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An End As a New Beginning
· 14 Fev 2018 · 09:17 ·
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An End As a New Beginning
2017
Inner Circle Music / Nischo
Sítios oficiais:
- Inner Circle Music
- Nischo
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Novos horizontes.
Com o seu disco de estreia, “Directions” o acordeonista João Barradas confirmou-se, mais do que um extraordinário virtuoso, como compositor sólido e, sobretudo, como músico completo, com impecável bom gosto. Esse álbum, um portentoso monumento de jazz mainstream, bateu com uma força enorme num raro momento para o jazz português. Poucos meses depois dessa notável estreia, Barradas apresentou um projecto alternativo, onde se lança para um jazz contemporâneo mais aberto e eléctrico.
Para este grupo o acordeonista, líder e compositor reuniu um grupo de jovens músicos (todos com idades próximas da sua) que exibem a alta qualidade técnica da mais jovem geração do jazz nacional. Sem olhar a geografias, juntou músicos do norte e do sul, numa espécie de “all-star” júnior: Mané Fernandes (guitarra eléctrica), Gonçalo Neto (guitarra eléctrica), Eduardo Cardinho (vibrafone), Ricardo Marques (baixo eléctrico) e Guilherme Melo (bateria).
Instrumentalmente, neste projecto Barradas livra-se do tradicional acordeão clássico, servindo-se exclusivamente do acordeão Midi, instrumento que já havia usado pontualmente no disco anterior. Trabalhando sons aproximados a teclados eléctricos, por vezes soa a um piano eléctrico, outras vezes está mais próximo de um sintetizador.
Característica definidora do grupo é a ligação à eletricidade, que por vezes até se aproxima do rock. O sexteto trabalha um conjunto de oito temas, todas composições originais de Barradas. É aqui apresentada uma música que não se fixa num jazz convencional, os temas assentam em motivos melódicos fortes, que vão sendo desenvolvidos com a força colectiva, deixando abertos campos controlados para a improvisação.
O disco é sobretudo marcado pelos tempos rápidos, com o sexteto a exibir alta intensidade e energia, todo o grupo num entendimento perfeito, concentração milimétrica. Apesar de ir contra-corrente, a balada “The Human Journey In Search of Meaning” afirma-se como um dos pontos mais altos do disco, com o tempo arrastado a abrir espaço para a expressividade interpretativa.
Instrumentalmente, e além do virtuosismo e versatilidade do acordeão electrificado de Barradas, será justo destacar a guitarra com efeitos de Fernandes e o vibrafone de Cardinho, com ambos a destacarem-se em intervenções preciosas. Após a brilhante estreia com “Directions”, Barradas voltou a construir um novo espaço particular, sólido e notável, onde se permite aventurar por novos horizontes sonoros. Sejam bem-vindos a esta sua nova casa.
Nuno CatarinoPara este grupo o acordeonista, líder e compositor reuniu um grupo de jovens músicos (todos com idades próximas da sua) que exibem a alta qualidade técnica da mais jovem geração do jazz nacional. Sem olhar a geografias, juntou músicos do norte e do sul, numa espécie de “all-star” júnior: Mané Fernandes (guitarra eléctrica), Gonçalo Neto (guitarra eléctrica), Eduardo Cardinho (vibrafone), Ricardo Marques (baixo eléctrico) e Guilherme Melo (bateria).
Instrumentalmente, neste projecto Barradas livra-se do tradicional acordeão clássico, servindo-se exclusivamente do acordeão Midi, instrumento que já havia usado pontualmente no disco anterior. Trabalhando sons aproximados a teclados eléctricos, por vezes soa a um piano eléctrico, outras vezes está mais próximo de um sintetizador.
Característica definidora do grupo é a ligação à eletricidade, que por vezes até se aproxima do rock. O sexteto trabalha um conjunto de oito temas, todas composições originais de Barradas. É aqui apresentada uma música que não se fixa num jazz convencional, os temas assentam em motivos melódicos fortes, que vão sendo desenvolvidos com a força colectiva, deixando abertos campos controlados para a improvisação.
O disco é sobretudo marcado pelos tempos rápidos, com o sexteto a exibir alta intensidade e energia, todo o grupo num entendimento perfeito, concentração milimétrica. Apesar de ir contra-corrente, a balada “The Human Journey In Search of Meaning” afirma-se como um dos pontos mais altos do disco, com o tempo arrastado a abrir espaço para a expressividade interpretativa.
Instrumentalmente, e além do virtuosismo e versatilidade do acordeão electrificado de Barradas, será justo destacar a guitarra com efeitos de Fernandes e o vibrafone de Cardinho, com ambos a destacarem-se em intervenções preciosas. Após a brilhante estreia com “Directions”, Barradas voltou a construir um novo espaço particular, sólido e notável, onde se permite aventurar por novos horizontes sonoros. Sejam bem-vindos a esta sua nova casa.
nunocatarino@gmail.com
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