catálogos perfeitos, mas já será necessário salientar a inoportuna inclusão num quase desnecessário mix CD de temas ou nomes como Georg Levin (que fazendo parte à longos anos do catalogo, ainda não conseguiu impor-se como artista em pleno criativo), as desinteressantes revisões dos Wahoo de temas dos Jazzanova e os Solar System, Slope e o entediante "Komputa Groove" (o já habitual enche-lata da Sonar), os pouco relevantes Isoul8 ou Âme, a praxe de uma Tiger Stripes Remix para um original de Markus Enochson ou os já esquecidos Sequel.
O primeiro disco é praticamente imaculado, representando realmente o melhor que a SK trouxe ao mundo. Agora o segundo beneficiaria de uma selecção mais eclética por parte dos Jazzanova. De uma selecção que privilegiasse temas dos primórdios das micro-editoras da Sonar. Temas igualmente pertinentes numa revisão de catálogo. Em vez do indispensável, temos por vezes a sensação que o segundo disco é um elemento desnecessário que soa a um empilhamento de nomes com pouca pertinência no catálogo da Sonar Kollektiv. Não será grave, nem será completamente inútil, agora não se poderá deixar de apontar o dedo a uma selecção que começa por apresentar os diamantes mais vistosos e valiosos – abdicando de discretas pérolas que uma vez mais ficaram esquecidas no baú –, privilegiando depois o lado menos positivo da história. Who Cares? We do!
Rafael SantosSe é variedade através da abrangência que procuram, não faltaram momentos no próprio percurso da editora que proporcionem essa mesma diversidade. Ficará então por explicar a necessidade da inclusão de nomes que pouco têm contribuído para a credibilidade sonora da casa. Não será naturalmente necessário relembrar que não existem catálogos perfeitos, mas já será necessário salientar a inoportuna inclusão num quase desnecessário mix CD de temas ou nomes como Georg Levin (que fazendo parte à longos anos do catalogo, ainda não conseguiu impor-se como artista em pleno criativo), as desinteressantes revisões dos Wahoo de temas dos Jazzanova e os Solar System, Slope e o entediante "Komputa Groove" (o já habitual enche-lata da Sonar), os pouco relevantes Isoul8 ou Âme, a praxe de uma Tiger Stripes Remix para um original de Markus Enochson ou os já esquecidos Sequel.
O primeiro disco é praticamente imaculado, representando realmente o melhor que a SK trouxe ao mundo. Agora o segundo beneficiaria de uma selecção mais eclética por parte dos Jazzanova. De uma selecção que privilegiasse temas dos primórdios das micro-editoras da Sonar. Temas igualmente pertinentes numa revisão de catálogo. Em vez do indispensável, temos por vezes a sensação que o segundo disco é um elemento desnecessário que soa a um empilhamento de nomes com pouca pertinência no catálogo da Sonar Kollektiv. Não será grave, nem será completamente inútil, agora não se poderá deixar de apontar o dedo a uma selecção que começa por apresentar os diamantes mais vistosos e valiosos – abdicando de discretas pérolas que uma vez mais ficaram esquecidas no baú –, privilegiando depois o lado menos positivo da história. Who Cares? We do!
r_b_santos_world@hotmail.com
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