DISCOS
Iguana Moonlight
Wild Palms
· 22 Nov 2017 · 08:57 ·

Iguana Moonlight
Wild Palms
2017
Not Not Fun Records
Sítios oficiais:
- Iguana Moonlight
- Not Not Fun Records
Wild Palms
2017
Not Not Fun Records
Sítios oficiais:
- Iguana Moonlight
- Not Not Fun Records

Iguana Moonlight
Wild Palms
2017
Not Not Fun Records
Sítios oficiais:
- Iguana Moonlight
- Not Not Fun Records
Wild Palms
2017
Not Not Fun Records
Sítios oficiais:
- Iguana Moonlight
- Not Not Fun Records
Da Rússia, com amor.
O mar salgado, chocando contra a areia e levando a maresia às palmeiras próximas. O som de pássaros a chilrear num cenário idílico. Uma melodia cósmica e nocturna, acompanhando a dança das estrelas que, lá em cima, gradualmente dão lugar à luz do dia. O espectro do escritor espanhol Alberto Vázquez-Figueroa e do seu náufrago, em La Iguana, a pairar por todos os 30 minutos de Wild Palms, sem que a palavra (as letras, ou mesmo os títulos das canções) precise de aparecer.
Iguana Moonlight poderia ser esse náufrago silencioso, barricado numa qualquer ilha longínqua e pacífica, com desejo de voltar à modernidade - ou, ainda melhor, com o desejo de que a modernidade chegue até si. Mas não é; é Ilya Ryazantcev, que imaginou toda esta calmaria veraneante num subúrbio da fria Moscovo. Prova de que essa vontade antiga de fuga é transversal a todos os povos do mundo, Ilya armou-se de um sintetizador, o seu próprio Wilson, para reescrever o seu lugar.
Dividindo-se por seis peças, Wild Palms é um disco ambient de e para os quartos, contraponto a alguma insónia nervosa que o estado natural das coisas possa provocar. É escape, puro e duro, construído a partir de sons naturais e de um único teclado, repetitivo sem ser chato ou hipnótico, massagem suave nos ouvidos e no resto do corpo. Mas o melhor, até para manter a fantasia intacta, será mesmo ouvi-lo junto ao mar.
Paulo CecílioIguana Moonlight poderia ser esse náufrago silencioso, barricado numa qualquer ilha longínqua e pacífica, com desejo de voltar à modernidade - ou, ainda melhor, com o desejo de que a modernidade chegue até si. Mas não é; é Ilya Ryazantcev, que imaginou toda esta calmaria veraneante num subúrbio da fria Moscovo. Prova de que essa vontade antiga de fuga é transversal a todos os povos do mundo, Ilya armou-se de um sintetizador, o seu próprio Wilson, para reescrever o seu lugar.
Dividindo-se por seis peças, Wild Palms é um disco ambient de e para os quartos, contraponto a alguma insónia nervosa que o estado natural das coisas possa provocar. É escape, puro e duro, construído a partir de sons naturais e de um único teclado, repetitivo sem ser chato ou hipnótico, massagem suave nos ouvidos e no resto do corpo. Mas o melhor, até para manter a fantasia intacta, será mesmo ouvi-lo junto ao mar.
pauloandrececilio@gmail.com
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