DISCOS
Jakob Bro
Gefion
· 27 Out 2015 · 10:42 ·
Jakob Bro
Gefion
2015
ECM
Sítios oficiais:
- Jakob Bro
- ECM
Gefion
2015
ECM
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- Jakob Bro
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Gefion
2015
ECM
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2015
ECM
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- ECM
Guitarra cristalina.
Logo ao primeiro tema, o homónimo “Gefion”, somos seduzidos pela delicadeza da guitarra, naquela calma atmosférica que parece suspender o mundo. Chegamos a ouvir um eco distante do McLaughlin de In a Silent Way e bastam esses dez minutos inaugurais para ficarmos convencidos. Ao segundo tema o contrabaixo enche o espaço, a guitarra mantém o espírito.
O guitarrista é Jakob Bro, dinamarquês, que integra os grupos de luminárias como Paul Motian e Tomasz Stanko e tem colaborado com gente como Lee Konitz, Kenny Wheeler, Paul Bley, Kurt Rosenwinkel, Andrew D’Angelo e George Garzone, entre outros. O som da sua guitarra é meticulosamente trabalhado, preciso, naquela dose combinada de melodia e contenção, sem deixar transbordar.
Neste disco, que marca a estreia de Bro na condição de líder na histórica ECM, tem ao seu lado Thomas Morgan, um dos grandes contrabaixistas da atualidade, herdeiro do melodismo de Charlie Haden, tem colaborado com gente como John Abercrombie, Steve Coleman e Craig Taborn (com quem actuou no SeixalJazz 2014) e gravou com o baterista português João Lencastre. O trio completa-se com o norueguês Jon Christensen, o histórico baterista de Jan Garbarek e do “quarteto europeu” Keith Jarrett.
Esta é uma música lenta, esparsa, mas também densa. Apesar da simplicidade de elementos (guitarra precisa, contrabaixo sólido, bateria vigilante), há uma tensão permanente que permeia as melodias que atravessam o ar. Não nos deixemos levar, não é música de elevador, não é música de embalar. Exige atenção ao ouvinte. E, equilibradamente, retribui.
Nuno CatarinoO guitarrista é Jakob Bro, dinamarquês, que integra os grupos de luminárias como Paul Motian e Tomasz Stanko e tem colaborado com gente como Lee Konitz, Kenny Wheeler, Paul Bley, Kurt Rosenwinkel, Andrew D’Angelo e George Garzone, entre outros. O som da sua guitarra é meticulosamente trabalhado, preciso, naquela dose combinada de melodia e contenção, sem deixar transbordar.
Neste disco, que marca a estreia de Bro na condição de líder na histórica ECM, tem ao seu lado Thomas Morgan, um dos grandes contrabaixistas da atualidade, herdeiro do melodismo de Charlie Haden, tem colaborado com gente como John Abercrombie, Steve Coleman e Craig Taborn (com quem actuou no SeixalJazz 2014) e gravou com o baterista português João Lencastre. O trio completa-se com o norueguês Jon Christensen, o histórico baterista de Jan Garbarek e do “quarteto europeu” Keith Jarrett.
Esta é uma música lenta, esparsa, mas também densa. Apesar da simplicidade de elementos (guitarra precisa, contrabaixo sólido, bateria vigilante), há uma tensão permanente que permeia as melodias que atravessam o ar. Não nos deixemos levar, não é música de elevador, não é música de embalar. Exige atenção ao ouvinte. E, equilibradamente, retribui.
nunocatarino@gmail.com
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