DISCOS
Kindness
World, You Need a Change of Mind
· 24 Abr 2012 · 23:41 ·

Kindness
World, You Need a Change of Mind
2012
Female Energy / Polydor / COOP
Sítios oficiais:
- Kindness
World, You Need a Change of Mind
2012
Female Energy / Polydor / COOP
Sítios oficiais:
- Kindness

Kindness
World, You Need a Change of Mind
2012
Female Energy / Polydor / COOP
Sítios oficiais:
- Kindness
World, You Need a Change of Mind
2012
Female Energy / Polydor / COOP
Sítios oficiais:
- Kindness
Com jeitinho, com jeitinho, World, You Need a Change of Mind dava um belo EP.
“Seod”, a primeira faixa do disco de estreia de Adam Bainbridge, desenvolve-se ao longo de seis minutos e qualquer coisa de puro prazer auditivo. Batidas apuradas, sintetizadores certeiros, a dose certa de nostalgia e de funk digital, a quantidade correcta de groove (para quando uma palavra portuguesa à altura da original?), a espacialização adequada de sons e até uns saxofones derretidos no horizonte para fechar tudo em beleza. Porque beleza é mesmo a palavra certa.
E depois vem tudo o resto. E tudo o resto não está ao nível de “Seod”. No fim, dá vontade de voltar a ouvir a primeira canção deste disco para confirmar se é assim tão boa (e é). O resto do disco é uma espécie de jogo de compensações. Para combater a ausência de ideias de “Anyone can fall in love” (não havia mesmo uma canção melhor para reinterpretar?) há a melodiosa “House”, para fazer esquecer a confusão de “That’s Alltight” há “Cyan” num jogo intenso de cores e baixos pulsantes. Há
Feitas bem as contas, é impossível sair de World, You Need a Change of Mind sem pensar que isto daria um belíssimo EP. Bastava eliminar as gorduras, ir de novo para a passadeira, encontrar mais alguns ganchos e ajustar a máquina do tempo para que ninguém passe por este nu-disco sem dizer que o rei vai nu. Já alguém disse que “Seod” é uma belíssima canção?
André GomesE depois vem tudo o resto. E tudo o resto não está ao nível de “Seod”. No fim, dá vontade de voltar a ouvir a primeira canção deste disco para confirmar se é assim tão boa (e é). O resto do disco é uma espécie de jogo de compensações. Para combater a ausência de ideias de “Anyone can fall in love” (não havia mesmo uma canção melhor para reinterpretar?) há a melodiosa “House”, para fazer esquecer a confusão de “That’s Alltight” há “Cyan” num jogo intenso de cores e baixos pulsantes. Há
Feitas bem as contas, é impossível sair de World, You Need a Change of Mind sem pensar que isto daria um belíssimo EP. Bastava eliminar as gorduras, ir de novo para a passadeira, encontrar mais alguns ganchos e ajustar a máquina do tempo para que ninguém passe por este nu-disco sem dizer que o rei vai nu. Já alguém disse que “Seod” é uma belíssima canção?
andregomes@bodyspace.net
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