ETC.
LIVRO
Swimming Underground – my years in the Warhol factory
Mary Woronov
· 28 Mar 2003 · 08:00 ·
Swimming Underground – my years in the Warhol factory
Mary Woronov
1995
Serpent’s Tail
Mary Woronov
1995
Serpent’s Tail
Swimming Underground – my years in the Warhol factory
Mary Woronov
1995
Serpent’s Tail
Mary Woronov
1995
Serpent’s Tail
De todos os personagens que gravitaram em redor de Andy Warhol e que marcaram presença nas suas variadas factories, Mary Woronov poderia ser agrupada no imenso e dominante grupo das mais desinteressantes e que pouco ou nada teria a dizer para a posteridade. No entanto, sinal dos tempos, e a bem do show biz e da prática da já conhecida estratégia de marketing do “eu estive lá e vi”, a outrora sensual e anoréxica morena que no Dom, ao som de Venus in Furus dos Velvet Underground e ao ritmo do chicote do poeta, artista plástico e fotógrafo Gerard Malanga, actuava e dançava em registo S&M naquela que poderá ter sido uma das primeiras tentativas de execução de um espectáculo multimédia - Exploding Plastic Inevitable – parece discordar e ter algo mais a acrescentar ao que já foi relatado e escrito.
E assim o tenta fazer, ora adoptando uma postura séria que na maior parte das vezes culmina em folheto revista Maria para classe média alta com pretensões a estrela de cinema underground, anoréxica, reprimida sexualmente e com apetite ávido por speeds e voyeurismos, ora enverdando por uma escrita mais cáustica (o que de melhor tem o livro, leia-se) incidindo em personagens sui generis como o eram os casos de: International Velvet, Rotten Rita, Nico, Billy Name, Lou Reed, Ingrid Superstar, Paul Morrissey e Rene The Duchess. Mary Woronov, percorre alguns anos da sua vida em que esteve ligada à cena warholiana, aflorando pequenas peripécias do que mais Fellini teve a Factory, acabando por tomar como fio condutor a figura, e a sua paixão reprimida, por Ondine The Pope, ele próprio diga-se, uma personagem tão desinteressante como a autora deste livro.
Leitura dispensável de exercĂcio de marketing pessoal resolvido em 152 páginas.
Nuno PereiraE assim o tenta fazer, ora adoptando uma postura séria que na maior parte das vezes culmina em folheto revista Maria para classe média alta com pretensões a estrela de cinema underground, anoréxica, reprimida sexualmente e com apetite ávido por speeds e voyeurismos, ora enverdando por uma escrita mais cáustica (o que de melhor tem o livro, leia-se) incidindo em personagens sui generis como o eram os casos de: International Velvet, Rotten Rita, Nico, Billy Name, Lou Reed, Ingrid Superstar, Paul Morrissey e Rene The Duchess. Mary Woronov, percorre alguns anos da sua vida em que esteve ligada à cena warholiana, aflorando pequenas peripécias do que mais Fellini teve a Factory, acabando por tomar como fio condutor a figura, e a sua paixão reprimida, por Ondine The Pope, ele próprio diga-se, uma personagem tão desinteressante como a autora deste livro.
Leitura dispensável de exercĂcio de marketing pessoal resolvido em 152 páginas.
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