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unhappybirthday
Sirup
· 18 Jun 2013 · 11:00 ·

unhappybirthday
Sirup
2013
LebensStrasse Records
Sítios oficiais:
- LebensStrasse Records
Sirup
2013
LebensStrasse Records
Sítios oficiais:
- LebensStrasse Records

unhappybirthday
Sirup
2013
LebensStrasse Records
Sítios oficiais:
- LebensStrasse Records
Sirup
2013
LebensStrasse Records
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Sippin' on some Sirup.
Porque é impossível falar mal de uma banda cujo nome é inspirado numa canção dos Smiths, abstenhamos-nos de o fazer. Pronto, só uma achega sem malícia: a sonoridade está demasiado próxima dos New Order. O que não é mau, visto que os New Order morreram (sem Peter Hook não são os New Order, são só uma aberração da natureza) e precisamos de alguém que preencha o vazio. Além do mais, isto faz com que tenham tudo para ser a nova banda favorita de um certo limiano. Mas continuando.
Sirup é o disco de estreia dos alemães, editado em cassete no ano passado, conhecendo nova edição em vinil, pela LebensStrasse, este ano. De alto a baixo a influência pós-punk é notória: guitarras angulares (também não sei o que caralho isto quer dizer, mas esperei anos a fio para poder utilizar esta expressão por isso deixem-me ser feliz), batida electrónica e sintetizadores a polvilhar as canções. Um certo jangle indo de encontro à cold wave e está feito um disco bonito.
Existe, claro, o problema da língua, mas os Neubauten e os Rammstein não se têm queixado. O synthpunk acelerado de "Pyramiden" fará lembrar os gloriosos D.A.F., ouvindo-se aquilo que parece ser um grito de Moskau! (tanz den Kommunismus, portanto), ao passo que "Kalt" e "Invasion" trazem à memória os piores estereótipos sobre o povo alemão, voz rosnando sobre ritmos cardíacos frios. O balanço de "3 Uhr 10" ainda porá alguns pézinhos a abanar, mas depois "Glimmer" volta ao gelo. Nem tudo tem de ser um mar de rosas, contudo, e Sirup, 27 minutos de frieza alemã, apresenta-se como uma alternativa aos dias de sol de verão. Raincoat pop, é como lhe chamam. Ouça-se então agora e guarde-se para o próximo inverno.
Paulo CecílioSirup é o disco de estreia dos alemães, editado em cassete no ano passado, conhecendo nova edição em vinil, pela LebensStrasse, este ano. De alto a baixo a influência pós-punk é notória: guitarras angulares (também não sei o que caralho isto quer dizer, mas esperei anos a fio para poder utilizar esta expressão por isso deixem-me ser feliz), batida electrónica e sintetizadores a polvilhar as canções. Um certo jangle indo de encontro à cold wave e está feito um disco bonito.
Existe, claro, o problema da língua, mas os Neubauten e os Rammstein não se têm queixado. O synthpunk acelerado de "Pyramiden" fará lembrar os gloriosos D.A.F., ouvindo-se aquilo que parece ser um grito de Moskau! (tanz den Kommunismus, portanto), ao passo que "Kalt" e "Invasion" trazem à memória os piores estereótipos sobre o povo alemão, voz rosnando sobre ritmos cardíacos frios. O balanço de "3 Uhr 10" ainda porá alguns pézinhos a abanar, mas depois "Glimmer" volta ao gelo. Nem tudo tem de ser um mar de rosas, contudo, e Sirup, 27 minutos de frieza alemã, apresenta-se como uma alternativa aos dias de sol de verão. Raincoat pop, é como lhe chamam. Ouça-se então agora e guarde-se para o próximo inverno.
pauloandrececilio@gmail.com
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