DISCOS
Black Rebel Motorcycle Club
Take Them On, On Your Own
· 23 Set 2003 · 08:00 ·
Black Rebel Motorcycle Club
Take Them On, On Your Own
2003
Virgin Records America
Sítios oficiais:
- Black Rebel Motorcycle Club
- Virgin Records America
Take Them On, On Your Own
2003
Virgin Records America
Sítios oficiais:
- Black Rebel Motorcycle Club
- Virgin Records America
Black Rebel Motorcycle Club
Take Them On, On Your Own
2003
Virgin Records America
Sítios oficiais:
- Black Rebel Motorcycle Club
- Virgin Records America
Take Them On, On Your Own
2003
Virgin Records America
Sítios oficiais:
- Black Rebel Motorcycle Club
- Virgin Records America
Ao segundo álbum os Black Rebel Motorcycle Club (BRMC) mostram-se indiferentes às influências e assumem-se como aquilo que realmente são, bajuladores das guitarras em distorção sintonizadas com feed-backs estridentes e as estruturas básicas da música pop.
Os BRMC estão a fazer furor na imprensa especializada portuguesa e internacional com Take Them On – On Your Own, um álbum onde as colagens a bandas como The Jesus & Mary Chain e todo o filão new wave são notórias. Então, porquê tanto interesse num trio que aparenta ser uma espécie de reencarnação de um dos nomes mais emblemáticos da década de oitenta? Talvez porque a sua atitude é avassaladora. Ou porque os sons que reproduzem palpitem no coração com uma força invulgar. Há também a hipótese nostalgia. Depois, uma coisa é plágio ou cópia enfadonha e outra é ser-se semelhante mas com vitalidade. O importante é que têm algo que mexe connosco.
Se já em Black Rebel Motorcycle Club as influências eram óbvias, em Take Them On – On Your Own os BRMC assumem-se como discípulos dos irmãos Reid. Quanto a isso não há nada a dizer. Originais? Não. Criativos? Sim. Indiferentes ao ouvinte? Nunca, pelo menos aos que têm uma tendência natural para as canções feitas de guitarras rebeldes, baixos envolventes e batidas pulsantes. Estamos então perante uma típica banda rock que vive de sons intemporais, mas com a atitude certa – ar de desleixados, postura rebelde e muita, mas mesmo muita pose. Resumindo, têm aquilo que muitos gostavam de ter mas não têm: uma aura de rock star. Se a isto lhe juntarmos uma sonoridade que vacila entre a agressividade e o psicadelismo, bem como a voz melosamente sofrível em constante lamento, temos o protótipo da banda rock perfeita para a primeira década do século XXI. A prová-lo estão canções como “Stop”, “Rise or Fall”, “Ha Ha High Babe” e “Heart + Soul”, entre muitas outras.
Take Them On – On Your Own pode atirar-nos para discos que marcaram o passado, discos como Automatic; Pornography; Unknown Pleasures; ou Mask, mas a verdade é que consegue ser minimamente actual e uma alternativa viável quando olhando à nossa volta. Afinal, não é o passado que nos permite construir o futuro? Sim, e só não lhes dou nota máxima por causa das “correntes” que os prendem à limitação do tempo.
Jorge BaldaiaOs BRMC estão a fazer furor na imprensa especializada portuguesa e internacional com Take Them On – On Your Own, um álbum onde as colagens a bandas como The Jesus & Mary Chain e todo o filão new wave são notórias. Então, porquê tanto interesse num trio que aparenta ser uma espécie de reencarnação de um dos nomes mais emblemáticos da década de oitenta? Talvez porque a sua atitude é avassaladora. Ou porque os sons que reproduzem palpitem no coração com uma força invulgar. Há também a hipótese nostalgia. Depois, uma coisa é plágio ou cópia enfadonha e outra é ser-se semelhante mas com vitalidade. O importante é que têm algo que mexe connosco.
Se já em Black Rebel Motorcycle Club as influências eram óbvias, em Take Them On – On Your Own os BRMC assumem-se como discípulos dos irmãos Reid. Quanto a isso não há nada a dizer. Originais? Não. Criativos? Sim. Indiferentes ao ouvinte? Nunca, pelo menos aos que têm uma tendência natural para as canções feitas de guitarras rebeldes, baixos envolventes e batidas pulsantes. Estamos então perante uma típica banda rock que vive de sons intemporais, mas com a atitude certa – ar de desleixados, postura rebelde e muita, mas mesmo muita pose. Resumindo, têm aquilo que muitos gostavam de ter mas não têm: uma aura de rock star. Se a isto lhe juntarmos uma sonoridade que vacila entre a agressividade e o psicadelismo, bem como a voz melosamente sofrível em constante lamento, temos o protótipo da banda rock perfeita para a primeira década do século XXI. A prová-lo estão canções como “Stop”, “Rise or Fall”, “Ha Ha High Babe” e “Heart + Soul”, entre muitas outras.
Take Them On – On Your Own pode atirar-nos para discos que marcaram o passado, discos como Automatic; Pornography; Unknown Pleasures; ou Mask, mas a verdade é que consegue ser minimamente actual e uma alternativa viável quando olhando à nossa volta. Afinal, não é o passado que nos permite construir o futuro? Sim, e só não lhes dou nota máxima por causa das “correntes” que os prendem à limitação do tempo.
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