DISCOS
Kez-YM
Cross Section
· 04 Jun 2019 · 10:13 ·
Kez-YM
Cross Section
2019
Faces Records
Sítios oficiais:
- Kez-YM
- Faces Records
Cross Section
2019
Faces Records
Sítios oficiais:
- Kez-YM
- Faces Records
Kez-YM
Cross Section
2019
Faces Records
Sítios oficiais:
- Kez-YM
- Faces Records
Cross Section
2019
Faces Records
Sítios oficiais:
- Kez-YM
- Faces Records
Maldita memória!
Com mais ou menos força de espírito de uns hoje, é de um entrelaçamento de talentos do passado que se vai tecendo o pano do futuro. São raros os génios – aqueles que sacam da cartola uma singularidade capaz de parar o batimento cardíaco da Humanidade. A maioria dos bons artistas – qualquer área – vê reconhecida a sua arte quando encontra um novo ponto de vista sobre o que há muito foi estabelecido – partindo daí para novos horizontes.
Todos têm as suas influências. É inerente a qualquer alminha. O japonês Kez-YM, Kazuki Yamaguchi de baptismo, não é excepção. Dos clássicos funk, soul, jazz e disco extraiu lição e procurou um ponto de vista a que chamar seu. Debutou em 2008 com Sweetly Confused, EP que logo lhe granjeou considerações de altas figuras da house-music – Moodymann ou Theo Parrish. Daí em diante não parou, editando EP atrás de EP, isto até chegar a este Cross Section, álbum de estreia.
E nada de peculiar há por aqui. Mais que sobressair a força de espírito de Kez-YM, mais se notam as influências pessoais de Kenny Dixon Jr. – esse mesmo, Moodymann – a serem apropriadas por Kez-YM. As ponderações deep-house do japonês são genuínas. Sedutoras. Prazerosas. E o homem tem jeito. Mas quando a memória chameja, e a sonoridade nos nos anos 90 do enigmático produtor de Detroit nos sacode, nada mais conseguimos extrair de interessante deste alinhamento. É. Maldita memória!
Rafael SantosTodos têm as suas influências. É inerente a qualquer alminha. O japonês Kez-YM, Kazuki Yamaguchi de baptismo, não é excepção. Dos clássicos funk, soul, jazz e disco extraiu lição e procurou um ponto de vista a que chamar seu. Debutou em 2008 com Sweetly Confused, EP que logo lhe granjeou considerações de altas figuras da house-music – Moodymann ou Theo Parrish. Daí em diante não parou, editando EP atrás de EP, isto até chegar a este Cross Section, álbum de estreia.
E nada de peculiar há por aqui. Mais que sobressair a força de espírito de Kez-YM, mais se notam as influências pessoais de Kenny Dixon Jr. – esse mesmo, Moodymann – a serem apropriadas por Kez-YM. As ponderações deep-house do japonês são genuínas. Sedutoras. Prazerosas. E o homem tem jeito. Mas quando a memória chameja, e a sonoridade nos nos anos 90 do enigmático produtor de Detroit nos sacode, nada mais conseguimos extrair de interessante deste alinhamento. É. Maldita memória!
r_b_santos_world@hotmail.com
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