DISCOS
Outlands
Love Is As Cold As Death
· 14 Jan 2014 · 10:38 ·
Outlands
Love Is As Cold As Death
2014
LebensStrasse Records
Sítios oficiais:
- Outlands
- LebensStrasse Records
Love Is As Cold As Death
2014
LebensStrasse Records
Sítios oficiais:
- Outlands
- LebensStrasse Records
Outlands
Love Is As Cold As Death
2014
LebensStrasse Records
Sítios oficiais:
- Outlands
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Love Is As Cold As Death
2014
LebensStrasse Records
Sítios oficiais:
- Outlands
- LebensStrasse Records
RevivabelÃssimo.
Ouvimos um sintetizador a largar as primeiras notas de "Politics" e poderíamos pensar que os Outlands, duo rapaz-rapariga oriundo da Virgínia, são apenas mais uma banda a tentar reavivar os anos oitenta electrónicos, época em que o futuro parecia tão perto: estamos agora no futuro e toda essa música nos soa datada. O caso é que não o são; influenciados, sim, mas com canções boas q.b. e produzidas em "tempo real" para que lhes possamos, não, devamos prestar alguma atenção.
A atmosfera revivalista que permeia Love Is As Cold As Death poderá ser chata para alguns, mas para outros poderá ser uma benção. E não é só esse período de há trinta anos atrás que aqui existe, já que também detectamos pitadas de trip-hop e vagalumes indie modernos a estruturando as oito canções melancólicas do álbum de estreia dos Outlands. Poderemos, inclusive, fazer comparações com objectos do agora: imagine-se uns Rhye menos sexuais e mais românticos e eis Mark Arciaga e Melissa Smith em todo o seu esplendor.
Como primeiro rebuçado pop - e que vai de encontro a esta última linha de pensamento que os coloca no mesmo comprimento de onda do duo de Woman - temos "Reproduction", que encontraria um merecido espaço nos Oceanos Pacíficos desta vida (e isto é um elogio, atente-se); depois há o R&B de "Warm Winds", o minimalismo industrial de "Devout" e a aura jazzy do tema-título, estrelas maiores desta companhia. Quarenta minutos bem passados. E amados.
Paulo CecÃlioA atmosfera revivalista que permeia Love Is As Cold As Death poderá ser chata para alguns, mas para outros poderá ser uma benção. E não é só esse período de há trinta anos atrás que aqui existe, já que também detectamos pitadas de trip-hop e vagalumes indie modernos a estruturando as oito canções melancólicas do álbum de estreia dos Outlands. Poderemos, inclusive, fazer comparações com objectos do agora: imagine-se uns Rhye menos sexuais e mais românticos e eis Mark Arciaga e Melissa Smith em todo o seu esplendor.
Como primeiro rebuçado pop - e que vai de encontro a esta última linha de pensamento que os coloca no mesmo comprimento de onda do duo de Woman - temos "Reproduction", que encontraria um merecido espaço nos Oceanos Pacíficos desta vida (e isto é um elogio, atente-se); depois há o R&B de "Warm Winds", o minimalismo industrial de "Devout" e a aura jazzy do tema-título, estrelas maiores desta companhia. Quarenta minutos bem passados. E amados.
pauloandrececilio@gmail.com
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