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Birthmark
Antibodies
· 24 Mai 2012 · 23:37 ·
Birthmark
Antibodies
2012
Polyvinyl Record Co.
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2012
Polyvinyl Record Co.
Birthmark
Antibodies
2012
Polyvinyl Record Co.
Antibodies
2012
Polyvinyl Record Co.
Nate Kinsella reuniu em disco – o seu terceiro – todos os ingredientes para se discutir mais uma vez a luta entre a forma e o conteúdo.
A beleza é a mais enganadora de todas as qualidades. Na música como em tantas outras circunstâncias, há quem use a beleza para disfarçar colossais problemas de identidade ou a falta de conteúdo. A beleza pode ser beleza sendo apenas isso ou defendendo de punho erguido as razões para o ser (a velha questão do conteúdo VS forma). Resumindo: a beleza pode enganar meio mundo.
Felizmente Nate Kinsella, talvez pela experiência adquirida em tantos projectos, tem alguns argumentos por detrás de toda a beleza das canções que constroem este seu terceiro disco a solo, Antibodies. Em oito canções apenas (o que talvez ajude), pedra após pedra, arranjo de cordas atrás do outro, utensílio electrónico antecedendo o seu par, Nate Kinsella constrói um mundo interessante de canções frágeis mas raramente fragilizadas (excepção feita em “Please go away”, que não chega a ir a lado nenhum).
Casos de especial sucesso: “Keep’em out” no seu minimalismo e “Shake Hands” no seu maximalismo. E depois há aquele tal mundo de Nate Kinsella a pairar entre os dois extremos e com alguns momentos de interesse acima da média. Ainda que reine em Antibodies alguma previsibilidade, a verdade é que as suas canções sobrevivem à sua própria beleza. Mais um ponto para o conteúdo na sua eterna luta com a forma.
André GomesFelizmente Nate Kinsella, talvez pela experiência adquirida em tantos projectos, tem alguns argumentos por detrás de toda a beleza das canções que constroem este seu terceiro disco a solo, Antibodies. Em oito canções apenas (o que talvez ajude), pedra após pedra, arranjo de cordas atrás do outro, utensílio electrónico antecedendo o seu par, Nate Kinsella constrói um mundo interessante de canções frágeis mas raramente fragilizadas (excepção feita em “Please go away”, que não chega a ir a lado nenhum).
Casos de especial sucesso: “Keep’em out” no seu minimalismo e “Shake Hands” no seu maximalismo. E depois há aquele tal mundo de Nate Kinsella a pairar entre os dois extremos e com alguns momentos de interesse acima da média. Ainda que reine em Antibodies alguma previsibilidade, a verdade é que as suas canções sobrevivem à sua própria beleza. Mais um ponto para o conteúdo na sua eterna luta com a forma.
andregomes@bodyspace.net
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