Optimus Primavera Sound
Parque da Cidade/Casa da Música, Porto.
07-10 Jun 2012
DIA 4 |
No quarto e último dia, o Primavera Sound saiu do Parque da Cidade e entrou no Hard Club e na Casa da Música. No sábado, no meio de um verdadeiro dilúvio, foram centenas as pessoas que fizeram fila para conseguir um lugar nos concertos apontados para a “casa de todas as músicas”. O que suscita a pergunta: não teria sido melhor manter o festival no Parque da Cidade durante mais de um dia, permitindo assim o acesso a todos os portadores de passe geral? E já que estamos numa de sugestões, não será possível aumentar a quantidade e qualidade da oferta na zona de restauração?
Mas a música. A música num fim-de-semana em que os defeitos foram poucos e facilmente ultrapassáveis. Na noite de domingo o programa da Casa da Música era irrecusável. E de luxo. Para começar, os Olivia Tremor Control - sim, aquela banda estranha de Music from the Unrealized Film Script, Dusk at Cubist Castle - deram um excelente concerto em que coube tudo (não fosse a variedade apanágio da banda): bizarrias pop, explorações com tonalidades orientais, Beach Boys, psicadelismos vários e uma lição de indie rock. Apesar de terem estado inactivos entre 2000 e 2009, mostraram que quem sabe nunca esquece. Agora vinha mesmo a calhar era um disco novo para juntar a uma discografia essencial.
Mas a cereja em cima do bolo ainda estava para vir: ver Jeff Mangum percorrer as excentricidades dos Neutral Milk Hotel com a ajuda de três guitarras e aquela voz que o tempo soube guardar foi um bálsamo para todos os sentidos conhecidos pela humanidade. Canções como “In The Aeroplane Over The Sea”, “Ghost” ou “Two Headed Boy”, para dizer apenas algumas, lembraram a grandeza de um disco como “In the Aeroplane Over the Sea” e a importância dos Neutral Milk Hotel para a música feita nos anos 90. Foi comovente e foi bonito celebrar a estranheza. Correndo o risco de soar repetitivo, foi mais uma belíssima forma de fechar mais um dia da estreia memorável do Primavera Sound no Porto. O último. Felizmente é só um “até já”. Em 2013 há mais Primavera na cidade do Porto.
Mas a música. A música num fim-de-semana em que os defeitos foram poucos e facilmente ultrapassáveis. Na noite de domingo o programa da Casa da Música era irrecusável. E de luxo. Para começar, os Olivia Tremor Control - sim, aquela banda estranha de Music from the Unrealized Film Script, Dusk at Cubist Castle - deram um excelente concerto em que coube tudo (não fosse a variedade apanágio da banda): bizarrias pop, explorações com tonalidades orientais, Beach Boys, psicadelismos vários e uma lição de indie rock. Apesar de terem estado inactivos entre 2000 e 2009, mostraram que quem sabe nunca esquece. Agora vinha mesmo a calhar era um disco novo para juntar a uma discografia essencial.
Mas a cereja em cima do bolo ainda estava para vir: ver Jeff Mangum percorrer as excentricidades dos Neutral Milk Hotel com a ajuda de três guitarras e aquela voz que o tempo soube guardar foi um bálsamo para todos os sentidos conhecidos pela humanidade. Canções como “In The Aeroplane Over The Sea”, “Ghost” ou “Two Headed Boy”, para dizer apenas algumas, lembraram a grandeza de um disco como “In the Aeroplane Over the Sea” e a importância dos Neutral Milk Hotel para a música feita nos anos 90. Foi comovente e foi bonito celebrar a estranheza. Correndo o risco de soar repetitivo, foi mais uma belíssima forma de fechar mais um dia da estreia memorável do Primavera Sound no Porto. O último. Felizmente é só um “até já”. Em 2013 há mais Primavera na cidade do Porto.
· 13 Jun 2012 · 00:49 ·
DIA 4 |
ÚLTIMAS REPORTAGENS
ÚLTIMAS






