DISCOS
Rubel
Pearl
· 27 Nov 2015 · 00:02 ·
Rubel
Pearl
2013
Ed. de Autor
Sítios oficiais:
- Rubel
Pearl
2013
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- Rubel
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2013
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- Rubel
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Pearl: a palavra americana que traçou o futuro do Brasil.
Nascido no Rio de Janeiro, Rubel escolheu Austin, Tx para estudar cinema durante alguns meses. Lá, o carioca encontrou uma residência que seria a razão e o local para conceber uma parte de si: Pearl. Que para além de uma casa, é uma prenda fora de época que se oferece a um amigo querido. É a cama dos nossos pais no medo do meio da noite, mesmo depois do fim da adolescência.
Em sete faixas, Rubel mostra-nos décadas de folk americano num encontro íntimo entre o acordeão, a guitarra acústica e o banjo texano. Arranjos sinceros e sem pressa à espera da voz arrastada para abrasileirar o som. As letras sussurram histórias com toda a sensibilidade que falta no estereótipo do homem do velho oeste. E falam de amores e viagens, de melancolia sem choro e excesso de verdade. “O velho e o mar” abre o disco para então abrir-nos o coração e pôr-nos dúvidas sobre a autoria de tudo que Hemingway um dia escreveu. Também soa como spoiler a anunciar a capacidade das canções em relembrar o que não vivemos. “Quando bate aquela saudade” é o cimo do disco, que retira-nos de onde estamos só para lembramos a falta que alguém nos faz. De seguida, vem uma homenagem ao “Ben”, filho do artista. É um intenso e inspirador monólogo que dá-nos vontade de ter o filho de Rubel só para lhe dizer o mesmo.
O disco tem a maturidade aliada à beleza da juventude, numa mistura de universos distintos e distantes. Enquanto decidimos se trata-se de uma pintura poética ou de poesia pintada, Pearl revela-se um lindo filme sem imagens, a banda sonora já nos é o suficiente. Pearl é mais que o futuro do Brasil, é o futuro de quem o escuta.
Matheus ManeschyEm sete faixas, Rubel mostra-nos décadas de folk americano num encontro íntimo entre o acordeão, a guitarra acústica e o banjo texano. Arranjos sinceros e sem pressa à espera da voz arrastada para abrasileirar o som. As letras sussurram histórias com toda a sensibilidade que falta no estereótipo do homem do velho oeste. E falam de amores e viagens, de melancolia sem choro e excesso de verdade. “O velho e o mar” abre o disco para então abrir-nos o coração e pôr-nos dúvidas sobre a autoria de tudo que Hemingway um dia escreveu. Também soa como spoiler a anunciar a capacidade das canções em relembrar o que não vivemos. “Quando bate aquela saudade” é o cimo do disco, que retira-nos de onde estamos só para lembramos a falta que alguém nos faz. De seguida, vem uma homenagem ao “Ben”, filho do artista. É um intenso e inspirador monólogo que dá-nos vontade de ter o filho de Rubel só para lhe dizer o mesmo.
O disco tem a maturidade aliada à beleza da juventude, numa mistura de universos distintos e distantes. Enquanto decidimos se trata-se de uma pintura poética ou de poesia pintada, Pearl revela-se um lindo filme sem imagens, a banda sonora já nos é o suficiente. Pearl é mais que o futuro do Brasil, é o futuro de quem o escuta.
matheusmaneschy@gmail.com
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