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Liminal / Aires
Liminal / Aires
· 16 Nov 2016 · 14:44 ·

Liminal / Aires
Liminal / Aires
2016
Genot Centre
Sítios oficiais:
- Genot Centre
Liminal / Aires
2016
Genot Centre
Sítios oficiais:
- Genot Centre

Liminal / Aires
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2016
Genot Centre
Sítios oficiais:
- Genot Centre
Liminal / Aires
2016
Genot Centre
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Abrir a porta.
Ao longo da sua existência, o Colectivo Casa Amarela tem estado sobretudo restrito ao impulso criativo de apenas quatro pessoas - Aires, Rui P. Andrade, Nelson P. Ferreira e Mafalda Melim -, tendo expresso a sua vontade de alargar o especto sonoro e artístico com a inclusão de outras pessoas de espírito semelhante. Os splits que têm surgido aqui e ali são disso exemplo; como este, que equipara três temas de Aires a outros tantos de Liminal, músico lisboeta com igual apetência para o ruído.
Liminal / Aires é, por isso, uma previsão do futuro, uma ideia daquilo que poderá ser uma Casa Amarela aberta a toda a gente de bem. Na sua metade do split, Liminal apresenta-nos um drone vestido de estática, juntamente com algumas incursões por momentos mais ambient, que alcançam o seu zénite na torre caótica que é "On Throbbing Debris", dez minutos de fim do mundo que acabam em eco, como se não quisessem acabar nunca.
Já Aires preferiu, ao que parece, adoptar uma postura mais minimal: ruído, sim, e pouco mais que ruído, rangendo na ideia de ser o único som do mundo, com paisagens criadas não só pela sua presença como pela dos títulos: "Tempestade", "História" e "Ruínas", cada qual com o seu sub-ruído: drone, eco e feedback, naquela que parece ser também uma demonstração daquilo que o CCA explicou à Wire: os monikers - neste caso, os títulos - funcionando como um colete-de-forças que os obriga a ser mais criativos.
Paulo CecílioLiminal / Aires é, por isso, uma previsão do futuro, uma ideia daquilo que poderá ser uma Casa Amarela aberta a toda a gente de bem. Na sua metade do split, Liminal apresenta-nos um drone vestido de estática, juntamente com algumas incursões por momentos mais ambient, que alcançam o seu zénite na torre caótica que é "On Throbbing Debris", dez minutos de fim do mundo que acabam em eco, como se não quisessem acabar nunca.
Já Aires preferiu, ao que parece, adoptar uma postura mais minimal: ruído, sim, e pouco mais que ruído, rangendo na ideia de ser o único som do mundo, com paisagens criadas não só pela sua presença como pela dos títulos: "Tempestade", "História" e "Ruínas", cada qual com o seu sub-ruído: drone, eco e feedback, naquela que parece ser também uma demonstração daquilo que o CCA explicou à Wire: os monikers - neste caso, os títulos - funcionando como um colete-de-forças que os obriga a ser mais criativos.
pauloandrececilio@gmail.com
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