DISCOS
Mueller & Roedelius
Imagori
· 22 Set 2015 · 14:25 ·

Mueller & Roedelius
Imagori
2015
Grönland
Sítios oficiais:
- Grönland
Imagori
2015
Grönland
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- Grönland

Mueller & Roedelius
Imagori
2015
Grönland
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- Grönland
Imagori
2015
Grönland
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- Grönland
Dupla vital.
Num ano de redescoberta popular das velhas glórias do kraut e da kosmische – que na verdade nunca pararam exactamente de criar -, é mais que pertinente parar para ouvir Imagori, maravilhoso exercício de precisão que mostra que aos 80 anos Hans Joachim Roedellius não quer parar.
A pouco mais de um mês de o vermos tomar conta do palco do Semibreve, em Braga, folgamos em ver que, ao contrário de alguns compatriotas, Roedellius apresenta-se em boa forma sem perder o fio à meada do risco e sem deixar de olhar para o cosmos como destino final. Num disco composto a meias com Christoph Muller (Gotan Project) , a originalidade até pode não ser a toada mais forte (será que em 2015 algo o é?), mas a imaginação e a criatividade – mesmo num ano marcado pela pera de Dieter Moebius - compensam qualquer falha que lhe possamos apontar.
“Time has come” é uma brilhante abertura, que se apresenta ora fractal, ora diluída, ora densa q.b. para a escolhermos como hino de despedida ao verão. “Origami II”, “The Question” ou “About Tape”(com um cameo de Brian Eno) são perfeitos na execução e misturam a melhor kosmische à electrónica mais abstracta, onde o groove e o baixo embalador não impedem que sobressaiam as belíssimas composições de piano de Roedellius. Mas é “808 Fantasy”, que fecha este disco, que nos arrebata definitivamente num misto de hip-hop cósmico pontuado por dub que vai certamente fazer parte da lista de melhores do ano.
António M. SilvaA pouco mais de um mês de o vermos tomar conta do palco do Semibreve, em Braga, folgamos em ver que, ao contrário de alguns compatriotas, Roedellius apresenta-se em boa forma sem perder o fio à meada do risco e sem deixar de olhar para o cosmos como destino final. Num disco composto a meias com Christoph Muller (Gotan Project) , a originalidade até pode não ser a toada mais forte (será que em 2015 algo o é?), mas a imaginação e a criatividade – mesmo num ano marcado pela pera de Dieter Moebius - compensam qualquer falha que lhe possamos apontar.
“Time has come” é uma brilhante abertura, que se apresenta ora fractal, ora diluída, ora densa q.b. para a escolhermos como hino de despedida ao verão. “Origami II”, “The Question” ou “About Tape”(com um cameo de Brian Eno) são perfeitos na execução e misturam a melhor kosmische à electrónica mais abstracta, onde o groove e o baixo embalador não impedem que sobressaiam as belíssimas composições de piano de Roedellius. Mas é “808 Fantasy”, que fecha este disco, que nos arrebata definitivamente num misto de hip-hop cósmico pontuado por dub que vai certamente fazer parte da lista de melhores do ano.
ant.matos.silva@gmail.com
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