DISCOS
Joe Williamson
The Ungrateful Carjacker
· 13 Set 2003 · 08:00 ·

Joe Williamson
The Ungrateful Carjacker
2003
Grob
Sítios oficiais:
- Grob
The Ungrateful Carjacker
2003
Grob
Sítios oficiais:
- Grob

Joe Williamson
The Ungrateful Carjacker
2003
Grob
Sítios oficiais:
- Grob
The Ungrateful Carjacker
2003
Grob
Sítios oficiais:
- Grob
Objecto estranho, este álbum. Ao longo de 7 temas e quase uma hora de música, oferece um conjunto de sons esquisitos e caóticos, com um rumo quase imperceptível, assim como as diminutas diferenças entre os sons que se sucedem.
É um álbum a solo. Segundo o autor, pretende acentuar e fixar o contrabaixo como um instrumento de improvisação, relegando assim o papel que normalmente lhe é destinado como mero suporte de acompanhamento, como instrumento de fundação e nunca de criação.
O canadiano Joe Williamson, figura bastante em voga do Free Jazz e Improvisação, é uma figura bastante requisitada no panorama musical, sendo colaborador em diversos projectos (entre eles Tobia Delius Quartet, que esteve recentemente em Portugal no Jazz em Agosto). O músico parte aqui na sua aventura a solo, com o propósito de explorar os limites do seu instrumento. Desse objectivo surge um álbum negro, soturno, repetitivo, em que os registos são os mais graves possíveis, o que ajuda à ideia de um álbum sujo e carregado.
Dois destaques: o primeiro, a terceira faixa - pela negativa - onde padrões de zumbidos vão progressivamente ganhando em intensidade, mas nada mais (embora às vezes seja difícil detectar a progressão). Apenas em intensidade! O outro – pela positiva - a última faixa, onde notas extremamente curtas alternam com outras rápidas e caóticas, no momento mais alto do disco.
Sendo um álbum de improvisação, seria também legítimo pensar em revoluções, em novidades… Isso não me parece ocorrer, dada a distorção do som, os zumbidos, o caos, as vibrações primárias que, além de bem exploradas por outros músicos, aqui soam mais desconcertantes do que estimulantes. Mas fica sempre uma ressalva: este tipo de música é para ser ouvido ao vivo… É aí que faz mais sentido.
Miguel MarquesÉ um álbum a solo. Segundo o autor, pretende acentuar e fixar o contrabaixo como um instrumento de improvisação, relegando assim o papel que normalmente lhe é destinado como mero suporte de acompanhamento, como instrumento de fundação e nunca de criação.
O canadiano Joe Williamson, figura bastante em voga do Free Jazz e Improvisação, é uma figura bastante requisitada no panorama musical, sendo colaborador em diversos projectos (entre eles Tobia Delius Quartet, que esteve recentemente em Portugal no Jazz em Agosto). O músico parte aqui na sua aventura a solo, com o propósito de explorar os limites do seu instrumento. Desse objectivo surge um álbum negro, soturno, repetitivo, em que os registos são os mais graves possíveis, o que ajuda à ideia de um álbum sujo e carregado.
Dois destaques: o primeiro, a terceira faixa - pela negativa - onde padrões de zumbidos vão progressivamente ganhando em intensidade, mas nada mais (embora às vezes seja difícil detectar a progressão). Apenas em intensidade! O outro – pela positiva - a última faixa, onde notas extremamente curtas alternam com outras rápidas e caóticas, no momento mais alto do disco.
Sendo um álbum de improvisação, seria também legítimo pensar em revoluções, em novidades… Isso não me parece ocorrer, dada a distorção do som, os zumbidos, o caos, as vibrações primárias que, além de bem exploradas por outros músicos, aqui soam mais desconcertantes do que estimulantes. Mas fica sempre uma ressalva: este tipo de música é para ser ouvido ao vivo… É aí que faz mais sentido.
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