DISCOS
Angie Reed
XYZ Frequency
· 24 Mai 2006 · 08:00 ·
Angie Reed
XYZ Frequency
2005
Chicks On Speed Records / Flur
Sítios oficiais:
- Angie Reed
- Chicks On Speed Records
- Flur
XYZ Frequency
2005
Chicks On Speed Records / Flur
Sítios oficiais:
- Angie Reed
- Chicks On Speed Records
- Flur
Angie Reed
XYZ Frequency
2005
Chicks On Speed Records / Flur
Sítios oficiais:
- Angie Reed
- Chicks On Speed Records
- Flur
XYZ Frequency
2005
Chicks On Speed Records / Flur
Sítios oficiais:
- Angie Reed
- Chicks On Speed Records
- Flur
A última e única das vezes em que estive na presença de Alex Murray-Leslie, vértice mais oxigenado das Chicks on Speed, reparei que passava descomprometidamente discos de dança para uma rádio catalã a promover-se numa tenda bem frequentada. Não reparei, contudo, se trazia um quebra-nozes ou um maçarico em miniatura na mão desocupada. Vem XYZ Frequency confirmar as piores suspeitas e instituir como tortura a preferência musical das Chicks on Speed que, com este lançamento, reafirmam o apadrinhamento da ex-baixista dos Stereo Total, agora tornada conceptualista e actriz ocasional, Angie Reed.
Ao que se sabe, já a orientação anterior álbum - The Best of Barbara Brockhaus era atribuÃda a um conceito algo frágil. Ou seja, à projecção fantasiosa do universo que aprisiona em tédio uma atraente secretária e das medidas que toma para se evadir a esse lodo boçal dominado por homens pouco interessantes. Caso para dizer que Angie Reed escapou a uma alhada para se meter noutra bem pior. Neste caso, a diminuição do sentido da vida aos limites de curtas-metragens animadas. De imediato se percebe que de nada serviu à menina o convÃvio com um mestre nessa arte, Felix Kubin (que continua, na penumbra, a edificar um legado de música infantil notável). Depois de darmos conta de que Reed se deu ao trabalho de esforçadamente enlaçar os seus melhores atributos no campo do songwriting teatralizado (qualquer coisa entre os negativos de Regina Spektor e os White Stripes montados por Satã), não sobra sequer o electro-clash para responder pelo réu de tal descalabro. Sobra, como despojos da tentativa inglória, um deslocado conjunto de músicas que desfilam pela corda bomba com um aspecto baço e desleixado (os ritmos utilizados são os que ensina a Introdução do Manual de Fruity Loops). Não é de ânimo leve que refiro a existência de dezasseis dessas (mais uma remistura) por aqui.
Miguel ArsénioAo que se sabe, já a orientação anterior álbum - The Best of Barbara Brockhaus era atribuÃda a um conceito algo frágil. Ou seja, à projecção fantasiosa do universo que aprisiona em tédio uma atraente secretária e das medidas que toma para se evadir a esse lodo boçal dominado por homens pouco interessantes. Caso para dizer que Angie Reed escapou a uma alhada para se meter noutra bem pior. Neste caso, a diminuição do sentido da vida aos limites de curtas-metragens animadas. De imediato se percebe que de nada serviu à menina o convÃvio com um mestre nessa arte, Felix Kubin (que continua, na penumbra, a edificar um legado de música infantil notável). Depois de darmos conta de que Reed se deu ao trabalho de esforçadamente enlaçar os seus melhores atributos no campo do songwriting teatralizado (qualquer coisa entre os negativos de Regina Spektor e os White Stripes montados por Satã), não sobra sequer o electro-clash para responder pelo réu de tal descalabro. Sobra, como despojos da tentativa inglória, um deslocado conjunto de músicas que desfilam pela corda bomba com um aspecto baço e desleixado (os ritmos utilizados são os que ensina a Introdução do Manual de Fruity Loops). Não é de ânimo leve que refiro a existência de dezasseis dessas (mais uma remistura) por aqui.
migarsenio@yahoo.com
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