ENTREVISTAS
Dead Combo
O levantar da poeira
· 07 Jul 2004 · 08:00 ·
Como
é que nasceram os Dead Combo?
No fim de um concerto em Lisboa o Tó pediu boleia ao Pedro sem saber que ele não tinha carro, assim foram os dois a pé até ao Bairro Alto e à conversa surgiu a ideia de gravarem os dois a música incluída na homenagem a Carlos Paredes.
Nessa mesma compilação de homenagem a Carlos Paredes, Movimentos Perpétuos, contribuíram com o tema “Paredes Ambience”. Como é que foi a experiência? Como foi tomar contacto directo com a obra de Carlos Paredes?
Já conhecíamos a obra do Paredes, surgiu por um convite do Henrique Amaro.
Compuseram a música para o filme Sudwestern - Un Duelo En El Bairrio de Edgar Pêra. O que é que nos podem contar sobre isso?
Não é um filme mas sim um cine-concerto em que participam os Dead Combo, actores como Miguel Borges, Carla Bolito, Marina Albuquerque, Lavínia Moreira e tem imagens pré-gravadas e Live-Cam. Participámos no World Wide Video Festival em Amsterdão, Holanda. Compusemos também a música para esse sim filme de Edgar Pêra Guitarra com Gente Lá Dentro.
Deram uma série de concertos naquela a que chamaram de “Tournée Dead Combo+Bíblia”. Como é, para vocês, a experiência de tocar ao vivo? Como tem sido a reacção do público?
A reacção é boa, as pessoas ficam um bocado surpreendidas.
Lançaram agora o vosso primeiro disco de originais. Vol. 1 é aquilo que os Dead Combo desejavam que fosse?
Sim, claro que é. Foi gravado por nós num monte alentejano com as pessoas de quem gostamos e estimamos. Achamos que é um bom espelho daquilo que estamos a fazer neste momento como grupo.
E como decorreram as gravações? Como é que o facto de serem vocês próprios a gravar o disco tem influência no rumo e no conceito do disco?
Queríamos estar num sitio em que nos sentíssemos bem e confortáveis acima de tudo. Quanto ao conceito e rumo surgiram naturalmente.
Contaram com alguns convidados especiais como o Zé Pedro, o Gui, o Sérgio Nascimento, o Nuno Rebelo e o Johannes Krieger. Como é que funcionaram essas participações?
São amigos nossos, assim achámos que era natural convidá-los para participarem.
Quando se fala nos Dead Combo, refere-se muitas vezes a mistura do Fado com o Western. Concordam com esta alusão?
Sim, mas achamos que é talvez um bocado redutora.
Nomes como Ennio Morricone ou Ry Cooder são influências directas na música dos Dead Combo? O que é que têm ouvido nestes últimos dois anos?
Não, não são influências directas, quanto ao que ouvimos vai desde Slayer a Cesária Évora, passando por Marc Ribot e Alfredo Marceneiro e Red Hot Chili Peppers.
No vosso site oficial é possível ver a primeira de uma série de animações intituladas "Dead Combo Sound Files", assim como alguns Comics. É uma vertente que procuram aprofundar dentro dos Dead Combo?
Somos fãs de BD logo isso tem influência no que fazemos.
Ultimamente, o Blitz e o Diário de Noticias têm lançado vários discos de bandas portuguesas a um custo bastante reduzido. O que pensam desta iniciativa?
Achamos que devia haver ainda mais iniciativas assim, é uma maneira de evitar o preço excessivo praticado nas lojas e baixar o IVA nos discos.
E o que dizer da “Transformadores”, a editora que lançou o vosso disco?
'Tá-se Bem.
Há uma nova vaga de valores seguros na música portuguesa, entre os quais se incluem os Dead Combo. O que é que se pode esperar dos Dead Combo?
O Vol. 2.
André GomesNo fim de um concerto em Lisboa o Tó pediu boleia ao Pedro sem saber que ele não tinha carro, assim foram os dois a pé até ao Bairro Alto e à conversa surgiu a ideia de gravarem os dois a música incluída na homenagem a Carlos Paredes.
Nessa mesma compilação de homenagem a Carlos Paredes, Movimentos Perpétuos, contribuíram com o tema “Paredes Ambience”. Como é que foi a experiência? Como foi tomar contacto directo com a obra de Carlos Paredes?
Já conhecíamos a obra do Paredes, surgiu por um convite do Henrique Amaro.
Compuseram a música para o filme Sudwestern - Un Duelo En El Bairrio de Edgar Pêra. O que é que nos podem contar sobre isso?
Não é um filme mas sim um cine-concerto em que participam os Dead Combo, actores como Miguel Borges, Carla Bolito, Marina Albuquerque, Lavínia Moreira e tem imagens pré-gravadas e Live-Cam. Participámos no World Wide Video Festival em Amsterdão, Holanda. Compusemos também a música para esse sim filme de Edgar Pêra Guitarra com Gente Lá Dentro.
Deram uma série de concertos naquela a que chamaram de “Tournée Dead Combo+Bíblia”. Como é, para vocês, a experiência de tocar ao vivo? Como tem sido a reacção do público?
A reacção é boa, as pessoas ficam um bocado surpreendidas.
Lançaram agora o vosso primeiro disco de originais. Vol. 1 é aquilo que os Dead Combo desejavam que fosse?
Sim, claro que é. Foi gravado por nós num monte alentejano com as pessoas de quem gostamos e estimamos. Achamos que é um bom espelho daquilo que estamos a fazer neste momento como grupo.
E como decorreram as gravações? Como é que o facto de serem vocês próprios a gravar o disco tem influência no rumo e no conceito do disco?
Queríamos estar num sitio em que nos sentíssemos bem e confortáveis acima de tudo. Quanto ao conceito e rumo surgiram naturalmente.
Contaram com alguns convidados especiais como o Zé Pedro, o Gui, o Sérgio Nascimento, o Nuno Rebelo e o Johannes Krieger. Como é que funcionaram essas participações?
São amigos nossos, assim achámos que era natural convidá-los para participarem.
Quando se fala nos Dead Combo, refere-se muitas vezes a mistura do Fado com o Western. Concordam com esta alusão?
Sim, mas achamos que é talvez um bocado redutora.
Nomes como Ennio Morricone ou Ry Cooder são influências directas na música dos Dead Combo? O que é que têm ouvido nestes últimos dois anos?
Não, não são influências directas, quanto ao que ouvimos vai desde Slayer a Cesária Évora, passando por Marc Ribot e Alfredo Marceneiro e Red Hot Chili Peppers.
No vosso site oficial é possível ver a primeira de uma série de animações intituladas "Dead Combo Sound Files", assim como alguns Comics. É uma vertente que procuram aprofundar dentro dos Dead Combo?
Somos fãs de BD logo isso tem influência no que fazemos.
Ultimamente, o Blitz e o Diário de Noticias têm lançado vários discos de bandas portuguesas a um custo bastante reduzido. O que pensam desta iniciativa?
Achamos que devia haver ainda mais iniciativas assim, é uma maneira de evitar o preço excessivo praticado nas lojas e baixar o IVA nos discos.
E o que dizer da “Transformadores”, a editora que lançou o vosso disco?
'Tá-se Bem.
Há uma nova vaga de valores seguros na música portuguesa, entre os quais se incluem os Dead Combo. O que é que se pode esperar dos Dead Combo?
O Vol. 2.
andregomes@bodyspace.net
RELACIONADO / Dead Combo