DISCOS
Katie Von Schleicher
Bleaksploitation
· 26 Jan 2016 · 22:59 ·

Katie Von Schleicher
Bleaksploitation
2015
Ba Da Bing!
Sítios oficiais:
- Katie Von Schleicher
- Ba Da Bing!
Bleaksploitation
2015
Ba Da Bing!
Sítios oficiais:
- Katie Von Schleicher
- Ba Da Bing!

Katie Von Schleicher
Bleaksploitation
2015
Ba Da Bing!
Sítios oficiais:
- Katie Von Schleicher
- Ba Da Bing!
Bleaksploitation
2015
Ba Da Bing!
Sítios oficiais:
- Katie Von Schleicher
- Ba Da Bing!
Sete canções, um universo.
Dizer que Bleaksploitation, o disco de estreia da norte-americana Katie Von Schleicher, foi gravado num 4-pistas da Tascam dentro de um quarto escuro não é meramente informativo. É também situar o disco na forma, no estilo e em muito mais do que isso. É abrir o jogo, colocar as cartas nas mesas, sem bluff.
Em apenas sete canções, Katie Von Schleicher constrói para si mesma um pequeno mundo de estranheza, melancolia e beleza. Ao redor da sua voz de quase-diva há teclados, guitarras e baterias mergulhadas num manto lo-fi que torna tudo isto mais intenso, mais claustrofóbico, mais misterioso.
Se a abrir "Baby Don't Go" nos apresenta a este mundo, "Move Through" convence-nos que queremos ficar por cá para nos perdermos na encantatória beleza da voz de Katie Von Schleicher e neste lamento sem tempo nem lugar. É que estas baladas de beira de estrada são mais contagiosas que algumas doenças por aí andam.
"Ronny" ajuda a querer mais e tudo o resto vocês já sabem: é querer que o disco não chegue ao fim tão cedo. E se chegar tão cedo, o mais certo é que volte tudo ao início. Nem que seja para perceber se uma canção como "I'm not the money" é mesmo verdade ou se sonhamos com ela. Tudo isto é triste, tudo isto existe, tudo isto é foda.
André GomesEm apenas sete canções, Katie Von Schleicher constrói para si mesma um pequeno mundo de estranheza, melancolia e beleza. Ao redor da sua voz de quase-diva há teclados, guitarras e baterias mergulhadas num manto lo-fi que torna tudo isto mais intenso, mais claustrofóbico, mais misterioso.
Se a abrir "Baby Don't Go" nos apresenta a este mundo, "Move Through" convence-nos que queremos ficar por cá para nos perdermos na encantatória beleza da voz de Katie Von Schleicher e neste lamento sem tempo nem lugar. É que estas baladas de beira de estrada são mais contagiosas que algumas doenças por aí andam.
"Ronny" ajuda a querer mais e tudo o resto vocês já sabem: é querer que o disco não chegue ao fim tão cedo. E se chegar tão cedo, o mais certo é que volte tudo ao início. Nem que seja para perceber se uma canção como "I'm not the money" é mesmo verdade ou se sonhamos com ela. Tudo isto é triste, tudo isto existe, tudo isto é foda.
andregomes@bodyspace.net
ÚLTIMOS DISCOS


ÚLTIMAS