DISCOS
R.E.M.
Automatic For The People
· 02 Ago 2002 · 08:00 ·
Qual o poder da música? Até que ponto pode ela influenciar a nossa vida, ao ponto de nos levar a tomar decisões importantes? Numa análise a este “Automatic For The People” um ouvinte de música dizia que os sons presentes neste álbum dos R.E.M. o haviam impedido, em tempo de depressão, do suicÃdio. Como pode uma música, uma melodia, uma voz, prender-nos a este mundo? Apenas um álbum incrivelmente poderoso pode de facto ter esse efeito. E é devido a essa capacidade de poder que este disco transporta, que o faz um dos melhores álbuns do rock alternativo norte-americano.
Formados nos primeiros dias da década de 80, os R.E.M. são um raro caso de longevidade guiado por um tão elevado patamar musical. Muito influenciados pelo punk, grande parte das suas referências musicais provêm de nomes como os de Patti Smith, The Sex Pistols, Television, The Clash, entre muitos outros.
Depois da estreia em disco em 1982 com “Chronic Town”, a década de 80 foi prolÃfera em bons discos, todos eles de uma qualidade notável. Em 1992 lançam aquela que é a sua obra mais conhecida e que nos devolve um clássico a cada música que passa. “Automatic For The People” colocaria a banda de Michael Stipe num grau de popularidade de escala mundial, e leva-os ao reconhecimento popular de grande escala que tardava em aparecer e que já era merecido. Apesar de serem conotados desde sempre como uma banda de rock alternativa, o nome “R.E.M.” é hoje facilmente identificado por todos quantos tenham nem que seja uma ligação muito breve com a música.
“Automatic For The People” representa o continuar de uma abertura pop iniciada no álbum de 1991 “Out Of Time”. Esse lado pop já seria mais apurado neste disco, onde canções de formato acústico se misturam e reencontram com pistas mais bem electrizantes de uma forma extremamente feliz. Canções sobre morte, amor, redenção, perda num pop/rock cheio de alma que cativa qualquer ouvinte. Canções como “Everybody Hurts”, “Man On The Moon” ou “Nightswimming” são por isso clássicos de uma geração que cresceu e aprendeu a viver ao som dos R.E.M..
Por muitos amantes de música elegido como o melhor álbum de sempre (também não será bem assim...), “Automatic For The People” é um clássico absoluto dos anos 90 e uma obra prima com sabor pop.
Tiago GonçalvesFormados nos primeiros dias da década de 80, os R.E.M. são um raro caso de longevidade guiado por um tão elevado patamar musical. Muito influenciados pelo punk, grande parte das suas referências musicais provêm de nomes como os de Patti Smith, The Sex Pistols, Television, The Clash, entre muitos outros.
Depois da estreia em disco em 1982 com “Chronic Town”, a década de 80 foi prolÃfera em bons discos, todos eles de uma qualidade notável. Em 1992 lançam aquela que é a sua obra mais conhecida e que nos devolve um clássico a cada música que passa. “Automatic For The People” colocaria a banda de Michael Stipe num grau de popularidade de escala mundial, e leva-os ao reconhecimento popular de grande escala que tardava em aparecer e que já era merecido. Apesar de serem conotados desde sempre como uma banda de rock alternativa, o nome “R.E.M.” é hoje facilmente identificado por todos quantos tenham nem que seja uma ligação muito breve com a música.
“Automatic For The People” representa o continuar de uma abertura pop iniciada no álbum de 1991 “Out Of Time”. Esse lado pop já seria mais apurado neste disco, onde canções de formato acústico se misturam e reencontram com pistas mais bem electrizantes de uma forma extremamente feliz. Canções sobre morte, amor, redenção, perda num pop/rock cheio de alma que cativa qualquer ouvinte. Canções como “Everybody Hurts”, “Man On The Moon” ou “Nightswimming” são por isso clássicos de uma geração que cresceu e aprendeu a viver ao som dos R.E.M..
Por muitos amantes de música elegido como o melhor álbum de sempre (também não será bem assim...), “Automatic For The People” é um clássico absoluto dos anos 90 e uma obra prima com sabor pop.
tgoncalves@bodyspace.net
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