DISCOS
13 Ghosts
Cicada
· 01 Set 2006 · 08:00 ·

13 Ghosts
Cicada
2005
Skybucket
Sítios oficiais:
- 13 Ghosts
- Skybucket
Cicada
2005
Skybucket
Sítios oficiais:
- 13 Ghosts
- Skybucket

13 Ghosts
Cicada
2005
Skybucket
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Cicada
2005
Skybucket
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Duo de songwriters procura mina de ouro num disco com cheiro intenso a Bob Dylan. Não saem de lá milionários, mas conseguem dinheiro para viver durante alguns anos.
Começa seriamente por fazer lembrar Pink Floyd o primeiro tema deste Cicada, mas logo se percebe que tudo não era mais do que uma miragem – principalmente com a entrada em cena de uma voz que canta em espanhol quando se esperava a voz de David Gilmour ou de Roger Waters. A sensação de reviravolta e o factor surpresa são aliás constantes neste disco. Não se faz nenhuma promessa de uma canção para a outra porque nunca se sabe o que vem a seguir. O futuro para os 13 Ghosts é algo que não parece merecer muito pensamento, é algo que acontece muito naturalmente.
Os 13 Ghosts são na verdade dois, Brad Armstrong e Buzz Russell, um duo de songwriters (com as devidas diferenças ao nível da escrita de canções) que em Cicada conta com uma série de participações onde se inclui por exemplo Maria Taylor (Azure Ray), que empresta a sua voz na despida e emocional "Three Little Birds (After Bob Marley)”. Cicada, um disco nostalgicamente dividido em duas partes anunciadas no alinhamento, primeiramente lançado em edição de autor e depois descoberto pela Skybucket para que lhe fosse feita justiça.
É de canções o que aqui se trata; canções nem sempre politicamente correctas na sua forma e composição, em constante movimento, com arranjos por vezes estranhos (como teclados potencialmente manhosos, mas por favor finjam surpresa quando os ouvirem neste disco), mergulhadas no rock, no blues, e quase sempre com sonoridade indie e produção barata. As guitarras são obviamente personagens principais no acompanhamento das vozes (no capitulo das letras o que se pode dizer é que são muitas vezes sarcásticas e com bom sentido de humor), mas também o é o piano. São notórias as influências na escrita de canções vindas directamente de Bob Dylan em pelo menos metade do disco. A outra metade conhece pelo menos a existência e importância do mesmo Bob Dylan.
A beleza simples, acústica e desarmante de “The Storm” fica na retina (ou será melhor dizer o ouvido externo, médio e interno?) como um dos momentos mais especiais deste Cidada. “Cat’s Eye” surge pouco depois apostando nas guitarras de mais volume, e, como sempre, na mudança de ambiências. Mas “Cat’s Eye” acaba por ser prova útil para demonstrar que Cicada é um disco um pouco desequilibrado e nem sempre coerente e contínuo em termos de interesse. Mas feitas as contas, vale bem a pena percorrer Cicada na busca de canções que valham ouro. Dificilmente alguém irá para casa com barras do conhecido metal, mas é bem possível que dê para levar algumas pepitas na mão para serem guardadas na caixa dos tesouros.
André GomesOs 13 Ghosts são na verdade dois, Brad Armstrong e Buzz Russell, um duo de songwriters (com as devidas diferenças ao nível da escrita de canções) que em Cicada conta com uma série de participações onde se inclui por exemplo Maria Taylor (Azure Ray), que empresta a sua voz na despida e emocional "Three Little Birds (After Bob Marley)”. Cicada, um disco nostalgicamente dividido em duas partes anunciadas no alinhamento, primeiramente lançado em edição de autor e depois descoberto pela Skybucket para que lhe fosse feita justiça.
É de canções o que aqui se trata; canções nem sempre politicamente correctas na sua forma e composição, em constante movimento, com arranjos por vezes estranhos (como teclados potencialmente manhosos, mas por favor finjam surpresa quando os ouvirem neste disco), mergulhadas no rock, no blues, e quase sempre com sonoridade indie e produção barata. As guitarras são obviamente personagens principais no acompanhamento das vozes (no capitulo das letras o que se pode dizer é que são muitas vezes sarcásticas e com bom sentido de humor), mas também o é o piano. São notórias as influências na escrita de canções vindas directamente de Bob Dylan em pelo menos metade do disco. A outra metade conhece pelo menos a existência e importância do mesmo Bob Dylan.
A beleza simples, acústica e desarmante de “The Storm” fica na retina (ou será melhor dizer o ouvido externo, médio e interno?) como um dos momentos mais especiais deste Cidada. “Cat’s Eye” surge pouco depois apostando nas guitarras de mais volume, e, como sempre, na mudança de ambiências. Mas “Cat’s Eye” acaba por ser prova útil para demonstrar que Cicada é um disco um pouco desequilibrado e nem sempre coerente e contínuo em termos de interesse. Mas feitas as contas, vale bem a pena percorrer Cicada na busca de canções que valham ouro. Dificilmente alguém irá para casa com barras do conhecido metal, mas é bem possível que dê para levar algumas pepitas na mão para serem guardadas na caixa dos tesouros.
andregomes@bodyspace.net
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