DISCOS
Khompa
The Shape Of Drums To Come
· 19 Out 2016 · 11:19 ·

Khompa
The Shape Of Drums To Come
2016
Monotreme Records
Sítios oficiais:
- Khompa
- Monotreme Records
The Shape Of Drums To Come
2016
Monotreme Records
Sítios oficiais:
- Khompa
- Monotreme Records

Khompa
The Shape Of Drums To Come
2016
Monotreme Records
Sítios oficiais:
- Khompa
- Monotreme Records
The Shape Of Drums To Come
2016
Monotreme Records
Sítios oficiais:
- Khompa
- Monotreme Records
Uma bateria onde cabem todos os sons do mundo.
Khompa é Davide Compagnoni e Davide Compagnoni é uma bateria, quatro drum triggers, um laptop e um sequenciador. Juntos, Davide e a sua parafernália, fazem Futuro. Futuro explicado ao longo de oito músicas em que a bateria assume o papel principal num teatro de música em que ápeiron é a sua excelsa definição.
Um disco puramente instrumental, em que a bateria é elemento único, poderia levar-nos a pensar que o registo cairia na repetição e na monotonia. Bom, isto é tudo o que The Shape Of Drums To Come (o nome é uma homenagem a The Shape Of Punk To Come dos Refused) não é. Há rock, há, pop, há drum articulado com metal e post qualquer coisa a fugir para o punk (o mote é algo como punk-meets-electronic).
Não há momento para a lassidão. Aqui tudo se passa à velocidade da luz numa tarefa de Hércules. Não são doze os trabalhos, mas o trabalho que Davide tem e a forma como consegue assegurar cada momento de bombo ou prato com o som “duplicado ou triplicado” que o mesmo componente da bateria lhe dá, fruto da parafernália que lhe está associada, é tarefa de gigante.
Temas como “The Shape”, “Louder” (se lhe juntassem uma voz pujante faria corar de vergonha muita boa banda de metal) ou a fenomenal e extravagante “Make The Operator More Productive” são as cerejas no topo de um bolo multigénero mas coerente e metódico na sua construção. Um bolo que, esperamos, seja brevemente degustado em Portugal.
Hércules teve doze trabalhos para conquistar a imortalidade prometida, Khompa, não a procurando, já esteve mais longe porque na bateria de Davide Compagnoni cabem, literalmente, todos os sons do mundo.
Fernando GonçalvesUm disco puramente instrumental, em que a bateria é elemento único, poderia levar-nos a pensar que o registo cairia na repetição e na monotonia. Bom, isto é tudo o que The Shape Of Drums To Come (o nome é uma homenagem a The Shape Of Punk To Come dos Refused) não é. Há rock, há, pop, há drum articulado com metal e post qualquer coisa a fugir para o punk (o mote é algo como punk-meets-electronic).
Não há momento para a lassidão. Aqui tudo se passa à velocidade da luz numa tarefa de Hércules. Não são doze os trabalhos, mas o trabalho que Davide tem e a forma como consegue assegurar cada momento de bombo ou prato com o som “duplicado ou triplicado” que o mesmo componente da bateria lhe dá, fruto da parafernália que lhe está associada, é tarefa de gigante.
Temas como “The Shape”, “Louder” (se lhe juntassem uma voz pujante faria corar de vergonha muita boa banda de metal) ou a fenomenal e extravagante “Make The Operator More Productive” são as cerejas no topo de um bolo multigénero mas coerente e metódico na sua construção. Um bolo que, esperamos, seja brevemente degustado em Portugal.
Hércules teve doze trabalhos para conquistar a imortalidade prometida, Khompa, não a procurando, já esteve mais longe porque na bateria de Davide Compagnoni cabem, literalmente, todos os sons do mundo.
f.guimaraesgoncalves@gmail.com
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