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Mette Henriette
Mette Henriette
· 04 Jan 2016 · 11:59 ·

Mette Henriette
Mette Henriette
2015
ECM Records
Sítios oficiais:
- Mette Henriette
- ECM Records
Mette Henriette
2015
ECM Records
Sítios oficiais:
- Mette Henriette
- ECM Records

Mette Henriette
Mette Henriette
2015
ECM Records
Sítios oficiais:
- Mette Henriette
- ECM Records
Mette Henriette
2015
ECM Records
Sítios oficiais:
- Mette Henriette
- ECM Records
Saxofonista norueguesa com ambição.
Antes de mais, a capa: a fotografia de Anton Corbijn, a preto e branco, revela uma jovem mulher com um saxofone tenor às costas, a olhar para trás, numa pose de desafio. Só pela capa ficamos curiosos com a música que o disco editado pela ECM promete. A norueguesa Mette Henriette Rølvåg, saxofonista e compositora, apesar de ser ainda bastante jovem (nascida em 1990!), já conseguiu construir um curriculum invejável, tendo colaborado com gente como Tim Berne, Michael Formanek, Sidsel Endresen ou Jim Black, entre outros.
Para o seu disco de estreia a norueguesa apresenta um ambicioso disco duplo, pela consagrada editora de Manfred Eicher. Na primeira rodela é apresentado um conjunto de composições originais de Henriette, interpretadas em trio: saxofone, piano e violoncelo. Na segunda rodela ouvimos temas de Henriette interpretados com o apoio de um ensemble de dez elementos.
Em ambos os discos, a música de Mette Henriette não foge da matriz típica da editora: música fria, atmosférica/paisagística, assente em tempos lentos. A natureza jazz é cruzada com uma matriz camarística, com intervenções esparsas do saxofone. Os temas são muitos (um total de 35, distribuídos pelos dois discos) e, na maior parte das vezes, breves. Há motivos melódicos repetidos, há momentos de maior abstracção.
Apesar de se tratar da estreia da saxofonista, não se tratará de um “tour de force” instrumental, nem as composições levam Mette Henriette a exibir o virtuosismo no saxofone, que apenas o utiliza para ir pincelando superficialmente as melodias, num jazz de câmara cristalino. Mas neste atípico cartão de apresentação – raramente um disco de estreia tem esta dimensão e ambição - é revelada a sua imensa capacidade composicional e uma personalidade musical já bem definida.
Para o seu disco de estreia a norueguesa apresenta um ambicioso disco duplo, pela consagrada editora de Manfred Eicher. Na primeira rodela é apresentado um conjunto de composições originais de Henriette, interpretadas em trio: saxofone, piano e violoncelo. Na segunda rodela ouvimos temas de Henriette interpretados com o apoio de um ensemble de dez elementos.
Em ambos os discos, a música de Mette Henriette não foge da matriz típica da editora: música fria, atmosférica/paisagística, assente em tempos lentos. A natureza jazz é cruzada com uma matriz camarística, com intervenções esparsas do saxofone. Os temas são muitos (um total de 35, distribuídos pelos dois discos) e, na maior parte das vezes, breves. Há motivos melódicos repetidos, há momentos de maior abstracção.
Apesar de se tratar da estreia da saxofonista, não se tratará de um “tour de force” instrumental, nem as composições levam Mette Henriette a exibir o virtuosismo no saxofone, que apenas o utiliza para ir pincelando superficialmente as melodias, num jazz de câmara cristalino. Mas neste atípico cartão de apresentação – raramente um disco de estreia tem esta dimensão e ambição - é revelada a sua imensa capacidade composicional e uma personalidade musical já bem definida.
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