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Flume
Flume
· 18 Mar 2013 · 23:58 ·

Flume
Flume
2012
Transgressive Records / COOP
Sítios oficiais:
- Flume
- Transgressive Records
Flume
2012
Transgressive Records / COOP
Sítios oficiais:
- Flume
- Transgressive Records

Flume
Flume
2012
Transgressive Records / COOP
Sítios oficiais:
- Flume
- Transgressive Records
Flume
2012
Transgressive Records / COOP
Sítios oficiais:
- Flume
- Transgressive Records
Parece fácil mas não deve ser.
Começa a ser recorrente, algo que pode muito bem ser estudado sociologicamente: um puto na casa dos vinte anos, fechado no quarto (ou então é o romantismo da coisa), apura conhecimentos à frente de um computador durante anos ou meses e depois deita cá para fora uma pequena pérola. Harley Streten é mais um desses casos felizes de feliz adolescência criativa.
No disco de estreia, o australiano juntou um sortido praticamente irresistível de batidas, melodias e vozes e marcou o ponto de encontro entre a electrónica e o R&B, e até apareceu o hip-hop (em pouca dose, mas anda por aqui). Mas Flume é acima de tudo um disco com alma; nas vozes, no ADN, no espírito da acção, no querer. Chamar-lhe soul digital poderia ser um pouco excessivo, chamar-lhe um disco de música electrónica demasiado redutor.
Flume, como aconteceu com o disco de estreia de SBTRKT, é um disco que parte da electrónica para agarrar outras músicas próximas. E à semelhança de SBTRKT, é uma enorme lição de bom gosto na altura de encontrar o melhor lugar para estacionar as batidas e dar boleia às vozes femininas. Parece fácil não mas não deve ser. Com um disco de estreia assim, só se pode esperar o melhor de Flume para o futuro.
André GomesNo disco de estreia, o australiano juntou um sortido praticamente irresistível de batidas, melodias e vozes e marcou o ponto de encontro entre a electrónica e o R&B, e até apareceu o hip-hop (em pouca dose, mas anda por aqui). Mas Flume é acima de tudo um disco com alma; nas vozes, no ADN, no espírito da acção, no querer. Chamar-lhe soul digital poderia ser um pouco excessivo, chamar-lhe um disco de música electrónica demasiado redutor.
Flume, como aconteceu com o disco de estreia de SBTRKT, é um disco que parte da electrónica para agarrar outras músicas próximas. E à semelhança de SBTRKT, é uma enorme lição de bom gosto na altura de encontrar o melhor lugar para estacionar as batidas e dar boleia às vozes femininas. Parece fácil não mas não deve ser. Com um disco de estreia assim, só se pode esperar o melhor de Flume para o futuro.
andregomes@bodyspace.net
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