DISCOS
Filipe Felizardo
Guitar Soli For The Moa And The Frog
· 27 Jun 2012 · 10:02 ·
Filipe Felizardo
Guitar Soli For The Moa And The Frog
2012
Shhpuma
Sítios oficiais:
- Filipe Felizardo
- Shhpuma
Guitar Soli For The Moa And The Frog
2012
Shhpuma
Sítios oficiais:
- Filipe Felizardo
- Shhpuma
Filipe Felizardo
Guitar Soli For The Moa And The Frog
2012
Shhpuma
Sítios oficiais:
- Filipe Felizardo
- Shhpuma
Guitar Soli For The Moa And The Frog
2012
Shhpuma
Sítios oficiais:
- Filipe Felizardo
- Shhpuma
Sagrou-te, e foste desvendando a Shhpuma.
Primeira edição da recém-criada editora Shhpuma, Guitar Soli For The Moa And The Frog é um disco cuja sonoridade provoca, e é criada a partir da, contemplação e reflexão. Todo ele construído à base de laivos de guitarra, praticamente sem efeitos ou outras distracções, Guitar Soli... é quase como um ser vivo: caminha, pausa para respirar e para se alimentar, prossegue a viagem pela rota do blues cósmico; o silêncio, aqui, é utilizado ele próprio como se fora um instrumento, mostrando-se tão importante como as frases que vão eclodindo dos dedos de Filipe Felizardo.
É um modus operandi que se traduz num belíssimo disco. Contando uma história através de oito faixas, que serão melhor apreciadas lendo as liner notes do CD de forma a poder construir paisagens imaginárias auxiliadas pela música, Guitar Soli... vive não da tensão entre o silêncio e o som, como por vezes acontece neste género de abordagens, mas da simbiose. Quando a música trava, a ausência toma forma; quando regressa, fá-lo de modo gentil e não abrupto, preenchendo esse vazio como um pulmão se enche de oxigénio. Reside aqui a sua maior força, esta conjugação entre dois mundos à partida distintos - mas, ao invés da citação que diz que a escuridão é a ausência de luz, em Guitar Soli... o silêncio não é de todo a ausência de música.
Parece ser sobretudo o amor pela guitarra, eléctrica ou acústica, como em "Of The Excrement And The Frog", o alvo principal do pensamento que levou à composição deste disco, por ser um objecto de ligação entre o homem e o que o rodeia, quer a terra quer o cosmos; é a pena com que Felizardo, em modo poeta, redige os versos de Guitar Soli For The Moa And The Frog de forma eficaz e que preencherão a alma dos leitores que se aventurarem. Está aqui um dos mais belos "discos de guitarra" que ouviremos em 2012.
Paulo CecílioÉ um modus operandi que se traduz num belíssimo disco. Contando uma história através de oito faixas, que serão melhor apreciadas lendo as liner notes do CD de forma a poder construir paisagens imaginárias auxiliadas pela música, Guitar Soli... vive não da tensão entre o silêncio e o som, como por vezes acontece neste género de abordagens, mas da simbiose. Quando a música trava, a ausência toma forma; quando regressa, fá-lo de modo gentil e não abrupto, preenchendo esse vazio como um pulmão se enche de oxigénio. Reside aqui a sua maior força, esta conjugação entre dois mundos à partida distintos - mas, ao invés da citação que diz que a escuridão é a ausência de luz, em Guitar Soli... o silêncio não é de todo a ausência de música.
Parece ser sobretudo o amor pela guitarra, eléctrica ou acústica, como em "Of The Excrement And The Frog", o alvo principal do pensamento que levou à composição deste disco, por ser um objecto de ligação entre o homem e o que o rodeia, quer a terra quer o cosmos; é a pena com que Felizardo, em modo poeta, redige os versos de Guitar Soli For The Moa And The Frog de forma eficaz e que preencherão a alma dos leitores que se aventurarem. Está aqui um dos mais belos "discos de guitarra" que ouviremos em 2012.
pauloandrececilio@gmail.com
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