DISCOS
Mike Wexler
Dispossession
· 23 Mai 2012 · 23:53 ·
Mike Wexler
Dispossession
2012
Mexican Summer
Sítios oficiais:
- Mike Wexler
- Mexican Summer
Dispossession
2012
Mexican Summer
Sítios oficiais:
- Mike Wexler
- Mexican Summer
Mike Wexler
Dispossession
2012
Mexican Summer
Sítios oficiais:
- Mike Wexler
- Mexican Summer
Dispossession
2012
Mexican Summer
Sítios oficiais:
- Mike Wexler
- Mexican Summer
Segundo disco Mike Wexler é retrato negro e rico de uma folk a querer ser mais do que isso.
Ao segundo disco, o escritor de canções Mike Wexler quis ser mais do que um escritor de canções e romper com o passado. Quis repensar o seu som e chegar a algo distinto, abrindo a sua palete sonora de uma forma quase dramática. E conseguiu-o: Dispossession é muito mais do que um disco de canções, é um disco de explorações.
Ainda que subsistam resquícios de canções aqui algures, o que interessa mais em Dispossession é o caminho para chegar até elas: o tiquetaque quase jazzístico da planante “Pariah” e os teclados a lembrar uns Pink Floyd de boa colheita; a inspiração indiana e o psicadelismo de “Spectrum”; a liberdade melódica e de recursos de ”Liminal”, nove minutos e meio de pura beleza longe de facilitismos e concessões.
Não tem nada que enganar: Dispossession é um disco folk. Mas um disco folk tão pouco agarrado à sua condição que não hesita em permitir a si mesmo todas as viagens necessárias para mudar de pele. Dispossession, em apenas sete andamentos (abençoada concisão), é um disco camuflado, todo o terreno: adapta-se a cada circunstância como se dela fizesse parte. E é um belo conjunto de pesquisas sonoras. Não se sabe muito de Mike Wexler mas uma coisa é certa: as suas canções são muito mais do que simples canções.
André GomesAinda que subsistam resquícios de canções aqui algures, o que interessa mais em Dispossession é o caminho para chegar até elas: o tiquetaque quase jazzístico da planante “Pariah” e os teclados a lembrar uns Pink Floyd de boa colheita; a inspiração indiana e o psicadelismo de “Spectrum”; a liberdade melódica e de recursos de ”Liminal”, nove minutos e meio de pura beleza longe de facilitismos e concessões.
Não tem nada que enganar: Dispossession é um disco folk. Mas um disco folk tão pouco agarrado à sua condição que não hesita em permitir a si mesmo todas as viagens necessárias para mudar de pele. Dispossession, em apenas sete andamentos (abençoada concisão), é um disco camuflado, todo o terreno: adapta-se a cada circunstância como se dela fizesse parte. E é um belo conjunto de pesquisas sonoras. Não se sabe muito de Mike Wexler mas uma coisa é certa: as suas canções são muito mais do que simples canções.
andregomes@bodyspace.net
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