DISCOS
Sónia “Little B” Cabrita
Little B
· 25 Set 2012 · 10:00 ·
Sónia “Little B” Cabrita
Little B
2012
Ed. Autor
Little B
2012
Ed. Autor
Sónia “Little B” Cabrita
Little B
2012
Ed. Autor
Little B
2012
Ed. Autor
A estreia de uma promissora baterista.
Tendo feito parte da sua formação a acompanhar o histórico contrabaixista Zé Eduardo, a baterista Sónia “Little B” Cabrita apresenta agora a sua primeira gravação na qualidade de líder. Chegada a uma certa maturidade artística, a baterista lança-se no primeiro disco com um grupo transnacional: no contrabaixo está o veterano mentor Zé Eduardo, juntando-se ainda os mais jovens Wenzl McGowen (saxofone tenor) e Giotto Roussies (piano eléctrico Fender Rhodes). A estes juntam-se ainda Pedro Gil (guitarra), Marco Martins (baixo acústico) e Arturo Serra (vibrafone) para participações pontuais.
O quarteto base trabalha um conjunto de temas originais, dos quais apenas um não saiu da pena de Sónia Cabrita - “Little B's Poem”, um original do vibrafonista Boddy Hutcherson. Sobre estes temas o quarteto cria um jazz dinâmico, com groove e intenção. O disco soa agradável, leve e arejado, sendo que boa parte da responsabilidade pela toada descontraída passa passa pelos ambientes criados pelo Fender Rhodes. O saxofone de McGowen é inventivo q.b., acrescentando cor à base das composições.
Na bateria, Sónia Cabrita demonstra segurança, conduzindo os tempos, articulando o ritmo em sintonia com o contrabaixo de Zé Eduardo. Os temas são desenvolvidos pelo grupo com eficiência e sobriedade, fruto dos bons contributos dos vários instrumentistas, que aqui trabalham sob um sentido colectivo. O resultado é um bom cartão de apresentação, um bem desenhado disco de estreia de uma baterista que já não é uma revelação. O futuro está do seu lado.
Nuno CatarinoO quarteto base trabalha um conjunto de temas originais, dos quais apenas um não saiu da pena de Sónia Cabrita - “Little B's Poem”, um original do vibrafonista Boddy Hutcherson. Sobre estes temas o quarteto cria um jazz dinâmico, com groove e intenção. O disco soa agradável, leve e arejado, sendo que boa parte da responsabilidade pela toada descontraída passa passa pelos ambientes criados pelo Fender Rhodes. O saxofone de McGowen é inventivo q.b., acrescentando cor à base das composições.
Na bateria, Sónia Cabrita demonstra segurança, conduzindo os tempos, articulando o ritmo em sintonia com o contrabaixo de Zé Eduardo. Os temas são desenvolvidos pelo grupo com eficiência e sobriedade, fruto dos bons contributos dos vários instrumentistas, que aqui trabalham sob um sentido colectivo. O resultado é um bom cartão de apresentação, um bem desenhado disco de estreia de uma baterista que já não é uma revelação. O futuro está do seu lado.
nunocatarino@gmail.com
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