DISCOS
Purity Ring
Shrines
· 10 Out 2012 · 21:25 ·
Purity Ring
Shrines
2012
4AD / Popstock Portugal
Sítios oficiais:
- Purity Ring
- 4AD
Shrines
2012
4AD / Popstock Portugal
Sítios oficiais:
- Purity Ring
- 4AD
Purity Ring
Shrines
2012
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- Purity Ring
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2012
4AD / Popstock Portugal
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- Purity Ring
- 4AD
Retro-futurista-qualquer-coisa. Em muito bom.
Após algumas canções que deixaram no ar o sinal de promessa, a primeira das quais no início do ano passado, Megan James e Corin Roddick largaram finalmente o disco de estreia – com selo da cada vez mais ampla 4AD. E o que estiveram ambos a construir este tempo todo? Um paraíso de retro-futurismo próprio destes tempos de consumismo musical furioso e destravado.
A receita é simples: batidas entrecortadas, uma voz feminina com o grau certo de sensualidade, sintetizadores encorpados, paisagens enevoadas e melodias de sonho. Tudo mergulhado em mil e quinhentos efeitos. Não acontece sempre, mas em Shrines a mistura destes ingredientes resulta. E de que forma. Resulta e muito por culpa de uma produção de luxo. O resultado é um conjunto de canções contagiantes que – teste feito – sobrevivem com classe à passagem do tempo.
O raio de acção não é muito amplo. Por outras palavras, as canções não divergem propriamente muito entre si. Estranhamente, ou nem por isso, esse acaba por ser um dos maiores argumentos de Shrines: a unidade. Se a isso juntarmos o flirt constante com o R&B, as reminiscências do dubstep, um certo apelo às pistas de dança e a convicção pop, é fácil tirar a conclusão que Shrines é um dos melhores discos de 2012.
André GomesA receita é simples: batidas entrecortadas, uma voz feminina com o grau certo de sensualidade, sintetizadores encorpados, paisagens enevoadas e melodias de sonho. Tudo mergulhado em mil e quinhentos efeitos. Não acontece sempre, mas em Shrines a mistura destes ingredientes resulta. E de que forma. Resulta e muito por culpa de uma produção de luxo. O resultado é um conjunto de canções contagiantes que – teste feito – sobrevivem com classe à passagem do tempo.
O raio de acção não é muito amplo. Por outras palavras, as canções não divergem propriamente muito entre si. Estranhamente, ou nem por isso, esse acaba por ser um dos maiores argumentos de Shrines: a unidade. Se a isso juntarmos o flirt constante com o R&B, as reminiscências do dubstep, um certo apelo às pistas de dança e a convicção pop, é fácil tirar a conclusão que Shrines é um dos melhores discos de 2012.
andregomes@bodyspace.net
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