DISCOS
Rustin Man
Drift Code
· 14 Jan 2019 · 18:44 ·
Rustin Man
Drift Code
2019
Domino
Sítios oficiais:
- Rustin Man
- Domino
Drift Code
2019
Domino
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- Rustin Man
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Rustin Man
Drift Code
2019
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Desenferrujado.
O que torna um disco memorável? O peso institucional de quem o faz? As colaborações que consegue juntar? A música nele contida? Às vezes é um destes factores, outras uma combinação de todos eles - como em Out Of Season, disco que Rustin Man (o alias de Paul Webb, ex-Talk Talk) editou em 2002 na companhia de Beth Gibbons, a eterna voz eterna dos Portishead, uma magnífica peça folk que ainda hoje merece toda a nossa atenção.
Drift Code é o seu sucessor, 17 anos após essa primeira experiência (meio) a solo de Webb. O álbum mantém a mesma toada folk à inglesa, não (apenas) acústica, mas orquestrada com muitas outras cores. Mas o que salta de imediato à vista não é o instrumental, e sim a voz do músico; as canções de Drift Code foram, aliás, criadas a pensar nisso mesmo, nessa mistura de Bowie com trovador; menos espampanante e mais caseiro, por assim dizer.
Não se pense no entanto que Drift Code é daqueles álbuns para o campo, seja ele britânico ou americano ou minhoto: há rock, do gostosamente noir, em "Judgement Train" (com um "apito" desse mesmo comboio a iniciar e a terminar a viagem), há o órgão solarengo de "Our Tomorrows" e há a swingante "Light The Light" para fazer saltar os corações. 17 anos depois, talvez o regresso não seja memorável, mas é bom tê-lo de volta.
Paulo CecÃlioDrift Code é o seu sucessor, 17 anos após essa primeira experiência (meio) a solo de Webb. O álbum mantém a mesma toada folk à inglesa, não (apenas) acústica, mas orquestrada com muitas outras cores. Mas o que salta de imediato à vista não é o instrumental, e sim a voz do músico; as canções de Drift Code foram, aliás, criadas a pensar nisso mesmo, nessa mistura de Bowie com trovador; menos espampanante e mais caseiro, por assim dizer.
Não se pense no entanto que Drift Code é daqueles álbuns para o campo, seja ele britânico ou americano ou minhoto: há rock, do gostosamente noir, em "Judgement Train" (com um "apito" desse mesmo comboio a iniciar e a terminar a viagem), há o órgão solarengo de "Our Tomorrows" e há a swingante "Light The Light" para fazer saltar os corações. 17 anos depois, talvez o regresso não seja memorável, mas é bom tê-lo de volta.
pauloandrececilio@gmail.com
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