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Manuel Mota
Outubro
· 08 Mar 2007 · 08:00 ·

Manuel Mota
Outubro
2006
Headlights
Sítios oficiais:
- Headlights
Outubro
2006
Headlights
Sítios oficiais:
- Headlights

Manuel Mota
Outubro
2006
Headlights
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- Headlights
Outubro
2006
Headlights
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- Headlights
Manuel Mota mostra serviço em disco duplo: no primeiro com guitarra eléctrica, no segundo com guitarra acústica. E vale a pena entrar na viagem.
O título coloca o disco no tempo: Outubro. O subtítulo contextualiza-o na forma: Solo Guitar Playing. Manuel Mota volta a mostrar trabalho e fá-lo de uma forma curiosa: no dia 11 de Outubro de 2006 abordou a guitarra eléctrica, no dia 14 do mesmo mês investiu os seus intentos na acústica. Fê-lo sozinho, em casa e sem ajuda de quaisquer instrumentos adicionais, confiando no experimentalismo, na sua linguagem e estilo próprios e aprofundados ao longo dos últimos anos. O resultado, um disco duplo, surge na sua própria editora, a Headlights. Por força das circunstâncias, Outubro é disco de duas faces.
Na primeira, o músico continua a sua exploração própria e complexa da guitarra eléctrica, (que se tornou a sua imagem de marca nos últimos tempos), interiormente experimental e provocadora de reacções distintas, de uma certa inquietação e em alguns momentos o deslumbramento. O silêncio é sabiamente gerido e nada parece surgir ao acaso – cada som parece encaixar em todo um discurso coerente. Tudo é transparente, nada se esconde.
Na segunda parte, Manuel Mota transpõe a técnica para a guitarra acústica deixando transparecer uma aparente relação mais física e visceral com o instrumento – aqui manifestam-se todos os movimentos, todos os actos reflexos, todo o desassossego. Tanto no primeiro como no segundo disco, raras são as vezes em que a beleza é oferecida em mãos ou directamente; o trabalho de Manuel Mota, hoje e sempre, pressupõe uma busca superior e ao mesmo tempo uma fruição menos instantânea mas, em última instância, recompensadora. E Outubro não é indubitavelmente excepção.
André GomesNa primeira, o músico continua a sua exploração própria e complexa da guitarra eléctrica, (que se tornou a sua imagem de marca nos últimos tempos), interiormente experimental e provocadora de reacções distintas, de uma certa inquietação e em alguns momentos o deslumbramento. O silêncio é sabiamente gerido e nada parece surgir ao acaso – cada som parece encaixar em todo um discurso coerente. Tudo é transparente, nada se esconde.
Na segunda parte, Manuel Mota transpõe a técnica para a guitarra acústica deixando transparecer uma aparente relação mais física e visceral com o instrumento – aqui manifestam-se todos os movimentos, todos os actos reflexos, todo o desassossego. Tanto no primeiro como no segundo disco, raras são as vezes em que a beleza é oferecida em mãos ou directamente; o trabalho de Manuel Mota, hoje e sempre, pressupõe uma busca superior e ao mesmo tempo uma fruição menos instantânea mas, em última instância, recompensadora. E Outubro não é indubitavelmente excepção.
andregomes@bodyspace.net
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